Trafo de saída queimou 2x!

Autor Mensagem
SergioTrindade
Veterano
# fev/17 · Editado por: SergioTrindade
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Tomando por exemplo essas medidas do Matcheless Spitfire, conhecido por trabalhar no talo com 2 EL84 em PP:
http://cfile27.uf.tistory.com/original/1331584E4E1D249E19FCC3
Tensão no placa : 348V
Tensão na cátodo: 11,2V
Resistor do cátodo: 120Ω
Corrente drenada no conjunto:
11,2V ÷ 120Ω = 0,09333A para d válvulas ou 0,09333A÷2= 0,04667A por válvula
Isso já é mais de 70% na corrente máxima em saturação, ou seja 0,04667/0,7=0,066671 ou 66mA
LOGO: se o primário suporta com segurança 70mA não queimará nem fdndo.
Tensão através da válvula:
348V - 11,2V = 336,8V
Potência total dissipada pela válvula (placa+G2)
0,04667A × 336,8V = 15,72W por válvula um valor alto mas ainda próximo do limite recomendado no data sheet.

SergioTrindade
Veterano
# fev/17
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Essa verificação responde à pergunta inicialmente feita:
Vai queimar o terceiro trafo se usar o mesmo modelo?
Além disso, verifica o ajuste de bias, coisa que sempre se deve fazer depois de trocar um transformador de saída.

SergioTrindade
Veterano
# fev/17
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Por isso, os fabricantes cuidadosos especificam, além da potência e impedâncias, a corrente suportada (Max. D.C. Bias)
Com base nesses dados, listam as válvulas adequadas para aquele transformador.
Se o fabricante não souber esses dados, certamente não sabe o que está fazendo.
Veja por exemplo a especificação da linha hammond.
http://www.hammondmfg.com/1608.htm

SergioTrindade
Veterano
# fev/17
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Sobre o o que foi dito sobre a potencia de saída, observe-se que a mencionada tabela do Wikipédia, traz a potência máxima de saída de 17W para um nível de 4% de THD (Total Hamonic Distortion) se você considerar o cálculo para 2% como fazem muitos audiófilos, essa potência vai ser muito menor.
Mas o site da Marshall diz que o 1958X dá 18W usa essas válvulas?
Pela conta deles dá.
https://marshallamps.com/products/amplifiers/handwired-series/1958x/
Observe, ainda que a informação do Wikipédia considera uma fonte de 300V, com trafo de 8K, injetando-se, na grade 1, um sinal de 10V RMS numa frequência de sabe-se-lá-quantos hertz.
Qualquer alteração nessas condições de ensaio altera o resultado.
O fato de usar trafo ultra linear, mudar a tensão de g2, usar bias automática ou fixa, também altera o rendimento.
Se considerar a potência sonora produzida (que depende do alto falante) a coisa vai muito longe.
Por esses e muitos outros fatos, digo que essa discussão sobre a potência do amp nunca leva a lugar nenhum.
É apenas uma ordem de grandeza para sabermos que tipo de amp estamos falando.

macaco veio
Veterano
# fev/17
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Em teoria, podemos ter até 200% (+3dB) da dissipação nominal com onda senoidal,
Pelo menos concordamos num ponto; "em teoria"
SergioTrindade
Potência total dissipada pela válvula (placa+G2)
0,04667A × 336,8V = 15,72W por válvula um valor alto mas ainda dentro do limite recomendado no data sheet.

Sem querer criar polemica, pra mim isso é nas duas válvulas. É pushpull, cada hora é a vez de uma.
Mas o site da Marshall diz que o 1958X dá 18W usa essas válvulas?
Pela conta deles dá.

Pela minha conta também dá, é o máximo (com bom senso) que se pode exigir de duas EL84.
18W são 9W por válvula que corresponte a 75% da dissipação máxima (12W) que é máximo recomendavel (não importa se é com distorção ou sem). Com um trafo de 7K precisaria de uns 355V na placa v = √ p x z
digo que essa discussão sobre a potência do amp nunca leva a lugar nenhum.
Concordo plenamente, mas pra calcular o trafo precisa estimar uma potência.

Ismah
Veterano
# fev/17
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macaco veio

75% da dissipação máxima (12W) que é máximo recomendavel (não importa se é com distorção ou sem)

Isso é engenharia, está extremamente correto, com que com onda quadrada, se obtém o dobro desse valor aferido (segundo o método do IEC). Entretanto amplificador de guitarra não segue bem as engenharias. rsrs

Um Marshall de 50W chega a entregar 75~80Wrms...

macaco veio
Veterano
# fev/17
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Ue! qualquer outro método de medição vai dar valores diferentes. O que estão tentando fazer é implacar uma nova medição que julgam mais realista substituindo a onda senoidal tradicional por uma onda que sei lá que forma tem que dizem ser mais próxima da onda musical real em uma determinada frequência que nem sequer chegaram a um acordo ainda, esse e o tal IEC. Desse modo eu, voce e qualquer um pode inventar um método e dizer de hoje em diante vai ser esse aqui. Ja tentaram o PMPO e não deu certo, vamos ver esse novo se pega.
Se não é simplesmente onda quadrada. Terão que reiventar toda a metodologia de cálculo de trafo pois parece que estão se esquecendo das limitações de trafos de saida em valvulados pois estão lembrando apenas da era digital. Uma coisa é headroom outra coisa é potência, parece que estão misturando tudo. Só para se ter uma ideia a partir do Marshall de 50W que voce citou. Se voce injetar uma totalmente quadrada, ou seja de pico (nem é a tone burst que estão inventando é maior que ela pois é a de pico) em tese seria multiplicar por 1,41 (41% a mais), os 50w seriam 70,5W , voce poderia ate adicionar um pouco mais pois a excursão da onda pode chegar a ser 10% maior então fazendo exagerado 1,51 teria 75,5 w, porém em transformadores devido as suas limitações o fator não é 41% e sim apenas 11% de transformação da onda senoidal para a quadrada então os 50W nunca chegariam a sequer 60W. Mas eu concordo com voce só que ao contrario, isto é engenharia e sendo engenharia estaria perfeitamente correto, mas no exemplo do Marshall de 18W como eu concordo ao contrario, eu acho que na prática ele não dá 17.

Ismah
Veterano
# fev/17 · Editado por: Ismah
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Não estamos falando de um novo método. É sabido que onda quadrada tem 0dB de fator de crista. Enquanto a senoidal tem 3dB, ou seja, do ponto RMS até o ponto máximo, aka PEAK, há 3dB de diferença, ou duas vezes o RMS.

Logo é esse o problema da divergência entre tu e o suposto proprietário da Galaxy. Tu está pensando como engenheiro, e não há nada de errado nisso! Já ele está cagando pra senoidal, IEC e tal. Suponho que pôs todos os controles no máximo, e então mediu a tensão rms da saída sobre uma carga resistiva de 8r. Simples assim.

SergioTrindade
Veterano
# fev/17
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macaco veio
Potência total dissipada pela válvula (placa+G2)
0,04667A × 336,8V = 15,72W por válvula um valor alto mas ainda dentro do limite recomendado no data sheet.
Sem querer criar polemica, pra mim isso é nas duas válvulas. É pushpull, cada hora é a vez de uma.
Não é não.
Essa é a corrente DC em repouso.
E repouso as duas válvuas conduzem sem interferência, e as secções do módulo forem simétricas (valvulas casadas com trafo balanceado) conduzirão "exatamente" a mesma corrente.
Nessa condição, com tensão fixa na G1 , a válvula funciona como um resistor.
De fato, para calcular um trafo é necessário estimar a potência mas isso não vem ao caso pois a discussão é se vai queimar ou não.
Como eu já disse. Não vamos complicar.
Um bom trafo feito para hifi com duas 6L6 para a potência de 20W é maior normalmente maior que um trafo de guitarra para duas 6L6 de 45W ou 50W.
Mas, dependendo da fiação utilizada, ambos suportam uma mesma corrente drenada. Ou seja, queimam praticamente nas mesmas circunstâncias.

SergioTrindade
Veterano
# fev/17 · Editado por: SergioTrindade
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Outra informação equivocada é dizer que a dissipação característica da EL84 é de 12W. Essa é a dissipação da placa (Wa).
A grade secundária também tem emissão termiônica de dissipa uns 2W (Wg2), com pequenas variações para mais ou para menos.
Isso faz bastante diferença no cálculo de ajuste de bias.

SergioTrindade
Veterano
# fev/17
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Já fiz essa conta inúmeras vezes e percebi que os modelos comerciais, como os da fender, normalmente vêm com uma regularem de bias de aproximadamente 12,5W (ou um pouco mais) de dissipação por válvula em repouso tanto para EL84 quanto para 6V6GT (independentemente da potência do amp).
Meus amps eu costumo ajustar em 12,5W aproximadamente. O resultado sonoro é bom e nunca queimei nenhuma válvula nem trafo de saída.
Se queimar o transformador nessa regulagem é porque o enrolamento foi mal feito ou sub dimensionado para trabalhar com essas válvulas.

Matec
Membro
# fev/17
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Galaxy Amps

Isso tudo só prova que se utilizarmos os conceitos corretos, as el84 entregam 15w de potência RMS em PP. Qualquer outra tentativa de "Esticar" esses valores (25W!!!???) é pura especulação para venda. Qualquer fabricante honesto deve fugir desse tipo de embromação. Se for assim especifique que são Watts PMPO que aí todo mundo vai rir com você (e de você).
Abs

Matec
Membro
# fev/17 · Editado por: Matec
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Sérgio Trindade


Só para corrigir a informação .
Lá em cima vc trocou as tensões; onde deveria ser "placa" vc colocou "cátodo" e vice-versa.
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Beleza! Agora dá pra editar um bom tempo depois. Antes não era assim.

Abraço.

SergioTrindade
Veterano
# fev/17
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Matec
De fato os nomes estavam trocados, mas eu já corrigi.

macaco veio
Veterano
# fev/17
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Ismah
Não estamos falando de um novo método. É sabido que onda quadrada tem 0dB de fator de crista. Enquanto a senoidal tem 3dB, ou seja, do ponto RMS até o ponto máximo, aka PEAK, há 3dB de diferença, ou duas vezes o RMS.

Bom, se não é uma nova metodologia, vou chamar de conceito, eu não consigo entender esse conceito não. Para mim o 0dB da onda quadrada começa nos 3dB da senoidal, ou seja no ponto máximo. Quadrada não tem fator de crista, onde é que está a crista dela. Eu sou das antigas, isso não entra na minha cabeça não. kkkk

SergioTrindade
0,04667A × 336,8V = 15,72W por válvula...

Ta certo. Agora percebi que voce ta incluido a dissipação de grade junto, isto confundiu porque neste caso se tem 31,44W (põe o ampli do Galaxy no chinelo). Sendo Z = V² / P = 336,8² / 31,44 = 3608 ohms, muito baixo pra EL84, sei não, a conta parece que não fecha muito bem não.

SergioTrindade
Veterano
# fev/17
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macaco veio
A conta fecha sim isso é a lei de ohm.
Não confunda consumo de energia das válvulas com resultado do módulo de potência.
Por isso mencionai o exemplo da potência luminosa produzida por uma Lâmpada.
Uma lâmpada de LED de 12W consome a mesma potência de uma incandescente de 12W, se for dimensionar a fiação na instalação elétrica, será considerado essa potência consumida e não a potência luminosa produzida.
No caso em discussão, a fiação do primário que queimou, está ligado em série com a válvula.
O consumo de energia da válvula é uma coisa.
A energia produzida pelo módulo, após as perdas que giram em torno de 50%, é outra coisa.

Ismah
Veterano
# fev/17
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macaco veio
0dB da onda quadrada começa nos 3dB da senoidal

Sim e não... Se precisa adotar um referencial único para essa análise. Se for estabelecido que 0dB = Prms da onda quadrada, Prms da onda senoidal será a -3dB... Acho que isso fez sentido pra ti, certo?

Segue um artigo pra ver se te ajuda... O título mostra o que podemos concluir: aferir potência é algo deveras complicado... 200W de um amp de 100W dá para arrancar, ao menos no papel. Na prática temos de ver se a fonte aguenta, e se nada pegar fogo primeiro.

https://www.somaovivo.org/artigos/potencia-uma-coisa-mais-que-complica da-parte-ii/

OBS: 99% dos valvulados seguem norma nenhuma, na melhor hipótese, seguem normas de época, onde a distorção máxima num amp Hi-Fi (meio que o que o Leo Fender buscava) era de 5%. Todavia, se afere potência segundo a normas atuais geralmente.

macaco veio
Veterano
# fev/17
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bom, então não é método, nem conceito, nem nenhuma regra, são normas que querem adotar (podia ter dito antes que eram normas). Mas voce viu lá que cada um tem a sua diferente e ainda parece não haver um acordo em comum. Algumas me parece rídiculas tipo medir a potencia só depois de 8 horas do aparelho funcionando. Voce o liga o aparelho de manhã e medi a noite depois de 8 horas, isso no verão. Quando for inverno voce faz o mesmo teste pra ver se da o mesmo resultado, ora bolas vai ser preciso medir dentro de uma cámara com temperatura constante. Claro que isso não esta escrito lá, eu é que estou supondo como é que eu iria medir essa potência. Só irão complicar o que já é complicado e dar mais margem para os enganadores se aproveitarem da confusão.

Ismah
Veterano
# fev/17
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macaco veio

Pensei que estaria claro ao citar o IEC, desculpe!
Como disse, são normas atuais, que não creio que se apliquem a coisas com válvulas por N motivos. Apenas as de época, que diferem ligeiramente - como também já disse, na distorção admitida, qu'era de 5%.

Na prática eu confio mais nos métodos europeus, que seguem a norma do aparelho ligado após 8 horas. Isso dá garantia que ele esteja entregando a potência estimada, mesmo após muito tempo. Isso quer dizer que está sendo resfriado de forma adequada, além de tudo. Mas é outro assunto...

Os acordos comuns são meio que por popularidade rs

- IEC na europa e alguma coisa d'Ásia
- EIA nos americanos
- NBR ??? brasil e alguns países pobres da américa do sul

Outro papper pra ti, repare na página 3, onde existe uma tabela da potência média (vamos dizer que seja a RMS) em diferentes programas musicais... Começa ali a fazer sentido, porque pra quem toca limpo, amps de 100W são relativamente altos, e pra quem toca com muito drive 25W são já ensurdecedores...

http://www.studior.com.br/powerlim.pdf

macaco veio
Veterano
# fev/17
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Programa Musical, conforme o próprio nome indica, refere-se a um sinal musical ou capaz de simular uma informação musical.
Por conveniência, normalmente, utiliza-se o ruído rosa para simula r um programa musical.
Esta potência, duas vezes maior que a potência média, denominada Potência de Programa Musical, pela
Selenium,

Chamar ruido rosa de simulador musical eles deveriam estudar em um conservatorio primeiro. Potencia de programa musical deveria se chamar Potencia de simulação musical ou Potencia de coveniencia de programa musical. Tenham a santa paciencia e deixem a coisa como antigamente erroneamente medido mesmo. Alias enquanto os brasileiros continuarem seguindo normas da ABNT nunca vai sair coisa eletro-eletronica que presta no Brasil, essa ABNT é a mesma das novas famosas tomadas brasileiras. Eles são totalmente anti-americanos, não se sabe se é por inveja ou o que, mas tudo que o americano inventa de eletrico e eletronico essa ABNT propoe que vai ser diferente, eles não aceitam nada. Isso já vem desde da época da implantação da TV a cores no Brasil que tinham que implementar um sistema unicamente brasileiro, assim dessa forma evitariam que os brasileiros importassem aparelhos, tipo nós somos fodas, tem comprar só made in Brasil. Por isso que a eletronica brasileira é top no mundo. KKKK
Voltando a medição com diferentes programas musicais pra mim não faz sentido porque não tem como medir isso, tipo bota uma musica e mede, bota outro estilo musical e mede, não tem sentido não. No momento que se põe uma distorção numa nota de guitarra é como se fosse um outro instrumento porque soa diferente. Ou seja potencia musical, se ela existe não se mede, ou se for medir não se deveria usar Watts. Deveriam usar outra coisa. Usar ruido rosa como simulador musical ta com o ouvido podre. KKKK

Ismah
Veterano
# fev/17
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macaco veio

Me desculpe, mas eu tinha um conceito sobre ti que me chateia muito ter caído por terra.
Não vivi o passado para saber como era e dizer se era melhor ou pior. Esses fatores que citei, são convencionados entre todos os engenheiros do setor. Sim é verdade que a ABNT complica muitas coisas, mas se tem deixado as normas de lado para adoção de americanas... A Studio R era uma das poucas que fornecia dados, por diversos padrões de medida.

Se dedicar 15min de pesquisa saberá que qualquer sistema é alinhado com ruído rosa, exatamente por ser o que mais se aproxima de um programa musical. E quando se masteriza, se busca uma curva muito próxima a do pink noise, com queda de 3dB/oitava.

A tabela não são diversas formas de medir potência, mas para referência da potência obtida, com um amplificador de 100Wrms nominais, em diversas condições. Explica entre outras coisas porque guitarra limpa precisa de muita potência, quando guitarra suja precisa de pouca potência, para obter um volume uniforme. Ou porque é preciso comprimir vozes.

Potencia toda ela é medida em Watts, logo se for uma unidade de força em função do tempo é potência.

Quanto a "ouvido podre", foi a coisa mais triste que ouvi...
Não basta mais ter ouvido, ninguém consegue ouvir e identificar algumas coisas, está além da nossa capacidade humana. Então seriam dispensáveis? Não! Pois perdas de rendimento implicam em uma eficiência inferior...
Hoje (de uns 20 anos pra cá) a maior preocupação é eficiência, fazer mais com menos. Em acústica e eletrônica boa parte das coisas já foram teorizadas a décadas atrás, mas de longe eram economicamente viáveis.

E ainda algumas coisas audíveis humanamente, é preciso anos de experiência para consegui-las, FFT foi o pulo do gato...

Não seja mais um que faz uma caixa com 6 tábuas, e põe um AF num lado... Se fica bom, ótimo, se não tenta achar um AF que case com essa caixa...

macaco veio
Veterano
# fev/17 · Editado por: macaco veio
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Ismah
Me desculpe, mas eu tinha um conceito sobre ti que me chateia muito ter caído por terra.
Cara, ce mistura tanta coisa ao mesmo tempo que fica até dificil de argumentar com voce, mas não fica chateado não, são apenas minhas opiniões e eu respeito o seu ponto de vista, não faço nenhum conceito de voce. Vejamos algumas.

E quando se masteriza, se busca uma curva muito próxima a do pink noise, com queda de 3dB/oitava. Masterização é arte, já é outro assunto, muitos mixadores sequer sabem o que é ruido rosa.
Explica entre outras coisas porque guitarra limpa precisa de muita potência, quando guitarra suja precisa de pouca potência, para obter um volume uniforme. Ou porque é preciso comprimir vozes.
pois é, o que que volume uniforme tem a ver com potência? querem medir a potencia de forma que se obtenha volume uniforme? tão misturando tudo.

Não basta mais ter ouvido, ninguém consegue ouvir e identificar algumas coisas, está além da nossa capacidade humana.
Mas está se falando de som e assim o que importa é o que se ouve, e não um numero num aparelho.

Não seja mais um que faz uma caixa com 6 tábuas, e põe um AF num lado... Se fica bom, ótimo, se não tenta achar um AF que case com essa caixa...

Ai é o problema de quem veio primeiro, o ovo ou a galinha. Ou se escolhe o alto falante primeiro e depois faz a caixa, ou se faz a caixa primeiro depois se escolhe o alto falante. Não importa a quantidade de especificações que se tem do projeto da caixa ou do alto falante, Um dos dois vai ter que vir primeiro.
ops, esqueci de uma. Sim é verdade que a ABNT complica muitas coisas, mas se tem deixado as normas de lado para adoção de americanas...

este é o problema da ABNT, pode ser a melhor norma do mundo mas se for americana não pode ser adotada. Muitas coisas já estão ai a anos e se funcionam não vejo porque ficar mudando, seja sinal senoidal pra medir potencia ou tomada de parede.
Eu não me importo de ficar escrevendo o que penso e talvez nem seja util pra ninguem, se voce achar que não vai levar a nada não precisa ficar respondendo.

Ismah
Veterano
# fev/17
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macaco veio

está se falando de som e assim o que importa é o que se ouve, e não um numero num aparelho

Não mais... Até o efeito Hass já é contabilizado... Temos processadores onde ele varia o tempo de delay baseado na temperatura e umidade do ar! Vai lá fazer isso no papel e caneta... Ou vá administrar 10 vias de matrix...

O número no aparelho importa e muito, quando se fala de engenharia. Pra mixar uma música, pouco importa se é 10 ou 9,8.

o que que volume uniforme tem a ver com potência? querem medir a potencia de forma que se obtenha volume uniforme?

Tem a ver que tu não entendeu minha colocação...

A tabela mostra a potência RMS nominal (com sine wave) e com diversos outros programas musicais.

Sinal de guitarra distorcido, tem menor dinâmica (~10dB entre RMS e Peak), o que o torna mais uniforme, e um amp de pouca potência basta.
Sinal limpo, tem maior fator dinâmico (~30dB entre RMS e Peak), e precisa-se de alta potência.

Em ambos os casos posso ter a mesma potência sendo dissipada, porém a nominal, que seria aferida com sine wave, está acima de ambos.
Sine > distorcido > clean

Abertamente, aferir potência com sine wave é meio que perda de tempo. Não se consegue com nenhum programa musical conhecido dissipar tudo isso. Mesmo um Mesa ou Diezel com ganho phoderoso, não vi dissipar mais de 70% da potência nominal.

Se aproveitando disto, muitos abusam colocando fontes de 40% da capacidade nominal, e um banco de capacitores maior, capaz de fornecer o restante nos picos... Coisa bem recorrente em amps xing ling...

Ou se escolhe o alto falante primeiro e depois faz a caixa, ou se faz a caixa primeiro depois se escolhe o alto falante. Não importa a quantidade de especificações que se tem do projeto da caixa ou do alto falante, Um dos dois vai ter que vir primeiro.

Não recomendo que viaje para a Austrália, os zumbis do Thielle e Small vão querer te pegar! hehehe

NEVER, NOTHING, JAMAIS, DE MODO NENHUM a caixa vem primeiro, a menos que seja um baffle finito ou uma horn SEM câmara de ressonância.

Em suspensão acústica, a caixa tem uma sintonia de ressonância da câmara interna (ou das duas, ou das três, ou das quatro, ou... no caso das band pass...) que não é qualquer uma.
Logo é preciso seguir algumas contas com base nos parâmetros TS, ou corres grande risco de ejetar a bobina do gap por "sobre-excursão", falta de eficiência em SPL, buracos no espectro, distorção muito alta (geralmente vento nos dutos), ou simplesmente a caixa sair "andando" (porque a sintonia está muito próxima ou coincidindo com o Fs)...

Fazer uma caixa aleatória e tentar fazer ela casar com um AF, é gambiarra: até dá MAIS OU MENOS CERTO, mas não ficará jamais perfeito como se projetado para... Claro, posso projetar um AF para um modelo de caixa, mas aí já fica mais abaixo o furo, exige maquinário etc etc etc. Pra "roer" madeira, um serrote, parafusos e chave já dá conta...

Eu não me importo de ficar escrevendo o que penso e talvez nem seja util pra ninguem, se voce achar que não vai levar a nada não precisa ficar respondendo.

Conversar sobre algo é bom, sempre aprendemos algo novo! Todavia, é uma tremenda falta de respeito pra mim isso.

macaco veio
Veterano
# fev/17
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Também acho que não é legal deixar alguem sem uma resposta, é como deixar o cara falando sozinho, mas depende, as vezes o assunto já se esgotou.
Em guitarra não tem esse negocio de calcular caixas. Uma fender ou qualquer outra constroi um ampli, acha um alto falante de acordo e faz um quadrado de madeira em volta, ou faz um quadrado em volta do ampli e depois escolhe um falante de acordo, tanto faz, pronto, ta pronto o combo. Talvez se eles prestassem mais atenção as caixas conseguiram mais som com menos potência, mas a prioridade é outra (tamanho, custo, conveniencia, etc).
Eu entendo a coisa da dinâmica sim, só não concordo em envolver dinâmica com cálculo de potência, todos da minha idade pra cima aprenderam da forma como a coisa foi proposta anteriormente, eu não vou mudar agora, talves todos da sua geração pra baixo venham a conviver com uma nova proposta.
Eu sou músico, pra mim o que vale é o que estou escutando, por exemplo, eu tenho um ampli Vtone GMX210 Behringer dos antigos e ja abri algumas vezes e fico analizando o ampli e seu circuito. O Ully Beringer é um excelente engenheiro, um mestre, mas como músico não tá com nada, nunca deve ter tocado num palco pra saber o que um guitarrista precisa.

Matec
Membro
# fev/17
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macaco veio

Você é mesmo um Gentleman, com uma paciência enorme

O que me espanta em "certos caras" , é tanta informação e tão pouco conhecimento.
O sujeito tenta saír "por cima" em uma discussão, não pela qualidade de seus argumentos, mas pela quantidade de lixo verbalizado, em forma de nomes, de marcas, de técnicas "modernas" feitas para enganar trouxas, enfim só desinformação.

Se "certos caras" soubessem realmente de algo, não fariam as perguntas que fazem, nem lançariam as afirmações vazias que sempre aparecem em suas postagens.

Tá loco.

Ismah
Veterano
# fev/17 · Editado por: Ismah
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macaco veio

Procure conhecer os Randall... Eles tem o melhor dos dois mundos convivendo pacíficamente. Peguei uma 2x10" que deixa muita 4x12" parecendo caixa de abelha.

Fender não sei, mas a Marshall nas atuais, tem um toque de engenharia. As medidas não são aleatórias.

macaco veio
Veterano
# fev/17
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Você é mesmo um Gentleman, com uma paciência enorme
obrigado Matec, é que voce não me viu enrolar um trafo ainda, quando eu não erro e tem que enrolar tudo de novo, e quando eu perco a paciencia ai eu gasto uma semana só.
é tanta informação e tão pouco conhecimento. pois é, são duas coisas distintas, acho que este é problema do aprendizado de internet, não se tem uma boa sequência, as informações são jogadas aleatoriamente e muitas fontes são duvidosas.
Ismah
Ha alguns anos atras eu consertei um combo Randall 2 x 12 (devia ser dos anos 80 ou 90), transistorizado, não vi nada demais não, alias desde 1985 ate uns 4 anos atras que foi a última vez que fui na Sam Ash e Guitar center eu nunca vi um Randall nessas lojas (so se agora já tem), não é muito popular não, mas também essas duas gigantes costumam boicotar algumas marcas por um tempo quando eles querem vender uma marca que fizeram melhor negociação. Por exemplo a Sam ash boicotou a Hartke por alguns anos pois eles estavam encalhados com uma marca chamada Acoustic, mas so de olhar dava pra ver que a Hartke dava de 10 a zero na Acoustic. A Behringer foi outra que eles custaram a aceitar.

Ismah
Veterano
# fev/17
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macaco veio

Dos amps não sei nada quase, só que o Don Randall era o braço direito do Léo Fender... Mas as caixas! As que eu vi, todas são bassreflex dutadas, sintonia deve estar nos 100~160Hz... Melhorando a resposta de graves, se consegue mandar menos graves do amp, tem mais headroom, dá pra dar mais pau, é mais compacto... rsrs

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