Anvisa proíbe cigarros com sabor

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-Dan
Veterano
# mar/12
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neologist_
Você quer dizer que apenas uma necessidade básica relacionada à sobrevivência é, de fato, uma necessidade?


Ô, não. Mas como legitimar uma necessidade, a ponto de colocá-la em pauta nos programas do governo?

Gustoau
Veterano
# mar/12 · Editado por: Gustoau
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Die Kunst der Fuge
Pronto, agora podem parar de se sentir injustiçados e focarem a discussão no ponto que realmente importa.

O foco é o governo meter o dedo no que eu quero fazer sem prejudicar ninguém.

neologist_
Veterano
# mar/12 · Editado por: neologist_
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-Dan
Mas como legitimar uma necessidade, a ponto de colocá-la em pauta nos programas do governo?

A idéia é tirá-la, justamente.

Roy.Mustang
Veterano
# mar/12
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Postay no pótico.

Comuna CCCP
Veterano
# mar/12
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Eu tenho plano de saúde, os dependentes do SUS que fiquem proibidos de fumar, beber e trepar.

-Dan
Veterano
# mar/12
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neologist_
A idéia é tirá-la, justamente.

Entendo. Mas dar a posse do próprio nariz, sem dar educação, geralmente traz resultados negativos.

-Dan
Veterano
# mar/12
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Comuna CCCP
Eu tenho plano de saúde, os dependentes do SUS que fiquem proibidos de fumar, beber e trepar.

po.. trepar tb??

TG Aoshi
Veterano
# mar/12 · Editado por: TG Aoshi
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neologist_
O princípio é o mesmo. Alguém tem de arcar com as consequências das escolhas individuais de outrem, se não por escolha própria, por uma imposição também estatal que, enquanto tal, ignora completamente as noções de liberdade individual e responsabilidade pessoal.

Ou seja, busca-se a cura através de mais do mesmo veneno.


Não é questão de "responsabilidade pessoal", esse vício é um problema de saúde pública já faz tempo.

É quase a mesma coisa com a lei seca, é questionável o quanto estado pode interferir na suas decisões pessoais? Claro! Mas não são meia dúzia de acidentados (no trânsito) em decorrência do álcool, por ano, são milhares. Fora o custo que se paga com a irresponsabilidade alheia, que era supostamente uma questão unicamente pessoal. Com o cigarro é praticamente a mesma situação.

Pra não falar que é muita paranoia achar que por causa disso o estado vai começar a proibir e interferir na nossa vida pessoal inteira, mas nem vale a pena entrar nessa questão...

Cavaleiro
Veterano
# mar/12
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Fazer estoque de Gudan e Sampoerna para vender a R$ 50,00 o maço.

Roy.Mustang
Veterano
# mar/12
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Comuna CCCP
os dependentes do SUS que fiquem proibidos de fumar, beber e trepar

Se for transar o governo dá camisinha. Se engravidar o governo dá o apoio. Quando nascer o governo dá bolsa família. Quando crescer o governo dá bolsa escola. Se quiser faculdade o governo dá bolsa Prouni.

Comuna CCCP
Veterano
# mar/12
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-Dan
Roy.Mustang

Pesquisem sobre DST e coquetel AZT

-Dan
Veterano
# mar/12
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Comuna CCCP
Pesquisem sobre DST e coquetel AZT

Vou não. Sei que DST tb é problema de saúde pública.

Vick Vaporub
Veterano
# mar/12
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só quero que volte o Camel.

Roy.Mustang
Veterano
# mar/12
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Eu acho q sim.

neologist_
Veterano
# mar/12
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Die Kunst der Fuge
As implicações dele, sim.

Eu sei que a necessidade de um dependente químico não é da mesma ordem que as necessidades fisiológicas de todo homem. Eu sei que ela não é natural e que, enquanto necessidade, não se relaciona com a sobrevivência.

O que me interessa é o desenvolvimento da defesa do Bruno, porque me parece que o cerne da questão é o seguinte: deve haver restrições relativas ao consumo de tudo aquilo capaz de criar necessidades diferentes daquelas básicas à sobrevivência. A criação de uma dependência não natural a todo homem deve ser criminalizada.

Se for isso mesmo, eu gostaria que ele traçasse um limite preciso entre uma e outra forma de dependência e demonstrasse a relação essencial entre a artificialidade de uma necessidade e o caráter criminal daquilo que a cria. Também queria saber se é apenas a condição alheia à sobrevivência que torna uma necessidade "supérflua".

neologist_
Veterano
# mar/12 · Editado por: neologist_
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TG Aoshi
Entenda, cara: o princípio que faz disso uma questão de saúde pública é o mesmo que justifica imposições como a discutida nesse tópico. O que eu disse quando me dirigi a você pela primeira vez responde a essa sua réplica.

Fora o custo que se paga com a irresponsabilidade alheia, que era supostamente uma questão unicamente pessoal.

A irresponsabilidade de um indivíduo deve ser punida individualmente. É aquela velha história de culpar a arma, e não aquele que puxa o gatilho...

Pra não falar que é muita paranoia achar que por causa disso o estado vai começar a proibir e interferir na nossa vida pessoal inteira,

Imagine, isso quase não acontece... :)

Die Kunst der Fuge
Veterano
# mar/12
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neologist_

Saquei.

Headstock invertido
Veterano
# mar/12
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-Dan
Mas se dá pra viver sem o cigarro, inclusive parando de fumar, e o mesmo não dá pra fazer quanto à comida

Mas atenção ao detalhe que a 'comida' proposta se trata de um ramo: a comida não-saudável. E dá, sim, pra viver sem ela. Esse é o grande erro de lógica cometido, fast food é tão 'supérfluo' quanto o cigarro ou a bebida.

Die Kunst der Fuge
É questão de tempo até chegar aqui.

Que chegue logo, mas esse é o caminho para um ambiente social que vai afetar severamente a vida de quase todo mundo: censura do que faz mal em um mundo onde quase tudo faz.

Headstock invertido
Veterano
# mar/12
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É quase a mesma coisa com a lei seca, é questionável o quanto estado pode interferir na suas decisões pessoais? Claro! Mas não são meia dúzia de acidentados (no trânsito) em decorrência do álcool, por ano, são milhares. Fora o custo que se paga com a irresponsabilidade alheia, que era supostamente uma questão unicamente pessoal. Com o cigarro é praticamente a mesma situação.

Porra, não força a barra. Nicotina não é pico na veia.

Vick Vaporub
Veterano
# mar/12
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Ainda bem que não estarei vivo em 1984.

Vick Vaporub
Veterano
# mar/12
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Se estivesse, com certeza seria convidado ao Quarto 101...

brunohardrocker
Veterano
# mar/12
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neologist_
1-) Quais seriam os critérios objetivos para uma possível proibição? A dependência química? A superfluidade?*

Não toquei no ponto "proibição", só tentei separar as coisas, estavam discutindo colocando cigarro em pé de igualdade com comidas que fazem mal.
Se há diferenças, o buraco é mais embaixo que um simples "ah, bacon faz mal também."
Cigarro induz outras pessoas ao vício e o seu vício é químico. Não é facil largar.

2-) Como se define, na prática, o que causa dependência química e o que é supérfluo?

Uai, são só estudos que comprovam. Inclusive passei a ser mais favorável a maconha quando tive a prova de que não há dependência química na maconha, diferente do cigarro.
Bebida também, causa dependência, mas é simples controlar. Cigarro não é simples.

"Comida que faz mal" é essencial?

Alimentação é necessidade básica. Mas praticamente todo alimento faz mal em determinadas quantidades. A carne por exemplo, se moderada é saudável, em excesso faz mal.

O que não faz sentido colocar alimentos (pra matar a fome) em pé de igualdade com o cigarro, que 1 ou 2 já bastam pra induzir o vício.
E lembrando que não estou colocando "proibição" em pauta, só querendo separar as coisas.

brunohardrocker
Veterano
# mar/12 · Editado por: brunohardrocker
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neologist_
A dependência química em relação ao cigarro não o torna essencial ao fumante?
Como medir o grau de dependência química causado por determinada substância? A partir de que "grau de dependência química" uma substância deve ser proibida?


Primeiro deixe privatizar o sistema de saúde, aí depois que cada um faça o que quiser com o pulmão o/

Mas para essas questões, imagino haver estudo que apontem as diferenças entre as drogas.
Já vi por aí algo nesse sentido, mas não sou indicado a entendedor do assunto e nem quero ocupar o lugar de quem é.

-Dan
Veterano
# mar/12
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Headstock invertido
Mas atenção ao detalhe que a 'comida' proposta se trata de um ramo: a comida não-saudável. E dá, sim, pra viver sem ela. Esse é o grande erro de lógica cometido, fast food é tão 'supérfluo' quanto o cigarro ou a bebida.

Apoio maiores restrições aos fast-foods tb.

TG Aoshi
Veterano
# mar/12
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neologist_
A irresponsabilidade de um indivíduo deve ser punida individualmente. É aquela velha história de culpar a arma, e não aquele que puxa o gatilho...

No caso que não convém ao tópico, o do álcool, faz sentido e acho uma excelente argumentação. Mas seguindo essa lógica, no caso do cigarro, como faz? Dá pra considerar o fumante um criminoso ou puni-lo diretamente? O fumante não mata, não é uma arma, ao contrário do embriagado. Mas a questão que estava jogando é, e o ponto que você não parece ter entendido, o tabagismo cria uma carga muito alta pro sistema de saúde. O custo pra tratar doenças decorrentes do cigarro são altos, além disso não temos um ou dois fumantes, mas milhões. Já vi estimativas em torno de 300 milhões de reais anuais, só no SUS.

Também concordo que a interferência em âmbito pessoal por parte do estado deve beirar o zero. Até certo ponto não me importa muito as escolhas e a saúde alheias, mas do ponto de vista de um administrador ou do governo, como é que você lida com esse problema? Apesar de também gostar muito da frase citada, em um problema dessas proporções, não será muita ingenuidade pensar apenas na questão da arma e do atirador?

qew
Veterano
# mar/12
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Headstock invertido
Não, não pode. Você só tem a falácia da generalização de casos isolados para se sustentar.


Não, além disso eu tenho dinheiro para me sustentar. =P

Fora isso, nesse momento ainda não estou suficientemente embasado, irei hoje conversar com um cara que está, e lhe provarei com provas irrefutaveis, através de um estudo cientifico que você está errado.

McBonalds
Veterano
# mar/12
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Eu acho que deveriam permitir que os fumantes aproveitem os cigarros com sabor enquanto as papilas gustativas deles ainda não estão queimadas o suficiente.

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Veterano
# mar/12
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qew
Ok, aguardo ansioso.

Roy.Mustang
Veterano
# mar/12
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Cigarro é um lixo. Eu apenas acho que o Estado não deveria ter que prover assistência médica para problemas específicos causados pelo uso do cigarro. O mesmo penso sobre usuários de drogas e tudo mais. É só a minha opinião.

Cavaleiro
Veterano
# mar/12
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Roy.Mustang

Só se esta conta for superior a 3 bilhões, que é o valor pago de impostos no cigarro anualmente.

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