A princesa do tráfico - 11 overdoses

    Autor Mensagem
    KaTy
    Miss Simpatia 2012
    # nov/09 · Editado por: KaTy


    "A princesa do tráfico
    De família rica e tradicional, descendente do marechal Deodoro da Fonseca, Ana Karina de Montreuil foi traficante, teve 11 overdoses, forjou o próprio sequestro e conta como sobreviveu


    SEQUELAS Ana Karina está livre do vício, mas ficou com lesões no coração e no cérebro

    Pouca gente mergulhou tão profundamente no mundo das drogas e conseguiu sobreviver para contar a história como Ana Karina de Montreuil, uma jovem rica e de família tradicional, tataraneta do proclamador da República e primeiro presidente do Brasil, o marechal Deodoro da Fonseca. Ana começou a cheirar cocaína com 11 anos de idade e aos 15 já era completamente dependente de drogas. Sem mesada suficiente para bancar o vício, ela chegou a tramar o próprio sequestro para extorquir dinheiro da família.

    Em pouco tempo, a menina que fazia refeições com talheres de prata e pratos folheados a ouro e teve aulas de etiqueta à mesa para aprender a manejar a pinça de escargot virou uma aspirante a marginal. Para quem cresceu achando natural ter caviar na geladeira, estudou dois idiomas, pintura, escultura e equitação, as drogas pareciam apenas uma aventura. Até virarem o centro da existência de Ana. Por suas mãos, boca e nariz passaram maconha, haxixe, heroína, cocaína, ácidos, anfetaminas e chá do Santo Daime. A trajetória de dependente química inclui também tentativas de suicídio, estupro e tráfico. Livre do vício há cinco anos, Ana Karina, 37 anos, hoje é totalmente contra qualquer tipo de droga.

    Sua trágica história começou, como tantas outras de jovens da classe média, dentro da própria casa. Ana conheceu a cocaína nas festas promovidas pela falecida mãe, viciada em álcool e drogas. Entre bebidas finas e canapés coloridos, tinha sempre uma bandeja de prata cheia de pó branco. Ela foi prisioneira do vício durante 19 anos. Nesse período, teve 11 overdoses e se internou pelo menos 16 vezes. "Nenhum tratamento que fiz no Brasil deu resultado.

    Tive que ir para a Argentina me tratar", conta. Porém, antes de encontrar a ajuda definitiva, ela adentrou o submundo das drogas e do crime a partir do namoro com o traficante e sequestrador uruguaio Wilson Aníbal Ramos, o Gringo, que liderava o tráfico no Morro do Vidigal, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. Com ele, Ana teve a ideia de forjar o próprio sequestro para extorquir sua família. O valor do resgate, convertido para a moeda atual, seria em torno de R$ 3 milhões - metade dela e metade de Gringo. "Na época eu pensei: dessa forma posso me livrar da minha mãe e ver quanto valho para o meu pai", disse Ana à ISTOÉ.

    No entanto, a situação fugiu do controle e, quando a jovem quis desistir do plano, se deu conta de que tinha feito acordo com bandidos de verdade. Ana virou refém e passou por vários cativeiros, em barracos de favelas e apartamentos no asfalto. Num deles, perdeu a virgindade, ao ser estuprada por Gringo. Quando foi encontrada por policiais, estava amarrada. Sob o comando do delegado Hélio Vigio, os PMs estouraram o cativeiro e prenderam a quadrilha. Ela também foi acusada e passou um tempo na Escola Santos Dumont, um reformatório para meninas infratoras. Depois de um período internada, quando tentou o suicídio cortando os pulsos, foi retirada da instituição pela família e levada para uma temporada de dois anos na França.

    A volta ao Brasil, no final de 1989, significou também o retorno às drogas. Ana costumava subir os morros de salto alto, usando roupas da grife francesa Dior, uma de suas preferidas. Passou a roubar joias da família para trocar por drogas. Um relógio Rolex de brilhantes, herança da avó, cujo preço ultrapassava R$ 15 mil, por exemplo, virou 15 papelotes de cocaína, que custavam R$ 150. O passo seguinte foi revender a droga que adquiria no morro para amigos do seu círculo social, como forma de bancar o próprio vício.

    A nova condição a levou a vivenciar situações como a ocorrida num ponto de tráfico no Morro do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. Lá, viu um traficante cismar que um jovem viciado era policial. Alucinado, o bandido derrubou o rapaz e desferiu vários tiros. Em seguida, passou a arma de mão em mão, para que todos também atirassem na vítima. O bandido ainda ordenava o alvo: "Agora, atira no pé." Quando chegou a vez de Ana, ela não teve coragem. Começou a chorar. Um dos presentes, amigo dela e também do pessoal da boca de fumo, conseguiu convencê-los a liberar a garota da tarefa. "Desci o morro correndo, apavorada", lembra.

    Mas nada do que ela vivia - os medos e a proximidade com o risco - era suficiente para fazê-la largar as drogas. Ana Karina fez vários abortos até que, aos 18 anos, foi mãe pela primeira vez. Ficou 12 anos sem ver a filha. "Sabia apenas que ela morava com meus avós, mas não tinha contato." Quando teve a segunda filha, já lutava contra o vício e estava num período de calmaria.

    No entanto, no aniversário de 4 anos da caçula teve que ser internada de novo. "Imagina a dor de ouvir sua filha perguntar: 'Você não vai à minha festa?' E você ter de responder: 'Não. A mamãe vai para o hospital porque está doente.'" Ana Karina só foi ver a menina quatro anos depois. A cura aconteceu numa clínica de Buenos Aires, onde se surpreendeu com o diagnóstico do médico - seu problema central não era a dependência química, e sim um transtorno bipolar, doença que se caracteriza pela alternância de humor, em que a euforia e a depressão se intercalam com períodos de normalidade. Mudou o tratamento, teve força de vontade e, enfim, êxito.

    Como ninguém passa incólume por experiência semelhante, Ana Karina traz no corpo 21 tatuagens - uma delas, na nuca, diz, em inglês, "Te encontro no inferno" e outra, no braço, no mesmo idioma, é "Salveme" - e também as consequências da vida desvairada que teve durante anos. "Fiquei com uma sequela no coração, provocada por uma das overdoses que tive. Tenho também uma lesão na parte frontal do cérebro." Hoje, ela vive com as filhas e se orgulha de ser uma sobrevivente. "Me livrei de vez das algemas que me prendiam ao passado quando expurguei os fantasmas no livro ' A Bela Menina do Cachorrinho' (Ed. Ediouro)." Sobre o movimento pela legalização da venda de maconha, a ex-viciada é radical. "Droga é droga. Não tem que ser legal."


    Fonte

    * Achei interessante e resolvi postar.

    Party Boy
    Veterano
    # nov/09
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    Acabei de ler essa matéria no terra...

    Mto doida a história dessa mulher. Uma mistura de falta de estrutura na família, ausencia de carater e dependencia, q chegou a extremos...

    É um incrivel ela ta viva dps de 11 overdoses, e tbm é incrivel os filhos dela estarem vivos depois da quantidade de pó q ela devia cheirar qnd tava grávida...

    Excelion
    Veterano
    # nov/09
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    Eu acabei descobrindo muito mais do modo de vida rico dela do que do vício dela, de tanto detalhe desnecessário sobre a riqueza dela.

    Assunto interessante, porém esse Aquino aí escreve mal.

    MajorKong
    Veterano
    # nov/09
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    Orgulho do papai.

    Konrad
    Veterano
    # nov/09
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    menina que fazia refeições com talheres de prata e pratos folheados a ouro e teve aulas de etiqueta à mesa para aprender a manejar a pinça de escargot

    .Nenhum tratamento que fiz no Brasil deu resultado.

    Tive que ir para a Argentina me tratar

    usando roupas da grife francesa Dior

    Tudo isso com o seu, o meu, o nosso dinheirinho.....

    Grande verdade é: se fosse preta e suburbana, tinha levado uma bala na cabeça, da PM.... mas.... como é Zona Sul e vive de impostos pagos por nós todos... afinal é provável que seja de família que tenha inúmeras pensões e benefícios polpudos.....

    MajorKong
    Veterano
    # nov/09
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    brunoliam

    Tudo isso com o seu, o meu, o nosso dinheirinho.....

    O pai dela é político?

    Konrad
    Veterano
    # nov/09
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    MajorKong
    descendente do marechal Deodoro da Fonseca, Ana Karina de Montreuil

    Muito provável que receba pensões e afins. Aliás, conheço essa família (Montreuil), e ela não é aúnica a usar drogas.... ehehhe

    MajorKong
    Veterano
    # nov/09
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    É bem provável. Grande parte dos ricos no Brasil são mancomunados com o estado.

    Konrad
    Veterano
    # nov/09 · Editado por: Konrad
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    MajorKong
    É bem provável. Grande parte dos ricos no Brasil são mancomunados com o estado.

    Sim. Em minha cidade, pagamos impostos a família real até hoje... sem contar os pagos às famílias periféricas.

    r2s2
    Veterano
    # nov/09
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    Que tristeza. Tive um primo drogado que foi punk o processo. Hoje em dia ele parou. Mas é muito triste isso.

    JowR
    Veterano
    # nov/09 · Editado por: JowR
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    Chá do Santo Daime, nao julgem ela! Ela estava se sacrificando pela bem da ciencia.

    TaylorBass
    Veterano
    # nov/09
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    Porra, bicho ruim não morre!!

    Gui
    Veterano
    # nov/09
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    brunoliam
    Petrópolis??

    Wrvieira
    Veterano
    # nov/09
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    Parece roteiro de filme.

    Endurance
    Veterano
    # nov/09
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    MUITAS DORGAS MANO! RRIAIRAIRAIRAIRIARAI

    Andy TheCatSp
    Veterano
    # nov/09
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    ....yes ?

    BieuS2Rejane
    Veterano
    # nov/09
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    esses tipo de pessoa nao é feito nada, se livro das drogas porque era ricassa , agora eu ando de moto sem carteira
    pago multa cesta basica tenho que depor pro juiz meu pai perde carteira eo escambau a 4

    como dizia renato russo é a porra do brasil

    tncv
    Veterano
    # nov/09
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    esses tipo de pessoa nao é feito nada, se livro das drogas porque era ricassa , agora eu ando de moto sem carteira
    pago multa cesta basica tenho que depor pro juiz meu pai perde carteira eo escambau a 4

    como dizia renato russo é a porra do brasil

    -q

    The_Fourth_Horseman
    Veterano
    # nov/09
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    num tindi qq eli flo

    BieuS2Rejane
    Veterano
    # nov/09
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    que emo

    BieuS2Rejane
    Veterano
    # nov/09
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    me expressei mal..

    essa guria cheiro oque pudia fez o demonho... fez uns 5 tratamento tava zerada o papai ia la buscava na delegacia com as petecas de cocaina e tava tudo beleza

    fica impune!

    eo cidadao que vai da uma voltinha de moto no calçadao é preso perde carteira 6 multa cesta basica bla bla bla bla

    vcs nao acham que eles deveriam se preocupar mais com casos como o dela e deixar de lado os como o meu

    isso foi oque eu quis passa

    Konrad
    Veterano
    # nov/09
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    Gui
    brunoliam
    Petrópolis??


    É.....

    tncv
    Veterano
    # nov/09 · Editado por: tncv
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    esquece

    BieuS2Rejane
    Veterano
    # nov/09
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    tncv
    leu a reportagem toda? ela tava vendendo para os amigos para sustentar vicio.. vender é crime

    simples.

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