Gibson põe à venda o imóvel da sua famosa fábrica em Memphis/TN

Autor Mensagem
JJJ
Veterano
# out/17
· votar


renatocaster

Não sei o que é pior, essa cor ou esse escudo horrorível! kkkk

NeoRamza
Veterano
# out/17
· votar


MMI
Inclusive CS. Este amigo que está fazendo o projeto pegou uma reissue com defeito. Já vi várias CS estranhas...

Poxa, aí complica ein? Nem CS dá pra comprar de olho fechado?


Algumas coisas não deviam acontecer em nenhum caso. Só que se você for pensar em "defeitinhos" de fabricação, não pense em pegar como modelo nenhuma guitarra da década de 50. Vishhhh... kkkkkkk

É, mas não estou falando só de defeitinhos não, falo de coisas absurdas tipo braço torcido.

Aí te pergunto... O ideal é CNC? Ou bizarrices? Não sei te responder. kkkkkkk

Cara, eu não entendo o preconceito que algumas pessoas tem com CNC. Na teoria o CNC deveria fazer as coisas de maneira mais perfeita do que manualmente, não? Pra mim CNC só traz vantagens, a não ser que o luthier vá fazer tapping enquanto escava (o que eu não sei se fazem e nem mesmo se faziam nos anos 50). Inclusive agora que tocou no assunto estou me dando conta que todos os problemas que vi em Gibsons foram todos devidos a processos manuais como colagem mal feita das peças, escolha/secagem da madeira ou sinais de queda/impacto. Pra mim o problema das grandes fábricas não está no CNC, mas na maneira de trabalho onde tudo é feito na maior correria e consequentemente sem a devida atenção.

Del-Rei
Veterano
# out/17 · Editado por: Del-Rei
· votar


MMI
Acho, realmente, que ali deve ser um local caro para pouca produção

Uma das especulações é justamente o excesso de espaço ocupado pra pouca utilização. Imagino que o futuro imóvel terá um espaço mais restrito e com maior aproveitamento. Mas... Acho uma pena.

Talvez abram a visitação outra fábrica, junto com uma loja de fábrica. Acho que sua visita ainda tem uma esperança...

Pode ser. Mas a Memphis tem uma história, né... Apesar de não ser a mesma coisa, se eu puder irei visitar sim. E as outras também... rs.

Ele está fazendo um projeto customizado na Gibson CS, escolheu madeiras, tipo, formas, trastes...

Curioso. Não sabia que a Gibson customizava instrumentos de clientes - a não ser que fosse algum famoso pra gerar um retorno no merchan. Interessante. Imagino que a brincadeira não deva sair barato.

JJJ
Pra mim, o tiro de morte foi esse:

Caraca, essa aí ainda é menos tosca do que essas Axcess, rsrs:
https://www.themusiczoo.com/blogs/news/gibson-les-paul-neon-modern-axc ess

Um aceno de longe!!!

Del-Rei
Veterano
# out/17
· votar


Sobre o encerramento de atividades de vendas da ProGuitarShop, foi publicado hoje um vídeo no qual o emblemático Andy anuncia que ToneReport (revista virtual da empresa) será transferida pra Reverb.com assim como suas próprias demonstrações de pedais.



Um aceno de longe!!!

MMI
Veterano
# out/17
· votar


NeoRamza

Poxa, aí complica ein? Nem CS dá pra comprar de olho fechado?

Não. Digo mais, já vi CS com erros bisonhos. A desse amigo que me refiro inclusive, tinha um problema que talvez nem afetasse o resultado sonoro final, mas era meio inconcebível e de perder o tesão, coisa que aconteceu - mandou embora.

Cara, eu não entendo o preconceito que algumas pessoas tem com CNC. Na teoria o CNC deveria fazer as coisas de maneira mais perfeita do que manualmente, não? Pra mim CNC só traz vantagens, a não ser que o luthier vá fazer tapping enquanto escava (o que eu não sei se fazem e nem mesmo se faziam nos anos 50). Inclusive agora que tocou no assunto estou me dando conta que todos os problemas que vi em Gibsons foram todos devidos a processos manuais como colagem mal feita das peças, escolha/secagem da madeira ou sinais de queda/impacto. Pra mim o problema das grandes fábricas não está no CNC, mas na maneira de trabalho onde tudo é feito na maior correria e consequentemente sem a devida atenção.

Fui falar e acabei polemizando... kkkkkk

De fato, o CNC é meio mal visto, há um preconceito. Tem vantagens e desvantagens, na minha opinião. A vantagem é meio óbvia, a madeira é moldada em décimos de milímetro, mas sai de forma bruta, sempre vai precisar ser trabalhada, lixada e preparada, aí já vem problemas. Se existe uma linha de produção, não a produção artesanal de um único instrumento, o controle de qualidade entra na equação. Isso é a chave, o controle de qualidade...

Tenho para mim que idealmente o melhor resultado seria com um luthier altamente experiente e com conhecimento vasto, com ótimo material e equipamento, com ânimo e vontade de se superar, sem pressa e com todo tempo do mundo, por isso que tem luthiers que cobram (e valem!) por instrumentos coisas como 30 a 80 mil dólares (entenda, um cara pode ficar meses trabalhando em um único instrumento, tranquilamente, nessas condições). Claro que neste nível o mínimo que se espera é a perfeição. Só que normalmente não dá para ser assim, uma fábrica precisa entregar produtos, ter funcionários que geralmente tem graus de conhecimento e habilidade variados, o material e equipamento nem sempre é o que tem de melhor, produzir com agilidade e cobrar preços bem inferiores. É aí que o CNC se encaixa, na linha de produção, agilidade, volume de peças feitas, barateamento do produto final. Isso já indica que possivelmente a escolha do material, o capricho, o cuidado, o tempo despendido não pode ser igual ao que chamei ali de "ideal". Mesmo sendo cortado perfeitamente, vai precisar ser lixado, preparado, colado, pintado etc. e a qualidade desses serviços alteram o resultado final.

Lelo Mig
Membro
# out/17 · Editado por: Lelo Mig
· votar


Em muito pouco tempo todo mundo fechará as portas...

O mundo musical, como conhecemos, esta no ultimo capítulo.

Cada vez há menos, se não músicos, instrumentistas.

Os músicos das próximas gerações já estarão em frente ao PC ou Note usando instrumentos virtuais, cada dia melhores e mais perfeitos... irão superar qualquer instrumento real. Em muito pouco tempo haverão VSTs tão perfeitos, que deixar pagar 3, 5, 10 mil doláres numa guitarra não será mais questão de poder aquisitivo e sim de inteligência.

Claro que sempre haverá quem toque, assim como ainda existem Fagotistas, Tubistas, Trompetistas, Violoncelistas, Xilofonistas, Harpistas... mas serão poucos, uma grande loja em cada grande capital, distribuindo instrumentos sob encomenda e algumas marcas exclusivas e luthiers serão o suficiente para abastece-los.

.. É o futuro, não têm volta.

Obs: No ramo fotográfico isso já aconteceu há um tempo. O mercado das excelentes máquinas mecânicas e fotografia analógica tornou-se para poucos. Hoje, qualquer Zé Ruela é fotografo... uma máquina digital faz tudo, calcula tudo, corrige, até xinga o fotografo de otário quando ele ameaça fazer merda.

Você, muito provavelmente não conhece nenhum fotográfo com uma Hasselblad de 12 mil doláres, dúvido até que conheça algum que saiba manuseá-la. E uma Sinar de 30 mil dólares? Te garanto que tem fotógrafo profissional, hoje em dia, que se você citar essa câmera ele vai dizer "o que?".

Ahhh... mas tem quem ainda manje de luz e cores, que faça os cálculos e conheça lentes? Sim, claro que há......só que por conta dos Zé Ruelas acima citados, esta classe não pode cobrar o que realmente vale sua expertise.

Culpa dos Zé Ruelas? Não.... culpa de ninguém...... é a tecnologia. Daqui a pouco não será necessário saber dirigir, os carros se locomoverão sozinhos com mais eficiência que a grande maioria dos barbeiros por aí.

Benvindos (ou malvindos) ao Futuro!

Eu confesso que acho meio sem graça... mas sou um romântico, sou de outra geração, um tanto ultrapassado...... os jovens pensam diferente e fazem a roda que "eu quero prender" girar, como têm de ser.

Del-Rei
Veterano
# out/17 · Editado por: Del-Rei
· votar


Lelo Mig
É... Esse futuro deve ser muito chato mesmo. Só de pensar nisso, já olho pras válvulas de amp aqui em cima da mesa e já bate uma nostalgia, porque sei que elas estão com dias de popularidade contados. Acho que as futuras gerações serão privadas de muitas coisas boas. Os tempos de moleque pedem diversão na rua, dedão ralado e até alguns ossos fraturados, fazia parte. Hoje é a geração digital, de rede social que prefere não ter vida social real. Muito louco.

Você falou de fotografia... Meu falecido sogro era, além de formado em piano clássico, fotógrafo. As pretéritas e boas conversas com o coroa duravam noites afora e lembro que ele me falava dessas cameras que você citou e se não me engano, tinha uma que fazia até curva. O acervo de equipamentos e acessórios dele era imenso - e ele não se desfazia de nada, mantendo tudo num móvel que ele apelidou de museu. Ali foram investidas verdadeiras fortunas na época, e hoje praticamente não tem utilidade.

Um aceno de longe!!!

Lelo Mig
Membro
# out/17 · Editado por: Lelo Mig
· votar


Del-Rei

"Se não me engano, tinha uma que fazia até curva

A Sinar era um "trilho", onde você encaixava as lentes, obturadores, filtros e etc., então vc poderia ter uma maquina com 20 cm de comprimento ou 1 metro, por exemplo, dependendo do conjunto necessario para sua foto. Some-se a isso, um conjunto de regulagens muito grandes e precisos.

Porque isso?... Simples:

Imagine vc olhando uma mesa se colocando na altura do plano do tampo. Agora coloque um lápis a 10 cm de distância de seu olho, outro a meio metro e um terceiro a 1 metro. Imaginou?

O olho e o cerebro humanos não são capazes de focar os 3. Ao focar o primeiro os 2 seguintes ficam fora de foco, ao focar o 2, 1 e 3 ficam desfocados e assim sucessivamente.

Com a Sinar, os calculos corretos e "fazendo as curvas" nos angulos de lente e espelhos, vc foca os 3 objetos.

Como acha que um poster de automovel, visto de frente e totalmente focado ate a traseira, e sem refletir o studio fotografico ao seu redor era possivel nos anos 50, 60, 70 e etc.?

A maquina digital faz isso? Não...mas o Photoshop faz...mais rapido e mais barato. Não requer um profissional nem com 1/10 da capacidade e conhecimento do que lidava com a citada máquina.

Uma foto que custava 5 mil reais hoje custa 500.

Legal se esta redução no valor da propaganda tivesse influido no preço que nós pagamos pelo produto, só que isso não ocorreu.

O fotografo empobreceu, o produto mantem o preço, e pagamos o mesmo por uma propaganda de qualidade cada dia inferior.

Modernidade...

Del-Rei
Veterano
# out/17
· votar


Lelo Mig
Entendi... A mais antiga que eu lembro de ter visto quando pequeno foi a Polaroid, com o marketing da foto instantânea. Era bem cara e a foto saía pequena com uma moldura em volta.... Meu interesse por fotografia chegou a ser alto na época em que eu papeava com meu sogro. Fiz curso, fiz assinatura de revista, lia um monte de treco - mas nunca com a intenção de me profissionalizar. Isso há uns 8 anos atrás, e a coisa já não estava legal pra fotógrafos profissionais. Meu lance era hobby.

Acho que todas as áreas ligadas diretamente à tecnologia terão mudanças radicais a cada intervalo de uns 7 anos - constantemente... O avanço é galopante e nisso as profissões precisam se adaptar rápido. Todo ano há novas profissões resultantes de novas atividades inventadas direta ou indiretamente pela questão tecnológica. E outras vão se tornando obsoletas...

O ramo de TI vai muito bem, e quem domina essa área arruma emprego em qualquer canto do mundo. Aliás, arruma cliente até do outro lado do globo sem precisar se deslocar da cadeira - outro dia li sobre uma galera chamada de "Nômades Digitais", basta um computador e um Wi-Fi.

Um aceno de longe!!!

MMI
Veterano
# out/17 · Editado por: MMI
· votar


Del-Rei

Curioso. Não sabia que a Gibson customizava instrumentos de clientes - a não ser que fosse algum famoso pra gerar um retorno no merchan. Interessante. Imagino que a brincadeira não deva sair barato.

Pagando bem, que mal tem? :)

Sim, a Gibson aceita encomendas. Na verdade, geralmente são os representantes que encomendam o projeto do cliente, mas sei de um cara que fez diretamente. Conheço um ou outro que fez seus projetos lá. O preço varia com o que se quer, obviamente, mas honestamente achava que era mais caro quando vi os preços. Eles chamam de Made to Measure (ou M2M).

(detalhe: só o acabamento do Murphy vai 3k)

Mas a Memphis tem uma história, né... Apesar de não ser a mesma coisa, se eu puder irei visitar sim.

Você acha? Eu acho que a fábrica de Memphis secundária em relação a Nashville, lá pode ser. É certo que a cidade em si, musicalmente falando, é importantíssima e vale a visita. Mas Memphis só faz as guitarras semi, a LP Custom branca e a double neck. Uma produção bem menor que a de Nashville... O problema é que Montana e Nashville normalmente não são abertas a visitação.

rafael_cpu
Veterano
# out/17 · Editado por: rafael_cpu
· votar


Lelo Mig
O mundo musical, como conhecemos, esta no ultimo capítulo.
Cada vez há menos, se não músicos, instrumentistas.


Bem por aí mesmo, Lelo Mig...

Del-Rei
É... Esse futuro deve ser muito chato mesmo.

Hahahaha
Sim... putz :/

makumbator
Não sei se merece um tópico a parte, mas a parte de eletrônicos musicais e áudio da Carvin fechou as portas esse mês (então não fabricarão mais amps, pedais, mics, PAs, potências, falantes, etc...).

Nossa... triste, hein?

Meu irmão voltou dos EUA há dois meses, trouxe algumas coisas a meu pedido (2 pedais e um pack de Elixir). Se soubesse que isso aconteceria, teria encomendado um ampli deles (o V3 ou o Legacy). Eu tive contato com ambos, e gostei muito.

Del-Rei
Acabei de receber um email da ProGuitarShop.
Nem acreditei:


Poxa...

T+

EduJazz
Veterano
# out/17
· votar


Lelo Mig
Del-Rei

Já que deram essa desvirtuada monstra pro ramo da fotografia, um pitaco:

Sou advogado, 30 anos de vida, tenho meu escritório e tenho sócios que são mais velhos (de idade e de carreira). Um belo dia, lá no início, peguei um processo pra ajudar um dos sócios que é mais velho. Era uma ação discutindo o uso indevido (leia não remunerado) de uma fotografia. Nosso cliente era o fotógrafo, o réu uma clínica de alguma coisa, que usou uma foto panorâmica de nossa cidade (Uberlândia-MG) sem pagar.

Li o processo de cabo a rabo, nosso cliente tinha razão, no fim levou a causa. Mas o que me intrigou foi o fato de uma foto: 01 UMA ONE foto custar uns R$6.0000,00 (isso no fim da década de 90,data que o processo começou). A intriga durou só até o dia que eu conversei com o cliente (como disse, peguei o caso andando). Ele me explicou tudo isso que o Lelo falou, de como a fotografia digital mudou pra pior o negócio (pensando no lado do profissional ou artista da foto). Me disse que, pra fazer a foto, levou dias, até achar os ângulos e lentes perfeitos...

Lelo Mig
Membro
# out/17
· votar


EduJazz

Pois é, meu querido! Imagine uma bela panorâmica de Uberlândia?

Ao vermos a foto temos a capacidade de contemplar sua beleza (função estética da arte), mas esquecemos ou desconhecemos imaginar o trabalho, dedicação, equipamento e conhecimento por trás da obra.

O mesmo se dá em relação ao leigo e a música. Por isso fico tão puto quando neguinho aqui do FCC diz que não há diferença entre um Mc Semianalfa e Mozart.

Se minha mãe disser isso, ok, até entendo. Mas um "músico"?

renatocaster
Moderador
# out/17
· votar


MMI

Sim, a Gibson aceita encomendas. Na verdade, geralmente são os representantes que encomendam o projeto do cliente, mas sei de um cara que fez diretamente. Conheço um ou outro que fez seus projetos lá. O preço varia com o que se quer, obviamente, mas honestamente achava que era mais caro quando vi os preços. Eles chamam de Made to Measure (ou M2M).


Bacana, também não sabia disso.

Agora, uma curiosidade: até que níveis essa customização é permitida? Digo, essa customização se restringe a escolha de diferentes hardwares, diferentes madeiras, pintura, ou é permitido ir um pouco mais além? Como detalhes e tipos de construção um pouco diferentes do "comum"?

Um exemplo, seria possível customizar uma LP com braço de 24 casas? Ou com ponte estilo "String-through"?

MauricioBahia
Moderador
# out/17
· votar


Daqui a pouco teremos Fender e Gibson sob o mesmo comando. Alguma gigante vai arrematar as duas.

#sufocante

Hammer
Veterano
# out/17
· votar


NeoRamza
acabei de ler o livro... interessante a parte sobre a fabricação, cortes de madeiras, os pups.

MMI
Por falar em Buckeye Burl, além da questão estetica (que é maravilhoso diga-se de passagem), no quesito de som oq vc me diz?

O Buckeye Burl é o nó/raiz da madeira, e o nó de madeiras brasileiras?, (sei que tem a radica de imbuia) mas fico imaginando o quanto de nó de madeira o pessoal deve ter descartardo por "falta" de utilidade. Ja pensou nisso?

MMI
Veterano
# out/17
· votar


renatocaster

Não sei te responder. Ali é para você fazer sua 335, LP, SG... O pouco que sei é que é um pouco engessado, você não vai viajar totalmente e criar um modelo novo. Por exemplo, não fazem com traste inox, então nem pensar em fazer (sei lá...) uma 335 com formato de SG ou Flying. Dá para escolher as madeiras ( o tampo entre os vários maple, não um tampo de madeira exótica, por exemplo), captadores, formato do braço etc. Por exemplo, você pode fazer uma R60 com braço fino, mogno bem leve, Burstbucker 1 e custombucker, finalizada pelo Murphy etc. Não sei até que ponto chega a customização permitida, mas sei que é limitada, não é para fazer o que der na cabeça não.

Hammer

Por falar em Buckeye Burl, além da questão estetica (que é maravilhoso diga-se de passagem), no quesito de som oq vc me diz?

Não sei, mas é uma madeira rígida ao que parece. Além de rara.

Também não sei sobre alternativas nacionais e sobre o som. A que me refiro é linda, mas usada para inlay e roseta, não é um instrumento feito com esta madeira.

JJJ
Veterano
# out/17
· votar


Uma outra reclamação que vejo de vez em quando sobre as Gibsons é quanto a ruídos, buzz, estática e tal; por conta de um suposto abandono da blindagem.

Já li em vários fóruns estrangeiros sobre isso e até comparações com Epipocas chinesas (que tem tinta condutiva blindando as cavidades) e seriam mais "silenciosas" que suas primas americanas abastadas...

Procede, MMI?

MMI
Veterano
# out/17
· votar


JJJ

Procede, MMI?

Não. Guitarra boa dispensa isso.

Hammer
Veterano
# out/17
· votar


MMI
Tinha visto esta madera com uso em topos, a suhr usa.
Queria saber mais do nó em madeiras nacionais como a imbuia

Outra que é linda é o nó do walnut turco

JJJ
Essa questão é interessante, sei q a gibs não tem essa blindagem eletrostática, porém as capinhas de metal de certos captadores fazem essa funçao de blindagem, porém a fiação por conseguencia não é blindado, dizem que isto tb acaba funcionando como um "filtro" de certas frequencias, dizem dai as diferenças dos caps das gibs zebra pros com os com a capinha que teriam o timbre menos agudos. Agora tb queria saber qto a blindagem geral se afeta muitos esses agudos, talvez o MMI possa responder

Hammer
Veterano
# out/17
· votar


Tem umas coisas interessantes (me corrijam se eu estiver errado), la fora eles usam rouxinho (purple heart) para fazer longarina de guitarra e até fundo, ja aqui vira cabo de martelo vai entender

JJJ
Veterano
# out/17
· votar


MMI
Não. Guitarra boa dispensa isso

Óóó... Sei não, hein?... Pela sua resposta, parece que faz sentido a reclamação.. hehehe

É o mesmo papo dos strateiros dizendo que curtem o hum. Eu, por exemplo... kkkkk

MMI
Veterano
# out/17
· votar


Hammer

Achei um buckeye burl um pouco menos legal do que ganhei, mas dá para ver.

Queria saber mais do nó em madeiras nacionais como a imbuia

Realmente não sei...

Agora tb queria saber qto a blindagem geral se afeta muitos esses agudos, talvez o MMI possa responder

Uma vez conversei com o guru Edu Fullertone sobre isso. A capinha sim, muda o som. A blindagem ele costuma não recomendar pelo que falei ali. Se o barulho de tirar a mão das cordas/ponte incomodar numa gravação, melhor botar um fiozinho da ponte até a barriga de quem toca, num estúdio de gravação - já faz a "blindagem" até melhor. (note que não falei para fazer "fio terra", já que tem gente aqui que pode ter ideias... kkkkkk)

Tem umas coisas interessantes (me corrijam se eu estiver errado), la fora eles usam rouxinho (purple heart) para fazer longarina de guitarra e até fundo, ja aqui vira cabo de martelo vai entender

Mas aqui jacarandá da bahia virou muito carvão. Melhor fazer cabo de martelo mesmo...

MMI
Veterano
# out/17
· votar


JJJ

É o mesmo papo dos strateiros dizendo que curtem o hum. Eu, por exemplo... kkkkk

Eu e muita gente, parece que inclui você, acha que single que é single tem hum. Como dizem hoje em dia, sem hum é Nutella, single raiz chia. ;)

JJJ
Veterano
# out/17 · Editado por: JJJ
· votar


MMI

Pois é... eu te entendo... hehehe

Agora... dizer que blindagem é mito... aí não, né? Já testei e comprovei que funciona umas mil vezes! E com ruído não tem "efeito placebo"...

E "guitarra boa" pode ser boa o quanto quiser, mas não tem como desafiar as leis da física.

MMI
Veterano
# out/17
· votar


JJJ

Não disse que é mito não. Você não leu, né? Só não é necessária em guitarra bem feita. Não desafia nenhuma lei da física.

luckneto
Membro Novato
# out/17
· votar


Na verdade buckeye é "mole" e bem pouco resistente.

Dados sobre buckeye

O nó é muito bonito. O fungo que cresce junto com o nó dessa árvore que a torna interessante. Da uma coloração que vai do verde ao cinza.

Eu tenho um pedaço de buckeye burl especial guardado aqui para um projeto futuro. O som a percussão (tap tone) é bem morto. É usada mais pela estética mesmo...principalmente em tops.

JJJ
Veterano
# out/17 · Editado por: JJJ
· votar


MMI

Já tinha lido há algum tempo, daí não reli mesmo... hehehe

Vamos por partes...

1) Ainda bem que você não acredita que seja mito, porque é algo que é muito fácil de já ter sido provado por você mesmo (comigo já aconteceu várias vezes de achar uma guitarra captando ruído doidamente e, depois de *bem* blindada, é aquele silêncio total).

2) A parada da física, eletromagnetismo e tal é que, por mais maravilhosa que seja uma guitarra, dadas as condições externas ideais, pode acabar virando "antena" em algum momento. Tem "n" tópicos sobre isso, lá fora, inclusive mencionando guitarras de nível mais alto, custom shop e tal. Uma googlada por "gibson noise" retorna mais de 20 milhões de páginas. Tem um vídeo que mostra que em algumas "históricas", nem a ponte é aterrada! (isso você, que sabe muito mais que eu sobre o assunto, pode confirmar ou não).

Agora, o que me levou a esse papo foi experiência própria... Recentemente, instalei peças Gibson numa Epiphone aqui (fiz uma série de vídeos sobre o caso, inclusive). Não são peças "top", ok... mas são, em tese, melhores que as Epiphone originais. E acho, sinceramente, que são mesmo! O som ficou fantástico e tudo mais... O problema (que acabo de detectar) é... ruído! A Epiphone era ZERO ruído, nada, nada. Agora, depois de um tempo tocando (o que evidencia que não se trata de ligação errada de minha parte, senão viria assim que ligasse), começa a aparecer um zzzzzzzz chato pra cacete, quando se tira a mão das cordas ou outras partes metálicas.

Pensando ter feito alguma merda, fui procurar na web e me deparei com várias outras pessoas e o mesmo problema (inclusive na comparação com as primas pobres Epipocas). É uma pena, pois a guitarra ficou com um som bacana e muito lindinha. A cara dela aparece abaixo.



Vou tentar remover tudo e fazer uma mega-blindagem, pra ver se resolve (nesses vários tópicos estrangeiros, algumas pessoas citam que funciona), mas estou meio cético, porque a Epiphone já era blindada (embora com tinta, não com folhas de metal, que é mais condutivo).

Uma última questão, se puderem opinar: as capas dos humbuckers são de plástico preto (eu sei... os mais simples da Gibson...). Será que são elas as culpadas? Se fosse uma capa de metal, resolveria esse problema???

renatocaster
Moderador
# out/17 · Editado por: renatocaster
· votar


MMI

É, eu já imaginava que seria mais ou menos isso. Mas na verdade eu nem estava falando de criar um modelo novo não, e sim partir de um modelo básico (LP, por exemplo) só que com alguns "toques" diferentes. Por exemplo, eu ficaria curioso em ver uma Gibson LP ou SG com string thru no lugar do tradicional Tailpiece.

Mas pensando bem, realmente faz sentido manter as opções "default" e customizar a partir disso, se não vc descaracteriza muito e o instrumento pode acabar perdendo a sua identidade. Se não nego ia querer LP com captação S-S-S, ponte trêmolo, etc...

Por exemplo, você pode fazer uma R60 com braço fino, mogno bem leve, Burstbucker 1 e custombucker, finalizada pelo Murphy etc.

Tá aí uma customização que não seria nada mal, hein? Hehehe.

MMI
Veterano
# out/17
· votar


JJJ

Foda, né Jota... Não leu, não olhou e eu falei que é mito e desafio as leis da física. Sei lá por que ainda respondo. :(

Estou postando de novo o mesmo link. NÃO LÊ! Vai lá no fim e olha a última frase e as fotos que fecham. Viu mesmo agora? Então... Nenhuma Gibson vem blindada, muito menos as Custom Shop. Recentemente a Gibson na linha mais simples mudou para um circuitinho, ainda assim sem blindar. A PRS (americana, lógico) blinda algumas, outras ficam sem blindagem. Se blindagem fosse necessária, todas as semis e archtops seriam condenadas a fazer ruído ou ter o interior com fita de cobre ou pintadas de preto. Olha a foto do interior da minha guitarra, que foi feita por quem trabalhou em instrumentos de 80 mil dólares nos EUA. Mas o problema de ruído é maior nos singles... Ok, a maioria das Fender Custom Shop não são blindadas. Aliás, as pré-CBS não eram e se estiverem blindadas pode subtrair alguns milhares de dólares na avaliação delas. Olha uma Tom Anderson. Que tal uma Nash?

Conversando com bons luthiers e fabricantes de captadores, hoje sou totalmente convencido que é dispensável, desde que se trabalhe isso. Nos meus instrumentos só tenho o baixo com a cavidade com tinta conduta porque veio assim, comprei usado. Mas tive uma Gibson que chiava, eu até gostava dela, mas já era. Foi um dos caras especialista em captadores que conversei e que ficou indignado com minha pergunta de blindagem (há vários anos) e cortou na hora o assunto doendo que guitarra e captador bem feito não tem disso, se tiver é frescura do guitarrista. Ok, estou falando de guitarras que no Brasil custam no mínimo 10 mil reais (porque valem), mas guitarras boas não tem disso.

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a Gibson põe à venda o imóvel da sua famosa fábrica em Memphis/TN