Mixando em mono em falante vagabundo

Autor Mensagem
Casper
Veterano
# out/15 · Editado por: Casper


Tem infinitos artigos explicando o conceito, seleciono alguns:

http://www.soundonsound.com/sos/feb11/articles/qanda-0211-5.htm

http://therecordingrevolution.com/2011/10/24/6-common-mixing-mistakes- part-1/

http://therecordingrevolution.com/2015/10/19/why-derek-ali-kendrick-la mar-mixes-in-mono-for-80-of-the-mix/

Quase tudo que eu mixava ficava excelente em meus monitores,
mas um lixo em qualquer outro lugar. Adicionei um amplificadorzinho
mono sem vergonha e estou mixando nele. Só depois de ficar bom nele,
que passo a ouvir nos monitores. Vou fazendo comparações A/B.
Desisti de vez de usar fones de ouvido. Tirei até de perto.
Acho que mixo melhor assim.

JJJ
Veterano
# out/15
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Marcando.

Wade
Membro Novato
# out/15
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Eu sempre pensei nisso, mas nunca procurei ler ou discutir a respeito.

Ora, mixar em monitores que custam o valor de um apartamento é bom, mas o ouvinte final (que é o que importa, no fundo) vai ouvir em dispositivos fuleiramente inferiores.

Iversonfr
Veterano
# out/15
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Casper

Esse Recording Revolution é bom demais, acompanho há anos esse canal. Esses dias usei até os falantes do meu celular de feedback, realmente não dá pra mixar só nos monitores e ter aquilo como verdade absoluta. Estou no mesmo barco que você, mas ainda gosto dos meus fones. Acho legal mixar em neles também pois é assim que a maioria das pessoas escuta hoje em dia normalmente. Infelizmente como faço isso só por hobby, tem tempos que não mexo numas gravações que fiz.

Casper
Veterano
# out/15
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Caros JJJ, Wade e Iversonfr:

Não sei explicar porque não consigo fazer nada que
funcione bem com fones de ouvido. Não é por defeito
dos fones, tenho 3 diferentes, e cada um me proporciona
fazer um tipo de c@g#da diferente. O monitor normal
traduz a mixagem de forma mais correta, porque os
erros são menos grosseiros quando uso-os exclusivamente.
Mas eles também não fazem a tradução correta do que é a mix.
Quando eu quero saber se errei feio, é fácil: é só ouvir no carro.
Os falantes lixo do carro não perdoam uma mixagem mal feita.

Uma coisa é certa: a maioria absoluta das pessoas normais
ouve o som em reprodutores de qualidade duvidosa. Ou em
caixinhas de plástico do PC. Ou direto nos falantes do tamanho
de uma moeda do notebook.

Tenho a forte impressão que mixar em mono, e deixar só a finalização
com alguns elementos em estéreo é o caminho.

Wade
Membro Novato
# out/15 · Editado por: Wade
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Eu sempre mixei com um home theater antigão. O resultado é que a relativa baixa qualidade fez com que as mix soassem parecidas nos canais de reprodução final. Ela soava nos fones, celulares e cia parecida como soava enquanto eu mixava.

E mesmo assim eu sempre procurava dar uma ouvida no cel, em carro, no som do notebook e etc antes de fechar o projeto.

Calime
Veterano
# out/15
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Assunto mto interessante...acompanhando.

Iversonfr
Veterano
# out/15
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Casper
Tenho a forte impressão que mixar em mono, e deixar só a finalização
com alguns elementos em estéreo é o caminho.


Sem dúvida alguma! Muitas vezes o simples fato de já trabalhar com os instrumentos paneados, acaba mascarando alguns "trombamentos" de instrumentos que só aparecem em mono. Vejo muito isso com minhas caixas, em estéreo elas aparecem bem, mas na hora que joga mono ela perde o punch e some atrás da mix. Comecei a mixar em mono e me vi tendo que mudar a equalização da caixa do que usava. Bumbo e baixo também, pois eu sempre paneava uns 10% só pra separá-los, mas no mono acabo sendo forçado a mixar direito rs.

entamoeba
Membro Novato
# out/15
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Se a moda pega, eles vão lançar monitores caríssimos que simulem falantes de laptop!

Interessante o assunto! Marcando.

JJJ
Veterano
# out/15
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Casper
Tenho a forte impressão que mixar em mono, e deixar só a finalização
com alguns elementos em estéreo é o caminho.


Recomendo ouvir Duran Duran para tirar essa impressão. Verás o que é uma boa mix "full-stereo"...

Wade
Membro Novato
# out/15
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Poderiam me explicar o que seria isso de "mixar em mono"? Como funciona?

Seria equalizar e comprimir com tudo no meio e depois separar antes de dar o bounce?

Iversonfr
Veterano
# out/15
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JJJ

Acho que não foi isso que ele quis dizer. O som final deve sim ser stereo e muito bem paneado, porém na fase de mix, principalmente eq na minha opinião, é muito importante trabalhar em mono, pois se a mix funcionar em mono bem, em estereo será uma maravilha. Pode inclusive rodar essas musicas que vc falou em mono que soarão muito bem imagino eu.

Wade

Isso msm. Muitas coisas vc só pega em mono. Vc não perceberá se um instrumentos está encobrindo outro ou se trombando na kesma faixa de frequência se um está 100% pra esquerda e o outro 100% pra direita. Tem coisa que só pega no mono, aí no final vc paneia tudo

makumbator
Moderador
# out/15
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Wade
Poderiam me explicar o que seria isso de "mixar em mono"? Como funciona?


É criar uma saída em mono na DAW (tem até plugins só pra isso) e então testar se sua mix está equilibrada nesse contexto, ou se algo fica estranho e muito diferente da versão estéreo (comprometendo a mixagem). Há também mixagens que são feitas unicamente em finalização pra arquivo mono (como para rádio AM, por exemplo).

O Visualizer (plugin de análise da Nugen Audio) por exemplo tem uma função que atribui uma escala em tempo real de como a mix está se comportando no aspecto mono (mesmo que você esteja ouvindo em estéreo).

Ismah
Veterano
# out/15
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Mixar em mono faz aparecer todos os cancelamentos logo na cara. Muita gente se esquece de verificar a fase das trilhas. Normalmente eu deixo tudo em fase e vou vendo se defasar bumbo e baixo soa melhor que deixar eles em fase.

Atentem-se também que graves não tem pan, eles se espalham por todos o ambiente. Já vi muitas vezes se usar SLR (Sub, Left anda Right), deixando os graves em mono, mas isso implica em dobrar canais de instrumentos que ocupam lugar em dois pontos do spectro, como baixo, bumbo, piano...

Casper
Veterano
# out/15
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Caro entamoeba:

http://www.auratonesoundcubes.com/


Caro JJJ:

Verás o que é uma boa mix "full-stereo"...
Claro, mas eles sabem o que estão fazendo.
Eu vou por tentativa e erro. Mais erros, claro.

MMI
Veterano
# out/15
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Pessoal, isso aí não é exatamente um assunto novo...

Há um tempo atrás um produtor chamado Chris Lord-Alge (pouca coisa no currículo como James Brown, Prince, Joe Cocker, Carly Simon, Tina Turner, Madonna, Rolling Stones, Bruce Springsteen, David Bowie, Pete Townsend, Green Day, Goo Goo Dolls, Bon Jovi, Daughtry, Muse, Dave Matthews Band, Sugarland, Pink, My Chemical Romance, The Doobie Brothers, Eric Clapton, Melissa Etheridge, Duran Duran, Phil Collins, Sade, U2, Celine Dion, Cheap Trick, Seal, Aerosmith...) disse que monitorava com uns NS10 e complementava com um MiniDisc Sony ZS-M1para seus trabalhos. A poha do MiniDisc disparou de preço, sumiu do eBay, virou hype, o Santo Graal das mix. Quem quiser ler a entrevista tá aqui, mas nem sei se vale a pena. Mas esse Sony aí nem é mono...

Surgiu então o assunto de usar equipamentos amadores, eventualmente mono. Para não me alongar muito aqui, deixo um texto de um cara que tem um site e ideias interessantes. Quem tiver interesse a gente pode debater, mas é bem escrito e sugere este tipo de equipamento, dando detalhes. Vai ter neguinho pirando no assunto neste fórum, achando que encontrou a solução para a vida num rádio-relógio pau velho e "custo-benefício". kkkkkk

Mas vamos entender bem... Primeiro é bom que se leia e entenda o artigo. E que fique claro: a sugestão é usar um aparelho mais simples como complementação da monitoração e não como monitor principal ou inicial.

Os graves sempre vão ser a parte mais difícil da mix. Usar como referência um aparelho de desempenho fraco ou questionável (com "super bass", equalizações malucas automáticas e fones amadores para o público ouvir música) geralmente vai confundir mais que ajudar. A chave é ouvir numa sala e em monitores melhores e mais fidedignos possíveis, mas é preciso saber como deve soar, buscar um resultado conhecido. Não vale o argumento que a maioria vai ouvir em sistemas ruins, eventualmente em MP3 carregado no celular, com fones chineses da pior qualidade - é preciso ter um resultado ouvindo num hifi até num radinho de pilha. Se a gente for ouvir o Dark Side of The Moon ou o Master of Puppets (para citar alguns), vão soar bem nos mais avançados monitores de estúdio, num home theater caseiro, no notebook ou no celular. É difícil sim. Eu sugiro que se conheça seu fone e monitores, sejam caros ou baratos, mas acertar uma mix demanda boa monitoração obrigatoriamente. É preciso ouvir muito, se conhecer a sonoridade do conjunto sala/alto falantes, ter uma boa referência de como principalmente os graves devem soar ali, ouvindo seus CDs preferidos. Uma referência de sonoridade na hora de mixar é importante. Daí é uma questão de buscar aquela sonoridade, não adianta inventar que vai sair errado. A partir disso, é praticar...

Abs

Adler3x3
Veterano
# out/15 · Editado por: Adler3x3
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Bem não sou especialista nem na mixagem e nem na masterização.
Mas...
Eu acho que não é bem assim esta questão de usar alto falantes inferiores.
Mas o foco não pode estar principalmente direcionado para o nível inferior.
Sempre vai soar inferior.
Não dá para desprezar bons monitores e bons fones de ouvido.

A questão do uso do mono e estéreo é relativa, depende basicamente no meu entender do instrumento em si.
Pense e imagine como o instrumento real soa, é monofônico é polifônico, e assim por diante e imagine em parte a sua distribuição no palco (mas isto é relativo se é tudo eletrônico o que vale é a posição das caixas de som).
Agora se ficar tudo soando mono é um retrocesso a música fica sem vida, fica ruim.
Partes da bateria podem ser mono, o que pode mudar é a distribuição das partes no pan.
A bateria não deixa de ser um grande instrumento, formada por vários instrumentos.
O baixo mono, a guitarra também, e assim outros instrumentos tem um melhor comportamento gravados em mono.
Mas dependendo do estilo a guitarra tem que ter efeitos de estéreo.
Mas por outro lado um pad de sintetizador é estéreo, a beleza do pad esta aqui, os pads geram harmonia sobre a nota principal, e muitos harmônicos na sequência, e normalmente geram pans variados, e a qualidade aqui depende de quem programou o pad, o melhor em geral é deixar centrado, que o pad faz o pan automático., podendo necessitar somente de pequenos ajustes na linha do tempo da música, e isto pode e se dever fazer com a automação.
A automação é muito importante na mixagem.
Um conjunto ensemble de strigns também, muito embora um instrumento solo possa ter um melhor desempenho mono.
Já uma base de violão exige mais um som limpo e em estéreo, depende e existem diferentes formas de se fazer.
Usar instrumentos monos, não significa que o o áudio do projeto final vai ser mono.
Tanto que muitos bons VSTs e sintetizadores tem samplers e o mesmo instrumento tem versões tanto em mono como em estéreo, vai depender do uso e como é feita a mixagem, para se saber qual é o melhor para se usar no seu projeto.
Na parte da Mixagem, tem que saber trabalhar no pan, e conforme o caso também saber usar os efeitos que criam imagem de estéreo quando são necessários.
E o reverb afeta os outros efeitos, e assim tem que ter uma configuração que não gere conflito, que não se choque com os outros efeitos, e observar a melhor sequência da cadeia de efeitos.
Assim como um instrumento pode se chocar com o outro e embolar, assim pode ocorrer com os efeitos.
Mas também acho que o conceito de masterização de que tem que soar bem em qualquer tipo de mídia, já esta superado.
Pois hoje em dia além de determinada qualidade de midia tem também os aparelhos que adicionam efeitos conforme a configuração do aparelho em uso.
Tem aqueles superbass, e muitos eqs destas mídias são simplesmente horríveis, e você não tem controle do que aquele usuário leigo pode deixar ativo no aparelho dele.
Pois a diversidade de mídias, principalmente das ruins aumentou muito, e hoje em dia conforme a distribuição final da sua música, pode exigir diferentes masterizações, inclusive para as mídias inferiores.
E penso que quanto melhor forem os seus monitores melhor a sua mixagem, assim como os fones de ouvido.
E o alerta que o MMI fez é que o mais complicado de lidar são os graves.
E também deve-se evitar aqueles EQ com um certo exagero nos médios que deixam a música ardida, típico do som dos alto falantes de má qualidade.
A maior dificuldade esta no EQ, onde é mais importante cortar frequências indesejáveis do que adicionar.
E aqui entra outra ferramenta o visualizador de espectro de frequências, que tem que ser utilizado sempre.
A cada instrumento e respectiva track adicionada no projeto, tem que observar o comportamento da onda sonora, a cada efeito adicionado, e verificar a harmonia (não no sentido da combinação das notas) entre os diferentes efeitos inseridos na cadeia.
Num outro tópico eu e o JJJ discutimos este tema, e chegamos a um consenso de que se os compassos visualizados no espectro forem coerentes com a boa teoria musical e teoria dos efeitos e as frequências, volume, pan etc. o som deve soar bem.
E eu cheguei até brincar e exagerar dizendo que até um surdo com bom conhecimento musical e que sabe observar bem o comportamento das ondas sonoras poderia produzir um bom som, melhor até que um leigo que ouve mas não sabe o que esta fazendo.
Claro não é só o monitor que revela tudo, é o principal, pois saber ouvir é fundamental.
Mas observar as ondas sonoras também é importante, aqui se descobre o que pode estar errado, independente se esta ouvindo sejam monitores, fones e outros.

E se os plugins forem bons dá para ajustar e conseguir um bom som.
Assim como um músico que tem um bom conhecimento de teoria musical, pode compor só com base na técnica sem ouvir, assim um bom técnico pode mixar a música com o conhecimento que tem, claro ouvindo mas entendendo o que esta fazendo.

De nada adianta querer usar uma urtiga, nunca vai se transformar numa rosa.

Bom enfim a dificuldade continua, uma boa mixagem sempre é um desafio, e cada caso é um caso.

Wade
Membro Novato
# out/15
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Iversonfr
makumbator

Saquei. Vou mixar uma música em mono e ver o resultado.

Wade
Membro Novato
# out/15
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Sobre os monitores, não vi ninguém falando que deve-se FOCAR nos ruins. Apenas que não se deve desprezá-los em virtude de utilizar APENAS os bons.

Uma mix que soa excelente em monitores top, se não testada, pode soar ruim em monitores inferiores (que é onde ela vai ser ouvida na grande maioria das vezes).

Tem que encontrar o equilíbrio. Sacrificar algumas coisinhas que deixariam a mix perfeita em monitores bons, mas bem ruim nos inferiores. Encontrar o caminho do meio.

Ismah
Veterano
# out/15
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Wade
Uma mix que soa excelente em monitores top, se não testada, pode soar ruim em monitores inferiores

Então ela não é uma mix sequer boa. Por isso deve-se conhecer os seus monitores e saber o que se busca.

MMI

Me parece que não sou só eu que estou achando que estamos entrando numa era que remonta o passado, onde todas as músicas amplificadas eram monofônicas. Ouço corriqueiramente, técnicos dizer que não usam o PAN, porque se não quem está doutro lado não vai ouvir. Ok, então, pra que imagem estéreo, num sistema estéreo (ou multicanal) ?

MMI
Veterano
# out/15
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Ismah

Então ela não é uma mix sequer boa. Por isso deve-se conhecer os seus monitores e saber o que se busca.

Perfeito. Se isso ocorre, é uma mix péssima.

Ouço corriqueiramente, técnicos dizer que não usam o PAN, porque se não quem está doutro lado não vai ouvir.

Pffff.... Sabem de nada, tolinhos... hahahahahaha

Wade
Membro Novato
# out/15
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Mas eu não disse o contrário. Não disse que era uma mix boa. Diss que soa excelente NO MONITOR em que foi mixada. Mas é uma mix ruim pois não se pensou nos canais de distribuição. E é disso que estou falando, pensar no todo, não somente em soar lindinho no SEU monitor.

Ismah
Veterano
# out/15
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Wade

Mas aí que está o X da questão. Se vc mixar bem no hi-fi, ela vai soar bem no low-fi. Se não soar, é porque algo está errado.

MMI
Veterano
# out/15
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Wade

Diss que soa excelente NO MONITOR em que foi mixada. Mas é uma mix ruim pois não se pensou nos canais de distribuição

Então, isso aí não rola. Não adianta. Vamos supor que você tenha uma super sala, monitores principais Hot House e auxiliares Munro Egg, por exemplo, só coisa top. Por muito menos, o pessoal faz a mix fazendo os monitores soarem como se os graves estivessem "batendo" num grande subwoofer, o que esta monitoração é capaz. Tá soando "lindinho"? Não, está péssimo, não é assim que é para soar.

Wade
Membro Novato
# out/15 · Editado por: Wade
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Ismah
Se vc mixar bem no hi-fi, ela vai soar bem no low-fi.

No mixar bem, está incluso pensar nos canais de distribuição.

Por exemplo, os falantes minúsculos de um celular ou fone genérico não reproduzem, mas nem de muito longe, os graves que um monitor parrudo reproduz.

Se se tratar de uma música basicamente dependente de graves, o cuidado tem que ser redobrado. Se mixar para que os graves caibam PERFEITAMENTE na reprodução do monitor, a reprodução no celular vai ficar uma porcaria.

Mas se o engenheiro pensa na distribuição enquanto mixa, ele vai "prever" isso e saber compensar. Talvez um leve aumento nos graves (além da dose que você já estava considerando 'perfeita' para o seu monitor) deixe a música mais audível no celularzinho e não vai comprometer a audição em sistemas hi-end.

Ao meu ver, isso tudo faz parte de mixar bem.

Ismah
Veterano
# out/15
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Meu caro Wade, na verdade se eu quiser pensar em um celular, radinho de pilha vai entrar outro impasse, o headroom, que é muito mais importante que fidelidade nessas horas.

Basicamente, pra vc entender, a pergunta mor... vale mais reproduzir 20Hz ou ter um SPL geral maior?

Se mixa em laboratório, sob condição ideal. Se a reprodução acontece em equipamento de péssima qualidade é problema do ouvinte ser pouco exigente. Então ela tende a se moldar ali.

Casper
Veterano
# out/15
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De modo algum eu estou dizendo que se deve desprezar
o uso de bons monitores. A questão é que a maioria
dos usuários daqui não pode pagar os US$ 10,000.00
de um Barefoot Sound MicroMain27. Então, usamos
o que temos, em um local que, imagino eu, para a maioria,
é acusticamente imperfeito.

Então, sustento que quanto mais comparações do tipo
A/B/C...n tivermos, maior é a chance de melhorar a mixagem.

Ismah
Veterano
# out/15
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Casper

Nem por comparações Casper. Mas por referências. Um dos primeiros caras que conheci de estúdio, mixa com duas Frahm CA20, e ele faz isso a quase 40 anos!

Wade
Membro Novato
# out/15
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Se a reprodução acontece em equipamento de péssima qualidade é problema do ouvinte ser pouco exigente.

Não concordo. Então a conclusão é essa: Pensamos diferente quanto a isso.

Fico com a ideia do Casper. Quanto mais comparação, melhor. Tem que se pensar na reprodução final.

E com o Chris Lord-Alge :P

Casper
Veterano
# out/15
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Caro Ismah:

Sim, referência é a palavra correta, que eu deveria ter
colocado no lugar de comparação. Corrigindo:

Então, sustento que quanto mais referências A/B/C...n
tivermos, maior é a chance de melhorar a mixagem.

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