Qual a diferença de pedaleiras ou racks 20bits 40khz e 24bits 96khz?

    Autor Mensagem
    feliperigby
    Veterano
    # set/07


    Boa tarde

    Qual a diferença de pedaleiras ou racks 20bits 40khz e 24bits 96khz?

    Alguem tem informações para esclarecer esta minha duvida?

    O 20bits/40khz é mto ruim ou até é aceitavel?

    Fermc
    Veterano
    # set/07
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    A diferença é a qualidade do som!

    Bog
    Veterano
    # set/07 · Editado por: Bog
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    feliperigby

    A diferença é a FIDELIDADE do som digitalizado com relação ao mesmo som que sai da tua guitarra. Sem entrar em maiores detalhes, quando você usa uma pedaleira digital, o sinal que sai da guitarra é convertido para digital, e depois disso é que os efeitos são aplicados. Podemos fazer uma analogia com uma foto digital - quanto maior a resolução e maior o número de cores, mais próxima a foto digital é da imagem original.

    Um CD tem qualidade de 16 bits/44 kHz. Normalmente, qualquer coisa abaixo disso é perceptivelmente pior - o som pode soar meio "abafado". Qualquer coisa igual ou melhor que isso tá bom. Mas quanto mais, melhor, né? Sem esquecer de um detalhe importantíssimo:

    Isso não quer dizer que o som FINAL será melhor. Depois que o som é digitalizado, ele é trabalhado pela pedaleira, e de nada adianta ter uma conversão perfeita se depois os efeitos que são aplicados forem uma porcaria.

    Ultra.Fuzz
    Veterano
    # set/07 · Editado por: Ultra.Fuzz
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    feliperigby
    A diferença são os números nas especificações técnicas.

    Fermc
    Não necessariamente.

    ---
    Em tese quanto maiores estes números mais bem tratado será o sinal e por consequência melhores serão os efeitos, mas isto é claro depende mais dos programadores do que dos números. Existem outros dados nas especificações técnicas que são importantes também (como relação ruído/sinal e o processamento quando no nível digital por exemplo).

    As especificações técnicas do CD (16/44.1) podem ser tomadas como base, em geral 16/40 já é aceitável.

    Tem pedaleiras (como as RPs antigas) com conversores de 16 bits que trabalham o sinal internamente em 24 bits.

    A linha nova da Zoom tem conversores de 24 bits mas trabalha o sinal internamente em 32 bits, assim como a Magic Stomp II da Yamaha.

    No fundo os dados técnicos servem como base, mas nunca serão determinantes - isto é sempre trabalho para os ouvidos... Antes de qualquer teste deve se tomar conhecimento de como o equipamento em questão funciona.

    As últimas boas discussões que vi sobre o tema aconteceram no thestompbox.net mas foram em sua maior parte deletadas porque (assim como aqui neste fórum) acabaram por pender mais para o lado pessoal.

    Certamente se consegue informações mais detalhadas em fóruns de eletrônica.

    [Edit]

    Ou o que o Bog falou... E... Não, eu não escrevo devagar... O.o

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    Fermc
    Veterano
    # set/07
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    Ultra.Fuzz

    Realmente, nesse contexto:

    Qual a diferença de pedaleiras ou racks 20bits 40khz e 24bits 96khz?

    Isso não significa um som melhor...

    tom_delonge182
    Veterano
    # set/07
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    a diferença são 4 bits e 56khz

    espero ter ajudado!

    DotCom
    Veterano
    # set/07
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    kkkkkkkkk
    boa tom_delonge182 !!

    ZeeG
    Veterano
    # set/07
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    Ari toledo jr

    Percival
    Veterano
    # set/07
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    Tem pedaleiras (como as RPs antigas) com conversores de 16 bits que trabalham o sinal internamente em 24 bits.

    rp10 é antiga e trabalha com conversores de 24bits e internamente com 48bits

    Ultra.Fuzz
    Veterano
    # set/07
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    Percival
    Você está certo disto? Posso perguntar?! :P :]

    Fernando de almeida
    Veterano
    # set/07
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    feliperigby
    Qual a diferença de pedaleiras ou racks 20bits 40khz e 24bits 96khz?
    Bom, para explicar isso bem, teríamos que entrar em mérito de eletrônica digital, hardware e um monte de dados técnicos que acredito que não somariam ....
    Mas falando guitarristicamente, com a 24bits/96khz você teria maior qualidade dos sons e timbres, fidelidades nas simulações, latência zero (latência = A latência é o tempo necessário para localizar os efeitos e esse começar a atuar. Esse tempo gera um atraso que entre uma mudança de patche e outros fica um "mute" no ar), etc ... Não que com a 20bits/40khz vc teria sons ruins, mas assim como no computador, qto melhor o hardware, mais "coisas" podem ser feitas e as "coisas" que já eram feitas podem ser feitas melhor.

    No link abaixo, é um tópico que fala sobre efeitos em geral e tem um "parecer" sobre pedaleiras, veja:

    http://forum.cifraclub.com.br/forum/7/154222/

    Ultra.Fuzz
    Veterano
    # set/07 · Editado por: Ultra.Fuzz
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    Percival
    No início do manual da RP-10 tem isto:

    "24-bit signal path, 48-bit internal data transmission"

    ...certo?

    Porém lá no fim, nas especificações técnicas, diz isto:

    "A/D Converter: 16 bit PCM, D/A Converter: 16 bit PCM"

    Portanto os conversores são 16 bits, o processamento interno é 24 bits e ao que parece a transmissão (?) se dá em 48 bits.

    Também tive uma impressão errada quando li pela primeira vez, mas gosto desses manuais (de equipamentos) mais antigos exatamente porque neles constam dados que as propagandas e manuais de produtos lançados posteriormente geralmente não mostram.

    Como já disse acima, isto não torna a pedaleira melhor ou pior absolutamente. Inclusive essas RPs (incluindo a RP-10) tem várias coisas interessantes, como possibilidade de efeitos em "estéreo paralelo" e grande capacidade de controle via comandos MIDI (configurando direito acho que se consegue fazer um show inteiro sem sair do mesmo patch).

    Percival
    Veterano
    # set/07
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    Ultra.Fuzz
    =o


    tinha lido isso naum uahauhauahuah

    Bog
    Veterano
    # set/07
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    Fernando de almeida

    Fernando, a taxa de amostragem e os bits por amostra nao afetam no tempo de troca de patches ou na qualidade dos algoritmos. Esses numeros nao se referem ao processador, e sim ao conversor ADA.

    Fernando de almeida
    Veterano
    # set/07 · Editado por: Fernando de almeida
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    Bog
    Fernando, a taxa de amostragem e os bits por amostra nao afetam no tempo de troca de patches ou na qualidade dos algoritmos. Esses numeros nao se referem ao processador, e sim ao conversor ADA.
    Sei brow, não quis entrar técnicamente a fundo, usei só um jeito de falar, na verdade tem a ver com o chamado "engole ou mais, ou menos sinal", e como vc disse é serviço do conversor ADA.

    Bom percebi que vc ou manja ou no mínimo curte elêtronica, bom a minha formação é eletrônica mas nunca pesquisei o seguinte: Em pedaleiras, depois da conversão AD, qual é a técnica de processamento digital de sinais que utilizada (tanto nas antigas qto nas atuais)??? (sei que nesse rolo entra transformadas, filtros, etc)

    feliperigby
    Veterano
    # set/07
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    É que vou comprar um behringer virtualizer
    tenho a opcao do dsp1000 que é 20bits 40khz
    e o mais novo dsp 2024 que é 48/96

    e pelo q vi tem os mesmos efeitos.

    Ultra.Fuzz
    Veterano
    # set/07 · Editado por: Ultra.Fuzz
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    feliperigby
    O melhor realmente seria testar lado a lado, se isto for possível... Afinal vai saber o que mudou além das especificações e dos números.

    http://homepage.mac.com/synth_seal/html/dsp1000p.html

    Amostras são amostras, mas acho interessante dar uma checada - ainda que o som seja de teclado (e... também tem alguns outros processadores na página principal).

    A taxa de amostragem do DSP1000P é de 46kHz, não sei é se existe um DSP1000 ("sem P") - não achei no site da Behringer, portanto creio que não.

    Não sei a que preços viste estes dois, mas geralmente tem outras opções boas na mesma média de preço - aí é uma questão de escolha mesmo.

    Nos últimos tempos anda aparecendo bastante coisa com preços razoavelmente baixos pro padrão do mercado brasileiro, principalmente processadores de rack.

    Bog
    Veterano
    # set/07
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    Fernando de almeida

    Sim, é bem isso, as taxas tem mais a ver com engolir sinal do que com a qualidade do som no final. Fazendo analogia com uma máquina digital, seria como a resolução das fotos e o número de cores. Mas a imagem pode continuar tendo uma imagem horrível.

    Hehehe, eu já trabalhei com desenvolvimento em DSP, então consigo imaginar como fazem, até porque já programei um limiter simples uma vez. Acho que cada efeito deve ter o seu jeito específico de programar. Varia do "esse é óbvio" (delay, compressor) ao "nem imagino como faz" (simulação de JCM800), passando pelo "não é tão simples" (equalizador). Acho que as simulações são os algoritmos mais complicados, né?

    Fernando de almeida
    Veterano
    # set/07
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    Bog
    Acho que as simulações são os algoritmos mais complicados, né?
    Treta ... gostaria de saber mais sobre programação de efeitos, saber todos algorítmos, etc ...

    Cara a partir de um equipamento já programado, podemos acessar a programação desse equipo??? Por exemplo, abrir um pod e fazer um copy/paste da programação dele????

    I.Nosferatu
    Veterano
    # set/07
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    Fernando de almeida

    Voce consegue ler codigo de maquina???

    Acho mais interessante pesquisar em comunidades de software livre, o LADSPA do linux deve ter o codigo aberto, mais eu não estou certo disso não!

    Bog
    Veterano
    # set/07
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    Fernando de almeida

    Hehehe, engenharia reversa! Em tese, é possível sim, mas exige um bom tanto de conhecimento. No mínimo, teria que pegar a memória onde está a programação e interpretar, usando ou fazendo um disassembler para o DSP - trabalhinho bem ingrato se o DSP for proprietário (como é o caso, por exemplo, das Zooms). Se o processador tiver pinos para debug, também dá para fazer coisas mais sofisticadas, tipo rodar o programa passo a passo e ir adivinhando o que cada linha do executável faz. Numa versão mais força bruta, você poderia monitorar tudo o que passa em alguns (ou em todos) pinos, adivinhando por exemplo em que parte da memória está a simulação do JCM800 e coisas do tipo.

    Claro, e depois disso tudo, você ainda teria que tentar entender o que diabos significam as coisas que você lê da memória, porque o resultado nunca é um programinha em C com comentários, e sim uma maçaroca em código de assembler de algum DSP obscuro.

    Ou seja, não é tão simples quanto um copy/paste. Mas depois que se pega o jeito da coisa, até que não é tão assustador. Os piratas que vivem quebrando as proteções dos videogames que o digam...

    Bog
    Veterano
    # set/07
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    I.Nosferatu

    Pois é, pegar um programa para PC mesmo deve ser beeeem mais simples. Se for código aberto então, é dado na boquinha, hahaha.

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