A guitarra está morrendo lentamente?

Autor Mensagem
Andre 1991
Membro Novato
# fev/18
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Alex guitar man
Cara..
Ocorre um desses a cada mil anos.. Vai saber lá de novo quando..

SteveRayMorse
Veterano
# fev/18
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Andre 1991

Acho que o mais importante do vídeo não é o Angra em primeiro mas sim o discurso do Kiko.

Gabezorx
Membro Novato
# fev/18
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Só eu achei que a música foi mais procurada pelo hype da Sandy cantando metal do que por ser do Angra?? (tem a vocalista do Arch Enemy também, mas, aí é um nicho específico)

E olha que já fui muito mais fã da banda...

JJJ
Veterano
# fev/18
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Gabezorx
Só eu achei que a música foi mais procurada pelo hype da Sandy cantando metal

Alguma dúvida?

Beto Guitar Player
Veterano
# fev/18 · Editado por: Beto Guitar Player
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Pessoal, hoje li um notícia, dessas notícias referente a Gibson e uma opinião de um dono de loja me chamou a atenção.
Vejam só...

Proprietário da loja Solsete Musical, Ravel Veiga absorveu o declínio da Gibson com tristeza e desconfiança. “É uma notícia chocante para quem está envolvido na cadeia produtiva da música, porque a Gibson é muito simbólica. Uma marca com um legado gigantesco na fabricação e no comércio de guitarras”, afirma o mineiro, que também é músico e toca baixo na banda Zimun. “Ao mesmo tempo, também fiquei desconfiado, porque isso faz parte da cultura dessas grandes marcas. Muitas delas já foram vendidas em outras épocas, como a própria Gibson e a Fender. Penso que pode ser uma notícia gerada pela própria empresa para criar interesse de venda ou atrair grandes investidores”, completa.

Veiga ressalta que a guitarra segue como um dos principais carros-chefe da loja. “É claro que, nos últimos anos, o comércio teve uma queda de vendas, de forma geral. Como no Brasil a música é tratada como algo supérfluo, esse mercado foi impactado. Mas com relação à guitarra frente a outros instrumentos, não notamos queda de vendas, pelo contrário”, afirma. “Depois do violão, a guitarra é o instrumento que mais vendemos. Se for uma Gibson, então, é só anunciar que vende na hora. Também damos aulas de guitarra e o número de pessoas, principalmente jovens, querendo aprender a tocar só cresceu nesses dez anos de loja”, pontua.



E também há a opinião de um luthier...

O luthier Paulo Penteado faz coro. “No caso das custom shops (lojas de instrumentos feitos sob medida para o cliente), percebo que a procura só tem aumentado no Brasil. Muita gente busca uma guitarra de luthier por perceber que é possível fazer um instrumento customizado e, na maioria das vezes, por um preço mais acessível”, afirma, ressaltando que uma guitarra customizada sai por cerca de R$ 6 mil, enquanto uma Gibson Les Paul não custa menos que R$ 10 mil. “Hoje, por conta dos impostos e da alta do dólar, uma guitarra de marca tem um custo muito alto para o público brasileiro”, completa.

Penteado defende ainda que não se deve tratar a parte como todo. “É complicado dizer que a guitarra está em crise porque a Gibson está em crise. É como dizer que o carro vai acabar porque a Ford está ‘quebrando’. São muitas as marcas e possibilidades”, diz. “A guitarra ainda é um instrumento importante, mesmo no pop. Nos discos de Anitta e Pablo Vittar, ela está ali. No sertanejo, então, você escuta melhores solos que no rock”, pontua.




Será que boa parte dessa crise, não seria uma grande jogada de marketing?

JJJ
Veterano
# fev/18
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Beto Guitar Player
Será que boa parte dessa crise, não seria uma grande jogada de marketing?

Nahhh...

Gabezorx
Membro Novato
# fev/18
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Beto Guitar Player
Não sei, mas, se eles realmente decretaram falência o buraco é mais embaixo, a não ser que seja pura especulação, do contrário, duvido que fariam tipo o Scorpions que todo ano fazem uma turnê de "aposentadoria", vide várias outras bandas.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/18
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Beto Guitar Player
Não, não é...
A Gibson, a empresa, tomou uma série de decisões equivocadas no passado e foi mal administrada.
Por outro lado, a própria popularização da música, notadamente estilos musicais que usam guitarras, e o processo de "globalização" (esse conceito é bem complexo), fez com que a concorrência aumentasse muito.
Outra coisa, o fato de uma Gibson ser cara aqui no Brasil não significa nada, pois o mercado brasileiro para guitarras desse valor é, e sempre foi, muito pequeno, portanto, o impacto das vendas dessa marca para o nosso país é pequeno.
Abç

Beto Guitar Player
Veterano
# fev/18
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Mauricio Luiz Bertola

o fato de uma Gibson ser cara aqui no Brasil não significa nada, pois o mercado brasileiro para guitarras desse valor é, e sempre foi, muito pequeno, portanto, o impacto das vendas dessa marca para o nosso país é pequeno.


Entendi e concordo contigo. Os donos de loja não sentiram tanto porque a marca em si nunca foi tão popular de vendas devido ao alto custo;

Entretanto, de um modo geral, tivemos uma queda nas vendas de guitarras efetivamente e proporcionalmente muito maior que a crise geral de mercado?

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/18
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Beto Guitar Player
Curiosamente não.
Na verdade houve um enorme aumento de vendas de instrumentos no mercado brasileiro nos últimos 20 anos, e uma diminuição desde a 3 anos atrás dada a crise econômica (que já está passando, mas cujos sintomas ainda vão durar mais um tempo). Mesmo assim o crescimento anterior foi enorme e a economia de escala manteve-se de uma forma ou de de outra (vendas "on line", aumento da venda de usados, etc...).
O mercado brasileiro caracteriza-se por ser um mercado para instrumentos de baixo custo (sempre foi e vai continuar sendo...).
Abç

MauricioBahia
Moderador
# fev/18 · Editado por: MauricioBahia
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Eu acho que a questão toda é a banalização da arte em prol do "entretenimento fast food" e que, pra piorar, é cada vez mais individualizado.

Antes, a gente se reunia pra ouvir um LP e CONVERSAR SOBRE ELE. Havia um ritual. Ouvir um LP novo era mais que um encontro. Ali existia presença muito além da coisa material. A gente esperava uma mensagem daquilo. Era tocante. Esse "toque", literalmente, foi se esvaindo pela distância entre nós. Hoje cada um baixa/compra um MP3 e ninguém fala mais disso. Morreu ali, dentro de cada um. Aquele som não amplificou, não floresceu.

O que eu vejo são pessoas com preguiça de pensar, de praticar, de absorver conhecimento e masterizar qualquer coisa.

A música virou um objeto. As letras não tem poesia e até as rimas são pobres e fúteis ao extremo. Objeto por objeto, melhor mesmo jogar um videogame. É rápido e você se sente um herói em minutos, passando fases e derrotando monstros imaginários.

Isso é um espelho da sociedade como um todo. É um fato histórico: a arte espelha a sociedade. Já na Grécia Antiga era dito isso. O ser humano esta sem alma, se vendendo por pouco.

Segundo alguns historiadores, estamos vivendo um nova Idade Média e o fatores egoismo e declínio intelectual das artes remetem às idades médias. E não tivemos só uma idade média, diga-se de passagem.

Antes da música, da guitarra, é necessário resgatar o espirito da música, da poesia, da beleza. Todos esses atributos estão dentro de nós, sendo esmagados por uma massa de lixo que enfiam guela abaixo daqueles que NUNCA ouviram o belo. Como reconhecer o belo se nunca viram?

Existe uma cortina negra que esconde da sociedade robotizada pela mídia e smartfones tão atraentes, vendidas como um "veneno bom". As pessoas ingerem sem mesmo avaliar.

Não é questão de educação, mas de consciência. Não é que questão de informação (isso temos até demais), mas de formação humana.

Então, pra resumir, temos uma geração tão mecanizada, preguiçosa, individualista e imediatista, que a maioria ouve música, mas está surda.

Abs

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/18
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MauricioBahia
Concordo plenamente...
Acrescento que, no caso brasileiro, houve (e há) um descaso com a educação que já dura 50 anos! E, com o impacto desses processos que você citou, a decadência é ainda maior, a propagação de falsas idéias e a absorção delas por gente sem um pingo de cultura, mais generalizada...
Abç

JulianoF.
Membro Novato
# fev/18 · Editado por: JulianoF.
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MauricioBahia
Não é questão de educação, mas de consciência. Não é que questão de informação (isso temos até demais), mas de formação humana.
Acho que a educação é uma grande influência sim. Porém, a educação está mudando, e hoje temos uma educação que é voltada completamente para e apenas para o mercado de trabalho.
Antigamente as faculdades ensinavam também a pensar, e desafiavam a mente dos alunos, hoje em dia, mesmo os cursos de bacharelado, estão focando mais em técnicas e ferramentas e menos na parte mental. Os cursos tecnólogos, como o próprio nome diz, focam somente nisso também.

Quantas pessoas com menos de 30 anos tiveram Ed. Artistica na escola? E dessas, quantas escolas incluíram música na Ed. Artistica?

É lamentável o estado da sociedade hoje em dia. Temos a maior disponibilidade de informação da história, e provavelmente somos (na média) a era humana com menor inteligência.

tito lemos
Veterano
# fev/18
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Eu creio que a grande maioria das pessoas hoje não gosta verdadeiramente de música. Elas se conectam com o que faz sucesso por aí por conta dos ambientes onde elas se socializam. Aqui onde moro, há o fenômeno dos "paredões" que só tocam basicamente o forró eletrônico e funk, e ali rolam os encontros, a pegação, a cerveja, a cachaça, o sexo (sim, eu já testemunhei casais tendo relações literalmente no meio da rua, em algum cantinho mais escuro). Esse tipo de música permeia esse ambiente, e a conexão é estabelecida. Ouvir música pela música é chato pra o jovem moderno. Como gostar de choro sem ter se divertido numa roda de choro? Como gostar de música clássica sem ter assistido a um concerto e sentido ali uma conexão espiritual com aquele som? Como fazer essa conexão se falta cultura? Um jovem que não lê, que não busca sentido nas coisas, que não tem espiritualidade, jamais vai se conectar com boa música. Vai se conectar com o que toca entre os amigos. "Música para tomar com cana."

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/18
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JulianoF.
Também concordo.
Discordo porém sobre "...provavelmente somos (na média) a era humana com melhor inteligência..."
Isso não se sustenta cientificamente...
Abç

Lelo Mig
Membro
# fev/18 · Editado por: Lelo Mig
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O MauricioBahia disse tudo...

A relação com as artes em geral é pobre e burra.

Ninguém vai ao teatro. Ninguém assiste um filme que não seja de diversão e entretenimento. Ninguém lê literatura... Quando lê é alguma merda de auto ajuda ou de alguma nova pseudociência.

O emburrecimento geral é de dar dó e o desespero "em se divertir" chega a ser triste.

Camihamos sim, a passos largos, para uma nova idade média. A polarização radical, a tendência por governos radicais e totalitários e a nova onda religiosa dão sinais claros dos tempos negros que nos ameaçam.

Infelizmente não consigo ser otimista quanto a isso.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/18
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Lelo Mig
Ontem dei uma aula na universidade sobre isso: Alienação e incapacidade das novas gerações em perceberem ONDE e NO QUE estão...
Governos "totalitários" já estão aí a algum tempo... Somente pessoas "de poucas luzes" não percebem...
Já a ressurgência do irracionalismo, inclusive religioso, é mais perigosa...
Abç

JulianoF.
Membro Novato
# fev/18
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Mauricio Luiz Bertola
...provavelmente somos (na média) a era humana com melhor inteligência...
Eu deveria ter escrito "menor". Fui traído pelo auto-corretor do navegador. Desculpa.

MauricioBahia
Moderador
# fev/18 · Editado por: MauricioBahia
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JulianoF.: educação que é voltada completamente para e apenas para o mercado de trabalho.

Isso, um monte de clones bem informados. Mas percebe que não há formação? Eu digo formação humana. Não existe enraizada a noção da beleza, bondade, fora e outros atributos que, somados, nos tornam humanos.

Daí a decadência TOTAL. A música, sem homens que não resgatam a beleza, mas que fazem questão de destruí-la para vender no formato banal é o fim.

Imagina cortar metade de uma Fools Overture do Supertramp pra caber em 3 minutos ou "limar" o solo de Free Bird do Lynyrd Skynyrd?

É o que está acontecendo. Imagina quantas peças magníficas estão sendo perdidas pois o importante é o imediatismo em prol da grana. Isso é muito baixo, raso. Não serve para as artes que exigem um patamar elevado de consciência, mesmo que seja uma consciência feroz, mas legítima.

Abs

MauricioBahia
Moderador
# fev/18
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Lelo Mig

A sociedade está muito doente e isso fica claro na música popular, que praticamente não existe. É um produto feio, pois não tem conteúdo, só embalagem.

É falso.

Lelo Mig
Membro
# fev/18
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MauricioBahia

"A sociedade está muito doente..."

Sim. O problema é que existe um grande e diverso grupo de poder que tem interesse em manter esta doença.

E, até algumas décadas atras, as artes e literatura eram uma forma de denunciar, esclarecer e formar resistência a este estado de poder.

Hoje, com as "artes" deterioradas e os artistas "dentro do esquema", não vejo uma solução para sairmos disso.

Felipe Stathopoulos
Membro Novato
# fev/18
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Credo, vcs estão muito pessimistas... Será que é porque o mundo mudou rapidamente nos últimos cinco anos e a ficha ainda não caiu pra vocês?

Do caos sempre surge a ordem. E na ordem ressurge o caos. Sempre foi assim. Sempre será assim, eternamente...

Vejo e escuto muito lixo por aí. Mas também nunca escutei tanta coisa boa ao mesmo tempo. Basta saber procurar.

A internet e a globalização democratizaram o acesso a todos, ao ponto de que mesmo alguém de "classe social" ou "econômica" baixíssima hoje consegue, em querendo, se informar e se FORMAR. Não é culpa nem de uma nem de outra que a maioria das pessoas preferem o lixo ao luxo... Se o cidadão médio quiser consegue acesso a coisas que há 20 anos atrás ele sequer saberia que existia, e há 40 seriam consideradas ficção científica da mais maluca...

O que precisamos é deixar de acreditar em conceitos coletivistas-relativistas como "sociedade", "média", "população", e outras bossas. O que existe é o INDIVÍDUO, e só ele é a medida de todas as coisas. O resto é "soçagem"...

Quanto à Gibson, acho que é golpe publicitário. A Gibson fatura US$ 1 bi por ano, e para algo com esse faturamento falir é preciso muuuuita roubalheira e má administração. Acho que isso é um jeito de facilitar a venda da empresa para alguém (algum grupo) com know-how para administrar.

Mas se vier a acontecer acharei lindo. Nada como o livre-mercado funcionando a pleno vapor. Falir é bom. Falir é saudável: expurga a ineficiência do processo produtivo e gera bens e serviços melhores e mais baratos para o indivíduo consumidor, que é quem interessa de verdade. transfere os bens de capital para quem tem mais capacidade de gerar riqueza com eles.

Falência da Gibson? Se acontecer, será bela e moral...

De qualquer maneira, se eu tivesse uma Gibson hoje seguraria uns anos. Se isso se confirmar o preço das Gibson usadas vai lá pro espaço...

Beto Guitar Player
Veterano
# fev/18
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se eu tivesse uma Gibson hoje seguraria uns anos. Se isso se confirmar o preço das Gibson usadas vai lá pro espaço...

Felipe Stathopoulos


Meu sonho impossível de ter uma Gibson algum dia ficaria mais impossível ainda.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/18
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Felipe Stathopoulos
mesmo alguém de "classe social" ou "econômica" baixíssima hoje consegue, em querendo, se informar e se FORMAR.
Equívoco. Isso não apenas não acontece, como essa "classe", por não ter o cabedal cultural necessário, apenas reproduz discursos.
Se o cidadão médio quiser consegue acesso a coisas que há 20 anos atrás ele sequer saberia que existia,
Só que o "cidadão médio" não quer... As pessoas querem alguma coisa, ou porque buscam um aperfeiçoamento, ou porque são induzidas a buscar algo, e, no nosso mundo o 2º mecanismo é onipresente.
Falir é bom
É mesmo! Explique isso para pais de família desempregados...
transfere os bens de capital para quem tem mais capacidade de gerar riqueza com eles.
Então você não sabe nada sobre capital rentista... sobre especulação, e acha que o Ksmo é uma maravilha... Legal...
Falência da Gibson? Se acontecer, será bela e moral...
Para quem "cara pálida"?

Felipe Stathopoulos
Membro Novato
# fev/18
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Beto Guitar Player

Beto, acho que já ficou então (tô na mesma que vc, sonhando com uma, um dia). Acompanho um pouco o "mercado-br" de usados e já notei que quem pedia 5k numa LP Studio ano passado já está pedindo 7k, e assim por diante.

É a regra de mercado: quanto mais escasso um bem, mais caro ele é. Só que os caras que lidam com isso (compra e venda de guitarras) já se ligaram e, só por via das dúvidas, já anteciparam a "falência", rsrsrs.

Abç

Felipe Stathopoulos
Membro Novato
# fev/18
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Mauricio Luiz Bertola

"Equívoco. Isso não apenas não acontece, como essa "classe", por não ter o cabedal cultural necessário, apenas reproduz discursos."

Mal de todo o socialista é achar que o indivíduo é um imbecil que existe para ser conduzido por eles, socialistas conforme eles, socialistas, acham que é melhor para eles, indivíduos. Infelizmente isso não se traduz em realidade e temos infinitos exemplos de pessoas que ascendem sua condição sócio-econômico-cultural. Basta querer e correr atrás, e nada melhor do que a democratização do acesso ao conhecimento para isso...

"Só que o "cidadão médio" não quer... As pessoas querem alguma coisa, ou porque buscam um aperfeiçoamento, ou porque são induzidas a buscar algo, e, no nosso mundo o 2º mecanismo é onipresente."


Bom, se o cabra não se ajuda, não quer mexer a bunda, não quer correr atrás de nada, quer viver igual um jeca-tatú esperando de boca aberta a morte chegar, paciência, direito dele e (ainda) estamos num mundo "livre"... Mas na média as pessoas estão muito mais "espertas" consigo próprias do que há algumas décadas atrás...

"É mesmo! Explique isso para pais de família desempregados..."

Pais de família desempregados por empresas economicamente ineficientes estarão muito melhor sendo empregados em empresas economicamente eficientes, que geram mais riqueza para toda a sociedade, barateando custos de seus produtos ou serviços e, com o sucesso, pagando melhores salários para seus funcionários. Além do mais, mão de obra qualificada de verdade não fica desempregada por muito tempo. E se não está qualificada, basta mexer o traseiro e se qualificar...

"Então você não sabe nada sobre capital rentista... sobre especulação, e acha que o Ksmo é uma maravilha... Legal..."


E você pelo jeito não faz a mais vaga e remota idéia do que venham a ser bens de capital... Legal...

"Para quem "cara pálida"?"

Para o "mercado" e todos os indivíduos consumidores...

makumbator
Moderador
# fev/18
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Mauricio Luiz Bertola
Só que o "cidadão médio" não quer...

Dane-se esse cara que não quer, oras.

Mauricio Luiz Bertola
Veterano
# fev/18
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Felipe Stathopoulos
Mal de todo o socialista é achar que o indivíduo é um imbecil
Se você ao menos soubesse um pouco do que é socialismo não diria essa bobagem, Mas, como seu discurso é apriorístico...
Indivíduos vivem em sociedade, sociedades são regidas por estruturas econômico-sociais e por formas ideológicas. Mas você não sabe disso...

temos infinitos exemplos de pessoas que ascendem sua condição sócio-econômico-cultural.
Mais uma quimera, uma ideologia... Aliás, desmentida pelos dados macro econômicos mundiais...

Pais de família desempregados por empresas economicamente ineficientes estarão muito melhor sendo empregados em empresas economicamente eficientes
É mesmo!? Em que mundo de "faz de conta" isso acontece? Em Nárnia?
Leia os dados de desemprego estrutural no mundo e veja esse seu "castelo de nuvens" cair... Ademais, "empresas eficientes" são medidas por indicadores meramente econômicos, administrativos, e não por indicadores sociais, e, "eficiência" em nosso mundo tem dois significados: Lucro de acionistas (muitos deles rentistas estrangeiros) e automação, que "destrói" empregos. Ou seja: seu discurso não passa de fantasia ideológica....

E você pelo jeito não faz a mais vaga e remota idéia do que venham a ser bens de capital... Legal...
Quer que eu te dê uma aula sobre isso?

Para o "mercado" e todos os indivíduos consumidores...
Ou seja: para duas abstrações, para dois conceitos...
Aqui você demonstra claramente em que esfera cósmica você vive...
Abç

Felipe Stathopoulos
Membro Novato
# fev/18
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Mauricio Luiz Bertola

Ah Mauricio, a minha vantagem sobre você é que eu já fui socialista, por muito tempo, mas me curei definitiva e irrevogavelmente dessa doença... Já você jamais foi liberal, e dentro de sua doutrinação sequer consegue conceber sair de seu mundinho e abrir seus horizontes...

"Sociedade" é "um conceito, uma abstração". Uma "quimera". Isso "nom ecxiste", como diria Padre Quevedo. O que existe são indivíduos, o resto é balela coletivista...

Quanto a ascenção social, não preciso provar nada pra você, qualquer pessoa de bom senso que não seja doutrinada sabe do que falo. Aliás, se pessoas não ascendescem "socialmente" hoje o mundo inteiro seria feito de pobres...

Blábláblá, "indicadores sociais", mimimi, "desemprego estrutural, bubububu "acionistas rentistas estrangeiros", nhémnhémnhém "automação destrói empregos". Cara, pra cima de mim com essa ladainha esquerdista não ok? :)

Guarde sua "aula" e sua arrogância pra os teleguiados que vc chama de "alunos", eu tenho mais o que fazer...

makumbator
Moderador
# fev/18 · Editado por: makumbator
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Mauricio Luiz Bertola
Ou seja: para duas abstrações, para dois conceitos...

Se o mercado é uma abstração (e até certo ponto é), sociedade, povo, e outras coisas parecidas também são.

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