Não sou baterista mais fiquei curioso a respeito .

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    guitarluiz
    Veterano
    # jan/13


    Porque a batera dos anos de rock 80's tem um som mais '' pop''( parece aqueles eletronicos de pop de hoje) , mesmo sendo uma batera aparentemente igual a de 90's , dentro do rock claro .

    Lelo Mig
    Membro
    # jan/13 · Editado por: Lelo Mig
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    guitarluiz

    Nos anos 80 surgiram os primeiros "pads" eletrônicos decentes, a tecnologia midi e interação de demais instrumentos com os teclados e samplers. Por conta dessas novidades tecnológicas era bastante comum ter partes compostas de pads eletrônicos no set de bateria acústica. O próprio Neil Peart fez muito uso dessa tecnologia nos 80.

    Também, a "sonoridade" eletrônica ficou meio na moda, então existem muitas equalizações "puxando" os timbres para algo mais eletrônico, carregando nos compresorres e phaser.

    Era uma sonoridade recorrente na época.

    Módulos de bateria eletrônica como Roland TR 808, ficaram muito famosos também e era comum bateristas de grupos Pop/Rock como Duran Duran, A-Ha e etc. usarem como "base" ritmica, mesmo tocando batera acústica "por cima".

    E por aí vai.....

    rhoadsvsvai
    Veterano
    # jan/13
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    guitarluiz
    outro exemplo bem facil de ver nos shows ao vivo ,alem do NP como o lelo mig falou é o alex van halen.

    guitarluiz
    Veterano
    # jan/13
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    guitarluiz
    Ah sim ....

    rhoadsvsvai
    Hm .

    Cara é muito chato as vezes ouvir uma música boa e aquela coisa eletronica batendo no fundo eahue

    cafe_com_leite
    Veterano
    # jan/13
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    guitarluiz
    Também não sou muito fã desse som não.

    guitarluiz
    Veterano
    # jan/13
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    cafe_com_leite
    Justo na época que teve as composições muito boas .

    Endorser
    Veterano
    # jan/13
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    Texto retirado da adição No 191 da revista Musica e Tecnologia sobre a " epidemia de Lynndrums", ocorrida nos anos 80:
    "A Lynn foi uma das primeiras baterias eletrônicas de nível profissional que surgiu e tinha um som bem grave e seco (os anos 80 foram plenos de gravações secas) que era bem legal na época. Assim, todo mundo acabou usando o tal som de Lynndrum e quem não a tinha acabava tentando imitá-lo acusticamente."

    Se eu estiver errado não exitem em me corrigir :)
    abs

    guitarluiz
    Veterano
    # jan/13
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    Endorser
    Mais o menos oque eles falaram .Vlw

    Simonhead
    Veterano
    # jan/13
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    o alex van halen.

    O Alex =VH= usou pads da Simmons nas turnês dos discos Diver Down e do 1984 (apenas na hora dos solos de bateria) e resolveu, por conta do novo vocal (argh!) da época (1985/86), utilizar um kit quase completo daquela bateria tanto na gravação, como na turnê do mesmo disco (5150).

    Amok
    Veterano
    # jan/13
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    guitarluiz
    Acho que vocé se refere ao som de caixa, né ? Sobre o som dos tontons, os kits mudaram muito dos anos 80 pra cá. O deslumbramento com o som eletronico diminuiu e houve um retorno ao som mais acustico, especialmente influenciado pelo grunge dos anos 90.
    Nos anos 80 o "beat" era marcado com um som de caixa altamente comprimido. Acho que foi o Art Blakey que disse que o som de caixa da época era horrivel, parecendo alguém batendo num latão de lixo com um taco de baseball. Pra ter esse efeito, havia dois caminhos: ou o som ers sampleado e disparado num pad eletronico, ou o processamento do som da snare drum seguia uma cadeia compressão=>reverb=>Noise Gate=>compressão. Depois desse processamento, sobrava muito pouco do timbre original da caixa e ficava tudo muito igual.
    Sobre o Alex van Halen, bom, eu reconheceria o timbre de sua caixa Ludwig até em Marte. Pra mim, é um dos timbres mais "siganture" que existem
    em bateria no Rock.

    [ ]'s

    Simonhead
    Veterano
    # jan/13
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    Sobre o Alex Van Halen, bom, eu reconheceria o timbre de sua caixa Ludwig até em Marte. Pra mim, é um dos timbres mais "signature" que existem em bateria no Rock.

    Pupilo do Bonham o cara!

    Amok
    Veterano
    # jan/13
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    Simonhead
    Curiosamente, acho que não existe algo como "O som de caixa do John Bonham". Se vc pegar um album como o LZ IV, cada faixa tem um timbre diferente de caixa. Claro, até meu cachorro sabe que o Bonham usava a Ludwig 405 Supraphonic 14x 6,5 mas o som dela era muito inconsistente, por causa da variação de tecnicas de gravação que os prosutores usavam. Por outro lado, o som que o Andy Johns e o Bonzo tiraram da Ludwig em "When the Levee Breaks" é nada menos que lendario. Ainda hoje, acho que é o melhor timbre de bateria que alguém já gravou até hoje.


    [ ]'s

    guitarluiz
    Veterano
    # jan/13
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    Acho que vocé se refere ao som de caixa, né ? Sobre o som dos tontons, os kits mudaram muito dos anos 80 pra cá. O deslumbramento com o som eletronico diminuiu e houve um retorno ao som mais acustico, especialmente influenciado pelo grunge dos anos 90.
    Nos anos 80 o "beat" era marcado com um som de caixa altamente comprimido. Acho que foi o Art Blakey que disse que o som de caixa da época era horrivel, parecendo alguém batendo num latão de lixo com um taco de baseball. Pra ter esse efeito, havia dois caminhos: ou o som ers sampleado e disparado num pad eletronico, ou o processamento do som da snare drum seguia uma cadeia compressão=>reverb=>Noise Gate=>compressão. Depois desse processamento, sobrava muito pouco do timbre original da caixa e ficava tudo muito igual.
    Sobre o Alex van Halen, bom, eu reconheceria o timbre de sua caixa Ludwig até em Marte. Pra mim, é um dos timbres mais "siganture" que existem
    em bateria no Rock.

    è , notei isso ouvindo legião , algumas faixas são bem toscas a bateria.

    Simonhead
    Veterano
    # jan/13
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    Amok
    o som que o Andy Johns e o Bonzo tiraram da Ludwig em "When the Levee Breaks" é nada menos que lendário. Ainda hoje, acho que é o melhor timbre de bateria que alguém já gravou até hoje.

    Nesse caso, o local é que influencia. WTLB foi gravada naquela casarão de Headley Grange. A Misty Mountain Hop tem uma engenharia de som quase (leia bem; eu disse quase) parecida com o eles conseguem em Levee. Engraçado é que, como você mesmo mencionou, outras músicas gravadas no mesmo local nem parecem tanto por conta da citada inconstância notada mais na mesa que em tudo o mais.

    Amok
    Veterano
    # jan/13
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    Simonhead
    Foi lendo sobre essa gravação que eu aprendi que o termo "tirar o som" da bateria faz muito sentido. Tem um aspecto que não é muito intuitivo, mas a técnica de tocar pode fazer muita diferença no timbre. Quase tudo o que falam sobre WTLB mencionam o fato de o SOM só ser aquele porque o baterista é John Bonham, e, mais do que firulas e virtuosismos, ele era capaz de "tirar um som" incrivel dos tambores.
    É por causa disso que fico meio irritado quando falam em "bater" no tambor. Tocar é outra coisa.

    [ ]'s

    Simonhead
    Veterano
    # jan/13
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    Amok
    É por causa disso que fico meio irritado quando falam em "bater" no tambor. Tocar é outra coisa.

    DISSE tudo. Pior é ouvir o cara de sua própria banda dizer para você fazer um 'tchacumdum' igual a tal música que basta. E o esforço? E o lance de criar um arranjo compatível ao que a música pede?

    Nada disso conta?

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