Tipos de madeira e som que elas proporcionam

Autor Mensagem
JJJ
Veterano
# set/18 · Editado por: JJJ
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makumbator

A origem do papelão é celulose, até onde eu sei. Não é "madeira", mas é derivado...

Além disso, a celulose do papelão da guitarra do boblau é de alta qualidade, vem de uma espécie de mogno isolado que só existe nos pés do himalaia, regado pelo degelo sazonal do Everest e cada árvore é individualmente cuidada pelo Yeti.

makumbator
Moderador
# set/18
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JJJ

Então vou fazer uma guitarra de carne humana, afinal tem carbono (assim como madeira). Hahah!

felipe bento pereira
Membro Novato
# set/18
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esse video direcionou para um onde o cara faz uma com toras e a maioria é resinada!!! vi um video de um cada fazendo uma telecaster assim!! ficou linda e um sonzasso!!!

boblau
Veterano
# set/18
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makumbator

Tem madeira naquela guitarra de papelão?

Não

Você está tentando fugir do ponto, pois já percebeu que a questão da madeira não se sustenta.

Não percebi. Para mim se sustenta. E não estou fugindo de nada.

Se não tem madeira nessa guitarra como ela soa bem?

Ela soa bem, mas nada tem a haver com soar como uma guitarra de madeira.

Afinal a madeira é para muitos o ingrediente sacrado dos sons guitarrísticos

Pra mim é um dos itens sagrados.

Vai ver borrifaram essência de madeira no papelão! Hahah!


Não sei. vc ouviu?


Sem mais perguntas meritíssimo.


Estou às ordens

boblau
Veterano
# set/18
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JJJ
Além disso, a celulose do papelão da guitarra do boblau é de alta qualidade, vem de uma espécie de mogno isolado que só existe nos pés do himalaia, regado pelo degelo sazonal do Everest e cada árvore é individualmente cuidada pelo Yeti.


Eu não tenho guitarra de papelão, nem teria.

Rochaff
Membro Novato
# set/18
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Nossa!
Eu devia entrar mais nesses tópicos que falam sobre madeira, é legal! ahuhuahuahuahu

acho que dps dessas 4 páginas o pequenogafanhoto já tem material suficiente pra tomar a decisão sobre o corpo da strato dele! kkkkkkkkkkk

Eu já mudei e revi minha opiniao sobre isso tudo várias vezes! No fim, pensando de uma forma mais macro, a madeira foi escolhida pra ser o material padrão de instrumentos pq é o que se usava pra construir tudo, desde a epoca das cavernas. Por que justamente esse material escolhido unicamente por falta de opção seria o melhor material que a Terra, enquanto planeta, poderia parir? De repente o melhor material pra instrumentos será descoberto ou inventado em um futuro distante, quando nem haverão mais instrumentos.
Quando eu tinha muitos equipamentos e queria sempre comprar mais coisas, me preocupava até com a marca dos capacitores que compunham os amps, pedais ou sei lá o que mais, chegava a querer estudar essa área que não me é nada familiar (sou biólogo). Aí simplesmente por ter q reagir a novos cenários que a vida me trouxe, fui reduzindo meus equipamentos e agora que estou plugando minha guitarra numa interface e emulando qualquer timbre nela, ainda que tenha objeções sobre algumas coisas, estou satisfeito e despreocupado com a madeira da minha guitarra que, a propósito, nem lembro mais qual é! kkkkkkkkkkkk
Acho que era uma que "encorpava os graves", ou algo assim. Mas se tiver muito grave eu viro o knob la do VST e ta tudo certo!
=p

boblau
Veterano
# set/18
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makumbator

Então vou fazer uma guitarra de carne humana, afinal tem carbono (assim como madeira). Hahah

aí a guitarra morre lentamente?

makumbator
Moderador
# set/18
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boblau

Ela soa bem, mas nada tem a haver com soar como uma guitarra de madeira.

Quero ver é diferenciar ela das de madeira no teste cego!

Pra mim é um dos itens sagrados.

Pois eu sou o ateu das guitarras.

aí a guitarra morre lentamente?

Não, carne já morta e processada. E se for da JBS vai ser de papelão.

boblau
Veterano
# set/18
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makumbator

Quero ver é diferenciar ela das de madeira no teste cego!

Vc disse que teste cego não serva para nada....

Testes cegos. Não mais do que chutes. Nego não consegue diferenciar nem amp valvulado de kemper, quanto mais tipos de madeira.

sei lá...

makumbator
Moderador
# set/18 · Editado por: makumbator
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boblau

Não disse isso não! É justamente o oposto. O que falei é que o resultado dos testes cegos demonstram taxas de acerto não maiores que chute por parte de especialistas. Tinha essa conclusão no teste da associação internacional de contrabaixo e no teste dos Stradivarius. No final eles tabulavam os dados e demonstravam que alguém chutando os resultados teria acertos parecidos (ou em alguns casos até melhores).

Resumindo, o teste cego contradiz a noção que as pessoas percebem com clareza diferenças entre instrumentos.

boblau
Veterano
# set/18
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makumbator

Resumindo, o teste cego contradiz a noção que as pessoas percebem com clareza diferenças entre instrumentos.


hmmmm não....

Em um teste cego, provavelmente vc não consegue distinguir nem o sabor de carne de vaca e de peixe. mal consegue distinguir algo salgado de algo doce. Um cheiro de uma batata frita de um peido.

Buja
Veterano
# set/18
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Um cheiro de uma batata frita de um peido.

Ruffles existe pra isso, pra juntar os dois.

HortaRates
Membro
# set/18
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boblau
Mano, se você não consegue diferenciar essas coisas em um teste cego, você deve ter algum tipo de deficiência. Dá diferenciar skol de Brahma em teste cego hahaha

makumbator
Moderador
# set/18
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boblau

Ué, mas e os ouvidinhos de ouro? Deveriam conseguir discernir um baixo top feito por um mestre no fim do século sec XVIII de um baixo alemão mediano de fábrica. Mas não conseguem. É incoerente você dizer que os testes cegos não mostram o que eles mostram, apenas por eles não referendarem a posição que você gostaria que a realidade tivesse.

E nos estudos mais recentes que não envolvem testes cegos também não se observam diferenças sônicas quando se mantém captadores, cordas e demais acessórios e se modifica apenas a madeira. Nas análises de computadores não aparecem as tais diferenças.

Essa coisa de diferenças sonoras de madeira em instrumento sólido não passa de placebo

renatocaster
Moderador
# set/18
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Cês já experimentaram cortar a carne do churras numa tábua de carne e depois numa tábua daquelas de plástico? Nunca perceberam a diferença que dá no sabor não? Não acredito...

JJJ
Veterano
# set/18
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Um cheiro de uma batata frita de um peido.

Ruffles existe pra isso, pra juntar os dois.


Peido é mais pra Cheetos... mas esse papo já tá indo longe demais... tá começando a feder... kkkkk

boblau
Veterano
# set/18
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HortaRates

vc já tentou? Não né?

Dá diferenciar skol de Brahma em teste cego hahaha

Duvido, até porque são feitas na mesma fábrica com os mesmos ingredientes. Vc tá diferenciando marca, não sabor.

makumbator

É incoerente você dizer que os testes cegos não mostram o que eles mostram, apenas por eles não referendarem a posição que você gostaria que a realidade tivesse.


Não sou eu que digo isso, é a ciência. Pesquisa um pouco.

Nas análises de computadores não aparecem as tais diferenças.

Como um computador "escuta" a guitarra? Por um microfone? Vc é mais esperto que isso não? Tá mais do que claro que a acústica não é plenamente captada. Tá longe disso. Vc poderia, através do timbre da tua voz, falar com teu banco, mas não dá né? Não chega na segurança, certo? Tem um microfone no meio que avacalha todo o sinal. E a análise acústica vindo diretamente dos sinais elétricos dos captadores não são, nem de perto, capazes de mostrar todo o espectro contido. É só ler um pouco a respeito. Acompanhei bem de perto um doutorado na linguística da USP dentro do IPT sobre análise acústica e não tinha jeito de discernir porque um timbre era diferente de outro "pelo computador". Não em nível linguístico, físico ou orgânico. Mas o ouvido escutava perfeitamente. E não tem nenhum "ouvidinho de ouro" envolvido. Garanto que vc escuta a diferença de timbre da voz da tua mãe para a vizinha.

Essa coisa de diferenças sonoras de madeira em instrumento sólido não passa de placebo


Respeito tua opinião, pena que vc não respeita a minha.

Ué, mas e os ouvidinhos de ouro?

Perceba por esta frase, que vc não respeita quem te contradiz. Se vc não tem a última palavra, vc não aceita o contraditório. Vc não acredita no que eu acredito e eu tampouco no que vc acredita. Que diferença isso faz? Preciso te convencer ou tentar te diminuir com isso? Negativo. Vc tem a tua opinião e eu respeito. Se para vc não faz diferença, quem sou eu para provar o contrário? Ninguém. Mas não tente me provar com teorias não cientificamente razoáveis que vc tem a verdade. Vc pode ter a tua verdade, mas ela é diferente da minha. Só isso.

Eu, por mim, vou nessa discussão até fecharem o tópico ou me banirem.

boblau
Veterano
# set/18
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renatocaster

Cês já experimentaram cortar a carne do churras numa tábua de carne e depois numa tábua daquelas de plástico? Nunca perceberam a diferença que dá no sabor não? Não acredito...


Vc já experimentou cortar a carne antes de assar numa tábua de madeira ou plástico e depois usar a mesma faca e tábua, sem lavar, para cortar o pão, o tomate, os palmitos? Não? Experimenta. Dá uma dor de barriga....

makumbator
Moderador
# set/18 · Editado por: makumbator
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boblau
Como um computador "escuta" a guitarra? Por um microfone? Vc é mais esperto que isso não? Tá mais do que claro que a acústica não é plenamente captada. Tá longe disso.

Então quer dizer que qualquer gravação não exibe diferenças, apenas presencialmente? Bom, então faz menos sentido ainda ter guitarra de madeira pra gravar ou se apresentar ao vivo em locais que usam PA com mics nos amps.

Mas você se engana, pois um dos estudos recentes (2012) comparava justamente o som da guitarra desplugada sendo captada por microfones, e a mesma guitarra plugada com o sinal direcionado para outra sala. Pois bem, apareciam algumas diferenças nas análises de computador do som desplugado captado nos microfones (que você falou que "avacalha" tudo) , mas já o som plugado mostrava praticamente nenhuma alteração mesmo mudando a madeira do corpo (e mantendo o resto).

Ah, e no estudo com os contrabaixos nem havia microfones envolvidos. Os testes eram presenciais e duplo cegos (os músicos tocando entravam vendados na sala pra não saberem qual instrumento estavam tocando, de forma a isso não influenciar). Os especialistas estavam na mesma sala, mas de costas para os músicos e não viam os instrumentos envolvidos, apenas ouviam.

Não sou eu que digo isso, é a ciência. Pesquisa um pouco.

A ciência diz o oposto, ao menos nos poucos estudos envolvendo instrumentos musicais.

Garanto que vc escuta a diferença de timbre da voz da tua mãe para a vizinha.

Mas não a diferença de uma guitarra de alder pra outra de basswood, ao menos não POR CAUSA das madeiras diferentes.

Respeito tua opinião, pena que vc não respeita a minha.

Ué, eu te ofendi ou coisa parecida? Não sei de onde você tirou isso.

O ouvidinho de ouro nem era pra você, era para os especialistas nos testes (como no dos Stradivarius). Esses caras é que eram os falsos ouvidos de ouro. Mas você já entendeu antes errado coisas que eu escrevi como o lance dos testes cegos (como dizer que eu não levava em conta os testes cegos, quando boa parte da questão de se provar o placebo das madeiras era justamente demonstrado por eles).

Tem um dos anos 1980 com flautistas que também é hilário. No teste os caras não conseguiam discernir os bocais de ouro 24k mais top com os comuns (na flauta o bocal é muito valorizado). Tinha instrumento de 150 mil dólares (top do top) junto a outros de 3 mil dólares.

Os testes cegos desnudavam a capacidade dos especialistas em discernir as diferenças. Pois afinal, se a diferença sonora é tão grande como os caras não conseguem taxas melhores que chutes aleatórios? A resposta é simples: eles na verdade não conseguem perceber as diferenças.


Eu, por mim, vou nessa discussão até fecharem o tópico ou me banirem.

Que mané banir. Não precisa de drama.

boblau
Veterano
# set/18
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makumbator
Que mané banir. Não precisa de drama.

Né drama não, já fui meio que "ameaçado", então é melhor deixar claro.

A ciência diz o oposto, ao menos nos poucos estudos envolvendo instrumentos musicais.

Os únicos "teste cegos" sérios que eu vi, são aqueles onde se faz o recrutamento e seleção de músicos sem que se deixe ver quem é, justamente para não criar uma imagem (como a da Brahma e Skol) entre homem, mulher, idosos e adolescentes, negros, brancos e outras raças e outras diferenças culturais que poderiam influenciar na escolha do músico em si. De resto, é só "gosto". Então um timbre " X" não é " melhor " que o timbre "Y". E isto pode ser a Fender de papelão x Fender Masterbuilt. Ninguém pode dizer que um timbre é "melhor" que o outro. Só é diferente.

Então quer dizer que qualquer gravação não exibe diferenças, apenas presencialmente? Bom, então faz menos sentido ainda ter guitarra de madeira pra gravar ou se apresentar ao vivo em locais que usam PA com mics nos amps.


Tá bem perto disso mesmo. Num P.A. então, diferença Zero. Pode tocar de Jennifer que ninguém escuta nada mesmo.

Mas você se engana, pois um dos estudos recentes (2012) comparava justamente o som da guitarra desplugada sendo captada por microfones, e a mesma guitarra plugada em um amp em outra sala e em linha. Pois bem, apareciam algumas diferenças nas análises de computador do som dos microfones (que você falou que "cagam" tudo) , mas já o som captado em linha ou no amp mostravam praticamente nenhuma alteração mesmo mudando a madeira do corpo (e mantendo o resto).

Manda o link aí. Não encontrei nada disso.

makumbator
Moderador
# set/18 · Editado por: makumbator
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boblau
já fui meio que "ameaçado", então é melhor deixar claro.

Mas não por mim hein. Nem sei de nada relacionado a isso.

Manda o link aí. Não encontrei nada disso.

Eu tenho que procurar. Não lembro o nome da instituição.

O dos flautistas deve ser mais fácil de achar, pois é mais famoso (é de uma universidade austríaca). Esse também envolvia analisar o material dos metais em relação ao som produzido. É dos anos 1980.

Tá bem perto disso mesmo. Num P.A. então, diferença Zero. Pode tocar de Jennifer que ninguém escuta nada mesmo.


Mais um motivo pra não ligar para a madeira, não é? Ao menos no aspecto sonoro. Como já falei eu gosto da estética desse material. E também não gostaria de ter um instrumento com madeira esfarelando, podre, feia, muito pesada etc...

Ninguém pode dizer que um timbre é "melhor" que o outro. Só é diferente.

Eu concordo com isso. Meu problema é que as pessoas falham em apontar as tais diferenças quando elas são confrontadas apenas com o som (ou seja, sem outras coisas pra dar a dica, como saber o preço do instrumento, visualizar o material, ver quem está tocando, etc...).. Nem falo de o som X ou Y ser considerado bonito ou não. pra mim isso é irrelevante nessa discussão. Mas sim saber diferenciar o X do Y.

Lembro até hoje de um teste de brincadeira (mas bem revelador) que um usuário daqui fez faz muitos anos. O cara pegou uma frase curta e solo de um disco qualquer de um cara bom (nem lembro o músico) e postou aqui pedindo dicas. Várias pessoas apontaram diversos erros e problemas no som. Aí ele depois revelou que não era dele, e sim de um mestre da guitarra (realmente não lembro o autor). Os erros pararam de aparecer e o povo mudou de ideia na hora.

Esse usuário é o que vivia chamando o cifra clube de xinfra clube, e depois fez um vídeo hilário zoando com a galera e postou em outro fórum. Esse tópico dele meio que forjou a expressão "precisa melhorar os bens e vibratos" que a gente usa ironicamente, pois era o que o povo dizia pra ele melhorar.

rafael_cpu
Veterano
# set/18
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O cara pegou uma frase curta e solo de um disco qualquer de um cara bom (nem lembro o músico) e postou aqui pedindo dicas. Várias pessoas apontaram diversos erros e problemas no som. Aí ele depois revelou que não era dele, e sim de um mestre da guitarra (realmente não lembro o autor). Os erros pararam de aparecer e o povo mudou de ideia na hora.

Uaaushaushasuhasuah

Só "papelão" mesmo kkkkk

T+

Casper
Veterano
# set/18 · Editado por: Casper
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Caros coleguinhas:

Vou expor o que eu (acho que) entendo sobre o assunto.

Guitarra elétrica.

Uma corda vibra sobre um captador. Essa vibração
faz com que, por indução, o captador traduza esse
movimento mecânico em um sinal elétrico. Esse
sinal elétrico é muito pequeno, então temos um
amplificador que permite que esse sinal seja suficiente
para excitar (hummmm) um auto falante.

Acho que até ai todos concordam, certo?

Ok.

A corda da guitarra está presa em dois pontos,
que vamos chamar de A e B. No meu exemplo hipotético
estamos usando a mesma corda e o mesmo captador.

Quando a corda vibra, parte da energia faz vibrar
o meio que sustenta esses dois pontos A e B.
O captador também vibra, pois está preso no meio
de sustentação.

A corda tem uma massa finita e acredito que a massa
da corda seja bem menor que a massa do meio de
sustentação.

Ok.

Quando a corda vibra, o ponto de sustentação também
vibra. Isso significa duas coisas:

1) Parte da energia é perdida
2) Existe elasticidade no meio de sustentação das cordas.

Se a corda for presa entre dois pontos de um bloco
de aço puro de 2 toneladas, podemos dizer
que o bloco praticamente não vibra.

Se a corda for presa entre um arco de madeira
(imagine um berimbau) podemos dizer que o
meio vibra muito.

Nesses dois casos extremos é possível entender
que o meio de sustentação da corda teve uma parcela
importante no modo da vibração da corda. Porque
a densidade dos dois meios de sustentação e a
respectiva vibração são muito diferentes.
Ordens de grandeza. Concordo que nesse caso
o "timbre" diferente.

Mas em uma guitarra, as densidades de diversas
madeiras utilizadas é praticamente igual.
Não existe (até onde eu saiba) madeiras para
construção de guitarras com densidades 5x
diferentes.

(pausa para a piadinha da madeira balsa aqui)

Madeiras para guitarra tem uma massa perto
de 600 kg por metro cúbico, e poucas estão
fora disso. Uma guitarra inteira feita de ébano,
por exemplo, teria só 40% a mais de massa.

Portanto, acredito que a influência da madeira
no "timbre" da guitarra seja tão insignificante
que possa ser desprezada. O instituto DataCasper
coloca um índice de 0.5% de influência da madeira
no timbre da guitarra elétrica.

Buja
Veterano
# set/18
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O instituto DataCasper
coloca um índice de 0.5% de influência da madeira
no timbre da guitarra elétrica.


Estás muito complacente! Eu divido essa resultado ai por 100, facil facil :D

MatheusMX
Veterano
# set/18
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Pra mim, dead spot é uma prova clara de que a madeira interfere no som.
Da mesma forma que uma nota pode soar morta por conta da ressonância de um determinado braço/instrumento, em outros casos podem soar maravilhosamente bem, evidenciando harmônicos e tudo mais.

HortaRates
Membro
# set/18
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MatheusMX
Um de nós dois está completamente errado sobre a definição de dead spot. Na minha concepção o dead spot é lugar que a corda "não vibra" quando tocada, e se deve às características físicas da corda (massa, densidade, tensão e comprometimento).
O dead spot vai ser no mesmo lugar se, mantidas as características físicas da corda, ela estiver presa em uma guitarra ou em um bloco de aço.

MatheusMX
Veterano
# set/18 · Editado por: MatheusMX
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HortaRates
Talvez o termo dead spot não seja mesmo o ideal para esses casos, pois está relacionado ao local, e é mais relacionado a problemas de nivelamento de traste, quando impede que a corda vibre corretamente. No caso acho que o correto seria dead note, não sei exatamente o termo certo. Valeu pela observação!
No mais, a fundamentação permanece.

Insufferable Bear
Membro
# set/18
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MatheusMX

É a mesma coisa, e a razão é sempre um traste mal colocado ou algo do tipo, nunca vi nada místico, tipo a madeira do braço ou do corpo, sendo a causa do fenômeno.

MatheusMX
Veterano
# set/18
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Insufferable Bear

Sem se prender ao termo, existem duas situações:
a) determinada casa não emite som de forma clara, geralmente por limitação física que impeça a corda de vibrar corretamente.
b) determinada nota tem o som apagado e sem sustain, independentemente da casa e local do braço, o que vale para as oitavas.

O que me refiro é ao caso "b".

Casper
Veterano
# set/18 · Editado por: Casper
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Caro Buja:

O Instituto DataCasper só libera dados
conservadores para não deixar os xiitas
muito agitados. Dados internos do Instituto
Datacasper informam que o tensor do braço
influi 10x mais que a madeira, que influi na
verdade 0.05% na sonoridade, mas, novamente,
são dados que não podem ser divulgados.
Porque daqui a pouco vão discutir qual material
para o tensor dá o melhor timbre para blues.

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