Resenha: master class do Steve Vai

Autor Mensagem
Rachmaninoff
Veterano
# jun/15


Acabei de chegar agora do master class do Steve Vai, e resolvi escrever esta resenha enquanto estou com a memória ainda fresquinha.

O master class aconteceu num teatro, que estava totalmente lotado, mais de 900 pessoas. Todo o equipamento dele estava no palco antes de ele entrar, e o pessoal pôde tirar foto das coisas. Havia um Carvin Legacy (cabeçote e caixa 4x12), um pedalboard pequeno, com uns 4 pedais e um wah-wah, e uma guitarra, que era a Flo III: pra quem não conhece, é uma Jem 7VWH branca, escala rosewood, com um Sustainer preto e uma ponte Lo Pro Edge dourada. Guitarra bem maltratada e suja, diga-se de passagem. Havia também o tradicional ventilador grande no chão, de frente pra ele. Numa mesinha ao lado havia o MacBook pessoal dele, ligado no som, e no centro havia uma cadeira, além do pedestal com o microfone.

O sujeito entrou vestindo uma roupa bem comum, sem extravagâncias, e foi bastante simpático ao cumprimentar a todos. A primeira impressão é que ele é um cara magrelo e alto, e que os anos estão passando e cobrando seu preço nas rugas em seu rosto. Logo de cara ele sentou na cadeira e soltou uma BT no MacBook com um tema repetitivo, e masturbou a guitarra por quase 10 minutos. Percebe-se que ele pega pesado com a alavanca, não tem pena não, dá altas porradas.

O timbre dele é aquele que a gente está acostumado, mas achei bem feio ao vivo, meio abelhudo, parece que falta ganho e tem agudos demais. Claramente nas gravações é feito um trabalho de equalização pesado ali. O timbre limpo é particularmente HORRÍVEL... aliás este é um dos motivos pelos quais eu vendi minha Jem 7VWH há uns meses atrás. Ele também é chegado num delay, até exagerado, diria eu. Às vezes tive a impressão que havia dois delays ligados, mas posso estar errado. E ele deixou o amp alto, muito alto.

Após a masturbação inicial, seguiu-se a primeira rodada de perguntas da plateia, feitas em português e traduzidas por um intérprete. Não foram muitas perguntas, porque o sujeito fala pelos cotovelos, tagarela sem parar. Ele adora falar sobre processos de composição, como ele tem as ideias, como ele cantarola tudo e grava no celular pra lembrar depois, e como é importante acreditar no que você faz, independentemente do que as pessoas pensam. Falou do filme Crossroads, e que ser ator não é a praia dele: ele só entrou no filme porque ele adora se exibir, e aquela era uma boa chance. Mostrou também como funciona o Sustainer.

Depois ele masturbou a guitarra por mais uns bons minutos. Observação pessoal: eu toco em banda e faço shows regularmente em bares de rock, e eu sei o que é enfrentar um público pouco amistoso. Por conta disso, me chamou a atenção como ele, após cometer um erro, se recupera bem e prossegue na maior cara de pau. Ele deu várias cagadinhas, mas se recuperou muito bem de todas e prosseguiu como se nada tivesse acontecido. Quem não manja nem percebe que ele errou, porque ele age muito naturalmente. Aliás, ponto interessante: ele toca extremamente relaxado o tempo todo, não há nenhuma tensão em nenhuma das mãos. Em determinado momento, um cabo do pedalboard deu pau, ele deu um chute e voltou a funcionar.

Mais uma rodada de perguntas, e mais tagarelice. Deu pra perceber que ele fica puto com quem fica segurando o smartphone na frente dele nos shows, ele fez questão de frisar isso. Desta vez, ele contou como compôs chapado várias vezes; falou também que teve problemas psicológicos por volta dos 20 anos e que a meditação o ajudou a se recuperar, e que nesta época voltou-se para o esoterismo. Falou que na vida ele teve quatro pessoas muito importantes para a carreira dele: a professora de música que ele teve na escola, o Joe Satriani (que deu aulas a ele quando ele tinha 12 anos), o Frank Zappa (com quem ele começou a tocar aos 18 anos), e o David Lee Roth.

Mais um pouco de masturbação. Desta vez, houve uma jam com alguns guitarristas pré-escolhidos, um de cada vez. Nota: o evento era patrocinado por uma escola de música aqui da cidade, então os pré-escolhidos foram uns 3 alunos de guitarra, e mais uns 3 professores da escola. Esses caras usaram uma Gibson Les Paul ligada num Marshall, e o timbre estava MUITO melhor que o dele. Pra compensar, ele aumentou ainda mais o volume do amp dele. A jam foi bem previsível, só licks manjados de rock e blues, eu achei um saco. Por fim, ele perguntou que música queriam que ele tocasse, e ganhou Tender Surrender, que ele tocou em cima de uma BT.

Depois fez-se a fila para o meet & greet, do qual eu participei também. Fomos orientados a levar apenas 1 coisa para ele autografar, e nunca, jamais pegar nas mãos dele. As fotos eram feitas somente pelo fotógrafo oficial. Comigo ele foi bem simpático, bati um papo rápido de alguns segundos e tirei a foto (quando eu receber, posso postar aqui), e ele autografou o material promocional pra mim.

E foi isso. O evento começou pontualmente às 20h, terminou pouco depois das 22h, e depois do meet & greet eu cheguei em casa pouco depois das 23h, quando sentei e comecei a escrever esta resenha, que agora termino... é isso.

Abraços.

daimon blackfire
Membro Novato
# jun/15
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Aparentemente, não foi um dos melhores eventos que vc presenciou, né?

LeandroP
Moderador
# jun/15
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Rachmaninoff

Meu ex-aluno estava no evento e me mandou um vídeo pelo whatsapp.

Certa vez fui ver o Steve Morse (faz tempo bagarai), e também teve esse lance da foto ser tirada pelo pessoal da organização. A minha foto ao lado do Morse serve apenas como uma lembrança pessoal minha, não dá nem pra compartilhar de tão ruim que ficou.

marcelosz
Membro Novato
# jun/15
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Muitas vezes eu prefiro nem ir nesses tipos de evento por causa disso: a possibilidade de ficar desapontado é muito grande!!! Fui nos shows recentes do Satriani e do Steve Vai, mas não iria num workshop tipo esse... Além do preço que acho caro, tem DEZENAS de palestras desses caras no Youtube, e prefiro ter a imagem ao vivo deles durante os shows, que por sinal são IMBATÍVEIS!!!! Steve Vai é literalmente um show man...

Cres
Membro Novato
# jun/15
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Rachmaninoff
Depois fez-se a fila para o meet & greet, do qual eu participei também. Fomos orientados a levar apenas 1 coisa para ele autografar, e nunca, jamais pegar nas mãos dele. As fotos eram feitas somente pelo fotógrafo oficial. Comigo ele foi bem simpático, bati um papo rápido de alguns segundos e tirei a foto (quando eu receber, posso postar aqui), e ele autografou o material promocional pra mim.
Alguém pode me explicar por que isso acontece? Eles acham que algum fã vai transmitir doenças pro Steve Vai? Foi a única explicação que me veio à cabeça.

ogner
Veterano
# jun/15
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Cres

Um fã pisicopata vai e quebra a mão dele!!

Vai saber, um fã nao matou o Lennon....

hehe

Luisfelp FR1
Membro
# jun/15
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Rachmaninoff

Pelo que você descreveu pareceu ser interessante a maneira como ele conduz essas master class porém é meio previsível o que faz, na minha opinião, não deve ser tão legal assim se o cara não é muito afim do guitarrista e ta ali só pra ver algo diferente, mas pra quem é fan deve ser um máximo. Num evento assim eu só iria se fosse fan do guitarrista ou admirasse muito sua técnica/trabalho caso contrário acho que não o faria.
Valeu por compartilhar sua experiência conosco!! ;D

Cres
Membro Novato
# jun/15
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ogner
Verdade hahahaha

De Ros
Veterano
# jun/15
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Rachmaninoff

Uuhauauhauauh, que coisa! Pela tua descrição, o evento foi bem ruinzinho. Pela descrição de alguns amigos, foi extremamente inspirador. Como os filtros pessoais alteram absurdamente a percepção de um evento!

Não é uma critica à tua resenha, apenas uma constatação. Para mim é impossivel relacionar o Steve Vai tocando com "masturbação musical", mas é mesmo questão de gosto!

Lelo Mig
Membro
# jun/15
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Rachmaninoff

Não sou fã de Steve Vai. Nunca fui! Mas, é pessoal. Ainda que saiba e aceite a importância deste tipo de músico para os músicos e para o instrumento, não vejo nenhuma relevância para a música enquanto arte. Acho todos os seus álbuns, sem exceção, um grande tédio.

Eu o respeito, óbvio. O cara é um monstro, toca muito e é um em um milhão.

Mas, veja bem, defendendo-o: O que se poderia esperar de diferente de um master class (nome pretensioso para work shop, já que o conceito "master class", de verdade, é um pouco diferente deste formato apresentado), de um guitarrista do nível dele?

Ele é profissional, vende sua imagem e sua técnica. Não é um show. Vai exibir suas habilidades, falar um pouco de si mesmo e se exibir um pouco mais.

O mundo dos guitarristas, infelizmente, têm se reduzido à isso.

Nunca mais fui a workshops, porque nunca ouço o que quero. Não ouço explicações minuciosas sobre equipamentos, regulagens, timbres, macetes de palco e studio e etc. Geralmente o som é uma merda e os caras parecem que conhecem menos de equipo do que eu, ainda que toquem um milhão de vezes melhor.

Sei lá....tô ficando um velho chato dukaray!

Leo130
Membro Novato
# jun/15 · Editado por: Leo130
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Vai ter domingo aqui na minha cidade, acho que desisti. Não sou super fã dele, nesse estilo prefiro o Satriani, mas curto as técnicas e algumas músicas. Mas 250 reais é complicado, será que vale a pena? Se fosse um show ainda..

Calime
Veterano
# jun/15
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Curto pakas o Vai, apesar de musicalmente não aparecer tanto na minha forma de tocar, é mais pelo ouvir mesmo. Não me assusta que ele como a maioria dos gringos, tenha essas paradas de não me toque...palha, mas normal. Qto ao timbre dele, é consenso que o kra é mago dentro de estudio, com produção ele soa magnifico (minha opinião). No live é no max, razoavel, e as vezes....

Tem um dvd que curto dele, que é o Live in UltraWorld...timbraço, mas claro, tratamento pesadaço em estudio, aí fica top mesmo, desde que a captação seja de boa qualidade.

Rachmaninoff
Veterano
# jun/15
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LeandroP
Meu ex-aluno estava no evento e me mandou um vídeo pelo whatsapp.

Não era permitido filmar. Aposto que esse seu ex-aluno reclama da corrupção em Brasília, não reclama?

rafael_cpu
Veterano
# jun/15
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Rachmaninoff
Acabei de chegar agora do master class do Steve Vai, e resolvi escrever esta resenha enquanto estou com a memória ainda fresquinha.

Amigo, obrigado por compartilhar sua experiência no evento!
Valeu!

De Ros
Pela descrição de alguns amigos, foi extremamente inspirador. Como os filtros pessoais alteram absurdamente a percepção de um evento!
Para mim é impossivel relacionar o Steve Vai tocando com "masturbação musical", mas é mesmo questão de gosto!


Hahahaha
Concordo!

T+

LeandroP
Moderador
# jun/15 · Editado por: LeandroP
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Rachmaninoff

Acho que você se preciptou no seu julgamento. Meu ex-aluno estava em aula e não filmou a apresentação. Ele filmou quando o Vai entrou na sala e cumprimentou o pessoal, inclusive ele.

Riccieri.
Veterano
# jun/15
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Rachmaninoff
Fala man, pela descrição, foi o que teve em SC, nao?
Estava lá também, e como o nosso amigo De Ros comentou ali em cima, diferentes visões, filtros, particularmente curti o masterclass, essa troca de experiências que ele fez, vivências, trazer numa parte mais pratica, como comentou "Quando você toca, esta preocupado com qual lick e escala vai usar, ou ta deixando o universo falar através de você?", acho que é isso que se precisa no artista, deixar sua essência falar quando se tem tudo tecnicamente construído.
Aí um ponto, ele comenta sobre nao precisar estudar muita teoria, preocupar com escalas mas acho que deve se buscar um equilibrio, até chegarmos a um nível onde nem pensaamos mais nisso, temos que construir uma base solida, um dominio tecnico de escalas, harpejos, saber conscientemente o que fazemos.

E o que achei mais interessante particularmente foi o fato de nao só falar de musica parte na técnica, mas a música numa visao mais holistica, comentou sobre universo, acho que reforça muito a ideia de que a música nao é algo que deva servir aos ouvidos apenas.

Em alguns momentos achei que a guita poderia estar mais em sintonia com a bt mesmo hehe falhas tecnicas ocorrem ne, melhores familias e equipamentos, realmente ele lidou com naturalidade.
E o som, timbre, acho que vai muito de gosto, pode ser que aquilo seja o perfeito pra ele hauha, de onde eu estava mais de lado para o ampli pareceu mais equilibrado, talvez de frente possa ter sido mais rasgado.
E apesar de a principio ter achado alguns momentos muita fritaçao, depois parando pra pensar, acho que talvez sejam ornamentações mesmo, melodicamente "nao agregam", mas vai de estilo e estética daquele estilo.

Abraço

Rachmaninoff
Veterano
# jun/15
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LeandroP
Acho que você se preciptou no seu julgamento. Meu ex-aluno estava em aula e não filmou a apresentação. Ele filmou quando o Vai entrou na sala e cumprimentou o pessoal, inclusive ele.

Teve um mala que começou a filmar com o celular durante o master class. Uns caras que estavam atrás dele ficaram chateados e mandaram ele parar, mas ele não parou. Daí um amigo dele deu um tapa na cabeça dele, e só assim ele parou. Achei que seu ex-aluno pudesse ser esse mala. Eu fico bem puto com gente assim.

LeandroP
Moderador
# jun/15 · Editado por: LeandroP
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Rachmaninoff

Ele estava em aula mesmo, e não assistiu. Mas eis que o Vai entra na sala de aula e cumprimenta o pessoal. Ele já estava com o celular em mãos no whatsapp e me mandou parte daquele momento. Só não compartilho por respeito à privacidade do meu ex-aluno.

Acho meio xarope filmar o evento. Tipo, vou curtir quando chegar em casa rsrsrs Algo sem sentido pra mim. Eu curto, guardo na memória e já era, passou!

Mas não precisa fazer logoff pra me negativar porque eu posso ver rsrsrsrs

Como dizia "Um Velho Deitado"...

Cres
Membro Novato
# jun/15
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LeandroP
Acho meio xarope filmar o evento. Tipo, vou curtir quando chegar em casa rsrsrs Algo sem sentido pra mim. Eu curto, guardo na memória e já era, passou!
Po cara, eu também acho. Tem gente que passa o show todo filmando. Po, aproveita o show, se quiser ver filmagem é só procurar no youtube, tem sempre alguém que filma mesmo.

LeandroP
Moderador
# jun/15
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Cres

Pois é, o cara troca "o momento" por uma filmagem. Eu filmo na minha cabeça e depois narro rsrsrs

Headstock invertido
Veterano
# jun/15
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Mas não precisa fazer logoff pra me negativar porque eu posso ver rsrsrsrs

Hahahahaha.

Me lembra das vezes que desloguei pra me autopositivar e pensei "algum moderador vai ver". Mas depois ligava o foda-se e fazia mesmo assim.

Fernando de almeida
Veterano
# jun/15
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Rachmaninoff
Boa resenha brow ....

Eu tenho um dado desconhecido da maioria da galera ...

Como conheço um pouco de bastidores e algumas pessoas de bons conhecimento no ramo, consegui levantar o valor $$$$ que o Vai embolsar nessa passagem pelo Brasil (A tour dele inclui São Paulo, Curitiba, Floripa, Vitória, Rio, Brasília e outros) ...

Ele vai voltar para os EUA com algo próximo a 500k dilmas (aprox. 160k obamas) - somando todas as gigs ...

Junae
Veterano
# jun/15 · Editado por: Junae
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Vivemos a era do espetáculo ridículo (cultura pop), da morbidez digital, do narcisismo, da beleza de plástico e da emoção instantânea...Se é um saco estar em um local público (academia , bar) e ver um monte de b.abacas se lambendo em fotos, imagina para um profissional mostrando seu trabalho...A geração da década de 80 é considerada a mais brega em termos da moda da época...A atual será lembrada como a geração do narcisismo patético das redes sociais...A geração dos adultos infantis...

Obs. Estava no DF e infelizmente não deu pra ir. Parabéns a quem foi. Em um futuro breve poderão sim, tirar uma onda....MÚSICOS como Steve Vai estão em extinção, juntamente com as bandas de arena...É esperar pra ver....Viva a era das pseudo celebridades e dos pseudo artistas....

Vida de gado..povo marcado...povo feliz !!!!

ogner
Veterano
# jun/15
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Fernando de almeida
Uau!! Bacana, bom pra ele!!! E bom que um guitarrista ganhe isso, independendte doq ele toque/estilo/cor/credo/etc, hehehe!!

Mas claro tb que o cara é O CARA, né... Mas mesmo assim fiquei surpreendido com o valor!!

Fernando de almeida
Veterano
# jun/15
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ogner
Mas claro tb que o cara é O CARA, né... Mas mesmo assim fiquei surpreendido com o valor!!
Cerca de 15k obamas por apresentação (foram 10) e um esquema (não sei o que) que foi uns 10k obamas ...

Alex guitar man
Veterano
# jun/15
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Perguntaria pra ele como foi estar ao lado da Orianthi!

Headstock invertido
Veterano
# jun/15
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Alex guitar man
Ele provavelmente responderia: "cheia de pontas duplas, aquela mocréia".

ogner
Veterano
# jun/15
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Headstock invertido
"cheia de pontas duplas, aquela mocréia".
HAuheuhuahuehuahe!!

rafael_cpu
Veterano
# jun/15 · Editado por: rafael_cpu
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Jams com brasileiros:

Michel Leme:


Edu Ardanuy:


Kleber K. Shima:


T+

EduJazz
Veterano
# jun/15
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Poxa, um dos meus primeiros professores de guitarra, super fã do Steve Vai, tocou com ele em um dos workshops!



Perdi o contato com ele, mas imagino o tamanho da felicidade. Ele é muito fã mesmo, seria tipo eu tocar com o Clapton!

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