Nunca haverá livre mercado enquanto existirem empresas que dominam a propaganda.

Autor Mensagem
brunohardrocker
Veterano
# jan/12
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Cavaleiro
NiLLaKettY

"Pode-se presumir que sempre haverá necessidade de algum esforço de vendas, mas o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua. A meta é conhecer e compreender tão bem o cliente que o produto ou serviço se adapte a ele e se venda por si só. O ideal é que o marketing deixe o cliente pronto para comprar. A partir daí, basta tornar o produto ou serviço disponível."

Peter Drucker
=)

Acho que vou fazer uma pós na area de mkt.

NiLLaKettY
Veterano
# jan/12
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Comuna CCCP
ah sim... o fato de já competir com a Coca e ainda não ter um marketing adequado é forçar a barra hein ahauahaua a Dolly deveria rever seus conceitos, começando pela musiquinha irritante

Aqui não tem Tubaína, mas já ouvi muito falar dela. Aqui tem outras marcas, como Thom, Bonanza e Cini. Não deixam a desejar necessariamente, e é para um público que não está disposto a gastar praticamente quatro reais em refrigerante. Com esse valor, se compra pelo menos umas três unidades do "genérico".
E eu, particularmente, nem gosto de Coca.

NiLLaKettY
Veterano
# jan/12
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brunohardrocker
Acho que vou fazer uma pós na area de mkt.
penso fortemente nisso também.
Meu trabalho de pesquisa para ganhar uma bolsa de estudos na faculdade foi sobre Marketing.

Headstock invertido
Veterano
# jan/12
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A Coca-Cola seguiu o fluxo "Produto → Promoção → Praça" ao longo do tempo.
E é um exemplo de como um dos P's pode ser 'desconsiderado' do plano de marketing e mesmo assim levar uma empresa pra frente, apoiando-se nos outros P's.

Como já falaram aí sobre problemas com produtos chineses. Eles são um exemplo do caso contrário ao da Coca-Cola: focado no preço e deficiente nos outros P's).

[
1- Produtos de consumo de nível mais qualificado, como tecnologia e não bugigangas de camelô.
2- Produtos genuinamente chineses. Nada de multinacionais que apenas usam mão de obra desse país.
]

Quantos casos de reclamações ouvimos todo o tempo sobre a qualidade duvidosa desses produtos? As pessoas deixam de comprar? Não.
(Deficiência no P - Produto)

Apesar de hoje em dia estar bem mais acessível, em comparação com produtos nacionais os pontos de venda de produtos chineses estão em um número reduzido. As pessoas deixam de comprar? Não.
(Deficiência no P - Praça)

Fora do escopo da internet (onde outros anunciantes também estão presentes), qual a frequência de propaganda de produtos, serviços e pontos de venda genuinamente chineses? Muito pouca. As pessoas deixam de comprar? Não.
(Deficiência no P - Promoção)

O P - Preço servindo de suporte principal e de motivação mór na aquisição.

Outro exemplo: Lojas de varejo (Ricardo Eletro, Insinuante, Casas Bahia...). Novamente, foco quase que exclusivamente em preço. E nem por isso caem.

NiLLaKettY
Veterano
# jan/12
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Headstock invertido
Quantos casos de reclamações ouvimos todo o tempo sobre a qualidade duvidosa desses produtos? As pessoas deixam de comprar? Não.
Pior que a gente insiste, com a vã esperança de que vai conseguir algo que atenda a todas as nossas necessidades ahauahauahua =/

Apesar de hoje em dia estar bem mais acessível, em comparação com produtos nacionais os pontos de venda de produtos chineses estão em um número reduzido. As pessoas deixam de comprar? Não.
(Deficiência no P - Praça)

Não concordo. Internet e muambeiro estão aí pra isso.

Fora do escopo da internet (onde outros anunciantes também estão presentes), qual a frequência de propaganda de produtos, serviços e pontos de venda genuinamente chineses? Muito pouca. As pessoas deixam de comprar? Não.
(Deficiência no P - Promoção)

E precisa? Divulgação repassada sem propaganda também tem a sua eficiência, quando se trata de procurar preços acessíveis.

Headstock invertido
Veterano
# jan/12
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NiLLaKettY
Não concordo. Internet e muambeiro estão aí pra isso.

Então, por isso citei isso:

1- Produtos de consumo de nível mais qualificado, como tecnologia e não bugigangas de camelô.

Sim, a internet está lotada de pontos de venda diretos e indiretos. Mas ela também está lotada de outros tipos de produtos e serviços que também são ofertados fora dela. Em se tratando de comparação acaba ficando em desvantagem.

E precisa? Divulgação repassada sem propaganda também tem a sua eficiência, quando se trata de procurar preços acessíveis.

Exatamente. Pois se o foco for qualidade o que se ouve desses produtos no boca-a-boca não é nada motivador.

NiLLaKettY
Veterano
# jan/12
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Headstock invertido
Exatamente. Pois se o foco for qualidade o que se ouve desses produtos no boca-a-boca não é nada motivador.
depende... aí depende do que se compra. Como eu falei, já tive um celular que era bom praquilo que eu precisava.

Headstock invertido
Veterano
# jan/12
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NiLLaKettY
Mas em caso de análise falamos em estatísticas. Não tenho números, infelizmente, mas arriscaria dizer com quase certeza que o número de reclamações supera o de recomendações. E que mesmo havendo uma boa aprovação, o que se publica são reclamações. Quem compra e se agrada fica na sua. Quem compra e não se agrada coloca a boca no mundo.

NiLLaKettY
Veterano
# jan/12
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Headstock invertido
Quem compra e se agrada fica na sua. Quem compra e não se agrada coloca a boca no mundo.
mas isso é normal no ser humano ahauahauahau

Konrad
Veterano
# jan/12 · Editado por: Konrad
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Die Kunst der Fuge

Eu creio ter entendido o ponto que você quis tocar ao fazer essa comparação livre-mercado/publicidade. De fato, esse binômio está fora do escopo da Economia clássica, essa mesmo que propala a ideia da possível existência de um livre mercado.

O nó górdio parece estar na Economia Política tal qual os acadêmicos a concebem. Os autores clássicos, Ricardo, Smith e Mill, desenvolveram modelos econômicos, e dai derivaram suas implicações socais, políticas e administrativas em sociedades em que a publicidade, como é concebida hoje, não passava nem perto de existir. Eram sociedades economicamente mais simples, e que mesmo estando em um processo de abertura econômica, como era o caso do UK, tinham limitações sérias na circulação de ideias e de mercadorias. Não havia um mercado consumidor grande e acessível quase que instantaneamente como há hoje. Dá uma olhada nos números da população urbana de Londres por volta de 1790 e acompanhe até 1870, ou o número de publicações e cópias vendidas de livros, jornais, ou ainda o número de horas trabalhadas por semana. Não havia espaço para acolher - digamos assim - uma fatia enorme da população no tal livre mercado. Logo, ela não foi estudada. Ela não existia, era uma população invisível, era uma sociedade menor, mais concentrada, em que excedentes eram trocados para atender a necessidades mínimas da parte de cima da pirâmide. O mundo hoje é outro. Porém, isso não significa, necessariamente, que esses autores não servem para nada. Ainda há um grande corpus de conhecimento, análise e perspicácia em cada livro, e algumas das ideias básicas como liberdade de ação e econômica, atuação do estado como mediador de conflitos, críticas às tarifações, investimentos vazios por parte do estado ainda são muito valiosas.

O que acontece é que a conceituação do que é livre-mercado continua sendo pensada com o zeitgeist do século em que foram escritos esses clássicos. Um exemplo: a demanda ou a oferta como únicas reguladoras do preço final . Ou a teoria ricardiana dos preços naturais, que no longo prazo refletem os custos de produção. Esses autores sequer podiam imaginar a existência de um Banco Central que é capaz de emitir dinheiro sem que essa emissão esteja atrelada a qualquer coisa senão a "política econômica", ou que um dia uma loucura política varreria a Europa e criariam uma moeda única; sem levarem consideração as inerentes diferenças entre os países.

A simples presunção de que as pessoas tendem a agir majoritariamente de forma racional no que tange à utilização do dinheiro é bem discutível. O que se chama hoje economia é um fato social muito mais complexo do que qualquer modelo clássico previu, muito mais intrincado, que contém bilhões de microinterações que não podem ser computadas ou abarcadas em nenhum modelo matemático asséptico que acha que todos os indivíduos vão agir de forma previsível e ordenada.

All things considered, o que resta é a ideia de liberdade. E só. apesar de todo meu blábláblá nos parágrafos anteriores, e de eu duvidar muito de que exista um livre mercado idealmente livre (como eu disse, baseado na teoria clássica), o que temos é muito melhor do que qualquer planificação central ou regulamentação extrema.

Assim como e um lado há organizações corporativas que tendem ao comportamento predatório e psicopata, de outro há uma sociedade civil que tem acesso a n fontes de informação, que pode se organizar, manifestar, agir e utilizar os mecanismos legais para combater o que for considerado inapropriado. Os indivíduos têm de ser free to choose, e as bases e argumentos dessa escolha (se houver) podem ser questionados, debatidos e até ridicularizados, porém jamis proibidos.

Creio que se deva estudar seriamente a publicidade, principalmente no que diz respeito a crianças, eu acredito firmemente que há sim um elemento de abuso na exposição a marcas; principalmente se considerarmos que crianças passam horas expostas a diferentes mídias. Porém, recorrer à regulamentação, proibição ou qualquer outro tipo de bullying social legitimado pela lei é regredir a um estágio triste da história da humanidade. As pessoas devem ser livres para cometerem erros e devem ser capazes de pagar por eles.

Em minha humilde e desimportante opinião um marketeiro hoje tem mais conhecimento empírico e insight epistemológico sobre mercado/publicidade do que qualquer economista graduado em qualquer faculdade do mundo.

Ou em resumo a definição de livre mercado 2012.1:

Não, livre mercado não pressupõe justiça ou competição em condições iguais entre as empresas. Se o sujeito tem dinheiro pra pagar propaganda e o governo não interfere..

Cavaleiro
Veterano
# jan/12 · Editado por: Cavaleiro
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Konrad

Belo post

que não podem ser computadas ou abarcadas em nenhum modelo matemático asséptico que acha que todos os indivíduos vão agir de forma previsível e ordenada.

Embora os estudos em tomadas de decisão ligadas a finanças, em especial da TUE (Teoria da Utilidade Esperada) do tenham aumentado bastante nos últimos anos, no modelo, a média da população é caracterizada como avessa ao risco no campo das perdas e propensas ao risco no campo das perdas. A partir disto teoricamente é possível estabelecer uma curva de Gauss de comportamentos sobre tomada de decisão financeira, embora tenham inúmeras outras variáveis.

Dá uma lida nos livros do Tversky sobre heurística e comportamento relacionado a incertezas.

Para um pouco mais de objetividade dá uma lida também na teoria dos jogos, que trabalha mais como um framework de tomada de decisão baseada em lógica do que a abordagem comportamental da unificação da psicologia e economia.

Comuna CCCP
Veterano
# jan/12
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O problema é que eu não sei se isso é um tópico de economia ou se é de MKT...

Acho que está mais para economia.

NiLLaKettY
Veterano
# jan/12
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Comuna CCCP
não deveria ser de nenhum dos dois, exatamente, mas passa por ambos. Passou até pela China hauahaua

One More Red Nightmare
Veterano
# jan/12
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Root não postou mais, deve ter lido o artigo e entendido.

Ae.

Atom Heart Mother
Veterano
# jan/12
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Die Kunst der Fuge

Você é tão pseudópode.

One More Red Nightmare
Veterano
# jan/12
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Em minha humilde e desimportante opinião um marketeiro hoje tem mais conhecimento empírico e insight epistemológico sobre mercado/publicidade do que qualquer economista graduado em qualquer faculdade do mundo.


Pena (suponho) que na formação desses indivíduos não haja muito contanto com o corpo de conhecimento Econômico, ou a base teórica necessária para poder avaliar aquilo que vê na realidade de forma mais completa e correta.

E vice e versa.

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jan/12 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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Konrad

Valeu pelo post! Fez valer o tópico.

Pelo seu texto você entendeu sim o que eu quis dizer, e durante a leitura do mesmo fiquei feliz em termos pontos de concordância!

Alguns questionamentos:

Assim como e um lado há organizações corporativas que tendem ao comportamento predatório e psicopata, de outro há uma sociedade civil que tem acesso a n fontes de informação, que pode se organizar, manifestar, agir e utilizar os mecanismos legais para combater o que for considerado inapropriado.

Sim.
Mas estas duas ações possuem diferentes forças.
Inclusive, um dos problemas que eu vejo na propaganda é manter escondido o motivo que as pessoas teriam para se organizar, manifestar, agir e utilizar os mecanismos legais.

Aquela frase que eu postei pra você outro dia é um exemplo dessa diferença:

"Se o povo soubesse como funciona o nosso sistema monetário e bancário, teríamos uma revolução amanhã de manhã." H. Ford

Os indivíduos têm de ser free to choose, e as bases e argumentos dessa escolha (se houver) podem ser questionados, debatidos e até ridicularizados, porém jamis proibidos.

Porém, recorrer à regulamentação, proibição ou qualquer outro tipo de bullying social legitimado pela lei é regredir a um estágio triste da história da humanidade.

De fato, e isso torna uma possível solução para o problema ainda mais difícil.
Você que é um leitor ávido, já leu por aí alguma consideração atual sobre o problema? Alguma proposta de solução que não seja baseada em censura?

As pessoas devem ser livres para cometerem erros e devem ser capazes de pagar por eles.


Eu concordo com esta frase.

Mas eu vejo uma grande diferença entre errar por si mesmo e ser induzido ao erro.

Mais que isso:

Quando se falam de livre mercado adoram utilizar o termo eficiência. Esse termo é utilizado por exemplo, para definir o quão satisfeitas as partes de uma transação.
Pois bem, eu considero que, numa transação onde as forças envolvidas para induzir o erro (propaganda) sejam muito maiores do que as forças envolvidas para permitir um acerto (informação imparcial e honesta? Meio utópico), o resultado seja baixa eficiência.

Valeu pelo post, Konrad, espero não ter ofendido sua inteligência com as minhas colocações!

By the way, quando você fala da parte voltada para as crianças, tem este documentário aqui que eu assisti hoje e achei bem legal, sobre o marketing voltado para crianças nos EUA (no youtube com legenda em português de Portugal):

http://www.youtube.com/watch?v=vVeC2F4Wnb0

Consuming Kids throws desperately needed light on the practices of a relentless multi-billion dollar marketing machine that now sells kids and their parents everything from junk food and violent video games to bogus educational products and the family car. Drawing on the insights of health care professionals, children's advocates, and industry insiders, the film focuses on the explosive growth of child marketing in the wake of deregulation, showing how youth marketers have used the latest advances in psychology, anthropology, and neuroscience to transform American children into one of the most powerful and profitable consumer demographics in the world. Consuming Kids pushes back against the wholesale commercialization of childhood, raising urgent questions about the ethics of children's marketing and its impact on the health and well-being of kids.
______________________________________________

Aos demais participantes do tópico:

Creio que esteja havendo uma confusão nos termos utilizados. Como já foi postado aqui, no Brasil propaganda é sinônimo de publicidade, no entanto, não é com esta conotação que eu estou me referindo ao termo.

Estou muito certo que o significado de Propaganda a que me refiro NAO É um dos 4 Ps a que vocês estão se referindo, portanto, vou postar duas definições para deixar mais claro a que estou me referindo:

Uma boa definição de propaganda a que me refiro seria a do termo em inglês, especialmente com a conotação que ele possui hoje em dia:

Propaganda is a form of communication that is aimed at influencing the attitude of a community toward some cause or position so as to benefit oneself or one's group.
As opposed to impartially providing information, propaganda, in its most basic sense, presents information primarily to influence an audience.

Propaganda is often biased, with facts selectively presented (thus possibly lying by omission) to encourage a particular synthesis, or uses loaded messages to produce an emotional rather than rational response to the information presented. The desired result is a change of the attitude toward the subject in the target audience to further a political, or other type of agenda. Propaganda can be used as a form of political warfare.

Bias, a highly researched area by psychologists, and our emotions considerably enhance our susceptibility. Fear, for example, either present or created by the propaganda, can be extremely important to our level of susceptibility.

Another important characteristic is that the processes of developing and maintaining false belief(s) presented by a system of propaganda are generally unconscious, at least in part. The less we understand about our susceptibility, the easier it may be to manipulate us.

E agora uma definição de Marketing, para ficar clara as diferenças:

Marketing é o processo usado para determinar que produtos ou serviços poderão interessar aos consumidores, assim como a estratégia que se irá utilizar nas vendas, comunicações e no desenvolvimento do negócio. A finalidade do marketing é criar valor e satisfação no cliente, gerindo relacionamentos lucrativos para ambas as partes. As actividades de um gestor de marketing abrangem um leque muito alargado de actividades, desde o estudo de mercado, a definição de uma estratégia, publicidade, vendas e assistência pós-venda.

___________________________________________

One More Red Nightmare
deve ter lido o artigo e entendido.

¬¬
Já que você afirma que eu teria que ler o artigo pra entender algo, você pode me dizer o que é que eu não entendi?

Atom Heart Mother

E você é um pseudocelomado.
Ps: Quem é você?

One More Red Nightmare
Veterano
# jan/12
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Die Kunst der Fuge
haha não se irrite negro, entendido que seu entendimento sobre o livre mercado não é suficiente.

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jan/12 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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One More Red Nightmare

Tudo que tem naquele texto eu já tinha lido nos livros e já sabia. Não sei onde foi que eu postei algo aqui que dê a entender que eu não soubesse. Parece que só de discordar de algo sobre o livre mercado já colocam que eu estou propondo justiça utópica, igualdade utópica, e sou pró-governo e leis e tudo mais.

Poderiam citar um trecho de uma postagem minha que de a entender isso.

Lembrando que eu tenho o direito de discordar de várias coisas que são afirmadas como certas na definição de livre mercado.

One More Red Nightmare
Veterano
# jan/12
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Die Kunst der Fuge
Vou ler seus posts para quota-los, mas lendo algumas coisas por cima há algumas considerações a se fazer:

O trunfo do livre mercado é o de nortear a produção (quando, como e onde produzir) através da interpretação do consumo. Não é uma entidade ou uma força, ou uma mão invisível como disse Adam Smith, mas apenas uma abstração teórica de como a produção se daria. O fato dos consumidores serem ''ludibriados'' pela propaganda é apenas mais um dos fatores que deve ser interpretado afim de otimizar o processo como um todo. A livre concorrência de mercado diz muito mais a respeito da relação entre os produtores, e o fato de não haver interferências desleais do que com os consumidores. A satisfação e a eficiência da Oferta se dará pelo lucro, que desenvolverá a respectiva área do empresário, o que resultará na maior oferta de bens de consumo.

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jan/12 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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One More Red Nightmare
A livre concorrência de mercado diz muito mais a respeito da relação entre os produtores, e o fato de não haver interferências desleais

Hmmnn, isso é uma das coisas que estão sendo questionadas aqui, e a propaganda sendo apresentada como uma das formas de "deslealdade" na relação entre um produtor e outro (pra não dizer, é claro, da relação de deslealdade entre o produtor e o consumidor).

One More Red Nightmare
Veterano
# jan/12
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Die Kunst der Fuge
Mas a deslealdade não está atrelada à decisão que o público consumidor irá tomar.

De que modo tu acha que a propagando interfere no livre arbítrio das pessoas consumirem?

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jan/12 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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One More Red Nightmare
De que modo tu acha que a propagando interfere no livre arbítrio das pessoas consumirem?

Veja um exemplo:

http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=41414

ps: Veja o exemplo postado como um exemplo de influência da propaganda no consumo, não como exemplo de solução para o problema.

One More Red Nightmare
Veterano
# jan/12 · Editado por: One More Red Nightmare
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Die Kunst der Fuge
Você quer dizer que a ''mídia'' influenciou no modo pelo qual as pessoas consomem. Mas não se poderia interpretar como este sendo um fator que está no mesmo saco que compreende as subjetividades humana, que fazem com que as pessoas tomem decisões econômicas? E em decorrência disso, mais um fator que deveria ser atentado pelos produtores?

Mas se você estiver falando do fato de não poder haver uma contra-propaganda por parte das empresas que fazem o cigarro, ai eu concordo contigo..

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jan/12
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One More Red Nightmare
Mas não se poderia interpretar como este sendo um fator que está no mesmo saco que compreende as subjetividades humana, que fazem com que as pessoas tomem decisões econômicas?

Sim, ninguém está negando isso.

E em decorrência disso, mais um fator que deveria ser atentado pelos produtores?

Leia ali acima a diferença entre propaganda e marketing e um dos motivos d'eu considerar a Propaganda uma prática danosa à liberdade.

The Laughing Madcap
Veterano
# jan/12
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Die Kunst der Fuge

Quando eu estiver menos estolcomico eu posto razoavelmente sério aqui. Algo que eu não faço no OT ha tempos.

Cavaleiro
Veterano
# jan/12
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Die Kunst der Fuge

Você colocou uma definicao abrangente pra marketing, propaganda, mesmo no seu sentido exposto, e um subconjunto do marketing. Marketing e propaganda, mas não se limita a ela, e o mesmo que comparar behavioriamo e psicologia.

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jan/12
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The Laughing Madcap
Algo que eu não faço no OT ha tempos.

Fico feliz por ter instigado este momento de seriedade em sua pessoa \o/

Die Kunst der Fuge
Veterano
# jan/12
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Cavaleiro
propaganda, mesmo no seu sentido exposto, é um subconjunto do marketing.

Sim e estou criticando exatamente este sub-conjunto.

É o mesmo que comparar behavioriamo e psicologia.

Eu não estou comparando propaganda e marketing, a analogia correta seria eu estar criticando o Behaviorismo, sem estar criticando toda a Psicologia.

Cavaleiro
Veterano
# jan/12
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Die Kunst der Fuge

Mas você esta criticando o livre mercado desconsiderando o resto do marketing para definir a liberdade na escolha de um produto, então fica enviesado, posso analisar qualquer coisa se desconsiderar outras coisas arbitrariamente, mas eu entendi sua linha de raciocínio e ate acho que nesta analise isolada faria sentido, mas tem que considerar outras variáveis.

Você não pode enviar mensagens, pois este tópico está fechado.
 

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