Curiosidades(definitivo)

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nothing else matters
Veterano
# mai/04 · Editado por: nothing else matters


Modos Gregos

Dóricos-povo procedente do norte que migrou para a Grécia no início do século XII a.C
Os dórios eram um povo guerreiro, que usava armas de ferro e cultuava deuses masculinos,
mais freqüentemente do que femininos.

Lídios-ajudaram os oriundos de Atenas à fundaras 1ªs colônias na Anatólia.

Jônios-As cidades jônicas originaram-se do comércio no mar Negro;
No final do século VII a.C., a cunhagem de moedas, que os gregos jônicos aprenderam com os lídios,
revolucionou o comércio;
Em 477 a.C. Atenas firmara com as cidades jônicas uma aliança, a Liga de Delos,
para protegê-las dos persas.

Frígios-Os frígios eram habitantes da Frígia , localizada ao sul do Mar Mármora, que une o Mar Negro ao Mar Egeu, numa região atualmente pertencente à Turquia. Frígia e Arcádia, em linha reta não distam mais que 530 Km.

Eólios-Eram caracterizados como povo com grande raça,Éolo,o "criador" dessa "lenda",teve filhos,sobrinhos,...onde foram criadores dee varias lendas importantes.






A Música na Grécia

A civilização grega começou em Creta, a maior ilha do Mar Egeu. Por volta de 3000 a.C. já encontramos manifestações artísticas entre os dois grupos que a habitavam, os dórios, que viviam na Lacedemônia e tinham Esparta como capital e os jônios, que viviam na Ática e cuja capital era Atenas.

Os gregos não conheceram o canto mágico. Eles acreditavam em deuses e não em espíritos, como nas outras culturas primitivas. Os deuses helênicos viviam nas montanhas, chamadas Olimpo. O mais importante foi o Parnaso, que tinha 2.500 metros de altura e era consagrado a Apolo. Ele era o deus das Artes, da Poesia e da Medicina.

No Parnaso ele regia o coro das Musas. No começo eram três: Melete, a musa da invenção, Mneme, da memória, Aoidé, do canto. Depois passaram a ser nove, divididas em três grupos: As Artes do Raciocínio tinham co mo musas a Clio, da história, Polimnia, da retórica e Urânia, da astronomia; as Artes do Ritmo Falado tinham Tália, musa da comédia, Calíope, da poesia épica, Erato, da poesia ligeira; e as Artes do Ritmo tinham como musas Melponome, da tragédia, Terpsícore, da dança e Euterpe, da música.

Os gregos são apontados como os criadores da estética e da filosofia. São gregas as palavras teologia, filosofia, metafísica, lógica, matemática, geometria, astronomia, física, mecânica e geografia, assim como música, teatro, poesia, retórica, escultura e arquitetura.

Na verdade, a música e os fenômenos artísticos gregos (assim como a sua mitologia): Orfeu era da Trácia (no Norte da Macedônia) e Olimpo era da Frigia, uma cidade Síria. Os modos gregos vieram da Ásia Menor.

A música grega sempre foi associada à palavra. Tudo o que se relacionava com a voz e com o canto recebia o sufixo oda. O canto era função de um só cantor, ou de um coro cantando em uníssono, era uma monodia. A antiga música grega não conheceu a harmonia, só a melodia.

Os timbres de voz eram três: netóide, mesóide e hipatóide, correspondendo ao tenor, ao barítono e ao baixo. E ram vozes masculinas, porque as mulheres eram excluídas do canto. Só bem mais tarde figuravam no coro das Tragédias.

Esculápio receitava músicas leves para curar. Platão afirmava que uma receita medicinal estava incompleta se não incluísse músicas. Aristóteles criou as katharsis, para "consolo e cura dos enfermos" através da música. E há testemunhos da ação terapêutica da música deixados por Homero, Eurípedes, Aristófanes, Teifrasto, Macróbio, Catão, Tíbulo, Propércio, Horácio, Varron, Virgílio, Ovídio e Lucano, entre outros.

Na mitologia grega os deuses eram orgulhosos e vaidosos de seus inventos musicais e havia muita música na relação entre os deuses e na relação dos deuses com os mortais. Minerva inventou a flauta, mas cedeu-a a Marsias para não ficar bochechuda de tanto soprar. Apolo inventou a cítara. Hermes criou a lira. O Rei Midas ganhou um par de orelhas de burro , castigo de Apolo, por ter dito que a flauta era de sua invenção.

Pan, em grego, significa todo. Ele era o deus dos bosques e da natureza. Era filho de Hermes e morria de amor por uma ninfa da Arcádia, chamada Sirinx. O pai dela, para evitar o assédio do deus, transformou em uma cana. Pan, que se considerava o melhor tocador de cítara da Grécia, encontrou a cana, cortou-a em pedaços de tamanhos diversos, amarrou-as e fez um instrumento, a flauta de pan, que ele chamou de Siringa, em homenagem a Sirinx (e que é a mesma pai-siao chinesa).

Em homenagem às musas, a "instrução enciclopédica e a educação moral" eram chamadas de musike. A música propriamente dita era chamada de harmonia. Uma canção era uma melos (e daí vem o termo melodia). O canto de uma procissão em direção ao Templo era a prosódia. O canto fúnebre era o trento Os cantos militares eras as embaterias. Os cantos de vitória eram chamados partenias e o canto feminino, usado somente nos casamentos, era a erótica.

O local apropriado para cantar e ouvir cantar era o Odeon e, segundo Aristógenes, havia três estilos melódicos: o dialstático (música excitante), o sistáltico (música enervante) e o hesicástico (música calmante).

Só os filósofos estudavam a teoria e a estética da música grega. E a estética da forma musical era chamada ethos. Os poetas que cantavam suas músicas eram chamados aedos e a associação do canto de um coro com uma pantomima era chamada de orquéstica, assim como a associação de canto com a dança era chamada de hiporquema. As grandes apresentações públicas eram as agones.

A partir de 776 a.C. foram introduzidos os jogos, que eram agones seguidas de lutas entre adversários que vinham de toda parte e foram as únicas manifestações de pan-helenismo. Havia os Jogos Ístmicos, em Corinto, de 2 em 2 anos, em honra a Netuno; os Jogos Nemeus, em Nemea, de 3 em 3 anos, em honra a Hércules; os Jogos Píticos, em Delfos, de 4 em 4 anos, em honra a Apolo; e os Jogos Olímpicos, em Olímpia, também de 4 em 4 anos, em honra a Zeus.

Na antiga Grécia eram suas as escolas de música: a Pitagórica e a Harmônica. Os músicos pitagóricos eram matemáticos e seguiam a filosofia numérica de Pitágoras, onde o som gerador era o 1, o 2 era a oitava do som gerador, o 3 era a quinta e o 4 era a quarta. Os harmonicistas negavam o valor dos números mas procuravam também a harmonia e a coerência das esferas celestes ressoando.

O sistema musical grego era o tetracorde descendente, chamado sílaba. Alguns compositores chegaram a usar o pentacorde, doxiam, mas a forma que sobreviveu, por ser a mais constante, foi a soma de duas sílabas que formava uma escala descendente de 8 notas (uma oitava) que os gregos chamavam de diapason (mi, ré, dó, si, lá sol, fá, mi

Eram três os modos gregos: dório (nobre e viril, usado no Coro da Tragédia); o frígio, de origem asiática (energia e movimento) da música de flauta, das Tragédias e Comédias; e o lídio, também asiático, reservado aos lamentos fúnebres mas depois usado também na Tragédia.

Por volta do século V a.C. o modo dórico foi modificado "para colorir a música vocal e instrumental", dando origem à khroma (cor) e à escala cromática.

Os instrumentos musicais mais populares na Grécia eram a flauta de pan, (policálamos), o antigo oboé sírio de duas palhetas, as trombetas de bronze (que podiam ser ouvidas a nove quilômetros), o hidraulos (um órgão hidráulico), o pneumático (uma enorme flauta de pan com um sistema de fole acionado por várias pessoas), o trígono (uma pequena harpa), a lira (instrumento predileto dos poetas, feito com um casco de tartaruga coberto com pele de carneiro e três cordas chamadas verão, primavera e inverno; a forminx (lira de quatro cor das; a lira de Hermes (com sete ou oito cordas), as cítaras ( pectis, aguda, barbitos e magadis, grave).

Os nacionalistas, como Platão, queriam erradicar as cítaras "símbolo de esplendor e luxo asiático que invadiu a Grécia". Não conseguiu.

Do ponto de vista musical a festa mais importante era o culto a Dionísio, chamado ditirambo. Festejava a chega da Primavera e simbolizava a fecundidade. Em um altar um poeta cantava e dançava representando as aventuras dionisíacas e se revezava com outros 11, todos usando roupas feitas com pele de cabra. A manifestação orquéstica terminava com o sacrifício de uma cabra.

Em 534 a.C. o tirano Tespis inventou o carro cênico, um placo sobre rodas onde um recitante representava vários papéis com o recurso de máscaras, modificando o ditirambo que, com o tempo, foi perdendo o aspecto religioso, ganhou dois coros de vozes masculinas e femininas e acompanhamento instrumental.

Em Atenas, por volta do ano 430 a.C. as Grandes Dionisíacas duravam 10 dias e atraía uma multidão para os espetáculos de música, canto, dança e poesia. Os teatros passaram a ser construídos com pedra e a orchestra era uma circunferência de 10 metros, no meio do teatro, onde ficava o coro e o altar onde era sacrificada a cabra.

Platão, citando o chinês Liu Bo We afirmava que "a música de uma época bem ordenada é calma e alegre, e o Governo é uniforme; a música de uma época inquieta é excitada e sombria e o Governo é errado; a música de um Estado decadente é sentimental e triste e o Governo está perigando"

Quando a Grécia foi subjugada pelos romanos e entrou em decadência, sua música ficou sentimental e triste.

Curiosidades:

-Vcs sabem tb pq só no Brasil se chama violão e não guitarra como em outros países?

Pq a viola é antecedente do violão, até que um cara criou uma viola em tamanho maior, mas continuava chamnado viola, até que um portugues olhou aquela viola maior e disse, mas pois que violão este...

-Outra curiosidade: Na Idade Média os músicos eram proíbidos de usar o Trítono em suas músicas (intervalo de 3 tons da tônica - 4ª aumentada). A Igreja entendia que a sonoridade do Trítono era demoníaca, e perseguia os músicos que insitiam em usá-lo nas suas composições. Hoje várias bandas usam o trítono, como Black Sabbath, Metallica, etc. Exemplo de músicas do Metallica com Trítono: Enter Sandman, The Call of Ktulu, Am I Evil

FDG
Veterano
# mai/04
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cara vlw,pelo menos na prova de história eu vou tirar uma nota boa,vai cair perguntas sobre a musica Grega (não to zuando não)

LeandroP
Moderador
# mai/04
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nothing else matters

he he he

nothing else matters
Veterano
# mai/04
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agora,as coisas legais q sao legais de saber sao o q fiz sobre os modos gregos e curiosidadees em baixo ali
quando tiverem tempo vcs leem o musica na grecia,...
muusica tb eh historia!!!!!!!!!!!!!!!

caiohleal
Veterano
# mai/04
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nem pra falar q eu tive participação na pesquisa né :(



Outra curiosidade: Na Idade Média os músicos eram proíbidos de usar o Trítono em suas músicas (intervalo de 3 tons da tônica - 4ª aumentada). A Igreja entendia que a sonoridade do Trítono era demoníaca, e perseguia os músicos que insitiam em usá-lo nas suas composições. Hoje várias bandas usam o trítono, como Black Sabbath, Metallica, etc. Exemplo de músicas do Metallica com Trítono: Enter Sandman, The Call of Ktulu, Am I Evil
ñ sabia disso.... mas ja vou fazer uma música com isso, ver se desce o Exú na casa o batera (local aonde agente ensaia)

gustavo macaco
Veterano
# mai/04
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nothing else matters
to falando merda nao amigao
so tenho preguiça so relax

LeandroP
Moderador
# mai/04
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nothing else matters

O Tespis foi morar na Bahia depois disso, não foi?! Aí o Dodo e o Osmar já tinha o Lídiob7 na ponta dos dedos e foi só subir na invenção do tirano, não é?! he he he

nothing else matters
Veterano
# mai/04
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caiohleal
hehehhe

nothing else matters
Veterano
# mai/04
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LeandroPanucci
nossa cara,....
como vc consegue tirar minha alegria,estragandoo o topic

Vern
Veterano
# mai/04
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Maneiro pexe.

Black_Guardian
Veterano
# mai/04
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posso posta umas coisas q tenho aki????

nothing else matters
Veterano
# mai/04
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Outra coisa
vc sabia q o os Doricos fizeram o modo jonio e os Jonicos fizeram o modo dorico??

FDG
Veterano
# mai/04
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nothing else matters
mas cara,ficou bom msm,parabéns,pelo menos vc posta algo útil aqui,ao contrário dessa pessoa q vos fala

nothing else matters
Veterano
# mai/04
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Black_Guardian
sim
FDG
vlw
;D

Black_Guardian
Veterano
# mai/04
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vou avisando eh grande pra kct mas vale a pena le

A LIRA E A LÍRICA NA GRÉCIA
Mas indiscutivelmente, foram os gregos que estabeleceram as bases para a cultura musical do Ocidente. A própria palavra música nasceu na Grécia, onde "Mousikê" significa "A Arte das Musas", abrangendo também a poesia e a dança. O ritmo era o denominador comum das três artes, fundindo-as numa só. Dessa forma a Lírica era um gênero poético, mas seu traço principal era a melodia e até seu nome deriva de um instrumento musical - a Lira. como os demais povos antigos os gregos atribuíam aos deuses sua música, definindo-a como uma criação integral do espírito, um meio de alcançar a perfeição.
Seu sistema musical apoiava-se numa escala elementar de quatro sons - o Tetracorde. Da união de dois tetracordes formaram-se escalas de oito notas, cuja riqueza sonora já permitia traçar linhas melódicas. Estas escalas mais amplas - os Modos - tornaram o sistema musical grego conhecido posteriormente como Modal.
O canto prendia-se a uma melodia simples, a Monodia, pois os músicos da Grécia ignoravam as combinações simultâneas de sons (harmonias). Mas nem por isso deixavam de caracterizar com seus Modos um sentido moral - o Ethos -, tornando os ritmos sensuais, religiosos, guerreiros, e assim por diante.
Uma vez que os ritos religioso quase não mudavam, conservando a tradição, com o tempo criaram-se melodias-padrão, muito fáceis e conhecidas de todos. Eram os Nomoi, cujo acompanhamento se fazia com a Cítara e o Aulos. A cítara descendia da lira e, como ela, tinha cordas. O aulos era um instrumento de sôpro, ancestral do nosso oboé.
Partindo dos Nomoi, a música da Grécia evoluiu para a lírica solista, o canto conjunto e o solo instrumental. Depois, vieram as grandes tragédias inteiramente cantadas, que marcaram o apogeu da civilização helênica (do século VI ao século IV a.C.).
Daí por diante, a decadência do povo encaminhou a música da Grécia para o individualismo e o culto às aparências. Parecendo prever a dominação que lhes seria imposta pelos romanos, os gregos ironizavam a sua própria destruição.

nothing else matters
Veterano
# mai/04
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Black_Guardian
legal cara,..
vlw ;D

LeandroP
Moderador
# mai/04
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nothing else matters

escrevi uma coisa assim no outro tópico "curiosidade", só que na gozação.

Desculpe se eu te machuquei por dentro, não queria ser grosso.

Tava só brincando e isso é um sinal que li o que escreveu eu não fiquei "nossa! Nossa". Muito legal o que escreveu e só fiz um comentário, que o Tespis inventou o que seria antecessor do trio elétrico, só que na grécia.

Meus tópicos também receberam respostas assim, bestas, como a minha. Mas se não quer isso, escreva no papel e guarde na gaveta, do contrário tem mesmo que ver isso.

Mesmo assim, desculpe! Não queria zoar seu tópico que deve ter dado um trabalhão pra escrever:)

Black_Guardian
Veterano
# mai/04
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A MUSICA MEDIEVAL ATE 1450


Antecedentes: Grécia e Roma
Tal como acontece em todos os campos da cultura, a música ocidental também teve os seus antecedentes na Grécia clássica, que passou por um processo que fez com que encontrasse em Roma o contato direto com os restantes povos da Europa. No caso da música, as referências que nos chegaram são quase exclusivamente teóricas, pois os testemunhos musicais são mínimos e pouco relevantes. Ora bem: os dados sobre os seus sistemas de organizar os sons e as suas distintas aplicações chegaram até nós, mostrando claramente a extraordinária importância que se concedia à música, tanto como ciência da acústica, como sendo parte integrante de todas as suas atividades. Os primeiros testemunhos aparecem na obra de Homero. Na "Ilíada" e na "Odisséia" mencionam-se os hinos a Apolo, os coros femininos que choraram a morte de Hector e a utilização, pelos poetas, músicos, intérpretes, de instrumentos como a Lira, instrumento de corda, e outros.
A ausência de manifestações musicais concretas não impediu que chegasse até nós uma notícia sobre os seus fundamentos. Como em todos os povos da antiguidade, a música era homófona. Nem os gregos nem os romanos conseguiram chegar à emissão simultânea de duas linhas musicais diferentes e a estrutura dessas linhas tinha como base os modos ou escalas, compostos por oito sons, cuja diferença se marcava pela posição dos semi-tons. Assim, são oito os modos gregos, que eram conhecidos com os nomes de dório, hipodório, frígio, hipofrígio, lídio, hipolídio, mixolídio e hipomixolídio, em escalas sempre descendentes. Estes oito modos deram lugar a três gêneros, por alteração de altura de algumas das notas intermédias. Três gêneros conhecidos como diatónico (formado por tons e semi-tons), cromático (formado por semi-tons) e enarmônico (formado por tons). Gregos nem os romanos conseguiram chegar à emissão simultânea de duas linhas musicais diferentes e a estrutura dessas linhas tinha como base os modos ou escalas, compostos por oito sons, cuja diferença se marcava pela posição dos semi-tons. Assim, são oito os modos gregos, que eram conhecidos com os nomes de dório, hipodório, frígio, hipofrígio, lídio, hipolídio, mixolídio e hipomixolídio, em escalas sempre descendentes. Estes oito modos deram lugar a três gêneros, por alteração de altura de algumas das notas intermédias. Três gêneros conhecidos como diatônico (formado por tons e semi-tons), cromático (formado por semi-tons) e enarmônico ( formado por tons ).
No que se refere ao ritmo, combinavam apenas os valores de duração das notas: breve e longa, que permitiam um conjunto de variedade, dentro de outro conjuntos rítmicos de maior importância, como o Kolon ( seção de uma frase ), a frase, o período e a estrofe, sempre com caráter silábico, ou seja, uma nota por sílaba. A sua característica homófona implicava, quando se tratava de música coral, que fosse cantada em uníssono ou em oitavas. Essa unidade melódica era bem patente, pela mesma razão, no canto acompanhado por instrumentos.
Juntamente com as referências de Homero, contava-se com as dos grandes dramaturgos, tais como Esquilo ou Sófocles, entre outros, e com as dos filósofos, desde Platão a Pitágoras, este último descobridor dos fundamentos matemáticos dos intervalos musicais.
Roma, pelo seu lado, herdou a cultura musical grega, alternando a sua participação nas atividades religiosas, nas populares e no teatro Roma contribui igualmente com dois teóricos de grande relevância., Boeccio e Cassiodoro, que orientariam as posteriores investigações até à Idade Média. Ora bem: a música romana usufrui da influência e do contato com a bizantina, cujo rastro se manterá na música ocidental que a segue. Produz-se, assim, uma amálgama das tradições gregas, da música de Roma e da bizantina, que se dividem em duas claras trajetórias: religiosa, de caráter diatônico, e a profana, que alterna o gênero cromático com o enarmônico. De tal maneira que a sua influência é, mais do que um antecedente, o verdadeiro fundamento da música cristã na Idade Antiga.

A música no nascimento do cristianismo
Com o canto do Hallel (oração em hebreu) na Ceia Sagrada, surge outra fonte de influência nas que viriam a ser as primeiras músicas cristãs, igualmente homófonas, que acompanham a declamação ou o canto de odes, salmos e hinos. Houve, então, uma contribuição da música das sinagogas nos princípios das reuniões religiosas dos cristãos. E a ausência de outros antecedentes históricos, para uma religião que acabava de nascer, teve duas significativas conseqüências. Por um lado, durante quase dois séculos, a música do culto variava de um centro para outro. Por outro, cada um deles assimilou características que não tinham qualquer relação com as anteriores, que iam desde a recuperação de melodias do paganismo grego, até uma maior um menor participação da música do anterior culto hebreu. Apesar de tudo, a presença da música nas primeiras comunidades cristãs não foi importante, dado que, perseguidas, tinham muito limitadas as suas manifestações religiosas. Apenas nos mosteiros orientais, como os da Síria e da Caldeia, entre outros, o canto salmódico individual, o responsável, no qual intervinha o solista e a assembléia, e o antifúngico, em que participava a assembléia dividida em dois coros, tinham relevância.
Paralelamente à evolução desta música religiosa, deu-se também a evolução da música profana, utilizada no teatro e em todo o gênero de festa, o que levou, juntamente com outras peculiaridades de cada uma delas nas distintas povoações, a repetidos abusos que provocaram as censuras dos Sacerdotes da Igreja. Às críticas de São João Crisóstomo ou de Santo Agustinho, nos séculos IV e V, acrescentaram-se posições extremas pelas quais se condenava toda e qualquer utilização da música para a oração. No entanto, tendências concretas se foram impondo e assentando em Milão, Roma, Paris e, no que se refere à Espanha, em Sevilha, Toledo, Saragoça e Palência. São os séculos de desenvolvimento dos diversos cantos, de entre os quais apresentavam as suas diferenças o canto romano antigo, o ambrosiano, com base em Milão; o moçárabe, surgido em Toledo, e o galicano, do Império franco, estabelecido com Pepino o Breve e Carlos Magno. Como conseqüência de tão variadas liturgias, surgiu o perigo de se romper a unidade da Igreja e a necessidade de fixar um canto unificado para todo o seu âmbito. A origem desta tendência unificadora surge com São Gregório, o Magno, que ocupou o pontificado desde 560 até 604.

O Canto Gregoriano
A unificação da liturgia concebida por São Gregório acabou por ser conhecida como "canto gregoriano", nome pelo qual continua a ser conhecida, embora sucessivas investigações tenham alterado pouco a pouco a interpretação dos neumas ou meios de notação musical usados do século IX ao XII, bem como a sua avaliação rítmica, áreas em que as discrepâncias entre os investigadores se mantêm praticamente até aos nossos dias.
O processo de unificação e, sobretudo, de implantação, foi progressivo e lento, dando lugar a diversas exceções em que foram reconhecidas liturgias não gregorianas. É o caso do canto visigótico, que passou a ser conhecido por "canto moçárabe", termo anacrônico, dado que era anterior à invasão da península espanhola pelos árabes que se conservou até ser abolido, em 1071, por Gregório VII. Nos fins do século XI só se praticava em seis igrejas de Toledo, mas foi recuperado pelo Cardeal Cisneros, que fundou a capela moçárabe da catedral de Toledo e editou o Missale e o Breviarium moçárabes em 1500 e 1502, respectivamente.
Ao regulamentar o canto litúrgico cristão, mantém-se o princípio da homofonia, ao qual se acrescenta a ausência de acompanhamento instrumental. É destas características que vem o nome de canto chão, do latim cantus planus, utilizado pela primeira vez como sinônimo de canto gregoriano por Jerónimo de Moravia, por volta de 1250. O termo emprega-se, porém, à margem das exigências do canto gregoriano, para o canto religioso dos séculos XVII e XVIII. Chão, do latim cantus planus, utilizado pela primeira vez como sinônimo de canto gregoriano por Jerônimo de Moravia, por volta de 1250. O termo emprega-se, porém, à margem das exigências do canto gregoriano, para o canto religioso dos séculos XVII e XVIII.
O sistema musical do canto gregoriano baseia-se nos modo, embora não tenha provocado adaptações aos estabelecidos pelos gregos. A primeira diferença é a do sentido, descendente para os gregos e ascendentes no canto gregoriano. Coincidem, sim, no número. São oito, na sua origem, dos quais os ímpares se conhecem como autênticos e os pares como "plagales", por derivarem dos primeiros. Juntaram-se, no século XVI, os modos maiores e menores da música posterior, bem como os respectivos "plagales", e assim se chegou aos doze modos, chamados: dório, hipodórico, frígio, hipofrígio, lídio, hipolídio, mixolídio, hipomixolídio, jónico, hipojónico, eólico e hipoeólico. O fato de ter utilizado para os oito primeiros as denominações gregas foi a causa de que se generalizara a idéia da sua correspondência com os modos gregos.
Entretanto, mantinha-se a homofonia e o ritmo era confiado ao tratamento silábico, introduziram-se as mudanças na ruptura deste segundo tratamento, com as quais a nota podia corresponder a uma sílaba ou a um conjunto de sílabas, surgindo a vocalização. Foram-se acumulando este e outros "desvios" com o decorrer dos séculos até ao "Motu próprio" do Papa Pio X, a princípios deste século, que implicou uma revisão e reconsideração de todo o corpo gregoriano, libertando-o de todas as impurezas acumuladas pelo tempo.
Por volta do século IX apareceu, pela primeira vez, a pauta musical. O monge italiano Guido d'Arezzo (995 - 1050) sugeriu o uso de uma pauta de quatro linhas. O sistema é usado até hoje no canto gregoriano. A utilização do sistema silábico de dar às notas deve-se também ao monge Guido d'Arezzo e encontra-se num hino ao padroeiro dos músicos, São João Batista

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# mai/04
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LeandroPanucci
;]

LeandroP
Moderador
# mai/04
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;)

LeandroP
Moderador
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Eu vou até copiar isso pro bloco de notas... he he he não sabia que tinha sido um português que batizou a viola de violão he he he... faz sentido mesmo... só o brasileiro que chama de violão.

nothing else matters
Veterano
# mai/04
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LeandroPanucci
aham...
peguei essa informacao d alguem do outro topic "curiosidade"

todescoguitar
Veterano
# mai/04
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esse topico ta massa... soh q naum vou ler tudo isso agora... salvei tudo e depois eu leio hahahahhaha

Rey
Veterano
# mai/04
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nothing else matters
Sobre a origem do nome violão:

http://www.cifraclub.com.br/forum/index.php?action=vthread&forum=9&t opic=39432&page=0#6

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sobe de novo

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sobe de novo(2)

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Sir Nightfall
vlw(forma de upar,heheheh)

Sir Nightfall
Veterano
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HEHEHEH

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Sir Nightfall
hehehhehe(forma de upar (2))

todescoguitar
Veterano
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sobe pra cima!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!11

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