ANOS 80 SIM, E DAÍ?

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ilzo fuzaro
Veterano
# ago/05
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Claudio Natureza
Prático
E não podemos esquecer também do Paulinho Nogueira, Bachianinha 1 e Manhã de Carnaval ele toca de maneira especial, única. A música Pergunte a ela do Dilermando é simplesmente linda. Então esta dito. Amanhã mesmo abrirei o tópico.
Abraços.

Claudio Natureza
Veterano
# ago/05
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ilzo fuzaro

não esquece de postar umas músicas do Mestre Egberto Gismonti não.

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/05
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Claudio Natureza
'Xa comigo. Aqui no Japão é mais fácil encontrar os CD's do Egberto. Quando estou no Brasil, geralmente fico em Natal, e aí é mais complicado...

Claudio Natureza
Veterano
# ago/05
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ilzo fuzaro

eu tenho dois aqui, o Trenzinho Caipira, só com músicas do Villa Lobos, e uma coletânea chamada grandes momentos, com várias músicas boas, vou trazer na segunda, pois tão no meu estúdio lá no sítio...

ilzo fuzaro
Veterano
# ago/05
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Claudio Natureza
Amanhã sem falta abrirei o tópico. O nome será Dilermando e outros Reis. Agora vou tomar umas geladas, pois já briguei demais por hoje. Mas, ô pessoal pra gostar de discutir...
Abraços.

Claudio Natureza
Veterano
# ago/05
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ilzo fuzaro

um abraço.

albertoellobo
Veterano
# ago/05
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AgemiroValadão
Hehehehehe, boa! O prático reconhecer um equívoco??? Só se chover parafuso!!!!

LeandroPanucci
Não liga pra esse mané aí não!
Ao contrário do que vc pensa, não somos mané. Opinamos porque nos sentimos habilitados para isso.
Alías, moderador, o foco deste post é "ANOS 80, SIM, E DAI!"
E eu acho que discutir, debater, questionar, concordar, discordar, trocar informações, etc, não seja uma ato de "manelice". Acho isso superinstrutivo...

Demolisher
Veterano
# ago/05
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Salve galera!!!!
Hehehehe... Mais um tópico pra quebrar pau, hehehehe.... tô dentro!!!
Vou dar meu pitaco...
Como todo estilo de música, o pop rock nacional dos anos 80 teve seus representantes alienados, e seus representantes que estavam ligados na cena política da época.
Muitos críticos avaliam a juventude da época como alienada, as música desligada da realidade... Eu discordo.
Sem defender ou atacar ninguém em especifico, O RPM, por exemplo, na maioria de suas músicas fazia referência ao que se passava na época (vide Juvenília, Revoluções por minuto, etc). Assim como o Barão de Cazuza, com sua burguesia que fedia, sendo ele um fruto dela (bem podre, diga-se de passagem). Quem não se lembra da crítica explícita na música da Plebe Rude Sexo & Karatê??? Eles criticavam o Jaba, a pressão da indústria fonográfica para os enlatados... Enfim, Foi uma época em que existiam os engajados no cenário sócio político da época sim, mas também existiam os alienados...
A década de 80 foi uma época atípica na nossa sociedade, foi uma época de transição... fim da ditadura militar, início do processo democrático brasileiro...

Me sinto orgulhoso de ter testemunhado e participado dessa época.

Rafael neto
Veterano
# ago/05
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queria te vivido na decada de 80 só pra curti legiao !!! e fora outros tb|!

Prático
Veterano
# ago/05
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Demolisher

Era uma vez um tópico que falava sobre o Legião Urbana.... hehe.

Foi esse o início de tudo Demolisher. Eu, que nasci ouvindo música instrumental, graças a Deus e a meus pais, caí na bobeira de dizer que, no sentido da arte musical (som, apenas som) o Legião era uma banda fraca. Daí tudo evoluiu.

Pelo tamanho deste tópico já daria para escrever um livro. Se você observar como surgiu o termo 'alienação' aqui, eu estava me referindo não necessariamente a alienação política e sim a alienação sobre a identidade cultural do Brasil. Depois a coisa foi desviando um pouco, pois na tentativa de cada um em defender seus argumentos, o ponto inicial ia sendo meio distorcido.

Eu e algumas dúzias de antropólogos e sociólogos por aí, acredita que uma nação se faz em torno de um alicerce cultural. A partir desse alicerce podemos receber influências, criar novos estilos, novas obras etc, etc, mas nunca esquecendo da nossa história e da nossa raíz, pois ela é que nos faz ser diferente no mundo.
Em 1990 eu tive 4 aulas na ULM com o Olmir Stocker (o Alemão), e ele disse uma coisa que ficou gravada na minha memória:
"- Recentemente um amigo meu Norte-Americano chegou ao Brasil e estava louco para ouvir música brasileira, ele estava ansioso, pois estava na terra de Tom Jobim. Foi aí que me dei conta da tragédia, eu não tinha nenhum lugar para levar meu amigo! "
Eu ouvi isso em 1990, tal foi o impacto nocivo que a indústria do enlatado americano impôs à nós na dácada de 80. Nesses últimos 15 anos, graças a Deus novas casas noturnas voltadas à música brasileira voltaram a surgir, mas ainda muito fracas, nada como era na década de 60 onde se via caras como Zimbo Trio, Cesar Camargo Mariano, Airto Moreira e Wilson SImonal tocando na noite.

Demolisher
Veterano
# ago/05
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Prático
Huahuahuahua.... Esse fórum é especialista nisso, desvirtuar os objetivos iniciais dos tópicos, hehehehe...
Mas, assim sendo, vamos retornar ao Legião Urbana, hehehehe... onde vc cita o impacto nocivo que a indústria do enlatado americano impôs à nós na dácada de 80, vc se lembra da música "Geração Coca-Cola"?
Ela falava justamente disso...

Prático
Veterano
# ago/05
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Demolisher

Em nenhum ponto eu disse que as letras do Legião não diziam nada que prestasse. Eu até disse que " Pais e Filhos " era uma música que a garotada cantava e ao mesmo tempo chamava os pais de caretas, ou seja, não entendiam patavina do que o cara queria dizer. Só que reconhecer isso não me impede de achar que outros letristas da música brasileira fórum mais competentes que o Renato Russo. Todas as músicas da LU passavam uma mensagem positiva, apesar da depressão e da solidão que seu líder sentia. Isso eu não neguei aqui. Mas isso é diferente de se discutir música, técnica e arte musical.

Prático
Veterano
# ago/05
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hahahahaha, caraca em postei fórum ao invés de foram.....

albertoellobo
Veterano
# ago/05
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Como todo estilo de música, o pop rock nacional dos anos 80 teve seus representantes alienados, e seus representantes que estavam ligados na cena política da época.
Muitos críticos avaliam a juventude da época como alienada, as música desligada da realidade... Eu discordo.
Sem defender ou atacar ninguém em especifico, O RPM, por exemplo, na maioria de suas músicas fazia referência ao que se passava na época (vide Juvenília, Revoluções por minuto, etc). Assim como o Barão de Cazuza, com sua burguesia que fedia, sendo ele um fruto dela (bem podre, diga-se de passagem). Quem não se lembra da crítica explícita na música da Plebe Rude Sexo & Karatê??? Eles criticavam o Jaba, a pressão da indústria fonográfica para os enlatados... Enfim, Foi uma época em que existiam os engajados no cenário sócio político da época sim, mas também existiam os alienados...
A década de 80 foi uma época atípica na nossa sociedade, foi uma época de transição... fim da ditadura militar, início do processo democrático brasileiro...
Me sinto orgulhoso de ter testemunhado e participado dessa época.

Sim, eu também trago comigo este orgulho. Não somos alienados, não!

queria te vivido na decada de 80 só pra curti legiao !!! e fora outros tb|!
A Músics não tem época! Se é boa, como das da Legião, atravessa milênios. Conheço jovens que 10 anos que odeiam CPM22 e preferem curtir legião. Acho isso legal pacas! Curtir depois nunca é a mesma coisa, mas nunca é tarde pra se descobrir coisas boas.

Prático
nada como era na década de 60 onde se via caras como Zimbo Trio, Cesar Camargo Mariano, Airto Moreira e Wilson SImonal tocando na noite.
bicho, assim como vc detrata a geração 80, Legião e coisa e tal, esses nomes que vc citou eram tambem achincalhado pelos, digamos, purista dos anoos 40/50. Vc fala em ver esses caras tocando na noite... e eu falo em ver paralamas, blitz, celso blues boy, cidade negra, kid abelha, lobão e outros tocando nas noites do Rio (onde moro, não posso falar de outros estados, que com certeza, tb tiveram suas "cenas" nos anos 80). E isso nãp me faz nem te faz melhor do que aqueles que iam assisir um samba no morro do pinto ou curtir uma seresta em xerem nos anos 40/50. Apenas somos de geração diferente e valorizamos a identidade de nossa geração...

maggie
Veterana
# ago/05
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queria te vivido na decada de 80 só pra curti legiao !!! e fora outros tb|!
e quem viveu nos 80's queria ter vivido nos 70's ou 60's
:)

Demolisher
Veterano
# ago/05
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Prático
huahuahua, liga não, isso acontece... É só não começar a escrever axim, q aí num rola, hehehehe.

O Dado Villa-Lobos utilizava na época o digital harmônico. E isso, pra nós que estavamos começandoa tocar era uma coisa de outro mundo...
Quanto às musicas, eu acho que a idéia central era essa... Dar o recado com simplicidade.
A música Pais e Filhos é do final da década de 80, foi lançada no disco As Quatro Estações em 89, o quarto disco da banda.
Outra coisa, agora trata-se de interpretação pessoal, Talvez os jovens não conseguissem apreender a mensagem que o cara queria passar, mas aqueles jovens, hoje, são capazes de tirar a mensagem principal que o Renato queria passar... O que eles pensavam a respeito dos pais na época, e o que eles são hoje no papel de pais... "são crianças como você, o que você vai ser quando você crescer..."

albertoellobo
Veterano
# ago/05
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maggie
Tem isso tb. Eu, por exemplo, admiro muita coisa dos anos 60, 70 e até 40 e 50. Pois o que é bom, é eterno. Mas, por ser da geração 80, jamais diminuiria a dos anos 90/2000 só porque eu não concordo com algumas coias que eles curtem, ou diria que o pessoal 60/70 foram melhores. Eu faço o seguinte, seleciono o que me interessa independente de época, país, estilo, influência, etc... Se uma banda fizer um som que me agrade, ou um cantor tirar uma música que me toque, eu vou gostar, mesmo sendo dos anos 90,20000, 10/20/30/40/50/60/70. etc. Acho que é por aí...

Demolisher
Veterano
# ago/05
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maggie
E aí, Princesa, Belezminha?
e quem viveu nos 80's queria ter vivido nos 70's ou 60's
Nananinãnão... Talvez pra andar de Lambreta e usar gumex, hehehehehe... mas eu nunca quis viver em outra época.

maggie
Veterana
# ago/05
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Demolisher
Não dá pra generalizar né! :)

albertoellobo
Eu faço o seguinte, seleciono o que me interessa independente de época, país, estilo, influência, etc...
Issae!

Prático
Veterano
# ago/05
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Alberto

Imagine que você seja um músico, um compositor e gostaria de mostrar sua música fora do país. Que tipo de música você deveria fazer para chama a atenção dos NACIONALISTAS lá de fora, sim porque meu nacionalismo é fichinha perto do Norte-Americano.

Alternativas:

1 - Rock & Roll cantado em português?
2 - Rock & Roll cantado em inglès? Como Sepultura e outros vendidos?
3 - Música brasileira genuína, diferente do que os gringos estão cansados de ouvir em casa.
4 - Uma fusão de vários estilos, Rock, Country, Jazz, Samba e Forró?

albertoellobo
Veterano
# ago/05
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Prático
Imagine que você seja um músico, um compositor e gostaria de mostrar sua música fora do país. Que tipo de música você deveria fazer para chama a atenção dos NACIONALISTAS lá de fora, sim porque meu nacionalismo é fichinha perto do Norte-Americano.

Alternativas:

1 - Rock & Roll cantado em português?
2 - Rock & Roll cantado em inglès? Como Sepultura e outros vendidos?
3 - Música brasileira genuína, diferente do que os gringos estão cansados de ouvir em casa.
4 - Uma fusão de vários estilos, Rock, Country, Jazz, Samba e Forró?


Cara, eu ia fazer o que me desse vontade. Se eu o fizer com transparência, verdade e estilo próprio, garanto que chamaria a atenção de qualquer gringo, porque, como já disse, MÚSICA É EXPRESSÃO!

Prático
Veterano
# ago/05
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Você não estaria interessado em vender então? Não teria estratégia nenhuma de mercado? Não procuraria saber o que o mercado alvo costuma ouvir?

No fundo já deves saber o que vou dizer, que só faz sucesso lá fora quem tem capacidade de mostrar sua TERRA em sua obra, se você não conhece a música nativa de seu país, jamais será um músico forte lá fora! jamais terá diferencial. Essa é a realidade.

Demolisher
Veterano
# ago/05
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Prático
Hehehehehehehe.... vou botar mais lenha na fogueira...
O que você chama de a música nativa de seu país?

Prático
Veterano
# ago/05
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A música que o gringo ouve e fala "Uau, amazing man!!!"
Aquilo que ele nunca ouviu em outro país do mundo, o samba, o choro, o forró, o vanerão, o real sertanejo etc, etc.
Se você conseguir juntar algum desses elementos com músicas de fora, ótimo, mas o resultado têm de ter cara e identidade próprias, coisa que Mestre Ambrósio e Chico Science souberam fazer...

Resumindo, música nativa é aquela que nasce aqui e se diferencia do que já existe, e lamento informar-lhes que Angra, Sepultura, Capital, RPM etc, não estão nesta categoria.

Prático
Veterano
# ago/05
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Eu sou um nacionalista que compro discos internacionais. Sou nacionalista porque acredito ainda no potencial deste país em produzir coisas próprias, mas não nego que as influências externas são benéficas. Detesto a cópia, detesto o macaquismo de auditório e a falta de identificação que a maioria dos 'garotos urbanos' das últimas décadas têm com o povo do país.

Demolisher
Veterano
# ago/05
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Prático
Eu sou um nacionalista que compro discos internacionais. Sou nacionalista porque acredito ainda no potencial deste país em produzir coisas próprias, mas não nego que as influências externas são benéficas.
Hehehehe... Beleza... Eu também prezo o que é nosso, a pesquisa, a inovação...
A partir do que vc disse, o que acha do Grupo Uakti? Conhece?

albertoellobo
Veterano
# ago/05
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Você não estaria interessado em vender então? Não teria estratégia nenhuma de mercado? Não procuraria saber o que o mercado alvo costuma ouvir?
Po,vc não é específico. Vc fala em mostrar, depois em vender. Se eu quiser vender, eu boto umas morenas pra rebolar na frente e arrebento. Mas se eu quiser me mostrar pros gringos, sem pretensão de mercado, faço o que quiser, desde que seja autêntico. Por falar nisso, vc é antiamericano, xenófobo ou nacionalista?

Prático
Veterano
# ago/05
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Demolisher

O Uakti devia se chamar UAUkti, muito bom, perfeito. Não importa que tenha muita rítmica africana, eles são originalíssimos, mesmo incorporando diversas poliritmias do mundo.


Alberto

Não sou anti-americano, sou anti-brasileiro-que-copia-americano. Recentemente tive aula de um software para qualificação de dados (trabalho na área de informatica) e o cara era Norte-Americano (todos nós somos Americanos afinal) daquele tipo bem tradicional, texano, fã de Elvis e coisa e tal. Tive a coragem de dar um disco do Mestre Ambrósio para o cara e todo dia, nos intervalos para o lanche, o cara ficava ouvindo amarradão. O que fiz é ser nacionalista? é ser xenófobo? é ser anti-norte-americano? ou é não-ter-vergonha-do-que-nosso-povo-produz?

PS: No Brasil, quanto ao desenvolvimento de Software, temos um problema no desenvolvimento de determinadas aplicações, pois o mercado não espera, e estamos muito atrasados em determinados segmentos de software para desenvolvê-los rapidamente e a custo viável. Temos de importá-los e "customizá-los" às nossas necessidades. Será que musicalmente estamos indo para o mesmo caminho? Eu ainda acho que não!

albertoellobo
Veterano
# ago/05
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Prático
Deixa eu te dizer, cara. eu não concordo com a política americana de se meter em tudo que eles acham que sabem. Invadir países, incentivar golpes, guerras, etc, Bem como a politica inglesa/européia xenófoba, ect. Mas arte é arte. ela não tem país, não tem cor, credo, somente origem. e pelo menos enquanto são se mistura. Portanto, eu não tou dizendo que a música brasileira éruim, inferior ou superior. Apenas digo que, não é por que nasci brasileiro (coisa que eu não pude escolher) que eu vou ter que ficar ouvindo garota de ipanema, brasileirinho e carinhoso a vida toda. Eu admiro todas as formas de cultura e de arte, mesmo as que eu não gosto.
Cultura/Arte não se têm. Se sente!

Claudio Natureza
Veterano
# ago/05
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mas que os americanos invadem o mundo com sua música, a custa do jabá e das gravadoras multinacionais eles invadem...

eu gosto muito de música gringa, mas na hora de produzir música, eu sempre faço algo brasileiro na criação, pois esse é o diferencial.

e quem pode fazer uma fusão com ritmos brasileiros muito bons, como o maracatu, baião, embolada, ciranda, senão a gente?

mas não dispenso minha SG gringa, minha GT6 gringa, meu ampli gringo e a pegada do roquenrol, que não tem dono.

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