Convençam-me a votar no seu candidato no segundo turno.

Autor Mensagem
Machine Gun Man
Veterano
# out/10
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Eu vou dar uma força pro Nulão.

guschard
Veterano
# out/10 · Editado por: guschard
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Trololo
Equivoquei-me. Peço desculpas.

Pedro_Borges
Veterano
# out/10
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Política é a arte de sujar as mãos. (unica frase que prestei atenção na aula inutil de filosofia que é necessária para concluir o curso -.-)

Disse tudo. Infelizmente nós estamos aquí "brigando" para eleger talvez o menos pior, mas sabendo que todos são inescrupulosos.

Christhian
Dizer que vota nulo...Pra mim, isso é além de falta de consciência politica

guschard

Mas o voto nulo não serve só pra isso. O voto nulo é a terceira opção: Dilma, Serra ou nenhum dos dois. Seria bom se a terceira opção ganhasse, mas não tem propaganda política para essa terceira opção.

Christhian só obrigado a discordar de você. O voto nulo tem o sentido de, uma vez vencedor, dizer que os candidatos inscritos foram rejeitados pelo eleitor e nova eleição deverá ser realizada com outros candidatos.

Pois bem, é essa opção que deveríamos divulgar ao invés de dizer que sobraram dois cachorros para serem votados. Nenhum político tem a coragem de divulgar isso. Ficam apenas dizendo que votar branco ou nulo é falta de patriotismo e de consciência. A própria Justiça Eleitoral é omissa.

The Root Of All Evil
Veterano
# out/10
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Manifesto em Defesa da Educação Pública

Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.
Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a remuneração dos docentes das Universidades federais.
Esse "choque de gestão" é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da Rede Pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.
Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de "tró-ló-ló" de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.
Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.
No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de "engavetador geral da república". Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos dissemina dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando Collor.

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Ai é assinado por uma caralhada de professores de Universidades Federais, inclusive alguns foram meus professores.

Trololo
Veterano
# out/10
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Pedro_Borges
Ei cara, onde vc viu que voto nulo/branco anula eleição?
Aí ja inventou : )

Pedro_Borges
Veterano
# out/10
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Trololo
Ei cara, onde vc viu que voto nulo/branco anula eleição?
Aí ja inventou : )



Pesquise a legislação.

Trololo
Veterano
# out/10
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Pedro_Borges
Ja li bastante disso e vi que não anula coisa nenhuma, pesquise.

guschard
Veterano
# out/10
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Pedro_Borges
É, eu também tinha essa impressão, mas é por causa de um mal-entendido. É convocada uma nova eleição no caso da nulidade da maioria dos votos. Nulidade dos votos, se eu não me engano, é quando há algo que impeça que certo candidato assuma o cargo.

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