Die Kunst der Fuge
Veterano |
# out/12 · Editado por: Die Kunst der Fuge
Recomendo fortemente a quem lê em inglês que leia o texto original, pois o texto foi traduzido pelo google, com umas correções e sem revisão.
O texto fala sobre a legalização da venda de órgãos, podem opinar sem ler o texto, embora ele seja interessante.
O fim da "guerra aos rins".
A "guerra às drogas" pode ser datada de 1914, embora a frase "guerra às drogas" tenha sido cunhado em 1972 durante a presidência de Richard Nixon. A "guerra aos rins" começou em 1984.
É uma história bem disseminada que a proibição das drogas tem levado à promoção do crime organizado, disparada violência aqui e no exterior, e um aumento simultâneo em autoridade e diminuição da segurança. (Veja aqui e aqui para ver exemplos.) A solução para essas conseqüências talvez não intencionais, mas previsivelmente negativas é a legalização. Assim é, também, com a venda de órgãos, rins, em particular.
Enquanto isso no Irã ...
Desde 1984, sob a liderança do senador Al Gore, o governo dos Estados Unidos tornou ilegal a compra ou venda de rins e ao fazê-lo efetivamente lançou uma "guerra aos rins." Mais uma vez, as conseqüências não intencionais, mas previsíveis, são em sua maioria, se não totalmente, ruins.
De acordo com os Human Resources and Services Administration existem atualmente mais de 93 mil pessoas nos Estados Unidos na lista de espera por um rim doado. Outra fonte estima que a lista cresce 3.000 a 4.000 candidatos por ano. Entre 1988 e 2008, mais uma fonte relata que o número de transplantes renais realizados nos Estados Unidos variaram de 8,873 (em 1988) e um máximo de 17,091 (em 2006) para uma média de cerca de 13.847 por ano. Enquanto isso pode indicar uma lista cada vez menor de candidatos, a realidade é que o número de pessoas que morrem a cada ano ainda está na casa dos milhares.
O Department of Health and Human Services dos EUA, por exemplo, afirma que 18 pessoas morrem por dia à espera de um doador de rim. Isso equivale a 6.570 mortes por ano, e embora seus números na lista de espera é consideravelmente maior do que a do HRSA, eles estão no mesmo patamar.
Venda de rins é legal no Irã, que oferece uma mistura de financiamento privado e do governo para transplantes de rim. Não surpreendentemente, as listas de espera são praticamente inexistentes (por causa de uma maior oferta), assim como o número de pessoas que morrem enquanto esperam por um.
Além disso, a incidência de mercados negros e de "turismo médico" - em que os estrangeiros relativamente ricos viajam para países relativamente pobres para comprar rins locais ou realizar outros procedimentos a um custo menor do que nos Estados Unidos - provavelmente cairia, assim como a legalização do álcool após a proibição viu a queda de bares clandestinos.
Qual é a desvantagem?
E embora alguns estimem que o custo de um rim pode ser tão elevado quanto $ 100.000 - o que tornaria o custo total do procedimento de transplante de cerca de $ 350.000 - tenha em mente que, além do valor das vidas salvas, a economia em diálise renal desnecessária é de cerca de US $ 70.000 por pessoa por ano. (Veja também este artigo do The Economist.)
Alguns argumentam que só os ricos iriam receber órgãos e somente os pobres morreriam doando-os. Os mercados negros e turismo médico existentes já reforçam tal tendência mantendo os preços elevados. Será que um mercado livre de órgãos significa que os relativamente pobres iriam fornecer aos relativamente ricos? Talvez. De modo mais geral, poderia ocorrer abusos? Sim, poderia, assim como já existem em outros aspectos do transplante de órgãos- tais como em hospitais em mau estado ou assistência médica ruim. Ninguém sugere banir hospitais ou médicos porque alguns hospitais e alguns médicos ocasionalmente erram. A cura depende em larga escala de uma maior concorrência, o pré-requisito para isso é a legalização da venda de órgãos.
Alguns são dissuadidos pela idéia de um mercado de rins, e muitos que não são podem ter algumas reservas sobre a extensão da lista para outras partes do nosso corpo. Parte disso pode ser atribuída a uma resistência socio-ético a "comoditização do corpo humano." Talvez seja uma preocupação válida. Curiosamente, há um mercado legal de cadáveres, por isso parece estar OK para pagar corpos, mas não de órgãos.
E outros órgãos ou outras partes do corpo? A questão sobre rins - ou olhos, ouvidos, mãos e pés - é que removê-los de nossos corpos não implica em morte, ou, no caso de rins, uma diminuição significativa da qualidade de vida para o doador. Mas e sobre a venda de algo vital, como o coração, que significaria a morte certa? Essa é uma pergunta difícil, que nós podemos não ter resolvido ainda. Vamos começar com os rins.
A Alternativa Moral
Confesso ter ficado desconfortável com a idéia de vender partes do corpo. Da mesma forma, eu nunca recomendaria a ninguém, inclusive a mim mesmo, usar cocaína por diversão. Mas eu não apoiaria a proibição de cocaína, e os meus escrúpulos sobre vender partes do corpo não me impedem de apoiar firmemente a legalização, especialmente quando um forte argumento pode ser feito (como neste vídeo pelo Professor James Stacey Taylor) mostrando que a proibição seria imoral. Venda de partes do corpo por dinheiro não deve ser mais ilegal do que deixar as pessoas fazerem uma pesca de caranguejos vivos em alto-mar ou dar suas vidas por uma causa em que acreditam. Eu posso reprovar uma prática que prejudica o praticante, mas que por si só não me dá o direito de impedi-lo, especialmente se ele não prejudica ninguém mais.
Finalmente, hoje é considerado perfeitamente legal e moral permitir que o marido A doe seu rim para sua esposa B sem compensação. Ou se seu rim não é compatível para B, está tudo bem para A para doar a C, cujo marido D poderia, então, doar para B. Isso é como trocar uma cabra com Jack para obter uma pilha de tijolos para trocar com Jill por um saco de grãos, que é o que é que você queria ter trocado pela sua cabra em primeiro lugar. Enquanto a Internet e sites criativos fizeram troca órgão deste tipo mais fácil do que no passado, os seres humanos há muito tempo desenvolveram outra instituição para realizar esta tarefa com muito mais facilidade: a compra e venda usando dinheiro.
Atividades criminalizadas - sejam as drogas, a prostituição, ou venda de órgãos - normalmente geram conseqüências que são, geralmente, não intencionais, mas, com a ajuda de alguns conhecimentos básicos econômica, são em sua maioria previsíveis. Depois de décadas e mais de um trilhão de dólares gastos e incontáveis vidas arruinadas, de uma cúpula de políticos de países latino-americanos no início deste ano declarou que "a guerra às drogas fracassou", um sentimento ecoado em todo o mundo.
É hora do nosso governo acabar com a guerra aos rins também.
Fonte:
http://www.thefreemanonline.org/headline/ending-the-war-on-kidneys/
Dissertem livremente sobre o assunto em questão, nem precisam ler o texto.
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