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Mensagem |
expedifer
Veterano |
# out/07
Vejo muitos por aqui se "esbanjando" que compra teclados no Paraguai ou manda buscar em outros lugares com preços muito inferiores ao daqui (se fosse pouca diferença se explicaria pelos impostos) e ate outros eletrônicos caros como ate notebook.
A estória não é tão feiz assim e muitas vezes (a maioria) com final infeliz. Falo de produtos de 2ª linha (remanufaturados, reciclados ou reformados) como chamados lá fora onde pela aparência externa são ABSOLUTAMENTE idênticos enganado ate o vendedor (não o importador).
Dai o devido cuidado de se comprar (ate mais caro) um produto de boa procedência (importadora credenciada) que dê a nota fiscal e o termo de garantia (ninguem dá isso pra produtos de 2ª linha). Algumas lojas no exterior são HONESTAS e dizem se o teclado é ou não remanufaturado chamado de REBOXED (re-encaixotado) ou refurbished (refeito) como esteS aqui, onde há 2 teclados IDÊNTICOS Tyros 2, mas com preços diferentes (um com preço de USADO:
http://cgi.ebay.com/ws/eBayISAPI.dll?ViewItem&item=160171957859&ssPage Name=MERC_VI_RSCC_Pr4_PcY_BIN_Stores_IT&refitem=160171923147&itemcount =4&refwidgetloc=active_view_item&usedrule1=StoreCatToStoreCat&refwidge ttype=cross_promot_widget
http://cgi.ebay.com/ws/eBayISAPI.dll?ViewItem&item=160173118683&ssPage Name=MERC_VI_RSCC_Pr4_PcY_BIN_Stores_IT&refitem=160171923147&itemcount =4&refwidgetloc=active_view_item&usedrule1=StoreCatToStoreCat&refwidge ttype=cross_promot_widget
E são teclados NOVOS e na caixa. Mas porque são remanufaturados? É ai que entram as importadoras como a Roland-Br, Yamaha-Br ou Pride-Korg. Há muitas motivações mas todas decorrem de devolução a fábrica chinesa, muitas vezes por quedas no transporte (navio) ou no desembarque (queda de container) ou acidentes no trajeto rodoviário. Outros por chegada mesmo com defeito de fábrica onde trocas de peças não compensam ou não valem a pena a importadora como LCD danificado, placa-mãe, algun chip, etc que exija alta técnica para a troca, tudo isso na garantia. Dai a devolução a fábrica (as vezes o frete compensa face ao caro conserto/reparo e revenda).
O problema é que se fosse apenas "aquele" prolema a se reparar, como a troca do LCD por queda no transporte, ficaria fácil e seguro. Ocorre que todo mundo sabe que numa queda que faz tão grande estrago, com o tempo surgem outros problemas ate piores, além do reparado. É ai que entra a insegurança. E a devolução a fábrica só é feita para estragos GRANDES, graves e caros do contrário a fábrica daria um bonus pro importador o consertar no seu pais mesmo e o re-embalar e vender (mas ainda é desonestidade). Do contráario a fábrica entrega a empresas "paralelas" e sem credenciais que só fazem isso: remanufaturar e revender com peças compradas dessa mesma fábrica. Mas nem sempre ficam bons e o que vale é revender sem qualquer garantia (dai a clandestiidade). E a fábrica faz de conta que estes produtos revendidos não existem.
É por isso que importadoras como as três citadas NÃO PODEM de jeito nenhum dar assistência ou garantia a produtos importados pelo próprio cliente, face aos remanufaturados , origem e transporte desconhecido além de custar pra estas cada garantia de cada produto por elas adquirido. As fabricas numeram os chassis de cada produto vendido pra garantir trocas e peças e mesmo assim a mão de obra do conserto é paga pela importadora aqui.
É claro que isso não justifica os absurdos preços cobrados por algumas nos teclados como a Korg que extrapola em ate 3X seus preços aqui contra pouca diferença da Roland e Yamaha em comparação aos importados (isso inclui impostos, assistência técnica e trasporte, tudo bem aqui mais caro que USA).
Normalmente estas duas cobram de 70% ao dobro dos valores americanos (mas dão 1 ano de garantia) o que condiz bem com os custos citados mas não o triplo ou 4X mais como outras (que só dão 3 meses de garantia).
Portanto sobre importação própria ou mesmo por alguma descredenciada pela fabrica (de "fundo de quintal como se diz) é dos mais impensados riscos pois como falamos de produtos caros (teclados), é algo praticamente "insano" correr tal risco pois mesmo que essa loja no exterior que vendeu desse garantia de conserto, imaginem o custo do levar-trazer por conta do cliente. Imagine não ficar bom e denovo essa viagem. Sem falar no acondicionamento e transporte (vai com um problema e volta com outro) e semanas (ou meses) pro retorno.
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expedifer
Veterano |
# out/07
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Eu sinceramente prefiro pagar o dobro mas ter a absoluta traquilidade de ter feito um bom negocio e com toda a assistência telefônica, técnica e de atualização ao meu lado (perto) em pelo menos 1 ano. Não costumo jogar tanto dinheiro fora assim (aos milhares).
Para quem gosta de "aventuras" e tiver muito dinheiro pra arriscar, desconsidere o escrito. Já fomos no passado (na ditadura) o pais da "muamba", evoluímos muito, a maioria da população não dá mais "bola" pra sacoleiros, camelos e contrabandistas e espero que tais classes não existam mais no futuro, pelo menos para produtos caros e profissionais (quem não lembra ou ouviu falar da febre do contrabando de vídeo-cassetes na pós ditadura nos fins dos anos 80?) Eu era criança e lembro bem o desgosto do meu pai ao ligar e nunca funcionar, ainda pago em milhares de dólares. Isso nunca mais. Hoje somos outro pais e geração.
Abc a todos.
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mano_a_mano
Veterano |
# out/07
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expedifer
Concordo em gênero, número e grau. Pra que arriscar, só porque custa muito menos?
Eu sinceramente prefiro pagar o dobro mas ter a absoluta traquilidade de ter feito um bom negocio e com toda a assistência telefônica, técnica e de atualização ao meu lado (perto)
Exatamente.
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AC_TEC
Veterano |
# nov/07
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Olá, amigos. Concordo em parte. Sim; quero pagar e ter a absoluta tranqüilidade de ter feito um bom negócio e com toda a assistência ao meu lado, MAS SEM PAGAR SEQUER O DOBRO! De pronto, me lembro também das já citadas Roland e Yamaha, que praticam aqui preços próximos aos de lojas estrangeiras, de modo que se você calcular com todos os impostos, o preço sai próximo (= não compensa importar).
Em outros mercados, como o das motos, por exemplo, acontece isso de pagarmos até 4x mais o valor cobrado em um país "desenvolvido", e o que é pior, para a mesma empresa aqui e lá fora... MAS JÁ TEM GENTE LIGADO NISSO E FAZENDO A DIFERENÇA: vide o grupo Izzo (não; não tenho qualquer relação comercial com eles; apenas observo de longe esse mercado), que em várias marcas representadas pratica preços se não ideais, ao menos abaixo da média observada, provocando um efeito de abaixamento geral de preços!
Empresas como essas citadas (as boas, claro) confirmam que é possível atuar no mercado brasileiro de maneira a construir uma relação sólida e sustentável com o consumidor, sem arrancar o olho e lamber o buraco... Afinal, quando todos pararem pra pensar, certamente optarão pelos produtos com relação custo-benefício mais vantajosa em cada patamar, que obviamente serão aqueles cujos preços apresentarem menor distorção...
E isso é de fácil observação: basta dar uma olhada nas lojas estrangeiras, e verificar, por exemplo, que os teclados A, B e C custam 500 USD (com frete grátis pra eles, inclusive, pois são pobres e ganham em média só 8000 USD ao mês...), sendo portanto semelhantes e concorrentes naturais (em tese, claro). Daí, ao pesquisar aqui, observa-se que A = 1700,00 B = 2250,00 e C=4000,00!!! Essa distorção está basicamente na política de vendas adotada aqui: explorar ao máximo um mercado mal-informado, onde o apreço pelo estado de direito é pífio... O exemplo citado é real; aconteceu comigo a aproximadamente 1 ano. Acho que a chave pra mudar isso é pensar melhor cada compra que fizermos, buscando "premiar" as empresas mais coerentes.
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Jonathas Lacerda
Veterano |
# nov/07
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A= MM6
B= Juno-D
C= Korg X50!!!!
acertei? acertei??? AHsAUShAUShAUShAUHS
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expedifer
Veterano |
# nov/07 · Editado por: expedifer
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A= MM6
B= Juno-D
C= Korg X50!!!!
acertei? acertei???
Se forem estes, há de se considerar algo NÃO SABIDO pelos brasileiros:
Morei 1 ano em NY num intercambio cultural antes do colégio (e detestei, nunca mais) no que percebi que os preços que estão na vitrine ou nos anuncios de jornais/web não são os preços reais por ordem da lei. Quando um estrangeiro compra, realmente paga isso mas não inclui impostos e nem garantia. Dai a cada estado em que um americano compra, variar os impostos (Tax) e acréscimo do valor da garantia (isso mesmo, lá a garantia é cobrada a parte).
Um exemplo é um produto que custa U$ 500, acaba ficando em mais de U$ 750 dolares podendo chegar a U$ 900 ou 1mil dependendo do Estado. Não é tão simples assim. Como a lei obriga a se cobrar o imposto por último na nota, nunca sabem qual será o valor final pois é a máquina registradora que finaliza/calcula. Por exemplo: uma câmara que comprei lá (Nikon) custava U$300 na vitrine. Ai acresci a garantia normal (não quis a estendida) e solicitei nota composta (não de registrador) que serve pra alfandega brasileira. Acabou saindo pouco mais de U$ 410. É a regra por lá e todo mundo respeita porque exigem qualidade, diferente de muitos brasileiros que nem nota pedem. Obs: existem muitos comerciantes chineses e paquistaneses por lá que vendem mercadoria de 2ª para turistas (somente para estes) onde sabem que só testarão o pruduto em casa. É rarissimo um americano comprar produtos de comerciantes estrangeiros (tanto pela discriminação como por garantia), preferindo nos grandes magazines (onde são muito mais caros) e shopings. E lá não há Procon onde tudo é permitido, ate venda de produtos de 2ª linha (desde que informados) sem garantia (no estado) dai a se exiger a garantia por fora e paga.
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AC_TEC
Veterano |
# nov/07
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Respondendo atrasado (bem mesmo...):
A = CME UF-7
B = KURZWEIL SP-76
C = M-AUDIO PROKEYS 88 (teclas pesadas; não o irmão SX)
Tirem suas conclusões... Abraços
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