vamos refutar o modelo refutando suas hipóteses simplificadoras

Autor Mensagem
sallqantay
Veterano
# abr/17
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vamos refutar o modelo usando de termos hypes

/excel

Bizet
Veterano
# abr/17 · Editado por: Bizet
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Fidel Castro
Cara, economia nem ciência é, no sentido de hard science.


o jeito mais simples de dizer é que não é exata porque é muito raro comprovar causalidades diretas, tu encontra um monte de correlações e faz o máximo pra olhar direitinho e não falar bosta na hora das previsões e thats it

lógico que ainda é muito melhor que adotar a posição austríaca de leave britney alone, antes um chute bem orientado que ficar de braço cruzado diante das merda (ex: dá pra saber que baixar juros incentiva consumo, mesmo que isso ainda não seja apropriadamente quantificável)

lógico também que é perfeitamente possível que a realidade econômica seja suficientemente redutível pra demonstrar causalidades com a metodologia correta (algo como a economia esperar seu newton/darwin, até por ser uma área relativamente recente)

(mesma coisa com a psicologia, mas acho que pra chegar nesse ponto ela obrigatoriamente cruzaria a linha de "biologização" que a separa da neurociência, no caso, - freud + sapolsky)

acabaramosnicks
Membro Novato
# abr/17
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sallqantay
vamos refutar o modelo usando de termos hypes

tio sall sempre mandando bem


agora eu fiquei perdido no tópico

One More Red Nightmare
Veterano
# abr/17 · Editado por: One More Red Nightmare
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Aliás, se o critério que os cientistas utilizam para escolher suas teorias preferidas é a veracidade de suas hipóteses, então eles tem um grande incentivo anti-pedagógico para esconder quais são, por que são e quão simplificadoras são essas hipóteses. É claro. Decorre que o aluno não explora o significado dessas hipóteses e tem o aprendizado deformado.

Um erro implica em outro.

Fidel Castro
Veterano
# abr/17 · Editado por: Fidel Castro
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One More Red Nightmare

Concordo. Idealmente, meu critério é: tenho ferramentas? Ou vou ter que cruzar na área torto e esperar que alguém depois cabeceie?

Tem muita coisa que gostaria de estudar mais pra frente que simplesmente não há uma boa pratica estabelecida nem instrumental. Como o Bizet falou, é uma ciência muito nova, e diferentemente da física, o próprio objeto de estudo está em uma mutação muito rápida, acima da velocidade de pesquisa (séria).

Eu por hora em termos de pesquisa econômica tô enfiado no mundo dos relatórios de mercado, que são pilular sumarizantes de trocentos dados que tem que ser concluídas a toque de caixa, pois por serem pesquisas conjunturais, tornam-se obsoletas mais rápido que o Verstappen na chuva.

E estando nisso, vejo que partir para estudos mais elevados como buscar sentido na estrutura ou relações pelo menos sólidas no panorama de 50~100 anos pra frente e para trás dentro da economia é tarefa muito, mas muito acima de mim.

E o problema com agentes simplificadores é o quanto é possível aprofundar em um tema usando deles. Quão preciso é. Porque vira uma cadeia também, nego pesquisa X com N agentes simplificadores e chega a Z. Depois nego val falar de K, usa Z como base e já viciou a parada toda em N, que a esta altura, oremos a Adam Smith que não suje tudo. É um exercício de maluco.

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