tirar o chiado das pistas ou deixar para o finall

    Autor Mensagem
    gilbertoprodutor
    Membro Novato
    # nov/17


    gravação de bateria usar plugin ou aparelhos analógicos qual melhor custo beneficio diz a e esse negocio e werts ou seguir uma técnica que todos usam ou gravar e ir mexendo ate ficar bom porque todos seguem uma certa cartilha ou simples cada um faz como quer

    Wade
    Membro Novato
    # nov/17
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    ,,,,,,,,,,,,

    Tome, pegue algumas.

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # nov/17 · Editado por: acabaramosnicks
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    gilbertoprodutor

    Cara, via de regra, não há regra.
    Vamos começar do começo... Usar plugin ou gravar de verdade? Como quase tudo na vida, depende.
    gravando bateria acústica
    A primeira coisa que deve-se ter em mente é que gravar uma bateria de verdade é caro porque exige um monte de equipamentos: microfones, interface de vários canais de entrada, acústica decente, preferencialmente um teto alto, peles relativamente novas, etc... Além de ser caro, é difícil de gravar, tem que saber o que tá fazendo. O ponto positivo disso é que o resultado fica único, exclusivo, pessoal, e o mais importante: POTENCIALMENTE, a "atmosfera" ou ambiente de gravação, a experiência de gravar, será muito mais natural e prazeroza para todos os envolvidos, o que pode levar aos artistas uma maior/melhor expressão da música, articulação, etc.
    Eu, particularmente, acredito que quando o povo já tem um timbre de bateria na cabeça que já existe e não está disposto a apreciar um resultado muito diferente disso, usar um plugin pode ser até melhor. O produtor tem que saber identificar o que o cliente quer e tem que saber como chegar a esse resultado.
    bateria de plugin
    Gravar no plugin, seja disparando MIDI ou comandando com uma bateria eletrônica, triggers, etc, fica MUITO mais barato e mais fácil de se chegar em um resultado bom, mas o maior "problema", na minha visão, é que perde o "tesão" do negócio. Interprete como quiser essa parte. Outra característica um pouco mais óbvia, mas que pode não ser necessariamente ruim, é que o resultado pode ficar muito parecido com alguma coisa que já existe.

    Pra quem quer gravar uma bateria de verdade mas não tem muito dinheiro, a melhor saída é pagar um horário em um estúdio que já tenha a estrutura.
    Outras coisas que pode ajudar a economizar grana pra gravar bateria acústica:
    - Usar uma mesa de som nos microfones ao invés de uma interface com um canal pra cada microfone. O problema desta opção, obviamente, é vc obter uma pista stéreo da bateria pronta e ficar limitado a não poder mexer nela posteriormente.
    - Usar menos microfones
    - Emprestar as coisas dos amigos

    Sobre a questão levantada no título do tópico...
    Chiado é sempre um problema, ponto final. Segundo conceitos básicos, tudo o que não for SOM e puder ser medido, escutado ou visualizado, é ruído, logo, chiado é ruído e indesejável. A ferramenta mais básica pra lidar com isso é o GATE, qualquer zé mané que se preze deve saber usá-lo pra gravar qualquer coisa em qualquer método.

    Lelo Mig
    Membro
    # nov/17
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    gilbertoprodutor

    Mano, vc fala em chiado no título, mas não pergunta nada sobre ele.

    A sua pergunta plugins x equipamentos analógicos / custo beneficio.....não tem lógica alguma.

    Werts desconheço, conheço o irmão dele, o Hertz... Mas, não cabe aqui.

    Voce tem "produtor" no seu nick...Anda produzindo o que? Chá de cogumelo?

    Mas... Vamos tentar...

    Usar pluggins ou uma batera real, depende de N fatores. Ter uma bateria, ter um baterista, ter um local adequado para gravar, estilo de musica, ter microfones e etc.

    Voce pode gravar bem uma bateria com apenas 1 microfone, mas isso não quer dizer que é facil. Pelo contrário, gravar batera é historicamente complicado.

    Quanto a começar de zero ou seguir alguém eu acho o seguinte. Se aprende pela experiência própria, contudo experiência organizada. Ficar dando tiro aleatoriamente não ajuda em nada.

    Então, se voce assiste um video do Lisciel, por exemplo, voce pode até não concordar com sua metodologia, mas ele tem um método. Então vc tem um ponto de partida para se guiar e desenvolver.

    Ainda que algumas coisas sejam muito pessoais, aprendemos muito com a experiência dos outros e serve de atalho.

    Ismah
    Veterano
    # nov/17
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    acabaramosnicks
    microfones, interface de vários canais de entrada, acústica decente, preferencialmente um teto alto, peles relativamente novas, etc...

    Esqueceu o principal: a BATERIA e o BATERISTA... Não vai se gravar com uma Pinguin... E não adianta gravar um baterista mão de alfafa, pra dar replace depois... O Lisciel postou bastante nos últimos dias sobre isso. É relevante dar uma olhada, mudou bastante coisa na minha visão também.

    Nem vamos entrar no mérito de SABER O QUE ESTÁ FAZENDO.

    A ferramenta mais básica pra lidar com isso é o GATE

    OU expander... Há momentos que compensa o expander.

    o resultado pode ficar muito parecido com alguma coisa que já existe

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # nov/17
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    Ismah
    OU expander...
    Sério mesmo que expander é mais básico que gate? Não sei não... attack, release, knee, ratio, threshold... pra quem já ta mexendo com audio pode não ser tão distante, mas não concordo que seja mais simples. Mas que pode ser eficaz, disso não se pode ter dúvida alguma! Pega o nível do sinal do ruído, bota o thrshld um pouco acima, e "já era", metade do trabalho está feito.

    Esqueceu o principal: a BATERIA e o BATERISTA... Não vai se gravar com uma Pinguin... E não adianta gravar um baterista mão de alfafa, pra dar replace depois... O Lisciel postou bastante nos últimos dias sobre isso.

    É que isso é meio que óbvio né hehe
    Ou pode não ser... o fato é que quando é o plugin tocando ao invés de um baterista, na maior parte das vezes a gente não tem esse tipo de problema rsrsrs
    Na verdade, se vc for pegar o conceito, o Lisciel fala disso há muito tempo, desde sempre, e quase todo mundo fala. O conceito é que se a pessoa não tá tocando direito, não adianta ter um bom método de gravação.
    Lá nos primeiros vídeos do Lisciel, quando ele nem tinha ar condicionado, ele falava algo do tipo "vc que é produtor... pega teu guitarrista pra gravar... não deixa ele tocar assim não ó: *toca feito maricas*, tem que ser com pegada, ó: *toca com pegada* ". Nas palavras da galera que eu costumo conversar sobre audio, tem que saber tirar o som do equipo.

    Na bateria, particularmente, o buraco é mais embaixo porque tem um monte de coisa gravando partes diferentes do mesmo todo, daí vc tem mais coisas interferindo em todas as coisas e na coisa final que é o todo (se é que isso fez algum sentido).** Daí que entram um monte de sutilezas que ele veio falando mais recentemente, mas que também não é tão recente, como teve naquele outro vídeo que ele chamou outro baterista fera pra demonstrar (o vídeo é "dinâmica de cú é rola"), já que na época ele era um fiasco total na bateria.

    Com a minha pouca experiência de gravação, e minha quase nenhuma experiência gravando bateria acústica, estou percebendo que muitas vezes as peles da bateria e o equipamento envolvido podem ter mais diferença na gravação do que a própria bateria e pratos usados. Claro que nos dois extremos de "bateria Turbo de 1985 banquete de cupins" pra (insira aqui qualquer marca foda) acaba fazendo diferença. O que eu to dizendo é que entre gravar em um pico que tem uma bateria medíocre RMV de 2k e outro que tem uma bateria medíocre Odery de 1k8, a escolha não vai ser pela bateria: na gravação vai soar melhor aquela que tiver peles com melhor conservação, melhores microfones gravando, e melhor mix, etc.
    Nem precisa falar que o resultado é uma resultante de todos os fatores somados, uma somatória, isso é tão óbvio e implícito que usei termos parecidos que é pra ficar estúpido de tão explícito.

    ** = Nessa parte eu quis dizer duas coisas diferentes ao mesmo tempo, esclarecendo:
    - Um monte de mic cada um gravando uma peça e o todo é a soma de todas as peças.
    - Varios mics gravam a mesma peça com timbres diferentes além de gravar a peça principal desse mic, e o resultado de cada peça só vai sair quando juntar tudo. Tipo os overheads pegando além dos pratos, que é o objetivo, um pouco da caixa, e o som final da caixa é o mic da caixa MAIS a caixa do OH.

    Ismah
    Veterano
    # nov/17
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    Sério mesmo que expander é mais básico que gate?

    Não disse isso.

    Lá nos primeiros vídeos do Lisciel, quando ele nem tinha ar condicionado, ele falava algo do tipo

    Ele falou específicamente de bateria, por isso eu citei.

    Varios mics gravam a mesma peça com timbres diferentes além de gravar a peça principal desse mic, e o resultado de cada peça só vai sair quando juntar tudo. Tipo os overheads pegando além dos pratos, que é o objetivo, um pouco da caixa, e o som final da caixa é o mic da caixa MAIS a caixa do OH.

    Tem ainda o "dick mic" (name by Sylvia Massy).
    Há o fator fase que é problemático aqui... Eu tive semana passada, um curioso problema de fase mesmo usado o AD2: tom para R = sem graves, tom para L = graves lindos. Culpado? Nem ideia, talvez o OH ou o room, mas só mudei minha mix...

    A questão do vazamento da bateria todo no OH, se """"" resolve """" com um HPF, mas eu acho uma droga e costumo deixar assim...
    Aqui a pegada do baterista importa, pois prato bem tocado é prato espancado, pra deixar o ataque definido, e poder-se trabalhar com volume do OH mais baixo.

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # nov/17 · Editado por: acabaramosnicks
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    Sério mesmo que expander é mais básico que gate?
    .
    Não disse isso.
    .

    A ferramenta mais básica pra lidar com isso é o GATE
    .
    OU expander... Há momentos que compensa o expander.
    [/i]
    O que vc escreveu é que "o mais básico é o gate" + "ou o expander". Quer dizer que vc está dizendo sim que o expander é simples, eu discordo disso.

    [i]Tem ainda o "dick mic" (name by Sylvia Massy).

    Esse eu não conheço, vou pesquisar. Aliás, essa é uma que inova bastante no ramo, né? Cheia das gambiarras que dão certo (ou seria "métodos inovadores"?). Tipo aquele esquema de ligar uma lâmpada junto com o cicuito e talz, ou colocar um tubo de papelão no mic, etc.

    Sobre a fase... realmente, sempre será um grande problema. Uma coisa que pode ajudar nesse caso do tom que vc descreveu, é fazer uma track que seja OH (menos) tom, quer dizer, pega a track do tom, copia, inverte a fase, cola, e faz uma track com essas duas somadas. A idéia é fazer mais ou menos como seria um XLR, porém, "tirando" o tom do OH pra depois colocá-lo? As vezes ajuda, as vezes mexer no balanço como vc fez mata o problema sem copmlicar e dá resultado tão bom quanto hehe
    Sobre a questão do vazamento no OH, nem sempre ele é indesejável, aí que está a "boniteza" do negócio. Sobre o prato espancado, é a mais pura realidade, tem que bater nele que nem macho mesmo, não somente pelo volume, mas o timbre dele "abre" mais também, fora que o som varia menos (menos dinâmica).
    Também sou contra o HPF no OH.

    Ismah
    Veterano
    # nov/17
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    Só vai precisar acertar o volume do tom no mic do tom, e o tom do mic no OH...

    Notou que é gambiarra de pós-edição para resolver um problema de gravação?

    O que vc escreveu é que "o mais básico é o gate" + "ou o expander". Quer dizer que vc está dizendo sim que o expander é simples, eu discordo disso.

    Sabia que os dois são a mesma coisa? Só muda um componente de lugar. O compressor também é a mesma coisa, só muda uns componentes de lugar.

    O expander e gate, servem da mesma forma, mas o expander convém num sinal com pouco transientes, quando um gate EU prefiro usar com transientes.

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # nov/17
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    Ismah

    Só vai precisar acertar o volume do tom no mic do tom, e o tom do mic no OH...

    Notou que é gambiarra de pós-edição para resolver um problema de gravação?

    Hm... tem razão.

    Sabia que os dois são a mesma coisa? Só muda um componente de lugar. O compressor também é a mesma coisa, só muda uns componentes de lugar.

    Não é... O gate seria tipo liga e desliga, 0 e 1, seria algo como um expander com ratio infinito. Ilustrando: Pensa em uma fonte, e coloca um resistor de muitos ohms no meio, isso seria o expander abaixo do threshold tentando fazer o trabalho de um gate. O gate seria um relêzinho, um switch, sei lá, deu pra entender. Não é a mesma coisa. Mas que o circuito (logo, a lógica do negócio) é parecida, isso é. Threshold, attack, release, knee, a diferença é se ele vai aumentar ou diminuir o sinal, o quanto, e como. Mas se fosse igual, não se chamaria por nomes diferentes, mas por ser parecido, pode-se dizer que são da mesma categoria.
    Da mesma forma que são da mesma categoria o delay e o reverb, são "time based fx". Dizer que é tudo igual seria mais ou menos como dizer que reverb é igual a delay. É igual. Mas não é. É e não é. Não, pera... reverb seria um monte de delay misturado, delay é só o delay, mas tem delay que também faz o feedback que daí parece um reverb, e assim o debate se extende ao infinito. É mais fácil dizer que não é igual, porque não é.


    O expander e gate, servem da mesma forma, mas o expander convém num sinal com pouco transientes, quando um gate EU prefiro usar com transientes.

    Sim, daí se usa o gate na bateria, que é praticamente tudo transiente.

    Ismah
    Veterano
    # nov/17
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    Não, não é igual, mas é a mesma ideia: criar diferença de amplitude em relação a um floor point. E o resultado é próximo, mas em situações diferentes.

    O gate, abre deixando passar o sinal, quando a amplitude passa de um ponto X, e fecha quando o nível de sinal volta a cair, e fica abaixo do mesmo ponto X. Attack é o tempo que ele leva para abrir totalmente, hold o tempo que ele ainda fica aberto após o sinal ter ficado abaixo de X, e release o tempo que ele leva para ir de todo aberto, até todo fechado.

    Sem essa de expander infinito, aí teríamos uma amplitude infinita, por conseguinte uma tensão infinita, corrente cada vez maior e auto-destruição... Nesse mundo nada é infinito. rsrs

    O expander, seria o oposto do compressor na verdade. O compressor reduz a amplitude que passar do ponto X, numa razão de Y:1. O gate amplifica tudo que passa do ponto X, numa razão de Y:1.

    Attack é quanto tempo para a máxima expansão, hold quanto tempo a expansão é mantida, e release quanto tempo da expansão máxima para chegar em 1:1.

    Na prática se comportam iguais, mas muda o modus operandi... O expander, joga o que está acima do treshold para um nível muito mais alto, logo o que está abaixo, fica mais baixo... O gate praticamente corta fora, e nessas muito se perde de ruídos que caracterizam o instrumento... Já vi entrar um piano staccato e sair uma marimba, quando o expander teria resolvido melhor pois iria só jogar os picos e um pouco do rms pra cima...

    Beto Guitar Player
    Veterano
    # nov/17
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    Meu, não é querendo criticar, nem nada... Mas você precisa aprender a usar pontuação, vírgulas, essas coisas, sabe?

    Fica muito difícil de compreender o que você quer dizer ou está querendo saber.

    Não tenho a menor noção do que você quer saber.

    Adler3x3
    Veterano
    # nov/17
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    Fica muito difícil de compreender o que você quer dizer ou está querendo saber. (2)

    Não tenho a menor noção do que você quer saber. (2)

    Não entendi nada.

    Ismah
    Veterano
    # nov/17
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    Beto Guitar Player
    Adler3x3

    Esqueçam, ele faz suas próprias regras. hehehe

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