Tecladistas atualmente tocando em banda: já aconteceu isso com vocês alguma vez?

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mano_a_mano
Veterano
# nov/17
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E parece que aquela noitada malsucedida sem público realmente ficou para trás... A banda agora foi confirmada num grande evento ao ar livre no interior do Estado, acredito que em março/2018. É um evento famoso, no qual vai gente do país inteiro. Tivemos uma lição naquela noite, e agora as coisas estão acontecendo de uma forma muito melhor.
E mais: um amigo meu, vocalista e guitarrista, que também já foi membro de bandas, decidiu se dedicar de vez à carreira solo e já me convidou para a empreitada. É... O mundo dá voltas, não fica no mesmo lugar...

Ismah
Veterano
# nov/17
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Pra mim também correu tudo bem, com responsabilidade extra: tocar pro Coldplay. O.O
A parte boa é que soubemos só depois do show, logo tocamos despreocupados. hehehehe

Ontem tinha Anthrax e hoje tem o Coldplay (com ingressos esgotados) em PoA... Anthrax é meio lado B, e Coldplay não sei como vai ser... Na casa a semana foi mais ou menos fraca, mas ontem teve um movimento bom, o que me deixa mais promissor.

jorget
Membro Novato
# nov/17 · Editado por: jorget
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mano_a_mano
um amigo meu, vocalista ...se dedicar de vez à carreira solo e já me convidou para a empreitada

Com todo o respeito a capacidade dele, mas lembre que a história diz que gente que sai de banda e vai de solo, se não for muito famoso (como a Ivete largando a banda Eva, Bell Marques do chiclete, Beyonce, Mickel Jackson, Cazuza e dezenas de cantores Br de sucesso), se não tiver tido antes um grandíssimo público e publicidade, 99,999% destes tiveram seu barco afundado. Não que possa ocorrer com voce, pelo contrário e desejando muito sucesso mas infelizmente temos que contar tal histórico por aqui. É o mundo da música, que já vai de mal a pior. boa sorte

mano_a_mano
Veterano
# nov/17 · Editado por: mano_a_mano
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jorget
Esse meu amigo não é igual a muitos outros cantores que já vi, que acham que vão conseguir algo apenas compondo e tocando. Ele tem um tino comercial muito forte, tem contatos com diversas empresas de publicidade e outras, está em processo de finalização do seu primeiro álbum (do qual participei), já acertou apresentações em vários lugares, já fez alguns videoclipes (dos quais participei de um), e acertamos de criar uma empresa, com CNPJ e tudo o mais, não apenas para gerenciar sua carreira, mas também para dar oportunidade a outros artistas.
Esse é um projeto muito avançado, o qual eu e ele viemos discutindo desde janeiro de 2016, e que agora começou a ganhar sua forma definitiva. É um negócio muito sério, não uma mera aventura - até porque nem eu, nem ele somos iniciantes nisso, e temos a mais absoluta ciência de todas as dificuldades do meio musical. Vamos tratar tudo isso como empresa, com todos os trâmites necessários. Não é só juntar um punhado de gente num palco e achar que isso é suficiente (até porque muitas bandas morrem na praia por pensarem que música é só isso).
Eu e esse meu amigo estamos absolutamente seguros do que estamos fazendo. Claro, não que isso vá ficar pronto amanhã, né... Pode levar uns cinco anos ou mais até engrenar, mas é nosso projeto, é nosso ideal, e vamos lutar por isso até o fim. Não nos entregaremos jamais.

OBS.: Ali em cima coloquei "um amigo meu resolveu se dedicar à carreira solo e já me convidou para a empreitada". Deu a entender que isso foi agora, mas na real, eu já estava trabalhando com ele antes, depois me afastei por um tempo (mas eu já tinha gravado as partes de teclado do álbum de estreia dele - e continuamos falando sobre o projeto após meu afastamento temporário) e agora estou novamente por dentro de tudo. Só para esclarecer as coisas.

jorget
Membro Novato
# nov/17
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Eu e esse meu amigo estamos absolutamente seguros do que estamos fazendo.

Parabéns pela seriedade e segurança (ví que está com os pés no chão), pois no meu caso foi fracasso total durante a facu e desisti e completei os estudos que ate hoje paga minhas pequenas despesas. Tem gente que nasceu com sorte e prosperidade na música e outros não.

Ismah
Veterano
# nov/17
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Eu não aceito falar em sorte... No máximo em maior habilidade comercial.

jorget
Membro Novato
# nov/17 · Editado por: jorget
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Ismah
" não aceito falar em sorte... No máximo em maior habilidade comercial."


Legal, gostei dessa

É por essas e outras que sou um simples funcionário e não patrão.

mano_a_mano
Veterano
# nov/17 · Editado por: mano_a_mano
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jorget
Tem gente que nasceu com sorte e prosperidade na música e outros não
Nem é caso de sorte ou qualquer coisa que o valha. É empenho. É dedicação total à causa.
Posso dizer que eu mesmo já tive meus momentos de questionar a música. Houve uma época em que a situação financeira estava tão feia que eu já cogitava largar tudo e fazer concurso para cargo público municipal. Inclusive fiz o tal concurso em 2006; em 2007 fui nomeado, mas não durei um ano no cargo, pois vi que aquilo não era para mim. Sempre fui adepto da criatividade e da liberdade de movimento, e eu não queria passar o resto da minha vida em serviço de escritório. Quando pedi exoneração, dei um baita susto no meu pai, que achou que, com isso, eu tinha "acabado de jogar minha vida fora". Mas não: eu estava jogando minha vida fora enquanto servidor público. Ficar nessa de redigir atas, ofícios, relatórios, memorandos etc. era algo que vinha me causando depressão, inclusive. Foi o pior período da minha vida. Não à toa hoje só faço concursos públicos se for na área musical.
Música tem seus altos e baixos? Tem. Mas qual profissão não tem? Não há no mundo profissão que não tenha passado por crises em algum momento na história. A medicina passou por uma imensa crise durante a peste negra na Idade Média, só para citar um exemplo muito drástico (aliás, um que por pouco não acabou com a vida no planeta). A música, assim como todas as demais artes, hoje passa por uma crise gigantesca, mas não quer dizer que tenha morrido. Jamais. O que ocorre é que a sociedade moderna vê as crises como potenciais apocalipses, mas não é o caso: enxergo a crise como um período que pode ser muito propício para as pessoas se reinventarem. Aliás, não só as pessoas, mas as profissões também. O mercado em geral. A humanidade como um todo. E por que seria diferente com a música?
Crises passam. O que não pode passar é a vontade de crescer e se aprimorar, seja qual for sua área.
No mais, estou envolvido com a música já faz muito tempo, e não me vejo fazendo qualquer outra coisa. Ninguém jamais me disse que um músico sobreviveria apenas com uma banda nos bares da vida - ao meu ver, ficar só nisso aí é "suicídio". Principalmente se você tem potencial para muito mais - conheço uma pá de músicos que poderiam estar hoje em carreira internacional, se quisessem, mas, por medo (ou até por preguiça), não vão adiante. É uma pena, mas... Fazer o quê...
Por que você acha que a grande maioria dos músicos de hoje não prospera? Por isso. Porque não pensam grande. Porque não tem projetos sérios na área. Porque enxergam a música apenas como diversão e nada mais. Porque acham que música é fácil - não é, nunca foi e jamais será. Admiro os músicos que enfrentam todas as barreiras que lhes surgem sem pestanejar - e justamente porque o fizeram, conseguiram alcançar o tão sonhado sucesso, o merecido reconhecimento. Esses que precisaram lutar horrores, às vezes até passar fome, tão somente para alcançar seus objetivos.
Só para constar: não nasci em família de músicos, como muitos podem pensar. Aliás, sou meio que a "ovelha negra" na minha, pois sou o único músico da turma - com poucas exceções, quase todos os meu demais parentes são servidores públicos municipais ou estaduais. Imagine a pressão... Mas não sucumbo à pressão, enfrento-a. Respondo de igual para igual. Isso pode me fazer desgastar uma energia monstruosa, mas nem me importo.
Repetindo: não é sorte, é empenho.

mano_a_mano
Veterano
# nov/17 · Editado por: mano_a_mano
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Ismah
Eu não aceito falar em sorte... No máximo em maior habilidade comercial.
E isso meu amigo tem de sobra. Seu pai é dono de uma imobiliária aqui na minha cidade, e, por esse fator, pegou muito dessa parte comercial/empresarial.

Lelo Mig
Membro
# nov/17 · Editado por: Lelo Mig
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Só uma observação:

Quando se fala em "sorte" não significa que um presente divino cai do céu no colo de um vagabundo.

Da mesma forma, empenho, dedicação, obstinação e etc, só teria 100% de efetividade se nossa vida dependesse unica e exclusivamente das escolhas e decisões que tomamos, mas a vida real, não é assim.

Minha vida mudou drasticamente por caminhos que escolhi, mas mudou drasticamente também por caminhos que tive de escolher em função de problemas de pessoas que amo.

O discurso de que o Divino proverá tudo e o discurso que você pode tudo que quiser é igualmente ilusão é falácia.

A menos que você não se importe com nada nem ninguém ao seu redor.

Os mais maduros, que ja lutaram com problemas financeiros serios, doenças serias, morte de entes queridos, ter de assumir responsabilidades que voce ainda não estava preparado e etc., sabem do que estou falando.

Todo mundo que conheci nessa vida, que se vangloria de ter 100% de controle de sua vida, acha que o tem por arrogância e egoísmo. Coisa de falastrão cagador de regra.

jorget
Membro Novato
# nov/17 · Editado por: jorget
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mano_a_mano
Ninguém jamais me disse que um músico sobreviveria apenas com uma banda nos bares da vida - ao meu ver, ficar só nisso aí é "suicídio". Principalmente se você tem potencial para muito mais - conheço uma pá de músicos que poderiam estar hoje em carreira internacional, se quisessem, mas, por medo (ou até por preguiça), não vão adiante.

Vou te pedir um favor, coisa que nunca investi, me preocupei ou fui atrás pra saber: me liste as qualidades ou requisitos necessários pra um músico ir atrás de tudo isso que voce falou, ou seja, não depender só do palco pra fazer as 3 refeições e sustentar a familia. Isso além do percentual de músicos que tem essa capacidade, que acho que não chegaria a 1% da população da área. Eu só consigo imaginar um pré-requisito, como no teu: ter formação profissional-superior na área, o que já dá, não 1%, mas um milésimo ou muito menos dos da área. Quais os outros pré-requisitos, sem incluirmos os tais "mas, por medo (ou até por preguiça), não vão adiante..."? Acho que não é só isso pois dar aula de música ou fazer concurso não é só "preguiça" mas no pré-requisito de nível superior, entre outros. Mande esse forrozeiro ter tais requisitos no "até por preguiça, não vão adiante" e verá.

Complementando: o que a facu de música ensina pra demais áreas fora palco e docência?

mano_a_mano
Veterano
# nov/17
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jorget

me liste as qualidades ou requisitos necessários pra um músico ir atrás de tudo isso que voce falou, ou seja, não depender só do palco pra fazer as 3 refeições e sustentar a familia
Perseverar. Não desistir fácil. Buscar qualificação sempre que possível. Conseguir contatos. Dar a cara a tapa. Manter-se atualizado. Saber que haverão dificuldades imensas pela frente - e saber superá-las. Buscar parcerias. Divulgar o trabalho, o máximo que puder. ECONOMIZAR (ou seja: não é só porque ganhou um cachê num show que pode sair torrando o mesmo na hora).
Sobre curso superior na área de Música: como já falei antes, não é obrigatório, mas ajuda muito. Quem puder e quiser, faça, será muito benéfico. E ter carteira da OMB também - coisa que eu pessoalmente nunca quis, mas me vi obrigado a fazê-la porque o último concurso da OSPA, em 2015, me exigiu. Agora não fico mais sem esse documento.
Quem quer ser um profissional da música (veja só: "profissional da música", não "músico profissional" - prefiro a primeira expressão porque acho bem mais abrangente), tem que estar ciente de que haverão barreiras enormes no caminho, mas também não pode se entregar ao primeiro obstáculo. Sobre sustentar uma família apenas atuando em palco? Não tenho como dizer que muitos já fizeram isso, mas há alguns exemplos nos meus contatos do Facebook e do Instagram que conseguiram. E nem é gente famosa, celebridade etc. (até porque nem adiciono esse tipo de perfil nas minhas contas em redes sociais); são pessoas comuns, que um dia resolveram arriscar, e deu muito certo. Claro, é uma pequena minoria, mas é uma minoria que batalhou, que foi atrás, que enfrentou pressão familiar, pressão social, pressão de todos os lados possíveis, mas não se entregou. E hoje estão muito bem, obrigado. Uns chegando a morar em Londres, Los Angeles etc.. Suaram muito, e hoje merecem tudo o que conquistaram e mais um pouco.
Se estou nesse ponto de poder comprar carro e apartamento, pagar água/luz/telefone etc., somente subindo nos palcos? Não. Meus objetivos com música são bem diversos, não se restringem apenas a isso. O que pretendo já a partir de janeiro agora é me manter em atividade musical em tempo integral, de segunda a segunda, não importa se nos palcos, gravando para algum outro artista, dando aulas em alguma instituição conhecida etc.. E, naturalmente, me dedicar ao já citado projeto, que tem tudo para dar certo, pois não tem somente a parte artística; tem as partes comercial, empresarial e LEGAL (contrato, direitos autorais etc.), que já estão bem encaminhadas.

o que a facu de música ensina pra demais áreas fora palco e docência?
Produção, gravação, composição, regência... Não é só aulas ou performance. Mas também depende muito da universidade em si: algumas oferecem diversas opções, outras bem poucas. A questão é escolher bem.
Na UFRGS, onde me formei, por exemplo: tem os tradicionais cursos superiores em instrumentos (Piano, Órgão, Sopros, Cordas), assim como também tem Canto Lírico, Composição, Regência (curiosidade: há tempos atrás, Composição e Regência foram um só curso - pessoalmente sinto falta disso), tanto Licenciatura quanto Bacharelado em quase todos os casos (acho que apenas Composição fica de fora - desconheço Licenciatura disso). E agora, mais recentemente, começou também a ter cursos de História da Arte e Música Popular. Em outras instituições podem haver mais opções ainda, mas estou por fora nesse momento. O negócio é pesquisar e ver o que cada uma oferece.

jorget
Membro Novato
# nov/17 · Editado por: jorget
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Já pensou fazer mestrado ou doutorado pra dar aulas superiores?

(fiz Mba e sem isso acredito que nem trampo teria)

mano_a_mano
Veterano
# nov/17 · Editado por: mano_a_mano
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Lelo Mig

O discurso de que o Divino proverá tudo e o discurso que você pode tudo que quiser é igualmente ilusão é falácia. A menos que você não se importe com nada nem ninguém ao seu redor.
Primeiro: nunca acreditei em "milagres" ou qualquer coisa do tipo. Sempre acreditei em trabalho e superação. Segundo: nunca falei nada sobre "poder tudo o que quiser", e sim sobre "lutar pelo seu ideal", o que é bem diferente. Até porque, se eu pudesse tudo o que eu quisesse, assim, no mais, a vida não teria a menor graça... Não haveria o valor da conquista. Não haveria o gostinho da vitória. Seria tudo muito fácil - e muito chato.

Os mais maduros, que ja lutaram com problemas financeiros serios, doenças serias, morte de entes queridos, ter de assumir responsabilidades que voce ainda não estava preparado e etc., sabem do que estou falando.
Tenho exemplos na família: meus pais. Vieram da extrema pobreza. Minha mãe, quando menina, tinha que trabalhar na roça. Meu pai, quando menino, não tinha sequer onde morar. Quando se casaram, há mais de cinquenta anos atrás, tiveram que morar num pobre aposento, com móveis emprestados - e ainda tiveram vários filhos na sequência. Sendo paupérrimos e tendo tantas crianças para alimentar, e considerando que nunca tiveram escolaridade suficiente, por não poderem estudar, não deu outra: tinham que dar um jeito na vida. Resultado: entraram para o quadro de servidores públicos estaduais, numa das piores funções que se pode imaginar: sendo agentes penitenciários (detalhe: hoje, para alguém ser um agente penitenciário, é necessário curso superior - naquele tempo podia ser qualquer pessoa considerada apta para o serviço). Exatamente. Cuidando de presos. De gente perigosa trancada na cadeia. Mas foi aí que começaram a melhorar - e, anos depois, todas as crianças cresceram e começaram a trabalhar cedo, ainda adolescentes. Cinco mulheres e um homem - todos meus irmãos. Por eles, e pelos meus pais, tenho o maior respeito do mundo, por tudo o que já passaram na vida.
Quando eu nasci, já no início dos anos 80 (e mais de onze anos após minha irmã mais nova), os ganhos da família ainda não eram tão bons; no entanto, a situação financeira já estava bem mais controlada e a família já morava num lugar bem melhor. Acho que fui o único da prole a estudar em escola particular; todos os demais tiveram que estudar em escola pública. E acho que fui o único a escolher qual caminho tomar, apesar de todas as agruras que viriam no futuro; se não todos, a grande maioria dos demais não teve escolha, a não ser se submeter a empregos péssimos, com o intuito de buscar a sobrevivência. Sobre como me sinto atualmente em relação a isso? Não, nada de privilegiado ou qualquer coisa parecida. Sinto que, já que tive um background relativamente melhor, devo fazer jus a isso, e também devo respeito ao passado dos meus pais e irmãos.
Sobre o fato de eu ter escolhido a música como meu caminho: minha mãe, enquanto menina, sempre sonhou ser pianista e/ou professora, mas nunca pôde, em função de ter que trabalhar na roça durante toda a infância - e boa parte da adolescência. Meu pai já foi percussionista em grupos de baile nos anos 50, e, segundo ele ainda me conta até hoje, conseguiu alguns ganhos com isso, mas não o suficiente para sustentar uma família - e seu principal objetivo de vida sempre foi o de ser pai. Quando ele se casou com minha mãe, em 1963, decidiu largar os bailes para viver ao lado dela - e ambos entraram para o quadro de servidores estaduais, como dito acima. Quando comecei a mostrar interesse pela música, ainda bem criança, a família inteira gostou; mas ninguém imaginava que eu seria músico, apenas que eu iria gostar de tocar instrumentos. Ninguém estava preparado para minha escolha pessoal - que, anos mais tarde, virou profissional, depois acadêmica. Foi um choque para todos, mas hoje recebo total apoio familiar para exercer minha função.
Em suma: tempos diferentes, realidades diferentes, situações financeiras diferentes. Mas não é só porque vim de um período um pouco mais abastado que me considero "privilegiado". Assim como meus pais e meus irmãos, também lutei - e luto - muito pelos meus objetivos. Também tenho feridas abertas de coisas que não consegui. Também passei por muitas decepções na vida. Não sou diferente deles. E nem quero...

Todo mundo que conheci nessa vida, que se vangloria de ter 100% de controle de sua vida, acha que o tem por arrogância e egoísmo. Coisa de falastrão cagador de regra.
Ninguém controla 100% de sua vida, isso não existe em lugar nenhum. Quem diz isso está mentindo. Ninguém é tão auto-suficiente assim; todos dependem uns dos outros para viver, e isso é não só do ser humano, mas de qualquer ser vivo. Homens, animais e plantas.

mano_a_mano
Veterano
# nov/17 · Editado por: mano_a_mano
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jorget
Já pensou fazer mestrado ou doutorado pra dar aulas superiores?
Sim, já, várias vezes. E ainda penso. Quem sabe um dia... Mas para tal é necessário muito mais que participar de uma seleção - ainda mais em se tratando de Mestrado em Música na UFRGS. Sei bem como funcionam as coisas por lá...

jorget
Membro Novato
# nov/17 · Editado por: jorget
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mano_a_mano
Sei bem como funcionam as coisas por lá.

Fala de QI não? Meu QI foi minha empresa.

mano_a_mano
Veterano
# nov/17 · Editado por: mano_a_mano
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jorget
Fala de QI não?
A coisa lá é meio assim: tem que ter amizade com certos professores, e/ou com o reitor... Ou tem que ser estrangeiro... Ou tem que ser pré-selecionado por algum dos professores da graduação... Enfim. O processo de seleção é meio pro forma, mesmo. Ainda mais se tiver como objetivo conseguir bolsa.
Se um dia eu de fato resolver fazer pós-graduação em Música, muito provavelmente será fora do RS, ou mesmo fora do país. Mas nesse caso não basta apenas uma economia muito forte; tem que ter preparo psicológico/emocional - até porque seriam vários anos longe de casa e da família, sozinho, num lugar totalmente novo (para mim), e tendo que arcar com todos os custos, pois não haveria patrocínio de ninguém. Não tenho como encarar tamanho desafio no momento, mesmo querendo. Mas se um dia eu puder, isso certamente será de grande valia.

Lelo Mig
Membro
# nov/17 · Editado por: Lelo Mig
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mano_a_mano

"Primeiro: nunca acreditei em "milagres" ou qualquer coisa do tipo. Sempre acreditei em trabalho e superação. Segundo: nunca falei nada sobre "poder tudo o que quiser"

Amigo, minha observação foi sobre o discurso geral em relação a sorte vs determinação.

Uma opinião pessoal, intermediária, entre opostos que vira e mexe é discutido aqui.

Não foi sobre a sua pessoa. Desculpe se pareceu ofensivo.

acabaramosnicks
Membro Novato
# nov/17
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Lelo Mig
Lelo, não lembro qual era o tópico do assunto, mas e aí, como estão seus ouvidos? A tal da válvula deu certo? Vai ter que fazer cirurgia? Limpeza periódica? Tava com inflamação?

Lelo Mig
Membro
# nov/17
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acabaramosnicks

Tudo explicadinho e atualizado aqui:


http://forum.cifraclub.com.br/forum/9/331821/

Ismah
Veterano
# nov/17
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jorget

É uma visão um pouco mais neutra. De modo geral, as pessoas endeusam a música, e não se tocam que ela só subsiste porque vende...

Lelo Mig

Ou ignorante...

mano_a_mano
E isso meu amigo tem de sobra. Seu pai é dono de uma imobiliária aqui na minha cidade, e, por esse fator, pegou muito dessa parte comercial/empresarial.

Não quis e nem vou, desacreditar seu amigo. Aliás, me chame pra trabalhar rsrs

mano_a_mano
Veterano
# nov/17
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Ismah

Não quis e nem vou, desacreditar seu amigo. Aliás, me chame pra trabalhar rsrs
Leu tudo o que escrevi lá em cima? Não colocou isso aí fora de contexto? Eu não disse que o pai dele iria bancar o projeto. Jamais. Eu apenas mencionei que meu amigo aprendeu muito com seu pai sobre gestão empresarial, e quer aplicar seus conhecimentos neste projeto musical. Foi só isso. Nada de "paitrocínio" de qualquer espécie.

De modo geral, as pessoas endeusam a música, e não se tocam que ela só subsiste porque vende...
Muita gente acha que, só porque canta e/ou toca um instrumento, terá sucesso quando quiser, e que reconhecimento, dinheiro e fama virão amanhã. As coisas não são assim, nunca foram. Tem que trabalhar muito - e é o que venho fazendo há muitos anos.

mano_a_mano
Veterano
# nov/17
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Pessoal, já me desgastei bastante aqui, então acho melhor fechar o tópico. Quando houver algum assunto mais interessante, volto a falar.

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