Valvulado? Solid State? Analógico? Digital? Homenagem ao Charlie Brown?

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ohm777
Veterano
# out/10
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MMI
nichendrix
Beleza, quando estiver pronto posto o link aqui também.

Grimc
Veterano
# out/10
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Bog
É por isso que para gravações o mais prático e interessante é uma X3 live em linha, ou pela usb. É o tipico "monte o seu set lendário em 5 minutos". Ao vivo, depende muito do que você quer. Já toquei uma vez, no mesmo show, algumas musicas com um set de pedais analógicos (o ampli era transistorizado, mas era muito bom), e uma outra, na qual eu precisei de umas tecladarias a mais, eu literalmente, liguei a guitarra direto no note através de uma interface behringuer (minha placa de audio é deprimente), abri o guitar rig 3 e mandei direto pra mesa. Na hora de tocar, eu senti considerável diferença, mas depois quando fui ver o vídeo da apresentação, eu só soube quais musicas era no guitar rig pq eu me lembrava mesmo, mas se fosse outra pessoa tocando eu nem saberia. Por isso eu tou atrás de um GT2 clone pra usar em gravações e em shows (acho que eu vou pegar o GDI pela bendita saida balanceada).

nichendrix
Veterano
# out/10
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MMI

Cara, é um negocio que é melhor de ver de longe do que como membro ativo ó... digamos que tem um sério risco de morrer afogado heheheheh

Konrad
Veterano
# out/10
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MMI
Tá na época de você ver ao vivo uns squirts. O Konrad recomenda! Tira essas idéias da cabeça. Sai desse corpo que não te pertence! hahahahahahahahaha

!

MMI
Veterano
# out/10 · Editado por: MMI
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nichendrix

Cara, é um negocio que é melhor de ver de longe do que como membro ativo ó... digamos que tem um sério risco de morrer afogado heheheheh

Os solteiros tendem a viver mais perigosamente. As seguradoras de autos consideram assim. Casados abdicam de esportes radicais, por isso recomendo à você, Konrad, Bahia... Nada como uma adrenalina dessas. Pô, o Bahia vê um rabo de saia e pensa em casamento? Tem outras coisas a pensar antes! hahahahahaha

nichendrix
Veterano
# out/10
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MMI

Como eu disse, é melhor quando a dona da fonte em questão é exibicionista e você pode ficar só de voieur na primeira fase do intercurso. Se não corre um grande risco de acabar o clima da coisa com uma aspirada na hora errada... hehehehehhehe

Agora, até onde sei, com o estimulo certo, o squirt pode se tornar universal, logo não é exclusividade de quem está solteiro não, pode estudar a anatomia lá da fonte e procurar como faz pra fazer a magica hehehhehehehe

MMI
Veterano
# out/10
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nichendrix

vamos para o boteco discutir a questão...

Bog
Veterano
# out/10
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ogner
Não é racional discutir se uma coisa que se presta a simular vai ser igual...Pode ser, melhor, pior, diferente mas igual não é. (ponto)

Igual não é mesmo. Fato.

Mas ninguém veio aqui apontando a diferença gritante na minha gravação... :|

ohm777
tutorial com dicas pra tirar bons timbres de VSTs?

Tenho uma, se é que você já não colocou ela:
- Um equalizador depois do VST com a simulação faz maravilhas.

Isso na verdade vale para valvulados também. Aliás, vale para qualquer coisa que se ouça numa mix. O motivo é simples: a guitarra "embola" facilmente com outros instrumentos. Agudos demais e ela fica brigando com o chimbal e um eventual violão, graves demais e ela briga com o baixo e o bumbo. Ao vivo tem menos problema, porque as fontes sonoras são diferentes, e a separação espacial e o próprio ambiente separam as coisas para a gente. Numa mix, ou com tudo microfonado no PA, é como se os isntrumentos ficassem todos apertados em um espaço menor, brigando para ver quem aparece mais. Por isso, às vezes o melhor jeito de puxar uma guitarra para "a frente" é simplesmente cortar agudos e graves e destacar médios. Essa pós-equalização também serve para tirar o tal do "fizz" (aquele "ssssss" de fundo) e até para dar uma personalidade diferente ao som.

Deixando bem claro que eu não inventei nada disso. Li em algum lugar, e tento aplicar na prática nas minhas gravações - com graus variados de sucesso (afinal de contas, sou decididamente amador).

Grimc

Eu concordo com a tua impressão na diferença entre "tocando x ouvindo". Eu acho que a diferença está mais em "how it feels" do que em "how it sounds". Isso vale não só para amplificadores, mas também para guitarras, como a Variax. O principal defeito dela é que ela às vezes responde de um jeito esquisito a "sujeiras" na execução, como dedos raspando nas cordas e coisas do tipo. Ouvindo, ninguém percebe, mas quem toca acaba pensando "epa, tem alguma coisa estranha...".

MAS também acho que esse "conforto" ao tocar varia tão absurdamente de pessoa para pessoa que fica impossível generalizar para outros. É como alguém já disse aqui: para mim, a Stratocaster é uma guitarra bem desconfortável. Eu não consigo me achar quando pego uma. E alavancas são um mistério insondável. Isso é completamente diferente de eu sair por aí dizendo que a guitarra é uma porcaria, que não é ergonômica, que está tudo no lugar errado, que alavanca é frescura, e que por isso todo mundo devia abandonar a Stratocaster. O problema que notamos por aqui é que muita gente não se contenta em escolher o que é melhor para si: quer também decidir o que é melhor para os outros...

ogner
Veterano
# out/10 · Editado por: ogner
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Bog

Mas ninguém veio aqui apontando a diferença gritante na minha gravação... :|
Bem posto!

Mas ae que acho que a coisa desracionaliza ( existe isso? hehehehe)

Entram mais mimimis...Gravação, compressão, "o" ao vivo, "o" vc guitarrista estar tocando num amp ou num simulador e sentir na palhetada no memento do ataque a diferença... etc etc..

Minha colocação que são diferentes (ponto). É de um modo geral, não é numa gravação que se vai tirar a prova dos 9...

EDIT aqui: E volto a frisar, são diferentes, nem melhor nem pior cada um com sua funcionalidade e peculiaridades. Como eu disse, na "minha experiência" tiro timbres com os simuladores que não consigo no meus 2 valvulados!! Da mesma forma que quando acerto o timbre no meu valvulado fico tocando o dia todo e mando todos os telefonemas de trabalho para o inferno!! hehe

Numa gravação todos os gatos são pardos e os gatos SS podem ate ficar mais pardos que os gatos valvulados!! hehe

E outra velho...Alguem fez um post muito bom aqui no inicio....se vc tem um valvulado vc tem que timbra-lo como um valvulado, usa-lo sugando até a ultima possibilidade dele soar como um valvulado...
O vc não foi pra vc, ok!? o/

Tem gente que tem valvulado e tira som de peido de velho xexelento!! Isso ao vivo!! Fato!!! O que que adianta!!!?
Da mesma forma que um muleq reclama do seu SS mas no fundo ele nao sabe mexer, acontece com uma galera dos valvulados tb!!

nichendrix
Veterano
# out/10
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ogner
Bog

O que mais me incomoda é o seguinte...

Hoje em dia mixer digital impera, o som do instrumento quando vai pro PA é sempre pós-processado, usa-se monitores in ear, tudo isso prevê que o som vai ser digitalizado em algum ponto do processo. Logo, fora o fator psicológico... é sem sentido ficar discutindo o sexo dos anjos guitarristas.

Grimc
Veterano
# out/10
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Bog
E isso vai além do simples conforto de tocar. Por exemplo: é fato que para alguém que não é baixista, todos os baixos soam praticamente iguais. Já um baixista nato consegue sentir até mesmo a diferença de um baixo com capacitores de um ou outro valor. Um guitarrista exigente que usa um valvulado e uma gibson, e se recusa a usar qualquer outro equipamento (estou falando de guitarristas bons, grandes mestres, não muleques como eu e outros xiitas do fcc), provavelmente o faz por essa "alma musical". Eu sinceramente não consigo sentir as valvulas fervendo tanto na veia. Acho que o equipo que eu tenho atualmente é tudo o que eu mereço por enquanto, e enquanto eu conseguir tirar dele o timbre que me agrada, eu não vejo nenhum motivo pra gastar 10 mil num Fender ou Marshall valvulado. Confesso que não tem nada digital no meu set (vendi a pedaleira que eu tinha e tudo que eu tenho é analógico), mas ao ouvir alguma outra pessoa tocando, ou mesmo se eu tivesse tocando às cegas (sem saber se a guita estava ligada num Plexi ou num Spider), não creio que eu saberia diferenciar. Mas acho que um guitarrista realmente experiente consegue.

ogner
Veterano
# out/10
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nichendrix

Cara, nao acredito em mais nada que leio, escuto, vejo. As vezes ate do que falo!!! Pronto fude@!!!! ahuehuahuha

MauricioBahia
Moderador
# out/10 · Editado por: MauricioBahia
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Só sei que, com tanta tecnologia, eu virei isso:

http://img545.imageshack.us/img545/7426/code.gif

nichendrix
Veterano
# out/10
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MauricioBahia

Nem vou dizer o que enxerguei nesse código de barras... hehehhee

MauricioBahia
Moderador
# out/10
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nichendrix

hehe. Adoro "puzzles"!

Abs

Bog
Veterano
# nov/10
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ogner
de um modo geral, não é numa gravação que se vai tirar a prova dos 9.

Sim. Mas desde o primeiro post, o que eu tinha colocado era que em uma mix, com outros instrumentos, e ainda por cima em arquivos comprimidos, era dificil de apontar a diferenca. O verdadeiro "cutucao" nao era em quem defende valvulados com unhas e dentes - como eu disse, eu tenho os meus e nao largo. O "alvo" era quem jura que consegue ouvir diferencas gritantes em gravacoes, aas vezes ate mesmo em videos do YouTube...

nichendrix
tudo isso prevê que o som vai ser digitalizado em algum ponto do processo

Aqui tem um problema no raciocinio... Exceto os puristas mais radicais, o pessoal nao ve problema no sinal sendo digitalizado em algum momento, e sim na quantidade de processamento digital que eh feita - em especial, processamento que afeta diretamente o timbre e o character... para simular um amp.

Se isso realmente eh um problema ou nao sao outros 500... ou melhor, outras 500. Paginas de discussao.

Grimc
isso vai além do simples conforto de tocar

Quando falo em "conforto", nao digo apenas de ergonomia, conforto fisico. Estou falando de se sentir "em casa", saber como o equipamento vai reagir de acordo com o teu jeito de tocar, fazer ele te "obedecer" como esperado. No fim das contas, equipamento eh uma ferramenta, e para o musico, ele faz toda a diferenca, porque estando "confortavel" com a ferramenta ele consegue chegar mais facilmente no resultado que queria. Mas para quem ouve, o que importa - ou o que deveria importar - eh a musica em si, nao a ferramenta usada para faze-la.

nichendrix
Veterano
# nov/10
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Aqui tem um problema no raciocinio... Exceto os puristas mais radicais, o pessoal nao ve problema no sinal sendo digitalizado em algum momento, e sim na quantidade de processamento digital que eh feita - em especial, processamento que afeta diretamente o timbre e o character... para simular um amp.

Cara, o negócio é que as mesmas pessoas que reclamam do simulador, reclamam dos efeitos digitais, que mata o som e tralalala.

Só que a menos que na pratica, tudo é digitalizado hoje, mesmo a pessoa que diz que gosta do jeito de antigamente, via de regra não sabe como soava antigamente, porque ouve em CD e DVD, logo pelo menos uma digitalização, pra saber ou tem que ter vivido a época ou ouvir bolação, e aqui se parar pra contar, eu acho que sou um dos poucos com menos de 40 que tem uma quantidade razoável de discos de vinil, nem tanto por ser especial, mas porque terminei herdando os dos meus pais e tios. Se eu tivesse que comprar hoje os discos que tenho, eu morria e não comprava, porque é tão caro que não dá pra começar a coleção a essa altura do campeonato.

E sinceramente eu até percebo que tem diferença, minima mas tem, mas se me perguntar pra apontar objetivamente eu não consigo. Tecnicamente eu conheço toda a matemática da coisa, mas no ouvido a diferença de um CD ou arquivo Lossless para um Vinil é minima. Tanto é que raramente eu paro pra ouvir os vinis, sempre estou botando pra rodar só porque se não o som vai pro brejo, ou em ocasiões especiais, sabe, a coisa de apreciar o ritual de limpar a bolacha, ajeitar no prato, por a agulha deitar na rede e ouvir, não por casa da diferença pro MP3, FLAC, AAC ou CDA.

Hoje é virtualmente impossível ouvir um som não digitalizado, então não sei porque tanta gente reclama de soluções digitalizada, que tudo que elas ouvem é digitalizados em algum ponto.

Aí vem um dizer que a perfeição é analógica e taca um video digital do Hendrix... tenha dó... hehehehe

E nem vou entrar no mérito do AD/DA... hehehhehe

Se isso realmente eh um problema ou nao sao outros 500... ou melhor, outras 500. Paginas de discussao.

É, pra mim a grande vantagem de usar o digital pra manipular o som são as possibilidades, que começam a ir rumo ao ad infinitum, uma vez que tu não está limitado pela matéria... hehehehe

MMI
Veterano
# nov/10
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Então, amigos, era mais ou menos isso que eu queria dizer lá atrás quando falei do sistema todo de gravação.

Qualquer estúdio bom, onde as grandes bandas gravam, usam o tal do Pro Tools, raramente usam similares. Tudo é processado digitalmente, invariavelmente. A gravação mudou radicalmente, os estúdios mudaram radicalmente. Um técnico, engenheiro de som ou produtor muitas vezes é um grande conhecedor desses sistemas e programas de computadores. Hoje é possível para um guitarrista (para ficar no nosso instrumento) gravar uma música nota a nota, com 200 takes, emendas, overdubs, de forma que o resultado final, se bobear, o próprio guitarrista não consegue tocar. A sala técnica dos grandes estúdios parecem sala de controles de vôos espaciais!

Confesso que nesse ponto, guardo um pouco de saudosismo e respeito pela época em que os músicos eram obrigados a tocar perfeitamente da primeira até a última nota, em um take, com a banda tocando ao mesmo tempo e perfeitamente nas gravações. Não nego, houve progressos e muita melhora. Mesmo porque hoje quase todos aqui do fórum tem um "estúdio" no computador pessoal.

Então essa conversa de digital/analógico, AD/DA e tudo mais tem mitos e verdades no meio, mas é algo que não tem muito como fugir em algum ponto até chegar aos seus ouvidos. Mesmo porque 99% vão ouvir o resultado num equipamento digital. Se bobear, num equipamento bem deficiente, como caixinhas de computador, fones chineses vagabundos e por aí vai. Se bem que isso não é problema do músico, esse está lá para tocar e gravar com a melhor qualidade possível, dando margem para esse tipo de discussão. Um pouco infrutífera, ao meu ver.

Bog
Veterano
# nov/10
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nichendrix
Cara, o negócio é que as mesmas pessoas que reclamam do simulador, reclamam dos efeitos digitais, que mata o som e tralalala.

Sim, exatamente! Eu não estou dizendo que VOCÊ tem um problema no raciocínio (haha), sim que o próprio raciocínio tem um problema. Muita gente reclama da própria conversão, e chegam em absurdos, como falar que o sinal fica "quadrado" (isso não é bem verdade, porque a conversão de volta para o analógico não mantém os sinais "retos"). Mas na verdade, muitas das reclamações que as pessoas fazem sobre a conversão se direcionam aos algoritmos que processam os dados.

É difícil achar uma analogia boa para isso, mas vou tentar uma bem viajante (trocadilho infame): é como ter sua bagagem aberta e revirada pela polícia americana numa conexão nos EUA e botar a culpa na companhia aérea. O problema não está nos caras que pegaram, transportaram e entregaram a tua bagagem (a cia. aérea/os conversores DA e AD), está nos caras que fuçaram nela no meio do caminho (a polícia americana/o processamento do sinal). =P

Aí vem um dizer que a perfeição é analógica e taca um video digital do Hendrix... tenha dó... hehehehe

Hehehahah... E um vídeo do YouTube, com compressão lossy e tudo mais.

MMI
dando margem para esse tipo de discussão. Um pouco infrutífera, ao meu ver.

Não acho que a discussão é infrutífera, acho que infrutífero é adotar uma postura radical-extrema-xiita, do tipo amor e ódio, do tipo "quem usa valvulados é reacionário de direita", "quem usa simuladores não tem talento" ou, em última instância, "quem não usa o mesmo equipamento que eu uso é um FDP idiota que está matando a Boa Música".

Aliás, li uma vez uma entrevista som *O* Les Paul onde ele falava de como os músicos do tempo dele tiveram medo quando o rock apareceu - ironicamente, o mesmo medo de que a Boa Música podia morrer para dar lugar a algo tosco (onde o tosco era o rock). Se na época existissem fóruns de Internet, talvez muitos usuários estivessem soprando as trombetas do apocalipse, anunciando que o rock - barulho sem sentido, música tosca e sem técnica, distorção anti-musical, blablabla - ia matar a Boa Música. Aliás, essa tal de guitarra elétrica vai matar o bom violão acústico, e em vez de saber tocar, todo mundo vai esconder sua falta de talento por trás de distorções e volumes tão altos que ninguém vai prestar mais atenção às nuances da execução. Em vez de tópicos sobre digital x analógico e transistor x válvula, poderíamos ter tido os xiitas do elétrico x acústico... =P

[momento Google]

PM: What did you make of rock & roll when it first arrived?
LP: "At the end of the war, bebop came in. The rhythm was no longer there. And then along came the beginning of rock & roll, a very rebellious form of music. At the beginning it was done very crudely and it sounded incorrect. We were used to the vocal being so loud and the instruments being so clear, and everything being in perspective in terms of the arrangement. All this went out of the window when rock & roll came in. The vocal was now buried. If you can't sing, you're just the guy we're looking for [laughs].

"The change was there, and all the jazz musicians fell like flies, and that included people like Benny Goodman, Tommy Dorsey, Bing Crosby and Frank Sinatra. Everyone realised they had to change. The record companies were insisting that this was the new kind of music coming in and everyone had to readjust."

PM: So the reaction was one of fear?
LP: "Yes it was. It was not good at all, and a lot of us seriously considered getting out of the business altogether. Mary and I didn't want to stomp on the boards or break all the rules, so like everyone else in the business, we were in trouble. Meanwhile, you had all these singers who were out of tune. It was the sound of rebellion, yes, but little did we know that future Presidents would come out of this rock & roll world. It gave rise to some of the worst music ever made.

"I never went that way, but that's not to say I couldn't see some of the good things in rock & roll that are still materialising now in the sense that music is changing constantly and for the better. There's not a thing that we have done that a guitarist today can't learn. By comparison, we were in covered wagons fighting the Indians."

PM: Of all the guitarists who came out of the rock & roll era, which ones impressed you the most?
LP: "They're all different. Jeff Beck is very good. Keith Richards is OK. He comes to the club, gets up and does his thing. Keith doesn't blow me away, but then neither does Jimmy Page."

De Ros
Veterano
# nov/10
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MMI

"Hoje é possível para um guitarrista (para ficar no nosso instrumento) gravar uma música nota a nota, com 200 takes, emendas, overdubs, de forma que o resultado final, se bobear, o próprio guitarrista não consegue tocar."

E além disso que tu descreveu, ganhar uma grana fantástica com isso!!





MMI
Veterano
# nov/10 · Editado por: MMI
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Bog

Não acho que a discussão é infrutífera, acho que infrutífero é adotar uma postura radical-extrema-xiita, do tipo amor e ódio, do tipo "quem usa valvulados é reacionário de direita", "quem usa simuladores não tem talento" ou, em última instância, "quem não usa o mesmo equipamento que eu uso é um FDP idiota que está matando a Boa Música".

Peraí... Eu queria dizer que infrutífero é exatamente essa postura radical, que diz que digital é sinônimo de som ruim. Porque hoje por mais "analógico" que se toque, vem muito processamento digital até chegar aos nossos ouvidos. Como o exemplo do nichendrix com o video do youtube do Hendrix.

De Ros

Pô, quando eu penso que você está longe, curtindo seu som e seus afazeres, você aparece do nada... hehehehehe

Interessante os vídeos, mas o cara explorou a tosquice e palhaçada da coisa. Certeza que num estúdio legal isso ficaria perfeito, com algumas horas de trabalho. Tem muitos músicos que não conseguem repetir o trabalho da gravação, especialmente cantores, conheço muitos...

Valeu! Abraço!

Bog
Veterano
# nov/10
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MMI

Ahhh tá... Então estamos de acordo! ;)

nichendrix
Veterano
# nov/10
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MMI
Tem muitos músicos que não conseguem repetir o trabalho da gravação, especialmente cantores, conheço muitos...

Eu já vi muito guitarrista dizendo a mesma coisa, o Hetfield do Metallica fala que na bagunça das gravações, muitas vezes você sai pegando partes de tantos takes para compor o som, que depois tem que tirar as músicas de novo pra ficar do jeito que elas são. Já que muitas vezes um riff que está no disco saiu de partes de vários takes diferentes.

O mesmo vale pro Van Halen que fala a mesma coisa, e que inclusive diz que levou um tempo para repetir o riff de Beat It igual ao que tocou no disco, porque como foi tirado de um aquecimento que ele tava fazendo na hora, ele não lembrava mais como tinha feito.

Grimc
Veterano
# nov/10
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Apesar de tudo o que foi falado aqui, eu gostava muito de ouvir vinis antigos (sim, muito antigos, eram do meu avô) que eu tenho aqui, do Elvis, ou de jazz acústico dos anos 40, cuja gravação foi totalmente analógica, num antigo toca discos da phillps :P. Vou ripar aqueles discos um dia (ou seja, digitalizar :P)

Eu ainda sinto muito mais naturalidade nesse tipo de gravação. Percebe-se as mancadas dos musicos, o chiado, e até mesmo a reverberação do local. Mesmo a qualidade já estando muito, mas muito prejudicada, esse é o verdadeiro som analógico, e qualquer troll purista por aí que defende o analógico, deveria ouvir apenas esse tipo de gravação.

Duvido muito que isso aconteça. Por isso defendo que o único som totalmente analógico que um guitarrista pode ouvir, será tocando em casa ou eventualmente em um ensaio de banda (já que na apresentação já rola um PA, mixer, etc. etc...). Não digo que digital não presta, nem nada, tanto que, como eu disse antes, eu mal consigo diferenciar algo que foi gravado no guitar rig de algo que foi gravado microfonando um marshall (se forem gravados nas mesmas condições de qualidade, é claro), mas que existe certa "artificialidade" em qualquer coisa que simule outra, existe. Nunca vai ser igual. Se coisas simuladas fossem iguais a realidade, eu já teria 8000 horas de vôo num boeing 747, já que já o consegui no Flight Simulator :P

MauricioBahia
Moderador
# nov/10 · Editado por: MauricioBahia
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Grimc: Nunca vai ser igual. Se coisas simuladas fossem iguais a realidade, eu já teria 8000 horas de vôo num boeing 747, já que já o consegui no Flight Simulator :P

hehe. Meu pai é viciado no FS. O bom é que ele já morreu centenas de vezes, e continua vivinho! \o/

Abs

Grimc
Veterano
# nov/10
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MauricioBahia
Pois é, eu jogo desde os 7 anos esse jogo, era muito viciado

Grimc
Veterano
# nov/10 · Editado por: Grimc
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quem viu viu

MauricioBahia
Moderador
# nov/10 · Editado por: MauricioBahia
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Grimc: Pois é, eu jogo desde os 7 anos esse jogo, era muito viciado

O verdadeiro crack! (humor negro)

Bog

A verdade é que "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena". Já dizia minha vó!

Abs

[edit]

Bog: Aliás, vale para qualquer coisa que se ouça numa mix.

E tem mais!!!!!!!

Cada um tem um equipamento de som diferente. Ouvir num fone "x", raramente será igual a ouvir num fone "y". Pra caixas de som, a coisa ainda piora pq entra a acústica do ambiente na parada.

Enfim, as variáveis são tantas que fica difícil até discutir sobre o assunto, pois não há um parâmetro definido.

Abs

nichendrix
Veterano
# nov/10 · Editado por: nichendrix
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Grimc
MauricioBahia

Bah, mas o FS é usado em instrução de vôo, logo essas 4000 horas, não são de todo desperdiçadas. Meu tio é piloto e instrutor de vôo da TAM, se tu pegar o treinamento de um PLA, é todo feito em simuladores com um sistema de vôo não muito diferentes do FS, o que muda mesmo é a interface com o simulador, que no caso de simuladores de treinamento são os mock-ups, que ao invés do joystick tu vai usar uma cópia real da cabine e dos controles dela, embora muitas vezes no treino para PP, se use o próprio FS para familiarizar a pessoa com instrumentos, comandos, rotinas e afins antes de botar ela nos treinos práticos.

Eu mesmo nunca pilotei um avião, mas se o piloto morrer comigo dentro da cabine, uma coisa eu garanto, que eu consigo nivelar a aeronave e entrar e contato com a torre para pedir instruções. Inclusive só por curiosidade, fiz essa rotina de treinamento em um dos simuladores da TAM, e embora se fosse num vôo de verdade teria matado todo mundo na hora do pouso, mas consegui levar o avião até a cabeceira da pista... hehehheheheheheh

Voltando pros simuladores hehehhehe

Enfim, hoje o lance dos simuladores de amp é simular amps clássicos, as só porque essa é a função de mais fácil visualização.

Qualquer pessoa que pegue um Line 6 Vetta, lá tem quase 30 modelos de amp que usam a mesma tecnologia da simulação para criar sons diferentes, modelos totalmente novos de amplificador que não existem no mundo "real".

O problema é que quem compra os amps da marca, raramente procura esses sons, procura a simulação fiel, quando poderia levar muitos sons legais que simulam circuitos que na verdade nem existem no mundo real.

MauricioBahia
Moderador
# nov/10
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nichendrix: Bah, mas o FS é usado em instrução de vôo, logo essas 4000 horas, não são de todo desperdiçadas

Eu não disse que é um desperdício completo. Longe disso! :) Por falar nisso, eu sei de cor alguns circuitos da F1 e tem muitos pilotos que usam simuladores pra treinamento.

Mas, voltando pros simuladores hehehhehe (2)

Abs

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