Nova Fender Stratocaster VG - 37 Opções de Timbre e 5 afinações diferentes!

Autor Mensagem
Eric Clapton
Veterano
# ago/07 · Editado por: Eric Clapton


Segue notas do site: http://www.vgstratocaster.com.br/

Não seria legal simplesmente apertar um botão em sua Stratocaster e, de repente, ter uma afinação diferente? Não seria legal apertar um botão no escudo de sua guitarra e ter um timbre clássico de violão limpo, ou o ronco de um captador Humbucker, ou a "estilingada" característica de uma guitarra Telecaster, ou até a aplitude de um violão 12 cordas?

Essa era a idéia por trás da VG Strato: um instrumento extremamente versátil que consegue reproduzir 37 timbres de Fender Stratocaster, Telecaster, Humbucker, 12 cordas e violão, além de 5 afinações alternativas, tudo ao simples girar de uma chave e na já aclamada família Stratocaster.

JoeCruzGuitar
Veterano
# ago/07
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Não seria legal simplesmente apertar um botão em sua Stratocaster e, de repente, ter uma afinação diferente?

Pow, seria sim, principalmente se o som não ficasse digitalóide !!!

Curto muito a evolução tecnologica das coisas, gosto muito dos simuladores e tals, mas não é um tipo de guitarra que me atrai investir no momento.

Quem sabe um dia. Quem sabe mes que vem heheheheheh

Eric Clapton
Veterano
# ago/07
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JoeCruzGuitar
Pow, seria sim, principalmente se o som não ficasse digitalóide !!!

Vc já tocou com uma??? Ela tem esse timbre artificial mesmo?

JoeCruzGuitar
Veterano
# ago/07
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Cara, ainda não, mas é simulação com processamento digital, voce tem duvidas de que o timbre não seja digital ?

hehehe

Nem to dizendo que é ruim, mas certamente não é igual. Prefiro baixar a afinação nas tarrachas mesmo, e se é pra ter som de strato, tele e humbuckers, prefiro comprar uma de cada.

Mas isto é pessoal, já em simuladores de amplis, prefiro muito mais a praticidade de um POD, do que trocentos amplis juntando poeira em casa.

Mesmo assim, prefiro som do ampli, mas ai só preciso de um, quando quero outras coisas, recorro a Line6.

Eric Clapton
Veterano
# ago/07 · Editado por: Eric Clapton
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JoeCruzGuitar

A Gibson lançou a HD.6-X Pro Digital Les Paul, será a revanche da Fender? A Strato parece ser mais atrativa!!!

JoeCruzGuitar
Veterano
# ago/07
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Sei não.

De qq forma, uma strato é sempre um milhão de vezes melhor do que uma lespaul !!! heheheh

Eric Clapton
Veterano
# ago/07 · Editado por: Eric Clapton
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JoeCruzGuitar

Eu também curto o som original das guitas e amplis, mas cara, tocar com uma guitarra dessas deve ser muito foda!!! XD

Eric Clapton
Veterano
# ago/07
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JoeCruzGuitar
De qq forma, uma strato é sempre um milhão de vezes melhor do que uma lespaul !!! heheheh (2)

Huashuashau...sem dúvidas!!!

JoeCruzGuitar
Veterano
# ago/07
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Acho que estão correndo atras de tecnologia mesmo, até pq, a Line6 já faz isto ha muito tempo.

Hoje se eu resolvesse comprar uma guita simulador, muito provavelmente optaria pelas Variax´s e não pelas Fender´s ou Gibson´s.

O lance da Fender é que ela tem bypass, ou seja, na melhor das hipoteses voce tem uma strato normalzinha pra tocar.

Mesmo assim, pela proposta, eu iria numa Variax.

JoeCruzGuitar
Veterano
# ago/07
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Tudo q estou dizendo é suposição, mesmo pq nunca toquei em nenhuma delas.

Se eu resolvesse comprar, ia tentar testar uma ou outra pra ver o q rola.

Curly
Veterano
# ago/07
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Murillo Wendel

isso aí já existia desde os anos 90 com a linha roland VG, só que era externo, então essa guitarra é uma fender com um VG embutido, tipo uma variax

Eric Clapton
Veterano
# ago/07
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JoeCruzGuitar
Tudo q estou dizendo é suposição, mesmo pq nunca toquei em nenhuma delas.

Eu também não, mas acho muito interessante essa questão tecnológica... Só quero ver o que vão aprontar daqui a pouco!!

JoeCruzGuitar
Veterano
# ago/07
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Se o Eddie Van Halen comecar a usar uma, eu tento comprar uma pra mim. ;)

Eric Clapton
Veterano
# ago/07
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JoeCruzGuitar
Se o Eddie Van Halen comecar a usar uma, eu tento comprar uma pra mim. ;)

Hehehe...Eu vou esperar o Clapton, mas duvido que ele irá utilizar uma guita dessas!!!

Eric Clapton
Veterano
# ago/07
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Curly
isso aí já existia desde os anos 90 com a linha roland VG, só que era externo, então essa guitarra é uma fender com um VG embutido, tipo uma variax

Mas com esse sistema embutido em uma guitarra, essa é a primeira?

Curly
Veterano
# ago/07
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Murillo Wendel

não a variax veio primeiro. a fender tinha a fender "roland ready" mas precisava da pedaleira VG externa:


http://www.madeinbrazil.com.br/product.aspx?idProduct=11416&idDept=235

Eric Clapton
Veterano
# ago/07
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Curly

Humm...interessante!!! Essas guitarras devem ser caras pra cacete!!

Curly
Veterano
# ago/07
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o sistema externo tem uma vantagem: com ele você pode usar um módulo midi da linha Roland GR e aí a guitarra também pode ficar com qualquer timbre midi. já com sistema embutido são só as simulações

Eric Clapton
Veterano
# ago/07
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Curly

Mas ela também fica com o aspecto "original" de uma guitarra plugada em um aplificador comum? correto?

Curly
Veterano
# ago/07
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Murillo Wendel

é... só o cabo é diferente, tem 13 pinos

Eric Clapton
Veterano
# ago/07
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Curly
é... só o cabo é diferente, tem 13 pinos

hehehehehhe...é...um pouquinho diferente...

Curly
Veterano
# ago/07
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Murillo Wendel

http://www.iguitar.com/images/13pin.jpg

Eric Clapton
Veterano
# ago/07
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JoeCruzGuitar

Cara, dá uma olhada no site na parte "mídia", onde aparecem alguns vídeo, inclusive com uma entrevista com Andy Summers...Meu a guitarra é loca!!! Se realmente o som que aparece no vídeo é de verdade, eu já sei onde aplicar minhas economias!!! Cara, paguei um pau na demonstração do timbre 12 cordas e as diferentes afinações, sem contar que a função Humbucker e telecaster também é foda!! \m/

Eric Clapton
Veterano
# ago/07
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Curly

Mas a Strato VG não usa um desses???

Eric Clapton
Veterano
# set/07
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Alguém sabe o preço dessa guitarra?? Não é por nada não, mas acho que vou fazer uma loucura!!

Curly
Veterano
# set/07
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Murillo Wendel

Mas a Strato VG não usa um desses???

não sei, acho q não, se o sistema dela é interno deve ter uma saída normal

JoeCruzGuitar
Veterano
# set/07
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Murillo Wendel

Tem uma na Two Tone. Só não tem o preco no site, liga pros caras pra dar uma sapeada no preco.

Eric Clapton
Veterano
# set/07
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Curly

Sim, segundo as especificações do site:

A Fender em parceria com a Roland®, vem apresentar uma guitarra revolucionária. A "VG Stratocaster®", um instrumento incrivelmente versátil, que dispõe de 37 opções de timbres, com 5 afinações diferentes.
Corpo em Alder; braço em maple "modern C" shape; escala em ,aple c/ 22 trastes MJ; tarraxas Fender®/Schaller® Deluxe blindadas; 3 captadores American Strat® Single-Coil; ponte Am. 2 point synch tremolo; controles de MV/MT/afinação (5 posições)/modo (5 posiões); chave de 5 posições; escudo sanduiche. c/ case Standard.

Eric Clapton
Veterano
# set/07 · Editado por: Eric Clapton
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Curly
não sei, acho q não, se o sistema dela é interno deve ter uma saída normal

Ela usa um jack convencional de 1/4.

Eric Clapton
Veterano
# set/07 · Editado por: Eric Clapton
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A Guitar Player fez um teste com essa guitarra:

Entre os dois extremos de guitaristas
– aqueles que mergulham na tecnologia
dos computadores e os que prefeririam tocar
pandeiro a utilizar uma guitarra com captador
hexafônico –, há uma legião de músicos
no meio. São aqueles que consideram ter um
bom instrumento de modelação de alta tecnologia
se isso significasse não ter de levar
inúmeras guitarras aos shows. Desenvolvida
em parceria com a Roland, a VG Stratocaster
é uma aposta da Fender para conquistar esse
nicho de mercado.
Como a famosa Line 6 Variax, essa Stratocaster
possui modelações de instrumentos
embutidas, além de afinações alternativas,
por meio de um jack convencional de 1/4",
sem a necessidade de fonte de energia
(vale lembrar que a Variax oferece fonte
para quem não curte trocar pilhas). Mas
o chamariz principal da VG é que ela traz
toda uma tradição de guitarra americana. Se
você quiser sair do modo digital (ou se ficar
sem pilhas) da VG, basta apenas um toque
em um botão para que você volte ao mundo
real das Fender American Series Stratocaster
feitas nos EUA.
Nossa VG veio com um braço macio de
acabamento acetinado. O ajuste estava excelente:
ótima entonação, ação de cordas baixa
e perfeito alinhamento entre braço e altura
de saddle. Isso manteve os ruídos afastados.
Bends gigantescos na região aguda deste
braço com raio de 91/2" tendem a saltar dos
trastes (a Fender faz modelos com raio de
12" para esses maníacos por bends). A única
outra anormalidade foi um buraco para a
alavanca que não se encaixou perfeitamente
ao orifício do bloco do trêmolo, resultando em fricção extra ao usarmos a alavanca.
Fácil de operar, a VG Stratocaster produz
16 sons diferentes a partir de seus quatro
modelos (Strato com corpo de ash, Telecaster,
captadores humbucker e violões), além
de 16 sonoridades a mais caso você escolha
o modo de 12 cordas. Adicione os cinco timbres
de captadores magnéticos e você terá
um total de 37 opções sonoras. Os quatro
modelos digitais são acionados por meio do
controle M. Colocando o botão na posição
"N", retorna-se ao modo normal de captação
magnética. Mas essa posição de bypass é
conseguida girando o controle M totalmente
no sentido anti-horário – algo que pode parecer
nada intuitivo a strateiros acostumados
a girar os botões no sentido horário para
ajustar uma configuração mais "normal".
Os diferentes timbres de captadores em
cada modelação são acessados pelo seletor
de cinco posições. Porém, se você mudar
a posição dos captadores enquanto segura
uma nota, a chave pode produzir um "engasgo"
leve e sutil durante a transição sonora
(o knob M gera um efeito similar quando
girado). Um engenheiro estudou essa questão
e sugeriu que este som pode ser usado
como um efeito de filtro seqüenciado – mas
poucos irão querer desgastar a chave, já que
há muitos fios soldados a ela.
O recurso mais intrigante na VG é o
controle T, que altera a afinação padrão da
guitarra sem que seja necessário mudar a
tensão das cordas ou regular as tarraxas.
Este botão também aciona o modo 12-cordas
(infelizmente, as afinações alternativas não
se aplicam ao 12-cordas). Se você está se
perguntando o porquê de ter uma simulação
de Stratocaster na VG, a resposta está
na utilização das afinações alternativas em
sons de Strato. Conseguir trocar afinações instantaneamente é algo inovador, já que
mesmo a afinação drop-D (conseguida baixando
um tom a corda E grave, para D) pede
alterações nas seis tarraxas em guitarras
equipadas com pontes flutuantes.
A partir do momento em que a
guitarra está afinada, ela estará afinada
em todas as outras. Apenas a
afinação E aberto – marca registrada
de Duane Allman e muitos outros
blueseiros – ficou de fora da VG (dica:
quando mudar para o modo G aberto,
a VG regula todas as cordas para as
suas respectivas notas. Mas Sonny
Landreth, Keith Richards e outros
mestres dessa afinação geralmente
baixam a segunda corda levemente
para que a terça maior fique em sintonia
com a série de harmônicos. Esse
ajuste elimina dissonâncias e dá vida
àqueles enormes acordes maiores
feitos com um dedo).
Foi bastante divertido ser o primeiro
guitarrista da vizinhança
com uma VG, porque, à distância,
a guitarra parece uma Stratocaster
comum. Vi meus companheiros de
banda um tanto quanto perplexos
na passagem de som ("De onde
vem esse som de 12 cordas? É uma
guitarra barítono?"). Mas, depois,
todos tiraram um sarro de mim logo
na primeira apresentação. Sem perceber,
deixei o controle T ajustado
em afinação com D no baixo e toquei
a nota grave da famosa canção My
Girl. Envergonhado, quis colocar
a culpa na VG ("Foi a guitarra!").
Outra ressalva que se pode fazer
é com relação à luz azul de status
(localizada entre os knobs de volume e tonalidade), que denuncia ao público que
a Strato em suas mãos não é um modelo
comum. Quando a iluminação está baixa, ela
atinge a platéia direto na retina. No fim de
meu segundo show com a VG, o LED estava
me incomodando. Claro, é um indicador
necessário (ele começa a piscar quando você
tem cerca de 30 minutos de energia restante
nas pilhas), mas esteticamente é o único
problema do instrumento.
Porém, a grande questão é o timbre dos
instrumentos e afinações modelados. Com
relação ao volume, os sons dos modelos
digitais e dos captadores magnéticos são
muito bem balanceados, e o captador Roland
GK tende a trabalhar melhor do que
captadores de saddle, já que permite que
você puxe e estale as cordas sem qualquer
ruído desagradável de piezo. As emulações
acústicas da VG são divertidas, mas os modelos
Telecaster, Humbucker e Stratocaster
são as verdadeiras estrelas da festa. Além de
funcionarem brilhantemente no palco e no
estúdio, são sons naturais de guitarras de
corpo sólido vindos de uma Strato.
Comparando os timbres modelados de
Strato com os de Strato real, é muito difícil
determinar qual é o som digital, a não ser
que você olhe o ajuste do knob M. A modelação
é incrível. Foi somente depois de brigar
por um espaço na mix entre um tecladista
e dois sopros que percebi as vantagens de
cada modo. Os sons dos captadores simples
são similares nos dois modos, mas, plugada
numa reedição de Fender Vibroverb, as
configurações ponte/meio e meio/braço
de captadores da Strato real soaram mais
tridimensionais e menos abafadas do que
no emulador. Por outro lado, a simulação de
single-coil também se destaca e apresenta
uma vantagem em estúdio: são livres dos
ruídos de 60 ciclos.
Outra vantagem dos modelos é que você
não precisa utilizar os sons estritamente para
emular suas propostas originais. Quer um
efeito de chorus em um solo? Coloque o ganho no máximo, combine os modelos Humbucker
e 12-cordas e tenha em mãos algo praticamente
impossível. Quer quartas harmonizadas
em estéreo? Grave o modo barítono
direto em linha e, simultaneamente, microfone
o som sem amplificação da VG. Depois,
jogue os dois sinais à esquerda e à direita.
Mesmo com tanta qualidade sonora
de modelação, há algumas diferenças. Por
exemplo, os sons de Telecaster são autênticos,
mas as notas com bends não soam como
numa Tele original – particularmente se a
ponte da VG estiver flutuando. O modelo Baritone
é um ótimo recurso para quem deseja
notas graves envolventes, mas a ausência de
cordas pesadas e de um braço de grandes
dimensões não permite atacar o instrumento
como uma barítono de verdade.
Mas as diferenças são mais evidentes
nos modos de cordas de náilon e violão resonator.
Com a VG plugada em um console
de mixagem Soundcraft, um compressor
Manley VoxBox e um par de monitores
JBL LSR4328, esses modelos não foram
convincentes. Eles são úteis para incursões
viajantes de indie rock, mas não espere nada
parecido com Segovia ou Son House. Os modelos
de cordas de aço são mais precisos. Um
recurso legal é que todos os sons acústicos
oferecem um reverb ajustável (nesses casos,
o botão Tone se transforma no controle de
nível do reverb).
A VG significa o avanço tecnológico
mais significativo em 53 anos de história
da Stratocaster. Assim como a Strato original
é símbolo de versatilidade, a VG traz o
mesmo espírito ao oferecer inúmeros timbres
a partir de uma configuração simples
de controles.
Alguns podem questionar se vale a pena
pagar mais por uma Strato com capacidades
de modelação, mas é fato: a VG me
proporcionou momentos insuperáveis de
diversão em 90 minutos de gravação, duas
apresentações de três horas e uma jam de
uma hora numa sala.


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