Uma placa ASUS é melhor que uma M-audio?

Autor Mensagem
kairi
Veterano
# mai/09


Deem uma olhada nesse artigo.

http://hothardware.com/printarticle.aspx?articleid=1268

Pelas imagens, parece que a Asus Xonar se sai melhor que a 1010LT em vários testes.

Esses resultados são confiáveis?

Abraços.

BaNdAiD
Veterano
# mai/09
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kairi

Por melhor que seja a 1010lt, não acho que ela seja parametro de comparação com uma placa lançada nos dias atuais. Ela é bem velha...

Nunca compraria essa placa, não por não ser boa, mas porque se for pra mexer com audio, prefiro comprar de uma empresa que tenha tradição na fabricação de placas voltadas para audio profissional....

Abraços!!

kairi
Veterano
# mai/09
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BaNdAiD
Nunca compraria essa placa

A Asus ou a M-audio?

BaNdAiD
Veterano
# mai/09
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Asus!

Abraços!

R1C4RD5
Veterano
# mai/09
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Pra mim esta placa Asus nada mais é do que uma placa pra quem quer montar um Home theater mais sofisticado.

ricolb
Veterano
# mai/09
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A única coisa que vi nela, que pode ser interessante pra alguns é fato dela utilizar a interface PCI Express ate x16, o que pode ser bom pra quem não tem PCI comum disponível.

Música de Preto
Veterano
# mai/09
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ricolb
Principalmente nos dias de hoje em que as MoBo costumam vir com duas PCIs apenas. Uma placa de captura, a placa do modem e acabou.

ogaitnas
Veterano
# mai/09
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Música de Preto

Quem usa modem, e placa de captura pode ser usb. hehe

AndrewMcPherson
Veterano
# mai/09
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no dia que a Asus começar a fabricar placas de áudio profissionais para concorrer com fabricantes especializados eu paro de gravar kkkkkk

fabricante de placa-mãe não se contenta e quer invadir segmentos não especializados sempre dá nisso....

ex: Britânia tem vários DVD player... até onde eu me entendo por gente... a Britânia tem por especialidade liquidificadores...^^

geralmente isso não dá certo auheaueha

[]~s

BaNdAiD
Veterano
# mai/09
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Tb acho isso. O pessoal vê um nicho crescendo e quer a todo custo tirar uma lasquinha.
Faz um produto mais ou menos e coloca o nome renomado...

A maioria das pessoas pensa em qualidade por associação, tipo:
"asus faz boas mobos, então as placas de som tb devem ser boas"

Abraços!

kairi
Veterano
# mai/09
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AndrewMcPherson
Cara, Britânia é excelente numa coisa: Ventiladores. \m/

RafaelF
Veterano
# mai/09 · Editado por: RafaelF
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Honestamente, eu nao acho correto comparar dois produtos simplesmente pelas marcas, mesmo que uma seja uma fabricante de outro segmento com um produto novo e a outra seja uma fabricante renomada com um produto conhecido e bem avaliado.

Comparando as especificacoes fundamentais:

A asus consegue gravar em uma taxa de amostragem de 192Khz com qualidade de 24 bits enquando a 1010 pode gravar em 96 Khz com os mesmos 24 bits.

O THD da Asus e bem inferior ao da 1010, mas ambos sao minimos, entao se equiparam.

Resta saber a qualidade dos conversores A/D de ambas, que na verdade e ate mais importante do que todo o resto.

Opiniao: Por incrivel que pareca, pelas especificacoes, a ASUS grava com mais qualidade. Mas, pela rapida olhada que dei, ela so grava um canal.

Se me perguntassem qual das duas e melhor em termos de qualidade, baseado nas especificacoes do frabricante e sem nunca ter usado nenhuma das duas: ASUS

Edit: mas se eu fosse comprar, compraria a m-audio hehehehe

kairi
Veterano
# mai/09
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Edit: mas se eu fosse comprar, compraria a m-audio hehehehe

uiahaoiuhaiua

Minow
Veterano
# mai/09
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M-Audio sem pensar duas vezes.

kairi
Veterano
# mai/09
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Minow
Porque cara?

TG Aoshi
Veterano
# mai/09
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Pra mim não faz o mínimo sentido querer comparar duas placas feitas pra segmentos diferentes do mercado.

AndrewMcPherson
Veterano
# mai/09 · Editado por: AndrewMcPherson
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RafaelF

com certeza absoluta o que define a qualidade de uma gravação, na minha opnião, são os conversores AD/DA....

quanto a taxa de amostragem ser de 192/24 isso é empírico ate mesmo porque pra usar uma taxa dessas é preciso ter um PC da NASA em casa....digo isso pra nao ter raiva com a demora no processamento rsrsrsrs, mas se vc é um cara paciente e tem um PCzão do caramba...vai em frente com essa taxa alta msm...

eu uso 48/24 nos meus projetos...creio que grande parte da população também usa assim...

prefiro uma M-Audio com 98kHz/24bits do que uma Asus 192kHz/24bits sem sombras de dúvida...

gravação profissional não é o mercado da Asus...

[]s

RafaelF
Veterano
# mai/09
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AndrewMcPherson

Pois e, esse negocio de taxa de amsotragem alta eh meio preciosismo. Eu tenho uma audiophile 192 da m-audio e realmente nao sinto diferen;a entre 192 e 96 por exemplo. O negocio eh que esse mito/preciosismo se baseia em um principio de engenharia chamado principio de Fourier. Ele diz que para voce ter a maxima qualidade de um sinal amostrado, voce deve amostra-lo no dobro da frequencia maxima de sua banda. Simplificando: o som audivel vai de 0 a 20 khz grosseiramente. A maior frequencia eh 20, entao teriamos que amostrar com 40 khz. Como se precisa de uma margem de seguranca, a amostragem padrao eh isso mais 10%, os famosos 44,1 Khz. Como dizem que existem hamonicos inaudiveis mas sensiveis ateh seus 80 khz (eita!) existem essas taxas de amostragens altas. =)

AndrewMcPherson
Veterano
# mai/09
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eu tb tenho uma audiophile 192 e nunca usei ela em 192...só em 48kHz....padrão;
recentemente adquiri uma motu 896mk3 que tambem trabalha em 192 e tambem uso em 48 rsrsrs....
e nao pretendo passar disso...^^

SE eu um dia resolver seguir a linha de Fourier....irei trabalhar com 88.2kHz...

como vc disse...um preciosismo inaudível.

SylvioLima
Veterano
Prêmio FCC 2007
# mai/09 · Editado por: SylvioLima
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Tem uma coisa que eu não entendo...

Pode ser que eu esteja fazendo uma pergunta idiota... mas se eu to perguntando é pq eu realmente não entendo:

Qual o motivo de gravar a 192KHz se a resposta de frequencia dos microfones só vai de 20Hz a 20KHz? Acho que já vi um modelo que capta 10Hz e outro que capta até 30KHz... mas mesmo assim... não 'cobre' toda faixa de 192KHz que é algo em torno de 20Hz-65KHz não é?... não sou muito bom de contas...

E outra... de nada adianta ter uma placa de som de 192KHz ou 96KHz e não poder ouvir essa qualidade toda pq simplemente não tem o monitor ou headphone adequado... Você grava, manipula... mas não ouve...

Alguém pode responder? hehe

kairi
Veterano
# mai/09
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SylvioLima
Não sabia que se gravava a 192Khz, só 44Khz (Niquist) e os 96Khz são novidades.

D:

ogaitnas
Veterano
# mai/09
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SylvioLima

192khz é a taxa de amostragem da placa, não a faixa de resposta dela, isso quer dizer que ela faz 192 amostras por segundos, várias outras interfaces mais profi chegam nesses valores, até mais altos.

kairi
Veterano
# mai/09
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Manos, ta ai!

http://forum.cifraclub.com.br/forum/16/170036/
http://forum.cifraclub.com.br/forum/16/176282/

\m/

SylvioLima
Veterano
Prêmio FCC 2007
# mai/09 · Editado por: SylvioLima
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ogaitnas
Estou confuso:

Num CD, são aproximadamente 44 mil amostras por segundo... e isso, como consequencia, garante uma faixa dos 20Hz aos 22KHz (audiçao humana)... por isso a lei de Fourier, não é?

No caso, numa gravaçao de 96KHz... essa faixa dos 20Hz ao 22KHz não aumentaria junto com as 96mil amostras por segundo??? Ou eu que estou fazendo confusão: no caso... seria a mesma faixa de frequencia... só que numa resolução maior... é isso?

Voltando ao outro raciocínio:
Se aumentar, pra que serve o 'espaço vazio' se, pelo pouco que eu sei, não existe microfone que 'cubra' essa faixa de frequencia 'extra'. E outra... eu nunca vi monitores nem headphones com faixa de frequencia maior que 10Hz a 30KHz (mesma coisa com microfones)...

Me desculpem se eu estou fazendo confusão com coisas banais... mas isso não entra na minha cabeça... e por favor... sejam mais claros!

ogaitnas
Veterano
# mai/09
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SylvioLima

essa parte da faixa de audição e etc eu realmente não conheço, só conheço a parte informática da coisa que é que qto mais amostras por segundo, menos delay vc tem qdo toca e monitora em tempo real e mais amostras deixa o som gravado mais próximo do real, mas ainda acho que o que dá realmente diferença é gravar em 24 ou 32 bits ao invés dos 16 que a maioria das placas suporta, isso é diferença que se percebe no ouvido...

SylvioLima
Veterano
Prêmio FCC 2007
# mai/09
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ogaitnas e TODOS

Achei um artigo muito bom sobre esse assunto que estamos discutindo. O artigo originalmente fala do que motiva gravar com um sample rate de 96KHz. Porém, esse artigo abrange vários outros assuntos e tirou parte das minhas dúvidas.


Sample Rates - Mitos e Verdades
artigo extraído do blog de Dennis Zasnicoff

Se a discussão sobre Resolução de Bits já é quente, falar sobre Sample Rate (ou Frequência de Amostragem) é pedir para criar polêmica no universo do áudio. Como se fosse algo emocional ou místico - e não é.

Não há segredos. Talvez um pouco de subjetividade, como tudo na música. A falta de conhecimento e as discussões em fóruns amadores são os principais causadores das dúvidas. Os fatos existem, preto no branco, é só querer aprender, mas incrivelmente muitos preferem discutir. Os mitos se alimentam cada vez que alguém pergunta:



* Faz sentido gravar em 96kHz?
* O ProTools HD 192kHz soa melhor do que outros sistemas?
* Qual a melhor maneira de se converter de um sample rate (SR) para outro?
* Conseguimos ouvir frequências acima de 20kHz?



Faz muitos anos que a taxa de amostragem (sample rate) das interfaces de áudio é um ponto forte de marketing. Valores como 96 e 192kHz se tornaram "padrão" em vários estúdios, que muitas vezes nem sabem porque utilizam estes equipamentos. Afinal, "Protools já é legal, em 192kHz então, só pode ser o máximo!"

O espaço de armazenamento deixou de ser um problema (arquivos com sample rate de 192kHz são 4 vezes maiores do que áudio para CD em 44.1kHz), mas será que estas altas amostragens trazem algum benefício? Em que fases da produção? Há quem diga que podem até prejudicar o resultado final, será verdade?

O custo dos equipamentos de sample rate alto está caindo. Hoje é bastante acessível trabalharmos em 88.1 ou 96kHz. O que pouca gente sabe é que sample rates MUITO maiores do que 192kHz já são utilizados em conversores, equipamentos digitais e plug-ins há muitos anos.


1) 44.1kHz é mais do que suficiente para representar áudio com fidelidade. Você já deve ter ouvido falar do teorema de Nyquist. Ele prova que, no áudio digital, a maior frequência amostrável (ou gravável) equivale a metade da frequência de amostragem. Em outras palavras, com um sample rate de 44.1kHz, um sinal de até 22.050Hz pode ser gravado tranquilamente por um conversor A/D (analógico/digital), sendo posteriormemente reproduzido com fidelidade por um conversor D/A. É claro que a qualidade da conversão e da reprodução depende - e sempre dependerá - da qualidade dos conversores e demais elos da cadeia de áudio. Mesmo assim, o teorema é matemático e verdadeiro, significando: um arquivo WAV em 44.1kHz/24 bits pode conter toda e qualquer informação audível. Uma verdade inabalável. Qualquer som que seja escutado por qualquer pessoa pode ser gravado em 44.1kHz. Como gravar e que equipamentos utilizar é uma outra história.


2) Por que 44.1kHz e não 40kHz? É sabido que a maioria das pessoas não escuta além de 20kHz, então porque precisaríamos de 44.1kHz? Na falta de um motivo principal, existem pelo menos duas razões fortes: nos primórdios do áudio digital, muitas gravações eram feitas em mídias originalmente projetadas para vídeo. Se fizermos um estudo dos detalhes técnicos dos padrões NTSC e PAL, como linhas de resolução e quadros por segundo, veremos que 44.1kHz é uma escolha natural para estes equipamentos, seus conversores, circuitos e clocks. Em segundo lugar, algumas pessoas conseguem escutar até 22kHz, então por que não extender um pouco a frequência de amostragem e garantir que toda informação audível seja registrada.


3) Existe diferença entre 44.1kHz e 48kHz? 48kHz surgiu como padrão de áudio para DVDs e outros formatos de vídeo, por ser múltiplo exato de 8 e assim facilitar alguns projetos de hardware e software. Como as diferenças entre os dois formatos são imperceptíveis (considerando equipamentos de mesma qualidade), a escolha do SR normalmente fica por conta do formato final do áudio masterizado. Se o destino é CD, então é melhor já gravar em 44.1kHz. Conversões de SR devem ser evitadas a todo custo, pois podem alterar consideravelmente a qualidade do áudio. Quando necessárias, devem ser feitas entre múltiplos (ex.: de 88.2 para 44.1kHz ao invés de 96kHz para 44.1kHz).


4) O problema dos filtros. A amostragem digital possui uma limitação técnica que se chama aliasing. Este fenômeno gera distorções toda vez que um sinal acima de 22.050Hz é amostrado em 44.100Hz (ou 24kHz em 48kHz, 48 em 96 etc.). Para evitar estas distorções, o áudio analógico precisa ser FILTRADO antes da conversão A/D, impedindo que qualquer conteúdo acima de 22kHz chegue ao conversor e seja amostrado. Mas afinal, existe áudio acima de 22kHz? Sem dúvida! Ele está aí, o tempo todo, como ruídos dos equipamentos ou sons da natureza, não escutamos, mas ele existe. Pois bem, todo filtro possui uma "curva de atuação", começando a filtrar um pouco antes da frequência de corte, para poder "barrar" efetivamente tudo acima dela. Filtros com curvas "suaves" são mais fáceis de se construir e mais baratos. Filtros de curvas abruptas, além de caros, podem gerar problemas de fase e prejudicar os agudos. A solução é utilizar sample rates altos, como 88.1 ou 96kHz, e conseguir gravar todo o espectro audível, sem se preocupar com aliasing ou outras distorções causadas pelo filtro. O áudio digital em alta definição pode então ser filtrado na saída (filtro após o conversor D/A) ou então digitalmente por um plugin, caso precise ser convertido para sample rates mais baixos. Como veremos a seguir, isso não significa obrigatoriamente que devemos gravar em alta-definição.


5) Oversampling: Para contornar o problema dos filtros em 44.1kHz e diminuir o ruído de "digitalização", muitos conversores A/D (e D/A) utilizam oversampling, fazendo amostragens em alto sample rate. Depois, aplicam filtros digitais precisos para fazer o down-sampling para 44.1kHz, antes de armazenar o áudio. Portanto, existem muitos conversores D/A de 44.1kHz que utilizam técnicas e/ou filtros de alta qualidade, sem que seja necessário gravarmos em alta definição. Não é raro que a frequência de oversampling seja de 64x, 128 vezes ou até mais a frequência de amostragem final.


6) Por que gravar em 96kHz? A decisão deve sempre se basear em testes de gravação e audição. Particularmente, eu não gravo e não sinto falta de gravar em 96kHz até o momento. Talvez porque meus conversores de 44.1kHz sejam suficientemente bons. Ou porque eu utilize plugins que saibam trabalhar em 44.1kHz. Ou ainda porque eu não tenha o hábito de gravar orquestras e outras formações "acusticamente densas", como veremos a seguir. Um equipamento de alta definição requer um projeto confiável, não basta ser compatível com 96kHz para provar que é de boa qualidade. Em teoria, equipamentos de 96kHz podem ter boa qualidade a baixo custo, pois utilizam filtros mais suaves. Na prática, barato nunca foi sinônimo de qualidade ou confiabilidade no áudio. Melhor um bom conversor de 44.1kHz que utilize oversampling do que um razoável de 96kHz pelo mesmo preço. De novo, é só escutar para ouvir as diferenças e escolher. Além disso, tenha em mente que converter de 96kHz para 44.1kHz (não-múltiplos) requer equipamentos ou software de altíssima qualidade, o que é raro e pouco acessível. Como resultado, muitas vezes o áudio convertido de 96 para 44.1 soa pior do que se fosse gravado diretamente em 44.1kHz. Assim, somente grave em 96kHz se o conversor for confiável e o áudio final permanecer neste formato (ou for convertido para 48kHz). Uma última razão para justificar 96kHz, mais atual e subjetiva, seria a maior precisão TEMPORAL (e não espectral), já que algumas pessoas parecem perceber diferenças de tempo muito pequenas entre os dois ouvidos, da ordem do intervalo entre amostras (samples) em 96kHz. Assim, áudio neste sample rate poderia ter uma melhor imagem estéreo, desde que precisamente gravado com microfonação estéreo. Definitivamente algo para um pequeno mercado audiófilo. Mas volto a insistir, para que estes detalhes sejam percebidos, todo o resto da cadeia tem que ser de altíssima qualidade, enquanto diversos outros fatores influenciarão muito mais na imagem estéreo do que o sample rate. Por exemplo, a simetria da posição de audição e a acústica da sala.


7) Então o que dizer sobre 192kHz? Se você leu os últimos parágrafos, já concluiu que gravar em 192kHz é absolutamente desnecessário, pelo menos atualmente. Um dos grandes motivos de se trabalhar com SR's altos é a possibilidade de editar o áudio com maior precisão. Isso faz sentido e o resultado é realmente audível, mas NÃO SIGNIFICA que o áudio precise ser GRAVADO em 192kHz, e nem em 96kHz. O equipamento digital ou plugin se encarregará de fazer o upsampling (conversão para uma fequência de amostragem mais alta) do material gravado. Após o processamento, o áudio é novamente convertido para o SR original, podendo ser manipulado pelo software de mixagem e pela interface de áudio sem problemas. Na verdade, MUITOS plugins trabalham com upsampling de uma maneira transparente. O upsampling pode melhorar consideravelmente a qualidade do processamento, sobretudo em aplicações de correção de pitch, time stretch, compressão extrema e sintetizadores virtuais.



8) Harmônicos Ultra-sônicos? Alguns defensores de gravações em 96kHz e 192kHz adoram falar em harmônicos e frequências altas que são audíveis, ou "sentidas" pelos ouvintes. Isso é uma besteira absurda. O que ocorre de fato, e é matematicamente provado, é que duas frequências altas (por exemplo 30kHz e 40kHz), quando combinadas, geram um "harmônico" que é a diferença das duas. Neste caso, audíveis 10kHz. Já que diversos instrumentos acústicos geram harmônicos bem acima de 20kHz e a frequência resultante das combinações pode cair na região audível, a "mixagem acústica" de uma apresentação ao-vivo (como a de uma orquestra) pode soar diferente da mixagem digital de cada instrumento gravado em 44.1kHz. Afinal, os harmônicos ultra-sônicos não serão gravados e não poderão se combinar e gerar frequências audíveis. Nestes casos (e dependendo de como o material gravado será mixado, reproduzido e das características dos conversores), pode fazer sentido gravar em 96 ou 192kHz. Na prática, os conversores A/D de 96 e 192kHz normalmente filtram am 24kHz, portanto nenhum harmônico ultra-sônico é registrado.

Mais uma vez, concluímos que o áudio final, desde que cuidadosamente manipulado, processado e convertido, pode ter altíssima fidelidade em 44.1kHz. Tudo depende dos equipamentos utilizados e da metodologia dos engenheiros. Gravações e mixagens de alta fidelidade não precisam de sample rates acima de 44.1kHz. A qualidade dos conversores e saber utilizar corretamente upsampling e conversões, quando necessários, são mais importantes e decisivos.

Quando utilizar altos sample rates, tenha certeza dos motivos, certificando-se de que haverá benefícios.

____
Fonte: http://www.audicaocritica.com.br/pro-audio/196-sample-rate-mitos-e-ver dades



Espero que este artigo tenha enriquecido o fórum pois ele me ajudou muito, por isso estou dividindo com vocês =)

Abraços a todos!

ogaitnas
Veterano
# mai/09
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isso foi uma senhora explicação :D

kairi
Veterano
# mai/09
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ogaitnas
Como não sei quem postou originalmente, +1 pra ele!

hahaha

RafaelF
Veterano
# mai/09 · Editado por: RafaelF
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Me corrigindo, o certo nao e principio de Fourier nao, e o criterio de nyquist. No final das contas, da no mesmo, mas sendo academicamente correto, o teorema da amostragem de duas vezes etc etc e de nyquist. Para fazer a conversao que usa Fourier que por sua vez considera nyquist bere-be bara-ba.....

SylvioLima

Show de bola! E o mais legal de tudo e chegar na mesma conclusao no final: que 192 khz nao serve para porra nenhuma!!! hahaha

Edit: teclado sem acento....

SylvioLima
Veterano
Prêmio FCC 2007
# mai/09 · Editado por: SylvioLima
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ogaitnas
kairi
RafaelF
=)

Mas a minha dúvida continua: existe equipamento de monitoração que consiga reproduzir dos 30KHz pra mais e dos 10Hz pra menos? (mais grave que isso eu acho difícil... mas mais agudo talvez...)

que 192 khz nao serve para porra nenhuma!!! hahaha
Bom... talvez gravar e editar faça sentido num futuro próximo... onde os DVDs de Vídeo vão ser substituídos pelo BluRay e os velhos DVDs vão virar mídia de música, os DVD-Áudio, com um sample rate de 192KHz e 24bit (reprodução estéreo) ou 96KHz e 24bit (reprodução 5.1).

O que me dizem? hehehe

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