N Zaganin - guitarras

Autor Mensagem
turtlefingers
Veterano
# dez/08
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Como somos enganados diariamente!!!!

Zero Zen
Como dizia o NICK : Tem que comer muito arroz e feijão para chegar no John Suhr, que por sinal era empregado do Rudi Pensa.

Meu amigo pessoal morou como guitarrista 5 anos em NY, e foi visitar a fabrica de guitarras Pensa Suhr, procurando a rua, passou reto de tão pequena que era a fabriqueta!!!!

Ao entrar lá, achava que ia ver coisas de outro mundo, só tinha uns carinhas lixando uma coisinha aqui e outra lá!!!!

Depois virou amigo dos caras e descobriu que existiam partes que eram feitas em outro lugar!!!

Rod Turtle
óbvio que a qualidade das suhr é bem³³³³ maior que a das zaganin
Será???

Agora voltando ao mote do tópico
Quanto ao valor, ela vale o equivalente, ou quase, uma les paul nova lá nos EUA, ou o valor de uma standart usada aqui!
A construção dela, materiais, sem falar o tampo, não deve nada para as Lespaul.
Ele está cobrando pela mão de obra, o que é subjetivo e não dá pra ser mensurado!!!

A conversa se resume em:
1-Se for gosto pessoal, vale a pena.
2-Se for nome e revenda, não.

Agora discutir o valor é a mesma coisa que ficar discutindo o sexo dos anjos!!!
Ele cobra, quem acha que vale, compra, quem acha que não...

Abraço

Fábio Seiji
Luthier
# dez/08 · Editado por: Fábio Seiji
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Zero Zen
É exatamente isso que eu queria dizer sobre mística...

Não se pode reduzir a qualidade do trabalho de Rudi Pensa, John Suhr e outros apenas pelo maquinário que podem possuir. As máquinas ajudam em produção seriada, maior escala, redução de custos em certo aspecto.

Não estou reduzindo a qualidade do trabalho desses caras, como eu falei antes, eles são muito bons, mas não são divindades; ao meu ver é você que está reduzindo o trabalho do Zaga.
As máquinas ajudam em tudo, ou vc pensa que o Suhr não usa máquinas?
Ele usa sim muitas máquinas e mão de obra terceirizada, Tom Anderson utiliza inclusive CNC.

Acho fundamental apontar que esses luthiers mais renomados tem uma vantagem (até injusta, pois eles moram na Meca das Guitarras). Eles têm muito mais experiência com madeiras, ferragens, acessórios, sistemas de montagem, adesivos e tudo relacionado à construção de instrumentos.

São pouquíssimos gringos que possuem mais experiências em madeiras do que os brasileiros, aqui nós temos uma variedade 100 vezes maior de tonewoods do que nos EUA ou Europa.
Vc pode listar as madeiras que o Suhr utiliza... o Zaga utiliza e conhece simplesmente todas essas e mais um monte de outras madeiras brasileiras, isso não é só o Zaga, mas centenas de outros luthiers e construtores brasileiros.

John Suhr, por exemplo, já trabalhou na Fender Custom Shop e lá, por certo, amealhou conhecimentos que as décadas de tradição e pesquisa granjearam para aquela companhia. Não há luthier no Brasil que tenha tido contato com tanta pesquisa (madeiras, combinações, captação, etc..) como os que trabalham nas tradicionais produtoras de guitarras. Eles conhecem os atalhos.

Trabalhar numa fábrica não faz do operário melhor do que o artesão; senão qualquer ferramenteiro, torneiro, soldador (que foram despedidos de montadoras) e etc estariam construindo carros melhores do que os de fábrica e olha que aqui no Brasil isso não é muito difícil pois nossos carros são quase carroças.
O Zaga, e o irmão dele, trabalharam na Spanich, que era uma fábrica bem menor do que uma Fender e com certeza eles tiveram contato com muito conhecimento e fizeram guitarras do começo ao fim e não apenas observaram máquinas trabalhando... ou vc acha que as custom shop da Fender não passam pelas CNC?

A pesquisa faz uma grande diferença.
Então pesquise um pouco e se informe melhor sobre esse assunto pq tem muitos equívocos em seu raciocínio descritos nesses parágrafos.

ogner
Veterano
# dez/08 · Editado por: ogner
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Fábio Seiji

CNC à que se refere seria uma maquina dessa:

http://toolmonger.com/wp-content/uploads/2008/03/CNC_Shark.jpg

Edit: Essa aqui exemplifica mehor, imaginem varios braços sendo feitos em ahhhmm, deixa eu ver...Ehhhh, 30segundos....hehehe

http://www.barnardmicrosystems.com/a%20foto_984.png

Fábio Seiji
Luthier
# dez/08
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ogner
Digamos que é um pouco maior... mas é por aí.

Christhian
Moderador
Prêmio FCC 2007
# dez/08
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Conheço (e já toquei em) muitas Zagas e elas não deixam nada a desejar para nenhuma fábrica ou custom shop do planeta. Bem pelo contrário: Algumas são bastante superiores, tanto em acabamento quanto em construção.

Só por curiosidade: Alguém aqui já tocou em uma Zaganin e em uma Suhr?

Atum Bluesman
Veterano
# dez/08
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Christhian
Zaganin eu tenho uma, Suhr eu mais encostei do que toquei, e não manjava nada de guitarra, não dá para dar um parecer sobre ela, mas a que eu tive em mãos não era lindona, era bem normal a parte visual dela.

SpectrosGuitarman
Veterano
# dez/08
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Christhian
eu nunca toquei, eu apenas vi as guitas olhei bem o acabamento, elas ja estavam vendidas né.... eu acredito que sejam otimas. Eu as ouvi soando tbm, limpinhas, vi o serj tocando, não tinha ninguem, ele ainda trocou uma ideia comigo e autografou um cd com dedicatoria.

pacificpoker
Veterano
# dez/08
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mas só para ter uma noção... já toquei em zaganin (mas era uma zaganin da epoca que ele nem era famoso) e em fender (mas era japa) uma strato do zaganin hoje... tradicional... sem ser as custom... estão "disputando" com que fenders ultimamente? logico... levando em consideração a qualidade...

Soulface
Veterano
# dez/08
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ogner
Dá uma olhana nesse tópico pra vc ver como é a CNC q essas fáricas usam.

http://forum.cifraclub.com.br/forum/3/198035/

O peão lá aperta um botão e em 5 minutos ele tem 10 corpos prontos.

Zero Zen
Veterano
# dez/08
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Fábio Seiji

Creio que você não me compreendeu. Nem me considero mal informado.

Mas vamos por partes...

Não estou reduzindo a qualidade do trabalho desses caras, como eu falei antes, eles são muito bons, mas não são divindades; ao meu ver é você que está reduzindo o trabalho do Zaga. As máquinas ajudam em tudo, ou vc pensa que o Suhr não usa máquinas? Ele usa sim muitas máquinas e mão de obra terceirizada, Tom Anderson utiliza inclusive CNC.

Isto não é religião, logo não existem divindades. Ocorre que tudo é dinheiro. Velocidade é dinheiro, Precisão é dinheiro, Maquinário preciso custa dinheiro. Tornos e fresadoras com Controle Numérico custam muito dinheiro e quanto mais precisas forem vão custar mais ainda.

Quem disse que as grandes empresas não utilizam máquinas. Usam as mais caras e melhores pois tem mais dinheiro e mais produção para amortizar a compra delas. Um luthier franco atirador não.

John Suhr e outros não são melhores por não usar máquinas, mas pela intimidade que possuem com elas, com a tradição no seu uso e nos modelos que as antecederam.

São pouquíssimos gringos que possuem mais experiências em madeiras do que os brasileiros, aqui nós temos uma variedade 100 vezes maior de tonewoods do que nos EUA ou Europa.
Vc pode listar as madeiras que o Suhr utiliza... o Zaga utiliza e conhece simplesmente todas essas e mais um monte de outras madeiras brasileiras, isso não é só o Zaga, mas centenas de outros luthiers e construtores brasileiros.


Não reduza os meus argumentos apenas àqueles que você pode contra-argumentar. Não me referi tão somente ao extenso conhecimento dos Norte Americanos sobre madeiras, mas a todos os elementos que compõe a fabricação de um instrumento, ferragens, acabamentos, combinação de material, acessórios.

No que tange às madeiras, cabe salientar que o Brasil as possui em quantidade e qualidade, mas a jovem e pequena produção brasileira, assim como a pesquisa nacional sequer permitem uma avaliação estatística do que funciona com o que. A tradição Centenária de Giannini, Di Giorgio e Del Vecchio nos legou bons e maus instrumentos, seja no que concerne à escolha de materiais ou na própria montagem e acabamento. Ainda estes dias se comentava neste forum sobre as Gianninis Pro Line, fabricadas na década de 80, que costumam ter suas emendas descoladas.

A pequiníssima produção dos Luthiers brasileiros (poucas unidades por ano) não permite uma avaliação mais aprofundada dos materiais, combinação e desempenho.

Certamente o "ZAGA" conhece muitas madeiras, mas é certo também que jamais produziu instrumentos em quantidade para fazer um amplo balanço e avaliação dos melhores componentes como muitos dos luthiers estadunidenses, que já produziram milhares de peças com todo o tipo de material (madeiras brasileiras, inclusive). Eles já experimentaram de tudo. Até para cortar custos, eventualmente. Um luthier brasileiro não dispõe de verba para pesquisa. Ela muitas vezes ocorre a pedido de um cliente.

Trabalhar numa fábrica não faz do operário melhor do que o artesão; senão qualquer ferramenteiro, torneiro, soldador (que foram despedidos de montadoras) e etc estariam construindo carros melhores do que os de fábrica e olha que aqui no Brasil isso não é muito difícil pois nossos carros são quase carroças.
O Zaga, e o irmão dele, trabalharam na Spanich, que era uma fábrica bem menor do que uma Fender e com certeza eles tiveram contato com muito conhecimento e fizeram guitarras do começo ao fim e não apenas observaram máquinas trabalhando... ou vc acha que as custom shop da Fender não passam pelas CNC?


Acho que você não desconhece que o John Suhr não foi contratado para se operador de máquinário CNC. hehehehe

Se ele estava lá, era para instruir os operadores, mostrar-lhes qual o produto final a ser atingido. Em suma ensiná-los.

Estava lá para projetar e acompanhar a execução dos produtos. Se este objetivo é alcançado através de máquinas com controle numérico computadorizado, melhor ainda. Mais precisão, menos desperdício de matéria prima.

Agora se você vai querer comparar uma experiência com lider na Custom Shop da Fender com uma na Spanich, você precisa revisar suas posições. Efetivamente não é a mesma coisa. Uma criou e desenvolveu produtos clássicos e, ainda o faz, já a Spanich é uma empresa que não fez nada de novo ou revolucionário, apenas fabrica no Brasil bons modelos de captadores similares ao clássicos, adaptados à capacidade industrial nacional.

Então pesquise um pouco e se informe melhor sobre esse assunto pq tem muitos equívocos em seu raciocínio descritos nesses parágrafos.

Sem querer parecer arrogante, acho que você não logrou demonstrar erros nos meus argumentos, que são bastante sensatos.

Também não há razão para ficar melindrado, eis que ocupa a posição de colega do luhier Zaganin. Nunca me referi de maneira inadequada ou critiquei a qualidade do trabalho dele, mas...

Entendo que a experiência de décadas no desenvolvimento, capacidade de investimento e pesquisa, acesso aos mais diversos materiais, desenvolvimento e pesquisa das próprias ferragens que serão utilizadas nos instrumentos é algo que não é superado tão facilmente pelo interesse, dedicação, paixão e abnegação, por maior que sejam.

Fender, Gibson, Rickenbacker, Harmony e Guild não são apenas nomes que carregam uma mística, eles tem por trás de si uma história de pesquisa, estudo, tradição e arte na construção de instrumentos.

Não há nenhuma crítica pessoal ou aos luthiers brasileiros nos argumentos acima expostos.

É apenas a minha humilde opinião.

Saudações.

rsf
Veterano
# dez/08
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edalko

COnsiderando a construção, etc as Fenders são risíveis..


seria pedir muito a vc justificar essa afirmativa?

ogner
Veterano
# dez/08
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Soulface

Vi lá. Vou comprar uma dessa pra cortar meus compesados aqui e fazer umas guitarras..Hehe.

Até.

Fábio Seiji
Luthier
# dez/08
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Zero Zen
Se vc leu atentamente às informações que passei vc deve ter visto que apontei diversos erros em suas informações.
Não estou aqui para ficar apontando erros em postagens alheias, apenas estou corrigindo algumas informações que você passou e estão bastante equivocadas.

Isto não é religião, logo não existem divindades. Ocorre que tudo é dinheiro. Velocidade é dinheiro, Precisão é dinheiro, Maquinário preciso custa dinheiro. Tornos e fresadoras com Controle Numérico custam muito dinheiro e quanto mais precisas forem vão custar mais ainda.

Quem disse que as grandes empresas não utilizam máquinas. Usam as mais caras e melhores pois tem mais dinheiro e mais produção para amortizar a compra delas. Um luthier franco atirador não.

John Suhr e outros não são melhores por não usar máquinas, mas pela intimidade que possuem com elas, com a tradição no seu uso e nos modelos que as antecederam.


Que outra forma vc explica a veneração que vc e outros tem com certas figuras desconhecidas? Eu vejo que não só você, mas outros consideram John Suhr uma divindade.
Uma CNC custa nos EUA à partir de US$1mil ou até menos, dependendo do modelo. Não é nada que qualquer hobbista não possa comprar por lá. Já vi venderem do ML por R$8mil.
O conhecimento que o Suhr tem de máquinas não é maior do que o do Zaga ou de qualquer outro luthier mais experiente, vc pode pesquisar com centenas ou até milhares de luthier's.

Não reduza os meus argumentos apenas àqueles que você pode contra-argumentar. Não me referi tão somente ao extenso conhecimento dos Norte Americanos sobre madeiras, mas a todos os elementos que compõe a fabricação de um instrumento, ferragens, acabamentos, combinação de material, acessórios.

No que tange às madeiras, cabe salientar que o Brasil as possui em quantidade e qualidade, mas a jovem e pequena produção brasileira, assim como a pesquisa nacional sequer permitem uma avaliação estatística do que funciona com o que. A tradição Centenária de Giannini, Di Giorgio e Del Vecchio nos legou bons e maus instrumentos, seja no que concerne à escolha de materiais ou na própria montagem e acabamento. Ainda estes dias se comentava neste forum sobre as Gianninis Pro Line, fabricadas na década de 80, que costumam ter suas emendas descoladas.

A pequiníssima produção dos Luthiers brasileiros (poucas unidades por ano) não permite uma avaliação mais aprofundada dos materiais, combinação e desempenho.

Certamente o "ZAGA" conhece muitas madeiras, mas é certo também que jamais produziu instrumentos em quantidade para fazer um amplo balanço e avaliação dos melhores componentes como muitos dos luthiers estadunidenses, que já produziram milhares de peças com todo o tipo de material (madeiras brasileiras, inclusive). Eles já experimentaram de tudo. Até para cortar custos, eventualmente. Um luthier brasileiro não dispõe de verba para pesquisa. Ela muitas vezes ocorre a pedido de um cliente.


O custo de uma grande fábrica não vem ao caso, assim como outros trechos da sua postagem é apenas digressão e por isso eu achei desnecessário comentar.
Todo o conhecimento que o Suhr possui de madeiras se resume em 1 dúzia de espécies, ele simplesmente desconhece a dimensão de quantas alternativas existem por aqui.
Na fender não se utiliza madeiras alternativas, eles utilizam aquelas que possam suprir sua demanda em quantidade e garantia de fornecimento, por isso eles utilizam as mesmas madeiras desde o início da produção, isso nada te a ver com investimento em pesquisa.
A produção de uma Tagima é de milhares por mês, isso não quer dizer de forma alguma que os funcionários possuem conhecimento, qualquer cargo que seja, sobre diversos tipos de madeiras; o mesmo exemplo se aplica à Fender com o Suhr em sua lista de funcionários.
Cliente algum pede para utilizar madeira alternativa, praticamente todos pedem as mais tradicionais possíveis, quem sempre sugere ou indica uma alternativa é o construtor.
Os melhores componentes estão sempre em desenvolvimento, não estão estagnados e esse conhecimento é compartilhado por todos, pois as empresas que as fabricam querem vender não apenas para o Suhr, mas para qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo.
A Gibson SG ocorre trincas no neck-joint além de ser desbalanceada, a Stratocaste também ocorre trincas na lateral do neck pocket, as Rickembecker são desconfortáveis... mesmo com a super produção e investimentos em pesquisa que vc cita aí eles insistem em cometer o mesmo erro à décadas !!!
Pelo menos a Gianninni corrigiu parte do problema !

Acho que você não desconhece que o John Suhr não foi contratado para se operador de máquinário CNC. hehehehe

Se ele estava lá, era para instruir os operadores, mostrar-lhes qual o produto final a ser atingido. Em suma ensiná-los.

Estava lá para projetar e acompanhar a execução dos produtos. Se este objetivo é alcançado através de máquinas com controle numérico computadorizado, melhor ainda. Mais precisão, menos desperdício de matéria prima.

Agora se você vai querer comparar uma experiência com lider na Custom Shop da Fender com uma na Spanich, você precisa revisar suas posições. Efetivamente não é a mesma coisa. Uma criou e desenvolveu produtos clássicos e, ainda o faz, já a Spanich é uma empresa que não fez nada de novo ou revolucionário, apenas fabrica no Brasil bons modelos de captadores similares ao clássicos, adaptados à capacidade industrial nacional.


Johs Suhr não foi líder de produção, ele se tornou "um dos" master builder das Custom Shop, que nada mais é do que selecionar ítens de uma lista pré-determinada e mandar para a produção. Mais uma vez você está tentando romantizar a imagem do cara.
A maioria dos operários que estavam abaixo dele trabalhavam à muito mais tempo na fábrica e ele mais aprendeu do que ensinou.
Ele não projetou absolutamente nada !
A Spanich fabricava guitarras e baixos elétricos, mais uma vez você se mostra mal informado.
O Suhr colocava pouco a mão na massa na Fender, ele trabalhava na madeira mais fora do que dentro da fábrica, o Zaga começou desde moleque e sempre foi muito caprichoso, cresceu construindo guitarras e a maioria dos modelos da N. Zaganin foi ele quem projetou, melhorando a produção, conforto e resistência em relação aos modelos "tradicionais".
Para mim um líder de Custom Shop é o mesmo que um gerente ou diretor de um departamento, não necessariamente o cara manja do trabalho que seus subordinados fazem (muitos aqui vão se identificar com essa situação). Não é o caso do Suhr, mas isso simplesmente invalida o seu exemplo.

Entendo que a experiência de décadas no desenvolvimento, capacidade de investimento e pesquisa, acesso aos mais diversos materiais, desenvolvimento e pesquisa das próprias ferragens que serão utilizadas nos instrumentos é algo que não é superado tão facilmente pelo interesse, dedicação, paixão e abnegação, por maior que sejam.

Fender, Gibson, Rickenbacker, Harmony e Guild não são apenas nomes que carregam uma mística, eles tem por trás de si uma história de pesquisa, estudo, tradição e arte na construção de instrumentos.


Empresas novas no setor vem superando boa parte desses mitos que vc citou aí.
Marcas como a Graphitec, Tone-pros, Wilkinson, Gotoh, Buzz Feiten e etc produzem componentes superiores aos tradicionais usados pela Fender, Gibson, Rickenbacker, Harmony e Guild, que em parte
são apenas nomes que carregam uma mística sim.
Muitas empresas novas já possuem uma história de pesquisa, estudo, tradição e arte na construção de instrumentos; e uma delas é a N. Zaganin.

De forma alguma eu ocupo a mesma posição que o Márcio Zaganin, trabalhamos em nichos diferentes, prestamos serviços de certa forma diferentes, sequer o conheço pessoalmente.
Mas conheço o seu trabalho e conheço bem o trabalho e história do Suhr.
Se vc já tocou numa Suhr top e numa Zaganin Top sua opinião vale como ponto de vista, mas seus apontamentos históricos e técnicos são deficientes.

Não estou fazendo uma crítica pessoal à você, mas seus argumentos são bastante turvos, incompletos, parciais e superficiais.

Essa é apenas minha humilde opinião

Zero Zen
Veterano
# dez/08 · Editado por: Zero Zen
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Voltemos aos argumentos turvos e desfocados:

Se vc leu atentamente às informações que passei vc deve ter visto que apontei diversos erros em suas informações.
Não estou aqui para ficar apontando erros em postagens alheias, apenas estou corrigindo algumas informações que você passou e estão bastante equivocadas.


Infelizmente você não apontou erros ou equívocos nos meus argumentos, apenas apresentou sua opinião, sem fundamentos e mandou-me à pesquisa, lembra:

Então pesquise um pouco e se informe melhor sobre esse assunto pq tem muitos equívocos em seu raciocínio descritos nesses parágrafos.

Voltando ao seus argumentos:Que outra forma vc explica a veneração que vc e outros tem com certas figuras desconhecidas? Eu vejo que não só você, mas outros consideram John Suhr uma divindade.Uma CNC custa nos EUA à partir de US$1mil ou até menos, dependendo do modelo. Não é nada que qualquer hobbista não possa comprar por lá. Já vi venderem do ML por R$8mil. O conhecimento que o Suhr tem de máquinas não é maior do que o do Zaga ou de qualquer outro luthier mais experiente, vc pode pesquisar com centenas ou até milhares de luthier's.

Veneração ? Considero John Suhr uma divindade ? Acho que você tem fixação pelo assunto religião !

Apenas afirmei que John Suhr é mais qualificado que Luthiers de outras partes do mundo por estar morando na Meca da construção de guitarras, porque trabalhou na Fender, Pensa Suhr e outras grandes do setor, tendo por certo agregado conhecimento e experiência incalculáveis nestas tradicionais empresas. Se você acha que isso não importa... Bem, esta é a sua opinião. Eu divirjo.

Uma CNC custa U$ 1.000,00 nos EUA ? E aqui, quanto custaria tal máquina ? Muito mais, por certo. Oito vezes mais, segundo você aponta. . E nesta simples diferença estão algumas das vantagens (injustas como apontei) que os luthiers norte-americanos possuem. Acesso a equipamentos e informação, tradição no trabalho com ferramentas de ponta.

Cabe comentar que uma Furadeira e Fresadora, por exemplo, de R$ 8 mil reais no Brasil, é por certo uma bela porcaria hobista, que não aguenta uso contínuo pesado.

Uma Fresadora Industrial Kone, com mesa coordenada e acessórios bem ultrapassada custa várias vezes este valor.

Não cabe aqui discutir se John Suh ou outro Luthier tem maior ou menor conhecimento de máquinas que o ZAGA. Apenas acho que quem tem contato com maior variedade de maquinário, diversos modelos, tem chance de desenvolver um espírito crítico mais acentuado, além da inegável experiência.

Mas não vejo por que nos limitarmos à John Suhr. Que tal Leo Fender, que modificava e projetava alterações no maquinário de sua utilização. Leia a história da Fender quando tiver tempo.

Ah ! O ZAGA também projetou máquinas e montou uma grande indústria ?

Não ! Ele não chegou lá, pelo menos ainda não ! Pode ter competência, mas esta experiência lhe falta - Capitão de Indústria.

O custo de uma grande fábrica não vem ao caso, assim como outros trechos da sua postagem é apenas digressão e por isso eu achei desnecessário comentar.

Boa desculpa quando faltam argumentos. Parabéns !

Todo o conhecimento que o Suhr possui de madeiras se resume em 1 dúzia de espécies, ele simplesmente desconhece a dimensão de quantas alternativas existem por aqui.

É você deve estar certo, perto dos outros luthiers o John Suhr é um ignorante em madeiras. Os especialistas da Jeniffer e da Tonante são muito mais conhecedores, pois tem a vantagem de terem nascido no Brasil - A terra das madeiras propícias para guitarra. Fala sério !

Mesmo antes de John Suhr e outros luthiers de renome aparecerem para a mídia nos já exportávamos madeiras para a construção de instrumentos. Brazilian Rosewood, Brazilian Maple.

A relação entre o nome Brasil e Pau-Brasil lhe lembra alguma coisa ?

As madeiras do Brasil não são o Terceiro Segredo de Fátima, meu caro. São conhecidas há décadas pela indústria internacional. Aliás, desde que me conheço por gente guitarrista, 80's, a Giannini reclamava da falta de bons materiais pela grande exportação. O filé das madeiras. O mesmo que ocorre com o café brasileiro.

Como você mesmo afirmou: Os produtores de madeiras tonantes querem vender para quiser comprar, especialmente para quem paga bem, compra em grande quantidade e volta a comprar mais uma vez. Cliente bom.

mesmo com a super produção e investimentos em pesquisa que vc cita aí eles insistem em cometer o mesmo erro à décadas !!!
Pelo menos a Gianninni corrigiu parte do problema !


Eles não são perfeitos. Ninguém é. Nem o Zaga nem você. A Giannini então, preferiu tirar o modelo Pro de linha. Bela solução ! Tiraram o sofá da sala. hehehehe

Johs Suhr não foi líder de produção, ele se tornou "um dos" master builder das Custom Shop, que nada mais é do que selecionar ítens de uma lista pré-determinada e mandar para a produção. Mais uma vez você está tentando romantizar a imagem do cara. A maioria dos operários que estavam abaixo dele trabalhavam à muito mais tempo na fábrica e ele mais aprendeu do que ensinou.

Ele não projetou absolutamente nada !

Senhor sabe tudo, leia este link:

http://www.acmeguitarworks.com/John_Suhr_BPSSC_System_P1216C65.cfm

Ao que parece o John Suhr inventou, projetou, desenvolveu o Suhr's Silent Single Coil System, que cancela os ruídos dos single coils.

Por certo você deve achar uma coisa irrelevante e sem importância. Infelizmente sua posição é única, pois grandes guitarristas insistem em utilizar esse sistema, por exemplo Scott Henderson, Michael Landau, Jeff Beck e outros.

Mais, ele trabalhou com ninguém menos que Bob Bradshaw e desenvolveu e criou Amplificadores e Pré-Amplificadores. Leia:

With an obsession for tube amp design, John left NYC to work with Robert Bradshaw in 91' and designed the CAA 3+ and 3+SE tube preamps and CAA OD100 amp with Robert Bradshaw. Four years later John felt his original calling and accepted a job as Senior Master Builder at the Fender Custom Shop. There he built custom guitars to order and was involved in R&D for new product development. His clients included and still include Michael Landau, Scott Henderson, Doug Aldrich and Peter Frampton.

Ah! claro ! Bob Bradshaw é um Zé Ruela, menos importante que a Spanich. ninguém conhece a Custom Audio Eletronics.

Continuo dizendo que você precisa revisar seu conceitos e conhecimentos.

A Spanich fabricava guitarras e baixos elétricos, mais uma vez você se mostra mal informado.

Que lástima, desconhecia todo o cartel de produtos desta gigante da indústria de instrumentos, que marcou época e gravou seu nome a ferro e fogo na história da guitarra. Desculpe minha ignorância.

Eu ? Mal informado ? Que tal você ?

Empresas novas no setor vem superando boa parte desses mitos que vc citou aí. Marcas como a Graphitec, Tone-pros, Wilkinson, Gotoh, Buzz Feiten e etc produzem componentes superiores aos tradicionais usados pela Fender, Gibson, Rickenbacker, Harmony e Guild, que em parte
são apenas nomes que carregam uma mística sim.
Muitas empresas novas já possuem uma história de pesquisa, estudo, tradição e arte na construção de instrumentos; e uma delas é a N. Zaganin.


Vamos por partes: A Tone Pros está associada à Kluson, uma das mais antigas fornecedoras da indústria de instrumentos.

A Wilkinson só é novidade no Brasil, pois é uma empresa de larga tradição no mundo musical, apesar de produzir, hoje, praticamente tudo na Coréia, através da empresa Jin Ho.

A Gotoh é uma afilhada da Ibanez, cresceu junto com essa e com toda a indústria japonesa. Mas não é de hoje, mas desde os anos 70'. Graphtech, Buzz Feiten e outros são novidades excelentes, surgidas do desenvolvimento da química e eletrônica, que permitiu leituras mais precisas de afinação de instrumentos e como corrigir os eventuasi problemas. São muito bem vindas.

Mas... Afirmar como você pretende que estes produtos são superiores aos Fender by SCHALLER é um tanto de exagero retórico. No máximo concedo a eles um empate com a conceituadíssima empresa tedesca. A única capaz de produzir o Floyd Rose Original.

Não estou fazendo uma crítica pessoal à você, mas seus argumentos são bastante turvos, incompletos, parciais e superficiais.

O mesmo eu posso afirmar, pois nunca critiquei o seu idolo Zaganin. Até apontei que ele tem uma tarefe desigual frente a luthiers mais bem localizados geograficamente.

Mas falando em confusão, incompletude e, principalmente parcialidade e ignorância de certos fatos, recomendo uma boa pesquisa e atualização sobre o trabalho de John Suhr, de forma que você possa aquilatar as capacidades do homem (não um Deus) e, assim, cotejar sua obra com outros profissionais.

Essa é apenas minha humilde opinião (2)

Não posso lhe conceder o Troféu Originalidade, afinal você me copiou. hahaha

Sem mágoas.

Um abraço.

Zero Zen
Veterano
# dez/08
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Fábio Seiji

Johs Suhr não foi líder de produção, ele se tornou "um dos" master builder das Custom Shop, que nada mais é do que selecionar ítens de uma lista pré-determinada e mandar para a produção. Mais uma vez você está tentando romantizar a imagem do cara.
A maioria dos operários que estavam abaixo dele trabalhavam à muito mais tempo na fábrica e ele mais aprendeu do que ensinou.


Apenas para demosntrar o absurdo de seus argumentos, leia este trecho de uma entrevista de John Suhr:

My wife and I had a baby boy now and it was time for some security and a real home. J. Black was now a Senior Master Builder at the Fender Custom Shop. J and I knew each other from NYC since J worked with Roger Sadowsky. J talked me into talking to John Page about a job. After meeting with John Page and feeling the security of a large company, benefits and a better and consistent paycheck, I just had to do it. So I accepted a job as Senior Master Builder at the Custom Shop. While there I also made 4 Fender low power Tweed Twins for Eric Clapton, which he used for many years. They were basically made in my garage 100% from scratch. Even custom-made output transformers. I also made one for BB King and one for Mark Knopfler. My main job was to build custom guitars to order but I was involved in custom shop pickup R&D, paint R&D and designed the active electronics for the Deluxe series basses. The same reasons that I went to Fender eventually became the reasons I left, I was tired of fighting for my beliefs and decided the only way I was going to do things my way is with my own company. I wanted 100% complete control over every detail.

Ao que parece ele construia guitarras custom na Fender Custom Shop, sob encomenda, além de ter construído amplificadores Tweed Twins de baixa potência para Eric Clapton, BB King, Mark Knofler, do zero, praticamente em sua garagem, com transformadores custom.

Fica bem claro que ele não era bem um gerentão de firma. Ele punha a mão na massa. Com sua indiscutível capacidade.

Por certo a Fender não seria estúpida de colocar um incapaz para fazer o serviço na Custom Shop. Acho que não tem e não tinha muito operário capacitado para ensinar um cara destes.

Se você acha...

MHO.

T+.

Curly
Veterano
# dez/08
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semana passada, em outro forum, um carinha postou umas fotos e contou a estória de uma Suhr especial que ele mandou fazer. No processo, o Suhr descartou dois braços da guitarra até que a coisa ficasse 100% de acordo com o gosto do cliente, vamos convir, não é para qualquer um...

quanto as guitarras do zaganin, nunca toquei numa mas parecem ser excelentes. quanto ao preço, quem determina é o mercado, ou seja, a oferta e a procura. se ele cobra isso é porque alguém paga...

rsf
Veterano
# dez/08
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Zero Zen

o tio, dá um autógrafo?

edalko
Veterano
# dez/08
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Fábio Seiji
Zero Zen

Muito embora hora ou outra houvesse uma pitada de inconformismo e de sinismo, parabéns aos dois pelos argumentos expostos.

Só acho que não se deve tentar embutir no outro a ideia que vc tem a respeito do tema, mas expô-las para que todos nós, atentos aos argumentos esposados, possamos assimilar aqueles que mais nos pareçam corretos.

Ambos têm uma ótima visão sobre a questão, com argumentos válidos.

Nenhum certo e nenhum errado, ambos válidos.
Muito boa essa "discussão"!!!

rsf

Ué se mostrou interessado agora em meus argumentos???
Mesmo assim, eles são desnecessários... basta apenas que vc dê uma olhada nela e compare com outras guitarras de outras marcas famosas

edalko
Veterano
# dez/08 · Editado por: edalko
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Fábio Seiji
Zero Zen

Muito embora hora ou outra houvesse uma pitada de inconformismo e de sinismo, parabéns aos dois pelos argumentos expostos.

Só acho que não se deve tentar embutir no outro a ideia que vc tem a respeito do tema, mas expô-las para que todos nós, atentos aos argumentos esposados, possamos assimilar aqueles que mais nos pareçam corretos.

Ambos têm uma ótima visão sobre a questão, com argumentos válidos.

Nenhum certo e nenhum errado, ambos válidos.
Muito boa essa "discussão"!!!

rsf

apenas compare... isso basta!

Rod Turtle
Veterano
# dez/08
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Curly
Pode postar o link pra isso,só por curiosidade?

rsf
Veterano
# dez/08 · Editado por: rsf
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edalko

já comparei e não cheguei à conclusão de que a construção de uma fender é risível... inclusive tenho uma, e, ao contrário de vc, acho uma guitarra perfeita....aliás, essa é a primeira vez que leio algo desse "nível" relativamente a uma guitarra fender....por isso minha curiosidade...achei que vc tinha alguma justificativa mais consistente...mas já vi que não tem..é apenas um comentário jocoso....
aliás, são afirmações como essas, desprovidas de qualquer embasamento, é que me fazem pensar se devo continuar a me interessar por seus argumentos..
um abraço.

Naloxone
Veterano
# dez/08
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Putz, não conhecia esse sistema do Shur...

edalko
Veterano
# dez/08
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rsf

Cara, não sei qual é a tua, mas vc resolveu ficar com comentários sem fundamentos só pra me encher o saco, literalmente.

Pela sua idade, eu até esperava ser uma pessoa com um pouco mais de discernimento, mas teu comportamento equivale-se à de muitas pessoas que utilizam esse espaço muito legal para ficar de firula, ou tornado as discussões chatas e sem conteúdo.

Espero que se tiver algum comentário a meu respeito, ou se não vai com a minha cara, que guarde para si, porque vi que vc só quer criar conflito e essa não é minha praia.

Minhas ideias não batem com as suas e espero, no mínimo, que vc as respeite, como seria comum a uma pessoa de uma vivência de mais de 30 anos.

Discuto muito sobre equipos com outras pessoas do fórum, geralmente por MSN, e em 100% das vezes damos muitas risadas e compartilhamos experiências e argumentos... e se não chegamos a um ponto comum, acabamos por respeitar aquilo que a pessoa pensa e nunca ficamos criando conflito como é natural de sua pessoa.

Além disso, para seu governo, referi-me a "risível" no sentido de serem muito simples, comparando-as com outras guitarras que têm uma construção muito mais complicada, com pinturas aperfeiçoadas, acabamentos como frisos, etc, angulação de braços...

edalko
Veterano
# dez/08 · Editado por: edalko
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post duplo....

Fábio Seiji
Luthier
# dez/08
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Zero Zen
Apenas afirmei que John Suhr é mais qualificado que Luthiers de outras partes do mundo por estar morando na Meca da construção de guitarras, porque trabalhou na Fender, Pensa Suhr e outras grandes do setor, tendo por certo agregado conhecimento e experiência incalculáveis nestas tradicionais empresas. Se você acha que isso não importa... Bem, esta é a sua opinião. Eu divirjo.

Claro que isso importa, mas não quer dizer em nada que seus instrumentos sejam superiores aos tops de qualquer outro país que não seja dos EUA; se vc disser que são diferentes mas tão bons quanto, isso eu posso concordar, agora dizer que são melhores que as Vigier, Zaganin, ESP e outras ao redor do mundo só pq é americano...

Uma CNC custa U$ 1.000,00 nos EUA ? E aqui, quanto custaria tal máquina ? Muito mais, por certo. Oito vezes mais, segundo você aponta. . E nesta simples diferença estão algumas das vantagens (injustas como apontei) que os luthiers norte-americanos possuem. Acesso a equipamentos e informação, tradição no trabalho com ferramentas de ponta.

Cabe comentar que uma Furadeira e Fresadora, por exemplo, de R$ 8 mil reais no Brasil, é por certo uma bela porcaria hobista, que não aguenta uso contínuo pesado.

Uma Fresadora Industrial Kone, com mesa coordenada e acessórios bem ultrapassada custa várias vezes este valor.


Mas isso justifica exatamente a minha explanação original de que eles podem e utilizam máquinas em praticamente tudo, e isso simplesmente nivela o trabalho nesse parte, pode ser americano, paquistanês, haitiano... se o cara tem uma cnc na mão e sabe fazer direito o trabalho é o mesmo em qualquer um desses países independente de quem apertou o botão, se foi o Suhr, o Zaga, Bin Laden e etc.

Eles não são perfeitos. Ninguém é. Nem o Zaga nem você. A Giannini então, preferiu tirar o modelo Pro de linha. Bela solução ! Tiraram o sofá da sala. hehehehe

Pelo menos eles tiraram, as que citei continuaram no erro! Belíssima solução !

Mas não vejo por que nos limitarmos à John Suhr. Que tal Leo Fender, que modificava e projetava alterações no maquinário de sua utilização. Leia a história da Fender quando tiver tempo.

Nesse seu raciocínio então, uma Fender standart deveria custar muito mais que uma Suhr e é justamente o contrário.

Ao que parece o John Suhr inventou, projetou, desenvolveu o Suhr's Silent Single Coil System, que cancela os ruídos dos single coils.

Como eu te falei, o Suhr metia a mão na massa muito mais fora do que dentro da fábrica da Fender !

Vamos por partes: A Tone Pros está associada à Kluson, uma das mais antigas fornecedoras da indústria de instrumentos.

A Kluson adquiriu a Tone Pros assim como muitas outras empresas grandes compram algumas empresas menores e mais jovens, vc deve saber disso mas apenas usou esse argumento para tentar se justificar.

A Gotoh é uma afilhada da Ibanez, cresceu junto com essa e com toda a indústria japonesa. Mas não é de hoje, mas desde os anos 70'. Graphtech, Buzz Feiten e outros são novidades excelentes, surgidas do desenvolvimento da química e eletrônica, que permitiu leituras mais precisas de afinação de instrumentos e como corrigir os eventuasi problemas. São muito bem vindas.

Se comparada à Fender ou outras fabricante de hardware mais tradicionais a Gotoh é relativamente jovem e vem devorando o mercado nesse setor, inclusive nos EUA onde é a "Meca da construção de guitarras".
A Graphitec desenvolveu muito mais do que apenas uma melhor afinação, ela possui uma gama de produtos inovadores e até alguma coisa que já existia mas com pouca oferta no mercado como as pontes com piezo.
E são realmente muito benvindas pois elas melhoram a qualidade do que já existe no mercado inclusive contra aquelas que vc diz que investem milhões por muitas décadas e por isso são melhores.

Mas... Afirmar como você pretende que estes produtos são superiores aos Fender by SCHALLER é um tanto de exagero retórico. No máximo concedo a eles um empate com a conceituadíssima empresa tedesca. A única capaz de produzir o Floyd Rose Original.

A Schaller é uma empresa de origem alemã, se esqueceu disso?
Produz pontes há menos tempo que a Fender que mesmo com os milhões investidos durante décadas ela resolveu comprar da rival novata alemã?
Isso justificaria a possibilidade de uma N. Zaganin ser tão boa quanto ou melhor que uma Fender ou uma Suhr?

Ao que parece ele construia guitarras custom na Fender Custom Shop, sob encomenda, além de ter construído amplificadores Tweed Twins de baixa potência para Eric Clapton, BB King, Mark Knofler, do zero, praticamente em sua garagem, com transformadores custom.

Isso simplesmente confirma o que falei 2X antes de que ele trabalhava mais fora do que dentro da fábrica da Fender...
Em momento algum eu falei que o Suhr era incompetente, muitas vezes eu afirmei que ele é realmente muito bom, mas não é, de forma alguma, inalcançável.

É você deve estar certo, perto dos outros luthiers o John Suhr é um ignorante em madeiras. Os especialistas da Jeniffer e da Tonante são muito mais conhecedores, pois tem a vantagem de terem nascido no Brasil - A terra das madeiras propícias para guitarra. Fala sério !

Guitarras no Brasil não se resumem a Tonante ou Jeniffer, temos centenas de luthiers de primeira linha, não apenas construindo guitarras, mas violinos, instrumentos medievais, violões, flautas e etc, com muito conhecimento aprofundado em madeiras inclusive alternativas brasileiras.

Mesmo antes de John Suhr e outros luthiers de renome aparecerem para a mídia nos já exportávamos madeiras para a construção de instrumentos. Brazilian Rosewood, Brazilian Maple.

Brazilian Maple??? De onde vc tirou isso???
O Brazilian Rosewood começou a ser utilizado depois da década de 60 com a exportação do Rainer Grecco inicialmente para uso em construção, por ser uma madeira escura e resistente. Aqui mo Brasil já se utilizava jacarandá muito tempo antes, além de muitas outras madeiras diferentes.

A relação entre o nome Brasil e Pau-Brasil lhe lembra alguma coisa ?

As madeiras do Brasil não são o Terceiro Segredo de Fátima, meu caro. São conhecidas há décadas pela indústria internacional. Aliás, desde que me conheço por gente guitarrista, 80's, a Giannini reclamava da falta de bons materiais pela grande exportação. O filé das madeiras. O mesmo que ocorre com o café brasileiro.


Pau Brasil (C. echinata) era explorado por causa da tintura e foi um grande equívoco pois a tintura dessa espécie brasileira é ruim! Foi uma confusão que fizeram achando que era igual à espécie conhecida anteriormente desde o séc XI, a Sappan.
Aqui na América do Sul temos mais de mil espécies diferentes de árvores, os gringos tem noção disso mas não possuem conhecimento aprofundado.

Mesmo antes de John Suhr e outros luthiers de renome aparecerem para a mídia nos já exportávamos madeiras para a construção de instrumentos. Brazilian Rosewood, Brazilian Maple.

rsf
Veterano
# dez/08
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edalko

puts.....vc viajou, cara.......apenas demonstrei curiosidade em saber o motivo de um comentário seu..."fender tem construção risível".. dá uma lida aí no teu dicionário e vê lá o que significa a expressão "risível" ...vc verá que em nenhum dicionário da lingua portuguesa risível é sinonimo de simplicidade..

risivel, para seu esclarecimento, significa:


do Lat. risibile
adj. 2 gén.,
digno de riso ou de escárnio;

grotesco;
que causa riso;
s. m.,
aquilo que é ridículo.


e vc ainda acha que eu é que encho o teu saco...não sabe o siginificado das palavras, usa e ainda fica nervosinho quando alguem, civilizadamente, questiona...
é cada um..

Zero Zen
Veterano
# dez/08 · Editado por: Zero Zen
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Fábio Seiji

Claro que isso importa, mas não quer dizer em nada que seus instrumentos sejam superiores aos tops de qualquer outro país que não seja dos EUA; se vc disser que são diferentes mas tão bons quanto, isso eu posso concordar, agora dizer que são melhores que as Vigier, Zaganin, ESP e outras ao redor do mundo só pq é americano...

De novo você com sua religião ou seu anti-americanismo. Pouco importa se John Suhr ou outro qualquer tem uma ou outra nacionalidade. O fato é que é um profissional competente no local mais adequado ao desenvolvimento da sua capacidade. Construir guitarras.

Outros nascem em terreno muito mais árido para a consecussão de seus objetivos. É caso do Zaganin, nascido no Brasil, terra do samba e do carnaval, dos instrumentos de percussão. Não é o caso de qualidade pessoal dele, mas de resultado final. Os outros nasceram com meio caminho andado, num lugar próspero por natureza e culturalmente receptivo.

Se você quer ignorar os fatos e perfilar-se em defesa dos luthiers brasileiros, tudo bem. Mas eu não nego os fatos e a realidade.

Mas isso justifica exatamente a minha explanação original de que eles podem e utilizam máquinas em praticamente tudo, e isso simplesmente nivela o trabalho nesse parte, pode ser americano, paquistanês, haitiano... se o cara tem uma cnc na mão e sabe fazer direito o trabalho é o mesmo em qualquer um desses países independente de quem apertou o botão, se foi o Suhr, o Zaga, Bin Laden e etc.

Acima de tudo isso está a capacidade de projetar e desenvolver novas idéias. As máquinas não fazem isso, mas elas tornam as ideias reais e corpóreas com maior ou menor precisão.

A capacidade pessoal, a pesquisa, e experiência, o conhecimento agregado por decadas na construção de instrumentos ajudam a desenvolver um bom projeto e uma boa idéia. E isto o John Suhr e outros Luthiers americanos tem mais que a maioria, quando o assunto é a construção de guitarra elétrica. Tradição.

Pelo menos eles tiraram, as que citei continuaram no erro! Belíssima solução !

É por isso que a Giannini é um padrão de qualidade e, a Gibson, Fender e outras produzem porcarias e soluções que fazem sucesso e servem de base para quase todos os modelos atuais.

Continuo preferindo SG das Gibson que as Giannecas. Lamento !

"Mas não vejo por que nos limitarmos à John Suhr. Que tal Leo Fender, que modificava e projetava alterações no maquinário de sua utilização. Leia a história da Fender quando tiver tempo".

Nesse seu raciocínio então, uma Fender standart deveria custar muito mais que uma Suhr e é justamente o contrário.


Nós estamos falando de custo ou qualidade. Apresentei este fato, pois você insistia em conceder ao ZAGA igual ou mais conhecimento de funcionamento de máquinas associadas a construção de guitarras que os próprios americanos. Você afirmou isso, lembra:

O conhecimento que o Suhr tem de máquinas não é maior do que o do Zaga ou de qualquer outro luthier mais experiente, vc pode pesquisar com centenas ou até milhares de luthier's.

Com isso ficou provado que os luthiers daquele pais tem uma visão bem mais ampla da fabricação de instrumentos do que você reconhece. Não conheço nenhum fato que vincule o ZAGA ao desenvolvimento de maquinário adequado à indústria de guitarras, ainda que em conjunto com uma empresa.

Como eu te falei, o Suhr metia a mão na massa muito mais fora do que dentro da fábrica da Fender !

Grande novidade ! Você queria passar a idéia de que ele era um gerentão sentado em um escritório. Demonstrei que não, que ele punha a mão na massa e, ainda por cima, trabalhava para a Fender em sua própria casa. Quer mais ?

Isso é fruto da capacidade e do reconhecimento em várias áreas associadas à guitarra.

Acho também que sua história do ... Ele não projetou absolutamente nada ! ficou bem enterrada não é ?

E olha que você me recomendava pesquisa !

Eu não estava mal informado. Já você ! Desconhecia estes fatos comezinhos sobre John Suhr, que são de conhecimento geral.

A Schaller é uma empresa de origem alemã, se esqueceu disso?
Produz pontes há menos tempo que a Fender que mesmo com os milhões investidos durante décadas ela resolveu comprar da rival novata alemã?


Grande coisa. É uma tradicionalíssima empresa, fabricante da mais fina mecânica aplicada aos instrumentos musicais. E desde há muito tempo. Ela não tem nada de nova. A tradição de mecânica, aço e ferramental de qualidade da indústria alemã não nasceu ontem, vem desde a revolução industrial. A Schaller vem desde os anos 40.

Eu não tenho compromisso com classe profissional ou país, apenas reconheço a qualidade onde a percebo. Afirmei anteriormente que a Schaller é a melhor fabricante de hardware para guitarras, repito, A MELHOR. E ela não é norte-americana.

Se a Fender ou outras companhias querem usar peças deste renomado fabricante. Excelente! Excepcional valor agregado.

Melhor do que comprar do próprio país para ser nacionalista. Preferem pagar mais caro (a mão de obra alemã é bem cara) para ter um produto de qualidade. Compromisso da Fender com qualidade. Ponto para eles.

Em momento algum eu falei que o Suhr era incompetente, muitas vezes eu afirmei que ele é realmente muito bom, mas não é, de forma alguma, inalcançável.

Realmente, dizer que ele é incompetente seria um absurdo. Caso de internação. Da mesma forma acrescento que nunca disse que ele é inalcançável. São palavras suas.

Afirmei que ele está num patamar bem acima do ZAGA, deixando bem claro que por razões fora do alcance do luthier brasileiro.

Guitarras no Brasil não se resumem a Tonante ou Jeniffer, temos centenas de luthiers de primeira linha, não apenas construindo guitarras, mas violinos, instrumentos medievais, violões, flautas e etc, com muito conhecimento aprofundado em madeiras inclusive alternativas brasileiras.

Isto é óbvio, mas o fato de ter nascido num país com abundância de recursos vegetais, em especial madeiras aplicadas à música, não torna, "de per si" o luthier brasileiro mais conhecedor que outro de um país distante. Ainda mais quando aquele país tem muito mais tradição na construção de instrumentos musicais. Ainda mais quando aquele país, durante anos açambarcou a maior parte das madeiras destinadas à produção de guitarras. Madeiras do Brasil, inclusive.

Fico por aqui. Isso já tá ficando chato !

A impressão que fica é que você levou para o lado pessoal, partindo na defesa dos luthiers nacionais. Acho que se sentiu obrigado a defender a classe como forma de valorizá-la.

Não creio que fosse necessário, pois em nenhum momento foi criticada a luthieria brasileira ou seus representantes.

Fiz questão, somente, de mostrar que as diferenças no desenvolvimento econômico, histórico e cultural dos países afetam o resultado final da produção artistica e industrial.

Se você acha que o Zaganin está em melhores condições para produzir um excelente instrumento, fique com sua opinião.

Honestamente, eu apostaria no John Suhr.

T+.

Christhian
Moderador
Prêmio FCC 2007
# dez/08
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Atum Bluesman
SpectrosGuitarman
Boa.

A pergunta foi só pra ressaltar o seguinte: Mil argumentos não valem por uma única oportunidade de ter uma experiência pessoal. Eu já toquei (bastante) em Zagas e Suhrs e afirmo que ambas são excelentes e se equivalem. A última Suhr que toquei foi uma Custom Standard e no mesmo dia toquei numa Flow (Zaga) e, pessoalmente, achei a Flow mais confortável.

Como diz um conhecido finlandês, tomara que o Zaga não resolva vender pra europa, pq com essa qualidade, o preço vai bater nas alturas, assim como uma Suhr.

wppereira
Veterano
# dez/08
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Curiosidade: Alguém sabe qto custa uma Telecaster normal do Zaga como esta!???

Fábio Seiji
Luthier
# dez/08
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De novo você com sua religião ou seu anti-americanismo. Pouco importa se John Suhr ou outro qualquer tem uma ou outra nacionalidade. O fato é que é um profissional competente no local mais adequado ao desenvolvimento da sua capacidade. Construir guitarras.

Outros nascem em terreno muito mais árido para a consecussão de seus objetivos. É caso do Zaganin, nascido no Brasil, terra do samba e do carnaval, dos instrumentos de percussão. Não é o caso de qualidade pessoal dele, mas de resultado final. Os outros nasceram com meio caminho andado, num lugar próspero por natureza e culturalmente receptivo.

Se você quer ignorar os fatos e perfilar-se em defesa dos luthiers brasileiros, tudo bem. Mas eu não nego os fatos e a realidade.


Se esse raciocínio fosse regra não teríamos campeão mundial em iatismo, campeões em automobilismo, atletismo, hipismo, tênis e etc.

Não vou ficar rebatendo todos os seus comentários pois estou cansado e a maioria nem vai ler e por isso acaba sendo improdutivo.

Se vc já construiu uma guitarra, uma só que seja, me diga qual a diferença que uma suhr pode ter sobre uma zaga?
O que o Suhr faz que o Zaga não consegue fazer... ou até mesmo melhorar?
Vc já tocou em Suhr, já viu de perto?
Já tocou ou viu N. Zaganin de perto?
Eu já construí algumas guitarras e a minha opinião é a de que uma Suhr não possui nada de extraordinário em sua construção, é apenas muito benfeita e bem acabada; mas isso as Zaga também são.
Não importa se vc acha que o Suhr tem milhares de anos de experiência em qualquer lugar que seja. O que vale é o resultado final, a guitarra.
Eu, como construtor, posso citar pelo menos 3 detalhes tecnicamente difíceis da construção dos instrumentos do Zaganin, enquanto que numa Suhr o mais complicado, ao meu ver, é o excelente acabamento em verniz e o drop-top em alguns casos; mas essas 2 coisas o Zaganin tira de letra.
O único envernizamento de guitarra que me deixou positivamente impressionado foi feita pelo Dário, antigo funcionário do Zaga.

Curly
semana passada, em outro forum, um carinha postou umas fotos e contou a estória de uma Suhr especial que ele mandou fazer. No processo, o Suhr descartou dois braços da guitarra até que a coisa ficasse 100% de acordo com o gosto do cliente, vamos convir, não é para qualquer um...
Eu já vi esse tópico e havia comentado sobre isso com alguns luthier's e todos deram risada pq no ponto de vista de quem constrói isso pode caracterizar como erro... ou 2 erros.
Coisas de interpretação, mas isso me lembrou a história do Michelângelo dando a martelada na escultura do seu Moisés.
Aprendi na escola que ele havia dado essa martelada pela obra ter ficado muito real e que a escultura só faltava falar.
Mas nos escritos, se não me engano do Vasari, que era contemporâneo, Michelângelo teria dado essa martelada e dito "Parla!" tamanha a decepção, pq a escultura estava sem vida, etérea, e por isso ele implorava para que o todo o trabalho não fosse em vão e tomasse vida.
Eu vi uma réplica no museu do Liceu de Artes e Ofício e tenho minha opinião.

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