Diferenças entre braços de guitarra e suas influencias no timbre

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    Rafael Rebelo
    Veterano
    # mai/09 · Editado por: Rafael Rebelo


    Pessoal, to querendo montar um projeto de guitarra pra mim e to com uma duvida:
    quais os diferentes (pelo menos os principais) tipos de braço (é o formato, e nao as madeiras), e o que elas influenciam no timbre final?
    E tb se possivel, a diferença do numero de trastes, e no que isso afeta...

    fill.zanchez
    Veterano
    # mai/09 · Editado por: fill.zanchez
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    Sobre o formato do braço creio que o design não influencia tanto no timbre o principal seria o tipo de madeira e o tipo de fixação no corpo (colado, parafusado ou inteiriço). Já em relação ao número de trastes, cada casa abrange uma freqüência, se você tem 24 casas terá por corda 2 notas mais agudas que um braço com 22... E por aí vai... É só isso!

    Veja mais aqui:
    http://forum.cifraclub.com.br/forum/3/208389/

    Rafael Rebelo
    Veterano
    # mai/09 · Editado por: Rafael Rebelo
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    li que dá uma certa diferença sim... mas de qualquer forma, preciso saber dos modelos existentes, pra saber qual que vá ser mais confortavel pra mim... por ex, tenho uma les paul e uma strato e prefiro a de les paul, mas certa vez toquei numa guitarra de luthier e achei mais confortavel o braço dela...

    quanto a trastes nao é só quantas notas agudas a mais ou a menos, quero saber sobre sustain, etc...

    GuitarHome
    Veterano
    # mai/09
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    Rafael Rebelo
    Talvez aqueles braços mais "cheinhos" podem influenciar, tipo Les Paul. Mas nunca ouvi falar disso, se a madeira for de qualidade creio que o formato não afetaria muito no timbre final.

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # mai/09
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    Rafael Rebelo
    Quanto mais espesso o braço, maior será a sustentação e o timbre mais encorpado, porém há limites óbvios para isso, que é a tocabilidade.
    Abç

    MMI
    Veterano
    # mai/09
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    As madeiras influenciam muito, mas não é isso que você quer discutir. A Fender faz o V-shape que é diferente, a pegada fica estranha para quem está acostumado com os braços de Gibson, e outras guitarras. É o formato do braço do modelo Clapton. O sustain, acho que a forma de fixação do braço que influencia mais.
    O tamanho do braço, ou seja, 22 ou 24 casas acaba por influenciar no posicionamento dos captadores. Assim, em um braço de 24, um pouco o captador do braço acaba sendo empurrado para a ponte. O Van Halen mexeu muito e estudou muito essa posição na nova guitarra dele, ele explica essa mudança num artigo sobre a construção da nova Wolfgang, produzida pela Fender.

    Rafael Rebelo
    Veterano
    # mai/09
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    vc sabe onde tem esse artigo??? quanto mais informação melhor

    pra fazer esse projeto de guitarra tou me inspirando um pouco nessa guitarra nova dele pela fender... to buscando referencias tb nas PRSs, music man steve morse e guitarras do suhr...

    MMI
    Veterano
    # mai/09
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    Rafael Rebelo
    Cara, já tive/tenho essas guitarras que você citou, só não tenho a nova Wolfgang. Se for para usar como referência, a Morse Y2D é melhor que a de 4 captadores.
    Tem uma entrevista com o Eddie na Guitar World de Fevereiro que ele fala sobre a nova Wolfgang. Dá para ler aqui. Muito legal a busca pelos captadores, o shape, a posição dos caps... Mas se você quer especificações, nem perde seu tempo...

    Rafael Rebelo
    Veterano
    # mai/09
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    po caraa... valeu mesmo... tava procurando um tempão a entrevista na integra...
    as especificações nem sao tao importantantes, é mais os detalhes e cuidados que ele teve no planejamento da guitarra mesmo...

    e cara de sorte vc ein... as guitarras suhr devem ser um sonho...

    qual é as principais diferença entre a steve morse azul e a y2d, além dos captadores?

    MMI
    Veterano
    # mai/09
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    Rafael Rebelo
    Po, cara... Minha sorte são as PRS, hoje não dou muita bola para stratos (a minha Suhr era), tanto que não tenho nenhuma, a última strato, Fender, está emprestada por tempo indeterminado.
    Eu tenho (estou vendendo) uma azul, tem preta nesse modelo, foi um sonho que tive mas passou a paixão. Eu e alguns amigos testamos e a Y2D tinha mais som, para nosso gosto. Realmente não sei dizer o por que, falar de timbre é subjetivo. Talvez o top de maple... Outra coisa subjetiva que posso dizer delas é a respeito do braço. Extremamente confortável, acabamento em óleo e cêra, como deve ser, sem verniz. Sem contar que a minha tem um dos braços mais bonitos que já vi, flamed com birdseyes e escala em rosewood.
    A nova Wolfgang é muito legal. Vi uma nos EUA quando estive lá há alguns dias, mas era a vez de trazer uma PRS. Depois que li a entrevista que te passei, um dia pego uma e troco minha Peavey Wolfgang por essa. Muito cuidado na construção. O Eddie não é um mestre só na técnica, é muito bom nos timbres, madeiras, construção, captadores... Impressionante a parte que ele fala qual era a madeira pelo timbre do primeiro protótipo, o próprio luthier quase caiu de costas. Essa entrevista é uma das melhores que já vi sobre guitarras.

    MMI
    Veterano
    # mai/09
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    Poxa estava pensando aqui... A Morse, a exemplo da Malmsteen, não é uma guitarra espetacular nem de grandes captadores, a meu ver. São dois exemplos que a "pegada" e técnica dos caras fazem a diferença e encaixa no som. Conheço alguns luthiers que falam abertamente que os caps do Malmsteen são ruins, mas o som que sai, na mão do cara, não é.
    Que tal se você fizer um tópico sobre a construção da sua guitarra? Começa a discutir e mostrar desde já, em projeto. Acho que seria um dos melhores tópicos desse forum, com muito a acrescentar para todos. Verdade que muita gente sem noção dá pitaco e fica zoando, mas faz parte das regras do jogo.

    Rafael Rebelo
    Veterano
    # mai/09
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    vou dar uma limpada no projeto e mais tarde eu posto então...
    mas esse projeto segue um pouco a linha de raciocinio de que é voltada pro que eu preciso...

    two
    Veterano
    # mai/09
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    MMI
    Conheço alguns luthiers que falam abertamente que os caps do Malmsteen são ruins
    Os pickups são basitamente os HS3.
    HS3 Na ponte e HS4 no braço e meio(estes são os HS3 com um pouquinho menos de saida e mais brilho).
    Os Hs3 são excelentes pickups para simularem singles, no entanto eles não tem chiados. O que acontece é que as pessoas pensam que se instalar estes pickups nas guitarras vão ter um som nervoso e pesado, como do Malmsteen, mas o cara tem ótimos amplis, e um pedal DOD para empurar o so. Mas os HS3 não são assim, eles se assemelhas mais à pickups single tradicionais que que pickups com saidas altas. Mas para sons de single sem chiados eles são muito bons, apesar de terem pickups que ao meu ver são melhores, no entanto são mais modernos e com uma tecnologia mais avancada, pois os HS3 são do inicio da década de 80.

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