Comprei: Mesa Boogie Mark V head !

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MMI
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron

Bom, já parou pra pensar que eles tocam com amps de 100W porque tocam em estádio e ginásio?

Cara, não adianta ficar elucubrando tanto. Que tal pegar um pré, como o Triaxis e plugar em powers de 20W, 50W, 90W e 100W para ver no que dá? Melhor ainda, apenas um de 20W (EL-84) e um outro qualquer, por exemplo o 2:90 (8x6L6), já que acima do 20/20 todos tem as mesmas EL-34/6L6. Você descobre qual a diferença sem mil teorias, ideias, suspeitas e tietagens.

Sim, existe diferença sonora entre uma EL-84 e uma EL-34, assim como entre outras como as KT66, KT88... Elas timbram diferentemente, assim como tem pontos de saturação distintos e saturam de forma um pouco distinta. Para usar o power limpo, a diferença é só uma equalização que não tem diferença nenhuma no final, porque se equaliza no pré. O headroom é diferente, obviamente, mas a forma que distorcem é discretamente diferente, no fim não tem muita diferença. Isso porque se você testar diferentes marcas de válvulas do mesmo tipo também vai ter equalização e distorção diferentes. No frigir dos ovos, a diferença é de fato tocar no quarto ou num estádio.

Eu mesmo já falei para o edalko, é muito legal e faz bastante diferença as válvulas usadas. Svetlana, Sovtek, GE, Telefunken, chinesas, NOS outras, cada uma soa diferente e podem ter durabilidade diferente, isso faz mais diferença na distorção que as válvulas de power, especialmente se for para usar sem distorcer. Experimenta isso no seu qualquer dia, espeta uma a uma e vai testando e observando o som. Qual o seu amp mesmo, sei que já perguntei há um tempo?

nichendrix
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron
No show do Mr. Big que teve em Porto Alegre, no ano passado, o Paul Gilbert usou um Marshall de 100w + gabinete 4x12 no bar Opinião, onde a capacidade é de em torno de mil pessoas.

1000 pessoas já pede fácil um amp de 50W então usar um 100W + 4x12 não é nada do outro mundo especialmente se o cara não for usar PA ou usando PA não for abrir muito o volume.

Como eu disse, quero ver se ele usa isso em casa. Na boa quantas vezes tu pegou um amp de 100W e uma 4x12 pra ficar brincando?

Só tem como o cara "gostar" desse som em um lugar bem grande ou muito cheio de gente (pra dissipar/absorver o som).

Na prática não existe diferenças significativas de som entre 30W e 100W, vai ter muita diferença de headroom, 100W vai ter muito mais curso de som limpo do que o de 30W, mas a diferença de volume não é significativa, a diferença na distorção não é significativa. Logo a única razão pra você preferir um 100W é a necessidade de ter mais som limpo em altos volumes, o que é demonstrado pelo fato (como tu mesmo falou), que os caras raramente passam do 4-5 no volume master dos amps.

Um fator que tu não conta é o fator imagem também. A imagem "épica" de uma banda de hard rock/metal é uma parede de full stacks atrás do guitarrista. Isso começou lá trás com o Cream, Hendrix, The Who, Led Zeppelin, que precisavam fazer isso porque em geral não tocavam com PA pra instrumentos, só pra voz. PA pra instrumento naqueles tempos, em geral, só era disponível para shows em lugares muito grandes, como festivais ou mais "refinados" como os madison square garden da vida.

Tu não vê o Jimi Page tocando em show com os mesmos amps de 5W com que ele gravava? Caralho, nem com Les Paul ele gravava, quase tudo era gravado com Tele em um amp de 5W. Só que a imagem que todo mundo tem do Zeppelin é uma parede de Marshalls atrás do Jimi Page, uma parede que ele mesmo admite só ficava metade ligada, já que a outra metade era reserva.

Nos anos 90, no auge da histeria do endorsement, era comum ver bandas como o Metallica, Megadeth, Zakk Wilde e afins usando 4-5 full stacks e só ter um com a luzinha ligada (ou seja, os outros eram apenas pra efeito cosmético).

Então tu vai mesmo tentar me convencer que os caras usariam um combozinho de 30W se gostassem? Que parte do fato de eles usarem esses amps não é porque são pagos pra usar?

Até hoje a única banda que usa em todo lugar o mesmo gear, inclusive em gravação é o Slayer, inclusive uma vez vi uma entrevista do Rick Rubin dizendo que é a única banda que ele se estressava na hora de produzir, porque tinha muito trabalho pra escolher um lugar pra gravar, pois como eles gravam com o equipamento de palco, poucos estúdios tem capacidade pra aguentar tanto SPL.

Mas tu nunca vai conseguir um som de Jubilee ou de Plexi dele.

Cara, uma dica, JCM800 é a série da qual faziam parte os Plexi e o Jubilee, o JCM800 2203 (o que todo mundo associa ao JCM800) foi o primeiro da ultima leva da série e o Silver Jubilee era só uma versão dele com ganho em cascata, ao invés de clipping de diodos. O som dos Plexi é legal, mas sempre preferi os JTM-45. Ambos dão quase a mesma quantidade de ganho, mas o tone stack dos Plexi é mais medio-agudo, do 2203 em diante isso foi levado ao extremo, por isso é tão fácil fazer eles soarem como a abelha do inferno... hehehehhehehe

Isso não é uma questão de maturidade. Digo, pode até ser, mas a verdade é que tu aprendeu a preferir sets mais simples.

Aqui existe uma relação que não é só comigo. Já parou pra ver como uma parte considerável dos guitarristas (pra não dizer a maioria), depois de um certo tempo começa a com sets bem mais simples do que tocava antes?

Olha o equipamento de palco da maioria das bandas que tu acha foda (inclusive o Dream Theater e o Mr. Big), olha como era 10-15-20 anos atrás e olha como é hoje? Então tu me dizer que viu Paul Gilbert tocando com um half stack é uma simplificação enorme de quando eu vi ele nos anos 90 com 4 full stacks. Se procurar o rack deles, vai ver que deu uma puta de uma reduzida também.

Saindo do Metal e entrando no progressivo, pega o set do Gilmour na turnê do Division Bell e do A Delicate Sound of Thunder, aquilo era um monstro que incluia mais de 80 pedais/racks, 6 caixas de falantes rotatórios, 12 caixas 4x12 e até 18 cabeçotes Hiwatt de 100W. No Pulse esse set já tinha reduzido a metade e hoje o cara praticamente toca só com meia dúzia de pedais e um amp de 30-40W.

Acho que a única excessão que me vem de cabeça, de um cara cujo set ficou mais complexo com o tempo, foi o The Edge do U2, mas mesmo ele admite que fora do U2 não usa nem 1/3 do set dele.

Então se tu parar pra pensar estatisticamente, essa relação representa sim uma linha de tendência na vida da maioria dos guitarristas, já que quanto mais experientes eles vão ficando, a maioria vai reduzindo o número de equipamentos que usa em palco. Logo, a minha conclusão é que quanto mais experiência o cara tem, menor fica o set dele.

Do contrário não haveria aqueles caras que usam essas Axe-FX da vida (sem entrar na questão do valvulado x digital), com aquelas mais de 70 simulações, com 80% com seus presets ajustados para músicas diferentes.

Bom o fato de isso ser uma tendência, não significa que ela valha para todo individuo, só pra maioria. Se eu tivesse dito que todo guitarrista, invariavelmente simplifica o set com o tempo, então a existência dos que não simplificam seria uma negação.

Todavia, na minha experiência, a maioria dos caras que tem sets muito grandes, o fazem porque em geral tem uma carreira muito extensa, então precisam de uma variedade muito grande de timbres.

O Gilmour falou isso uma vez pra Guitar Player, quando pergutaram como ele, que um dia teve mais de 80 racks/pedais no set podia tocar com apenas 6 pedais, ele respondeu em uma linha: "Agora eu não preciso mais tocar as músicas do Pink Floyd". Depois ele completa falando que todo aquele gear era o que ele precisava pra poder tocar as músicas do PF igual ao disco, que na carreira solo dele, ele pode tocar do jeito que ele quer, sem a pressão de ser igual, por isso não precisa de um set cavalar, já que não precisava carregar 20 anos de sons em cada show.

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12 · Editado por: Vinícius Iron
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nichendrix

1000 pessoas já pede fácil um amp de 50W então usar um 100W + 4x12 não é nada do outro mundo especialmente se o cara não for usar PA ou usando PA não for abrir muito o volume.

Eu acho que com sistema de PA, pouca potência já bastaria, mas ainda é aquela questão de o cara gostar de amps de 100w. Eu, pessoalmente, não tocaria sem PA, a não ser que o local fosse pequeno. Um bar como o Opinião, que é largo, sem sistema de PA, o pessoal das laterais quase não ouviria o som.

Como eu disse, quero ver se ele usa isso em casa. Na boa quantas vezes tu pegou um amp de 100W e uma 4x12 pra ficar brincando?

Só tem como o cara "gostar" desse som em um lugar bem grande ou muito cheio de gente (pra dissipar/absorver o som).


Eu nunca pensei em usar um desses pra ficar brincando. Na maioria das vezes, quando eu falo em amplificadores de 100w e 4x12, eu estou automaticamente falando em shows.

Na prática não existe diferenças significativas de som entre 30W e 100W, vai ter muita diferença de headroom, 100W vai ter muito mais curso de som limpo do que o de 30W, mas a diferença de volume não é significativa, a diferença na distorção não é significativa. Logo a única razão pra você preferir um 100W é a necessidade de ter mais som limpo em altos volumes, o que é demonstrado pelo fato (como tu mesmo falou), que os caras raramente passam do 4-5 no volume master dos amps.

Não só isso, na minha opinião. Os valvulados de 100w, além do headroom, tem um punch diferenciado. Outro fator seria que, muitas vezes, o modelo de amplificador que tu curte não existe em uma versão menor. No frigir dos ovos, eu sempre vou acabar pegando um valvulado de 100w. Por via das dúvidas sempre tem um atenuador.

Tu não vê o Jimi Page tocando em show com os mesmos amps de 5W com que ele gravava? Caralho, nem com Les Paul ele gravava, quase tudo era gravado com Tele em um amp de 5W. Só que a imagem que todo mundo tem do Zeppelin é uma parede de Marshalls atrás do Jimi Page, uma parede que ele mesmo admite só ficava metade ligada, já que a outra metade era reserva.

Ah, mas gravação aí já outra história... para gravação, eu usaria qualquer ferramenta que me ajudasse a ter um som perfeito com praticidade. Show ao vivo já muda completamente de rumo. Tu chegou a ver os ampzinhos de 1w que a Marshall vai lançar esse ano? Eu usaria tranquilamente um deles pra gravar. Depois eu só iria ficar regulando a gravação, fazendo multi-trackings, pondo frequência X ou Y, aumentando volume, etc.

Nos anos 90, no auge da histeria do endorsement, era comum ver bandas como o Metallica, Megadeth, Zakk Wilde e afins usando 4-5 full stacks e só ter um com a luzinha ligada (ou seja, os outros eram apenas pra efeito cosmético).

Mas disso eu já sei há muito tempo, rs. Tem banda que coloca paredes de full stacks de papelão no palco (e todo mundo pensa que é de verdade).

Então tu vai mesmo tentar me convencer que os caras usariam um combozinho de 30W se gostassem? Que parte do fato de eles usarem esses amps não é porque são pagos pra usar?

Principalmente nos anos 80, a imagem da banda era vastamente mais importante que hoje. Mesmo hoje, tu quase sempre vai ver full stacks em palcos, mas não é mais uma regra sem exceção.

Cara, uma dica, JCM800 é a série da qual faziam parte os Plexi e o Jubilee, o JCM800 2203 (o que todo mundo associa ao JCM800) foi o primeiro da ultima leva da série e o Silver Jubilee era só uma versão dele com ganho em cascata, ao invés de clipping de diodos. O som dos Plexi é legal, mas sempre preferi os JTM-45. Ambos dão quase a mesma quantidade de ganho, mas o tone stack dos Plexi é mais medio-agudo,

Eu acredito nessas diferenças técnicas, mas tu consegue escutar a diferença timbrística de um modelo para outro, se comparar Plexi, JCM 800 e Jubilee, caso contrário, não teria gente que prefere um ou outro, ou até os três. De 81 até 91 (acho), TODOS, os JCM 800 eram diferentes. A Marshall nunca mantivera o mesmo controle de qualidade. Dizem que o melhor JCM 800 que se possa conseguir são aqueles lançados em 81, na era pós JMP.

do 2203 em diante isso foi levado ao extremo, por isso é tão fácil fazer eles soarem como a abelha do inferno

Não sei não, hein... o 2203 foi um amplifcador altamente modificado na década de 80. Tinha tudo quanto é técnico naquela época recebendo JCMs pra fazer modificação aqui e acolá. Certamente, no meio desses, havia bons e ruins.

Aqui existe uma relação que não é só comigo. Já parou pra ver como uma parte considerável dos guitarristas (pra não dizer a maioria), depois de um certo tempo começa a com sets bem mais simples do que tocava antes?

Olha o equipamento de palco da maioria das bandas que tu acha foda (inclusive o Dream Theater e o Mr. Big), olha como era 10-15-20 anos atrás e olha como é hoje? Então tu me dizer que viu Paul Gilbert tocando com um half stack é uma simplificação enorme de quando eu vi ele nos anos 90 com 4 full stacks. Se procurar o rack deles, vai ver que deu uma puta de uma reduzida também.


Velho... isso aqui volta no que tu mesmo disse antes. Aquilo era anos 80, época em que a imagem era tudo e também em que as geladeiras de racks eram a coisa mais cool que existia. Tu olhava praqueles troços e não entendia nada, pensava que era tecnologia musical de outro mundo. Mas não é nada que os pedais hoje não façam. Paul Gilbert é um que tem fotos no Google sentado ao lado de prateleiras de racks. Hoje virou tudo pedaizinhos analógicos o set de efeitos dele. É moda, é imagem (embora o Petrucci mantenha os racks).

Saindo do Metal e entrando no progressivo, pega o set do Gilmour na turnê do Division Bell e do A Delicate Sound of Thunder, aquilo era um monstro que incluia mais de 80 pedais/racks, 6 caixas de falantes rotatórios, 12 caixas 4x12 e até 18 cabeçotes Hiwatt de 100W. No Pulse esse set já tinha reduzido a metade e hoje o cara praticamente toca só com meia dúzia de pedais e um amp de 30-40W.

Mesma coisa que debatemos antes, vai ter gente que vai querer usar amps de menor potência. O David Gimour simplificou o set dele, tudo bem, mas isso não significa que ele achou que isso seria a coisa mais inteligente a se fazer. Ele apenas achou mais CONVENIENTE pra ele, isso é tranquilamente dedutível. Por outro lado, o Alex Lifeson mantém uma porrada de equipamentos até hoje. São vários cabeçotes e várias geladeiras de racks. Tem no Youtube o técnico dele apresentando o equipo.

Acho que a única excessão que me vem de cabeça, de um cara cujo set ficou mais complexo com o tempo, foi o The Edge do U2, mas mesmo ele admite que fora do U2 não usa nem 1/3 do set dele.

Óbvio. Tu acha que, se fosse tocar em shoppings daqui de Porto Alegre, eu iria levar cabeçotes, gabinetes, racks e várias guitarras? Claro que não. Deixo isso pra minha banda, onde nós tocamos em locais apropriados pra esse tipo de equipamento.

Então se tu parar pra pensar estatisticamente, essa relação representa sim uma linha de tendência na vida da maioria dos guitarristas, já que quanto mais experientes eles vão ficando, a maioria vai reduzindo o número de equipamentos que usa em palco. Logo, a minha conclusão é que quanto mais experiência o cara tem, menor fica o set dele.

E eu continuo achando que isso não é uma verdade absoluta. Não é uma questão de experiência, mas de conveniência, como já havia dito antes. O pessoal fica mais velho, mais cansado com os mais de 50 mil que fez em toda vida dele. Ele quer mais é levar a tralha suficiente pra fazer o som digno nos shows. Não é experiência, é conveniência.

Todavia, na minha experiência, a maioria dos caras que tem sets muito grandes, o fazem porque em geral tem uma carreira muito extensa, então precisam de uma variedade muito grande de timbres.

Não tem nada a ver com carreira extensa. Pode até ser, mas depende principalmente do som que tu quer criar (se terá muitas variações de timbres, se terá harmonizer pra músicas distintas, etc etc).

O Gilmour falou isso uma vez pra Guitar Player, quando pergutaram como ele, que um dia teve mais de 80 racks/pedais no set podia tocar com apenas 6 pedais, ele respondeu em uma linha: "Agora eu não preciso mais tocar as músicas do Pink Floyd". Depois ele completa falando que todo aquele gear era o que ele precisava pra poder tocar as músicas do PF igual ao disco, que na carreira solo dele, ele pode tocar do jeito que ele quer, sem a pressão de ser igual, por isso não precisa de um set cavalar, já que não precisava carregar 20 anos de sons em cada show.

Exatamente o que eu acabei de dizer, tu estás apenas confirmando. Para um som complexo como o do Pink Floyd é necessário mais tralha, mas isso não tem a ver com 20 anos de carreira; tem haver com a variedade de sons, mesmo que tivesse sido uma carreira de 5 anos. Para coisas mais simples, apenas o mínimo de equipamento basta.

nichendrix
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron
Os valvulados de 100w, além do headroom, tem um punch diferenciado.

Volto a perguntar, quantas vezes tu pegou um valvulado de 100W com um full stack pra tocar?

Na boa, o punch vem dos falantes, da caixa, do fato de 4 falantes trabalhando, a maioria dos falantes só converte potência em som até 30-36W, acima disso eles só distorcem. Por isso raramente tu vê falantes de mais de 35W em caixas 4x12. Então plugados numa 4x12, 100W ou 30W não fazem virtualmente qualquer diferença.

Eu vou ficar na minha quanto ao resto, na minha opinião tu está vendo o que tu quer ver, o que é natural pra época da vida que tu vive.

Sobre os JCM800, aparece lá no bar ou puxa conversa num tópico sobre eles e a gente troca uma ideia.

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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nichendrix

Volto a perguntar, quantas vezes tu pegou um valvulado de 100W com um full stack pra tocar?

Na boa, o punch vem dos falantes, da caixa, do fato de 4 falantes trabalhando, a maioria dos falantes só converte potência em som até 30-36W, acima disso eles só distorcem. Por isso raramente tu vê falantes de mais de 35W em caixas 4x12. Então plugados numa 4x12, 100W ou 30W não fazem virtualmente qualquer diferença.


Então talvez seja uma questão de distorção de Pré. Tem alguma coisa nos valvulados de 100w que simplesmente soam ''mais certo'' pra mim do que outros amps de menor potência. Até porque metal exige equipamentos dessa amplitude. Mas é a minha opinião...

Eu vou ficar na minha quanto ao resto, na minha opinião tu está vendo o que tu quer ver, o que é natural pra época da vida que tu vive.

Mas, cara, eu fui completamente imparcial no que eu disse... eu analisei todas as situações postas a mesa neste tópico e interpretei da forma mais plausível.

Sobre os JCM800, aparece lá no bar ou puxa conversa num tópico sobre eles e a gente troca uma ideia.

Não tô por dentro, que bar é esse?

nichendrix
Veterano
# fev/12 · Editado por: nichendrix
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Vinícius Iron
Mas, cara, eu fui completamente imparcial no que eu disse... eu analisei todas as situações postas a mesa neste tópico e interpretei da forma mais plausível.

Cara, você deu sua opinião, por definição opinião é o ponto de vista de alguém, logo não existe opinião imparcial. Eu também dei muitas opiniões, também não são imparciais, mas quando alguma delas tem base alguma experiência concreta, eu mostro de onde veio a opinião.

Por isso até agora não concordei sobre o Mark V ser um bom amp pra mim ou não, eu não sentei com ele pra saber, não tenho como basear isso em um fato, tenho como basear na minha experiência com outros Marks, que não foi a melhor do mundo.

Aqui o que eu estou discutindo não é o certo ou o errado, nós não estamos falando de uma ciência, estamos discutindo fatos, e fatos altamente influenciáveis pela percepção.

O que eu questiono é também baseado na minha experiência, não só por ter testado muito gear diferente, mas por ter de instrumento quase o que tu tem de idade, e quando eu tinha tua idade, pensava igualzinho a ti. Isso não me faz melhor e nem faz minhas opiniões melhores e nem mais certas, só me dão a capacidade de ter uma perspectiva diferente, a de quem já viveu o que tu vive hoje. Na prática todos esses posts meus e do MMI se resumem a dizer que as coisas mudam, que daqui um tempo, tu vai ver as mesmas coisas de outra maneira, aí talvez até concordemos (ou não).

Então talvez seja uma questão de distorção de Pré. Tem alguma coisa nos valvulados de 100w que simplesmente soam ''mais certo'' pra mim do que outros amps de menor potência. Até porque metal exige equipamentos dessa amplitude. Mas é a minha opinião...

Não faz diferença, tu pode por o mesmo pré em um amp de 30W e o único motivo pra tu achar que amps de 100W são mais adequados pra metal, é o fato de que tu sempre viu a imagem dos teus ídolos com amps de 100W, se eles começarem a mostrar os ampzinhos de 20W que eles usam pra gravar e manterem essa nova imagem por algum tempo, tu vai mudar de idéia... hehehehehe

Isso me lembra uma discussão que tive uma vez sobre o solo de Stairway To Heaven, que um colega dizia que era o som perfeito duma Les Paul plugada num Marshall, e eu disse que não era Les Paul e nem Marshall e a pessoa ficou de cara quando viu a entrevista do Page dizendo que até o Physical Graphiti praticamente não usava Les Paul em estúdio e que Stairway to Heaven foi toda gravada com uma Fenders ligadas num Supro.

Engraçado que psicológicamente a idéia é tão arraigada na cabeça até hoje, mesmo tendo lido a entrevista do Page, ele ainda defende a ideia que é o som perfeito de Les Paul.

Não tô por dentro, que bar é esse?

Nichendrix's Piano Bar Chat - Jazz, Blues, Rock Mulheres e One Bourbon, One Scotch and One Beer

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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nichendrix

O que eu questiono é também baseado na minha experiência, não só por ter testado muito gear diferente, mas por ter de instrumento quase o que tu tem de idade, e quando eu tinha tua idade, pensava igualzinho a ti. Isso não me faz melhor e nem faz minhas opiniões melhores e nem mais certas, só me dão a capacidade de ter uma perspectiva diferente, a de quem já viveu o que tu vive hoje. Na prática todos esses posts meus e do MMI se resumem a dizer que as coisas mudam, que daqui um tempo, tu vai ver as mesmas coisas de outra maneira, aí talvez até concordemos (ou não).

Ok, eu vou aceitar isso. Basicamente, em música, a minha opinião é ter amps de 100w que atendam as minhas necessidades e me façam feliz com o som que sai dali, e que não fiquem só fazendo imagem. Guitarras eu teria várias, de tocabilidades e sons diferentes. Efeitos eu largo de mão os racks. Fico com pedais da Eventide e TC Electronic. Eu não vou além disso, mas a questão da versatilidade que a gente debateu durante um longo tempo acho que tá ligado ao que o cara precisa. Eu curto ter sons bem distintos, porque eu curto o 8 ao 80. Tu já prefere um tipo de som e pequenas mudanças nele. É tudo uma opinião mesmo.

Não faz diferença, tu pode por o mesmo pré em um amp de 30W e o único motivo pra tu achar que amps de 100W são mais adequados pra metal, é o fato de que tu sempre viu a imagem dos teus ídolos com amps de 100W, se eles começarem a mostrar os ampzinhos de 20W que eles usam pra gravar e manterem essa nova imagem por algum tempo, tu vai mudar de idéia... hehehehehe

Eu nunca vou confiar no que eu escuto em álbuns gravados. Tem muito ''mexeção''. Ao vivo, sim, é que o cara mostra o que tem e o que gosta. Talvez, subconscientemente, exista esse negócio da imagem do amp de 100w. Mas, bom... ''todos'' usam e gostam, eu gosto, e meus modelos preferidos estão disponíveis nessa potência (alguns deles exclusivamente). Se eu posso ter um de 50w e um de 100w à preços semelhantes, mesmo que quase não exista diferença entre eles, pra quê não pegar o de 100w? É tudo preferência de quem toca sobre as de quem ouve.

Isso me lembra uma discussão que tive uma vez sobre o solo de Stairway To Heaven, que um colega dizia que era o som perfeito duma Les Paul plugada num Marshall, e eu disse que não era Les Paul e nem Marshall e a pessoa ficou de cara quando viu a entrevista do Page dizendo que até o Physical Graphiti praticamente não usava Les Paul em estúdio e que Stairway to Heaven foi toda gravada com uma Fenders ligadas num Supro.

Aham, essa eu já vi o pessoal falando...

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Não conhecia esse teu tópico. Vou dar uns pulos lá e puxar uns assuntos, hehehe.

nichendrix
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron
Ao vivo, sim, é que o cara mostra o que tem e o que gosta.

Aqui é que eu discordo, em geral o set de palco o cara bota o que é prático, o que traz praticidade na hora de tocar. Em estúdio, quando ele tem mais liberdade de procurar e experimentar é que eles terminam mostrando do que realmente gostam, muitas vezes levando o gear que eles curtem tocar em casa, mas jamais levariam pro palco.

É o caso do Satriani, que é viciado em Les Pauls, tem coleção de Les Pauls e amps antigos, mas ele admite que não teria coragem de levá-las numa turnê, e o "vicio" dele numa Les Paul Special com P-90s levou ele a encomendar uma Ibanez JS com P-90s pra usar em shows (nem sei se esse modelo ainda é vendido).

Se tu pergar o que eles falam sobre o que fazem em casa, é muitas vezes incompatível com o que fazem no palco. O Angus diz que há mais de 20 anos, em casa só toca rock and roll e rockabilly dos anos 50, Kirk e Satriani admitem basicamente só ouvir e tocar blues quando não estão em turnê, Satch curte mesmo é Les Pauls em Fenders antigos, Kirk sons acústicos de country-blues.

Se for procurar, as preferências reais desses caras, passa muito longe do que eles gostam de mostrar no palco.

nichendrix
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron
Eu curto ter sons bem distintos, porque eu curto o 8 ao 80.

Cara, se eu realmente não fosse o tempo todo do 8 pro 80, eu não tinha 2 Fedners, um Vox, um Marshall e uma miniatura de Soldano em casa, com 23-24 anos cheguei a ter 12 guitarras e 8 amps, fora pedais/multi-efeitos. No fim tu vai descobrindo que tu tem 200 coisas e na prática só usa 10, então uma hora tu pega e liga o modo "what a hell" e manda pro espaço o que está sobrando (a menos que tu seja o Keith Richards e tenha grana pra manter 1000 guitarras).

trashit hc
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron

Valeu, cara. Esse som tá mais pra algo vintage, na minha opinião. Acredito que seja bem aquilo que tu postou: um Mark IV + pré e power. As regulagens devem estar mais voltadas para um grave e ganho menores, pelo que se dá para ouvir. Com um Mark V, tu consegue tranquilamente esse som no canal 2 ou até melhor.
também desconfiei que seja Mark.

PS: Se tu leu tudo o que eu e o Nichendrix postamos, então tu é um herói, hehehe.
tô quase terminando. quando volto aqui, tem muito mais! ai não da tempo. hehe
pra quem é fã de mesa, e não gosta de carnaval, pra mim tá sendo um excelente aprendizado!! :)


abç.

MMI
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron

a minha opinião é ter amps de 100w que atendam as minhas necessidades e me façam feliz com o som que sai dali,

O nome disso é fetiche, mídia. A imagem é tudo, por isso que muitos guitarristas são pagos e obrigados por contrato a se apresentar com paredes de amps de determinada marca. É ridículo, dói um pouco pensar que somos tão influenciados assim.

Cara, recentemente tinha um tópico de "guitarristas que desenham". Você viu os desenhos do Satriani? Aquilo é horrível, lamentável para dizer o mínimo. E vende! Tem guitarras, correias e uma linha toda com aqueles desenhos de criança de 5 anos que desenha mal. E garanto que uma molecada acha "ducarái" aquilo. Já imaginou o Zakk Wylde com uma strato Hello Kitty com um ampzinho branco tipo do Brian May? Foda-se que fosse um baita som, seria ridículo e a molecada não iria aceitar. Cara, já vi entrevistas que o Zakk Wylde, o Gilmour, os caras do Metallica, todos dizendo que o som dos EMG não é lá essas coisas, mas para um som ao vivo dá para engolir, passa. Sabe o que acontece? A molecada fanzoca vai lá e compra o kit deles porque "é o som dos deuses".

É a mesma coisa. O power não tem essa diferença toda, é uma bobagem enorme um amp de 100W numa 4x12 para quem não toca em estádios. Mas é imagem. Nem o pré é desculpa, os prés são copiáveis muito facilmente, as própiria fábricas fazem cópias de seus prés famosos, quando não tem, outros fabricantes o fazem. E para quem quer versatilidade e não toca em estádios, nenhum amp de 100W dá, aquilo tem um headroom tão grande que na hora de distorcer o power se torna impossível a não ser se for para ficar surdo e derrubar as paredes. Mesmo com atenuadores, eu mesmo tenho um THD Hotplate, não é a solução perfeita para tocar um amp de 50W ou mais num volume aceitável e com o mesmo timbre.

Voltando à pergunta que fiz ali atrás, qual é o seu amp mesmo? É legal saber ao que você se refere e para onde quer ir.

Led Zé
Veterano
# fev/12
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MMI
nichendrix
Vinícius Iron
Dando uma interrompida na discussão...
Já que citaram o hômi...Aquele amp que o Paul Gilbert tem usado recentemente é um Marshall JMD-1 ? Vi alguns relatos sobre isso e parece que confere. Vi que é um amp amp híbrido (pre digital e power valvulado) e me pareceu muito bacana. Alguém conhece esse amp e confirma esta história?

Ok, voltem ao debate...

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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nichendrix

Aqui é que eu discordo, em geral o set de palco o cara bota o que é prático, o que traz praticidade na hora de tocar. Em estúdio, quando ele tem mais liberdade de procurar e experimentar é que eles terminam mostrando do que realmente gostam, muitas vezes levando o gear que eles curtem tocar em casa, mas jamais levariam pro palco.

Sim, tudo bem... há casos e casos. Tem gente que leva parte de seu equipamento pro show e deixa muita coisa em casa. Muitas até porque de um patrocínio que o cara esteja fazendo no show.

É o caso do Satriani, que é viciado em Les Pauls, tem coleção de Les Pauls e amps antigos, mas ele admite que não teria coragem de levá-las numa turnê, e o "vicio" dele numa Les Paul Special com P-90s levou ele a encomendar uma Ibanez JS com P-90s pra usar em shows (nem sei se esse modelo ainda é vendido).

Certamente. Mas eu já vi algumas fotos e vídeos dele tocando com Les Paul. O mesmo ocorre com o endorsamento de amps. Há alguns anos, ele ganhou uma proposta da Peavey e acabou largando seu amplificador preferido: o 6100 de aniversário de 30 anos da Marshall. Recentemente, ele testou um JVM e adorou o som e agora está montando um JVM signature, que terá mudanças e várias melhoras ao seu gosto. Mal posso esperar para ver. Será, na minha opinião, o Marshall Ultimate, junto com o 50th anniversary (vulgo Golden Jubilee). Eu realmente confio no Satriani em termos de guiar a Marshall para atingir um amp de altíssima qualidade.

Se tu pergar o que eles falam sobre o que fazem em casa, é muitas vezes incompatível com o que fazem no palco. O Angus diz que há mais de 20 anos, em casa só toca rock and roll e rockabilly dos anos 50, Kirk e Satriani admitem basicamente só ouvir e tocar blues quando não estão em turnê, Satch curte mesmo é Les Pauls em Fenders antigos, Kirk sons acústicos de country-blues.

Faz sentido. Pensa bem: o Kirk Hammet, por exemplo, toca metal há quase 30 anos. Enche o saco só ficar tocando isso sem parar. Está certo ele buscar outros estilos em casa, pra desopilar.

Cara, se eu realmente não fosse o tempo todo do 8 pro 80, eu não tinha 2 Fedners, um Vox, um Marshall e uma miniatura de Soldano em casa, com 23-24 anos cheguei a ter 12 guitarras e 8 amps, fora pedais/multi-efeitos. No fim tu vai descobrindo que tu tem 200 coisas e na prática só usa 10, então uma hora tu pega e liga o modo "what a hell" e manda pro espaço o que está sobrando (a menos que tu seja o Keith Richards e tenha grana pra manter 1000 guitarras).

Isso tu vai levar um tempo pra descobrir, se precisa ou não de tanta coisa. Só que não dá pra fazer uma afirmação concreta de que uma hora o cara VAI ver que não precisa de tudo aquilo. O Petrucci é uma exceção que mantém o mesmo nível de equipamento desde a década de 80.

MMI

O nome disso é fetiche, mídia. A imagem é tudo, por isso que muitos guitarristas são pagos e obrigados por contrato a se apresentar com paredes de amps de determinada marca. É ridículo, dói um pouco pensar que somos tão influenciados assim.

Aqui eu vou continuar batendo o pé com toda a minha força... pode ser que nós sejamos influenciados pela imagem, mas, para mim, eu não vejo esses equipamentos como algo para aumentar o meu próprio ego. Só existe Soldano SLO em formato de cabeçote de 100w, mas e agora eu vou deixar de compra-lo só para que as pessoas não pensem que eu estou querendo fazer imagem? Não é bem por aí... Se todos começassem a pensar assim, acabou a produção de cabeçotes de 100w no mercado.

Cara, já vi entrevistas que o Zakk Wylde, o Gilmour, os caras do Metallica, todos dizendo que o som dos EMG não é lá essas coisas, mas para um som ao vivo dá para engolir, passa. Sabe o que acontece? A molecada fanzoca vai lá e compra o kit deles porque "é o som dos deuses".

É verdade. Eu, pessoalmente, sempre detestei e sempre detestarei os EMGs e qualquer outro captador ativo.

É a mesma coisa. O power não tem essa diferença toda, é uma bobagem enorme um amp de 100W numa 4x12 para quem não toca em estádios. Mas é imagem.

Certo, concordo. Usar esse tipo de amp em lugares pequenos é imagem, mas a gurizada (me incluo nessa, não vou mentir) gosta mesmo de quebrar tudo com um som dessa amplitude. É inegável.

Voltando à pergunta que fiz ali atrás, qual é o seu amp mesmo? É legal saber ao que você se refere e para onde quer ir.

O meu equipamento é fraquíssimo. É um Marshallzinho MG 15 que eu comprei em uma época que eu não entendia nada de equipamento e duas guitarras completamente desreguladas. Eu consigo tocar tranquilamente nelas porque, como é só o que tenho, eu fui obrigado a realmente crescer tecnicamente. Dei um pulo excelente de 2006 pra cá. Estou bem contente com a minha técnica. A minha experiência sobre o que eu debato está no que eu tenho tocado desde então em lojas ou na casa de amigos meus que tem equipamento de luxo. A internet e as conversas em fóruns me ajudam a enriquecer mais o meu conhecimento. Normalmente, se eu não tenho muita experiência com algo, eu não abro muito a boca...

Led Zé

Esse mesmo. Foi o que ele usou no show do Mr. Big, em Porto Alegre, no ano passado. Esse amp é uma novidade em amps híbridos, porque, em vez de ter a saída digital e Pré valvulado, o Pré é que é digital e a saída valvulada. Tem alguns efeitos incluídos. Algumas pessoas na internet falam o que amp não é essas coisas, mas o Paul Gilbert disse que é excelente. Confio mil vezes na opinião dele do que nesse bando de gente ''random'', que as vezes nem saber uma escala sabe, mas que tem papas na língua de sobra...

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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trashit hc

tô quase terminando. quando volto aqui, tem muito mais! ai não da tempo. hehe
pra quem é fã de mesa, e não gosta de carnaval, pra mim tá sendo um excelente aprendizado!! :)


Com certeza. Tem bastante informação boa aqui, hehe.

MMI
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron

Cara, voltando ao Zakk para falar disso de equipamento de show e de estúdio. Ele e muitos passaram a usar EMG por conta da baixa impedância e alta saída, ao ligar nos sistemas sem fio, o som ficava mais aceitável. O show deles não é um banquinho e um violão e nem pode ser, usam super palcos, enormes, precisam andar para lá e para cá, tem 2 ou 3 andares no palco etc., não dá para tocar com cabo. Além disso é um captador super ultra silencioso, ruído zero mesmo, excelente para volumes estratosféricos e ganhos absurdos - experimentar ligar um strato com single de alto ganho assim para você ver o que é bom para tosse, chiado absurdo! Então o EMG nessas condições é o ideal, por isso ele casa bem com seus amps stacks 2x 4x12 de 100W hi-gain no talo. Não é tão detestável assim. Só que ao se usar um captador desses em palcos pelo mundo e pela influência sobre a molecada (imagem é tudo de novo), logo vem um contrato de kit personalizado e um contrato de exclusividade em show. Neguinho tem que se virar e tocar só com aquilo em shows, caso do Satriani sem Lespas até os menores como o Ardanuy, que em estúdio só grava com Triaxis, mas não pode aparecer com isso.

Só existe Soldano SLO em formato de cabeçote de 100w, mas e agora eu vou deixar de compra-lo só para que as pessoas não pensem que eu estou querendo fazer imagem? Não é bem por aí...

Claro que acaba sendo imagem. Por que tem que ser Soldano SLO 100W? O Soldano tem outros amps, outras marcas também tem, pode usar um pré semelhante num power menor, mais adequado. Na verdade tem uma diferença abissal de "imagem" aparecer num palco com um Soldano na plaquinha do seu amp ou uma plaquinha "Zé da Esquina handmade de Xiririca da Serra", mas que de repente podem ser exatamente iguais - é eletrônica das antigas esses valvulados, não tem nenhum componente ou projeto com componentes trazidos por marcianos de laboratórios ultra secretos com tecnologia de anti-matéria.

Em estúdio, mesmo se quiser, um amp desses de 150W no talo nem dá para gravar. Em estúdio o buraco é mais em baixo, ali o cara tem que mostrar o equipamento que tem, o que sabe, o que pode fazer. Não basta um técnico bom que pilote bem o pro tools (sim, é essencial, mas não é tudo). Minha vida atualmente é só estúdio, muita gente nem imagina o que possa ser.

espman
Veterano
# fev/12
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rapaz...acho pelo meons pra mim desnecessario ter um triaxisum um mark v com variacoes de amplificadores e tal
eu so tocador de quarto,nao penso por enquanto em tocar e banda e shows...
tenho um ampli muito bom pra mim single rectifier rectoverb.....eu q sou fa do metallica e td o q eu precisava...tiro o som q eu quero.....

nichendrix
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron
Isso tu vai levar um tempo pra descobrir, se precisa ou não de tanta coisa. Só que não dá pra fazer uma afirmação concreta de que uma hora o cara VAI ver que não precisa de tudo aquilo. O Petrucci é uma exceção que mantém o mesmo nível de equipamento desde a década de 80.

Cara, de cada 10 equipamentos no set dele, quantos ele não está sendo pago pra usar?

Ninguém está dizendo que é errado se guiar pelos gears do cara, mas que é bom ter um bocado de senso crítico, porque uma boa parte do que eles fazem é só pra exibição, pra justificar os contratos de endorsement. Na boa a maioria desses caras venderia a propria bunda pra ganhar mais em contratos de endorsement.

A maioria é bandas de nicho, que até ganham bem, mas estão longe de ser um Rolling Stones, Red Hot Chilly Peppers ou Lenny Kravitz da vida. Esses caras usam o gear que dá na telha porque ganham tanta grana que o que pagariam num contrato de endorsement é quase nada.

Um caso fácil é o Slash, quando estava no auge do Guns, a Gibson, a Fender, a Jackson e o escambau queriam fazer signature dele e ele não aceitava, tinha dinheiro a dar com o rodo, era mais conhecido que o Papa, etc... Guns acabou, o cara cheirou a grana quase toda, ai de repente aparecem 1000 signatures dele, todo ano sai uma.

Só existe Soldano SLO em formato de cabeçote de 100w, mas e agora eu vou deixar de compra-lo só para que as pessoas não pensem que eu estou querendo fazer imagem?

Existe sim, eles só não chamam de Super Lead Overdrive, mas o mesmo circuito tem em versões que vão de 30 a 60W e ainda tem as versões Made in China dele que vão de 2 a 100W, que são os amps da Jet City (que tem como um dos sócios o Mike Soldano).

A minha experiência sobre o que eu debato está no que eu tenho tocado desde então em lojas ou na casa de amigos meus que tem equipamento de luxo.

Confie no que ouve, mas mesmo assim tente desconfiar do fator empolgação, muita coisa que na hora de tocar eu me empolgo todo, depois consigo olhar pra trás com um olhar mais crítico.

A internet e as conversas em fóruns me ajudam a enriquecer mais o meu conhecimento. Normalmente, se eu não tenho muita experiência com algo, eu não abro muito a boca...

Não leve sso muito a sério, conversa de internet é que nem conversa de bar, raramente vc deve levar muito a sério, Eu digo isso porque realmente eu vi tanto absurdo na internet do tempo que comecei a tocar pra cá, tanta coisa fora da realidade, mas baseada nela, que se eu não tivesse adquirido boa parte do conhecimento que tinha antes de procurar aqui, eu teria dificuldade de filtrar fato de realidade.

Eu vivo isso com um primo meu que hoje tem 16 anos e eu comecei a ensinar ele a tocar as 14, todo dia ele chegava com uma ideia mirabolante sobre guitarra porque viu na net.

Eu consigo mostrar pra ele qual parte da ideia é fato e qual parte é verdade, Hoje ele é mais comedido em assumir a veracidade das coisas que lê.

Os tira teimas mais legais que fiz com ele foram os sobre madeiras, o sobre instrumentos vintage e dos half stacks. A cara dele no começo era uma (a de menino que está realizando o sonho), no final dos testes, era outra (a de quem percebeu que a realidade é outra, mas não menos legal).

espman
Veterano
# fev/12
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pra vcs q sao especialistas em mesa..qual seria entao a diferenca entre o single e o dual rectifier???isso em relacao ao som..independente do single ser de 50 w e o duald e 100 w

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12 · Editado por: Vinícius Iron
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MMI

Claro que acaba sendo imagem. Por que tem que ser Soldano SLO 100W? O Soldano tem outros amps, outras marcas também tem, pode usar um pré semelhante num power menor, mais adequado. Na verdade tem uma diferença abissal de "imagem" aparecer num palco com um Soldano na plaquinha do seu amp ou uma plaquinha "Zé da Esquina handmade de Xiririca da Serra", mas que de repente podem ser exatamente iguais - é eletrônica das antigas esses valvulados, não tem nenhum componente ou projeto com componentes trazidos por marcianos de laboratórios ultra secretos com tecnologia de anti-matéria.

No meu conceito, para se ter o melhor, tem que estar disposto a pagar o preço. Eu sei que há clones muito bons, mas nem mesmo outros amps do Mike Soldano (Avenger, Hot Rod, Decatone etc) soam como o SLO, isso porque possuem componentes diferentes. Eu sou do tipo de pessoa que tem vontade de gastar em equipamento porque é um hobbie que eu quero alimentar pro resto da minha vida e também porque eu sou extremamente megalomaníaco igual ao meu irmão. Quando tem gente que se satisfaz com pouco, eu dificilmente estou satisfeito...

Nichendrix

Ninguém está dizendo que é errado se guiar pelos gears do cara, mas que é bom ter um bocado de senso crítico, porque uma boa parte do que eles fazem é só pra exibição, pra justificar os contratos de endorsement. Na boa a maioria desses caras venderia a propria bunda pra ganhar mais em contratos de endorsement.

A maioria é bandas de nicho, que até ganham bem, mas estão longe de ser um Rolling Stones, Red Hot Chilly Peppers ou Lenny Kravitz da vida. Esses caras usam o gear que dá na telha porque ganham tanta grana que o que pagariam num contrato de endorsement é quase nada.


Sim, concordo. Mas pensando na minha situação, e não na dos outros, eu quero vários equipamentos, mas tudo dentro daquilo que eu quero usar. Há um tempo, eu queria porque queria um Eventide H8000FW, mas eu percebi que eu não tenho café no bulé pra dirigir um troço desses. Vai ser muita mão, muito tempo gasto para ter milhares de funções e presets que eu nunca vou usar. Preferi ficar com um Eventide Space, que é excelente e tem opções absurdas. Ou seja, eu também sou uma pessoa que me guio não porque aquilo que eu NECESSITO, mas por aquilo que eu quero usar.

Existe sim, eles só não chamam de Super Lead Overdrive, mas o mesmo circuito tem em versões que vão de 30 a 60W e ainda tem as versões Made in China dele que vão de 2 a 100W, que são os amps da Jet City (que tem como um dos sócios o Mike Soldano).

Cara, me desculpe... mas já é insanidade comparar Jet City com Soldano SLO. Eu não toquei neles, mas tu pode procurar por pessoas de longa data com conhecimentos nesses amps e que tenha experiência com esses dois amps, que elas te dirão que é uma loucura essa comparação.

Confie no que ouve, mas mesmo assim tente desconfiar do fator empolgação, muita coisa que na hora de tocar eu me empolgo todo, depois consigo olhar pra trás com um olhar mais crítico.

Sim, isso é bem normal de acontecer.

Não leve sso muito a sério, conversa de internet é que nem conversa de bar, raramente vc deve levar muito a sério, Eu digo isso porque realmente eu vi tanto absurdo na internet do tempo que comecei a tocar pra cá, tanta coisa fora da realidade, mas baseada nela, que se eu não tivesse adquirido boa parte do conhecimento que tinha antes de procurar aqui, eu teria dificuldade de filtrar fato de realidade.

Há cerca de 2 anos, eu costuma engolir tudo que lia. Mas, com a experiência e maturidade em equipamentos, hoje eu consegui filtrar tranquilamente qualquer coisa que eu leio. Eu sei quando o cara está sendo sincero, ou quando ele não teve experiência suficiente com equipamento pra sair tirando montes de conclusões, eu sei quando se trata de um fanboy (aquela criaturinha que defende tudo o que gosta, mesmo nunca tendo tocado ou comparado com outras coisas, esses são os piores), ou quando o cara simplesmente é um bosta de um guitarrista que pesquisa demais e toca de menos e pensa que sabe como tirar um som ou culpa o equipamento por suas habilidades toscas.

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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espman

pra vcs q sao especialistas em mesa..qual seria entao a diferenca entre o single e o dual rectifier???isso em relacao ao som..independente do single ser de 50 w e o duald e 100 w

Muito provavelmente na quantidade de canais. Às vezes acontece de tu ter dois modelos, um de 50w e outro de 100w, com diferenças no circuito, o que já torna esses dois amps diferentes. Isso geralmente acontece com as revisões que eles fazem. A Mesa/Boogie é campeã de revisar seus amps.

espman
Veterano
# fev/12
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pode cre..sempre ralei..abri mao de muita coisa,inclusive mulher pra comprar um single rectifier e uma esp kh2......sempre fui fa do metallica e levei isso sempre a serio......nao me arrependo

nichendrix
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron
nem mesmo outros amps do Mike Soldano (Avenger, Hot Rod, Decatone etc) soam como o SLO, isso porque possuem componentes diferentes.
Cara, me desculpe... mas já é insanidade comparar Jet City com Soldano SLO. Eu não toquei neles, mas tu pode procurar por pessoas de longa data com conhecimentos nesses amps e que tenha experiência com esses dois amps, que elas te dirão que é uma loucura essa comparação.

Tu já tocou num Soldano SLO? Tu já tocou num Jet City JCA100 e com um SLO 100 em seguida, usando valvulas da mesma marca/modelo, no mesmo lugar, na mesma coixa, com as mesmas guitarras?

Eu já fiz isso, e posso te dizer que a diferença do JCA100 pro SLO é muito pequena, Eu achei a extenção dos controles do EQ do SLO levemente maior, mas foi só isso. Esse inclusive foi o motivo pela qual o dono desse SLO comprou o JCA100, porque é próximo o suficiente pra satisfazer ele e não precisar arriscar levar o SLO nas raras vezes que ele toca na noite com a banda dele e dos amigos dele do TJ,

Pouco depois disso eu comprei um Picovalve, eu queria um THD Univalve, mas querendo ou bem carinho pra trazer um, então vendo que o JCA é praticamente igual ao SLO, presumi que o Picovalve deveria praticamente igual ao THD Univalve e custa menos de 1/3 do preço, e não me decepcionei com ele, pelo contrário, é só alegrias.

Sobre nenhum outro Soldano soar como o SLO, o Edalko tem um que é justamente a "versão" de 60W do SLO, ao longo dos anos o Mike Soldano já lançou vários modelos que eram basicamente um SLO modificado pra ter menos potência.

Eu sou do tipo de pessoa que tem vontade de gastar em equipamento porque é um hobbie que eu quero alimentar pro resto da minha vida e também porque eu sou extremamente megalomaníaco igual ao meu irmão.

Cara eu nem falo por mim, eu já gastei muita grana, mas muita grana em gear, ao menos se comparar com o padrão Memphis do FCC, já tive boa parte do que é sonho de consumo da maioria aqui.

O MMI hoje foca em edições limitadas, já teve e/ou tocou em praticamente de tudo um quanto em termos de guitarra, então tu pode alegar tudo, menos que a gente não sabe o que está falando.

Tu pode até argumentar que testou e teve impressões diferentes e até contrárias, isso acontece o tempo todo, o MMI adora PRS, eu nunca achei elas essas maravilhas pra tocar, por mais lindas que fossem, discordar em algo que depende de uma impressão sensorial é normal, mas até lá, até tu ter essas impressões sensoriais pra poder exprimir isso em fato, fica difícil tu ter argumento pra algumas das coisas que tu diz que discorda da gente, não porque discordar seja impossível, mas é como dizer que tu conhece o Zakk Wilde, enquanto pessoa, porque viu ele em show e em revista.

Quando tem gente que se satisfaz com pouco, eu dificilmente estou satisfeito...

Se tem essa pessoa que se satisfaz com pouco, dificilmente sou eu.

nichendrix
Veterano
# fev/12
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espman

Cara, os dois amps são muito próximos, um tem dois retificadores valvulados e o outro apenas um retificador solid state (como a maioria dos amps). Não sei como está hoje, mas até a ultima vez que peguei nos dois amps, eram basicamente o mesmo amp e em termos de som só consegui notar alguma diferença com eles já quase no talo. quando o volume está bem alto mesmo, o Dual Recto comprime mais o som que os Single Recto, mas isso é de se esperar por conta da retificadora.

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12 · Editado por: Vinícius Iron
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nichendrix

Eu já fiz isso, e posso te dizer que a diferença do JCA100 pro SLO é muito pequena, Eu achei a extenção dos controles do EQ do SLO levemente maior, mas foi só isso. Esse inclusive foi o motivo pela qual o dono desse SLO comprou o JCA100, porque é próximo o suficiente pra satisfazer ele e não precisar arriscar levar o SLO nas raras vezes que ele toca na noite com a banda dele e dos amigos dele do TJ,

Tu chegou a ter um SLO? Esse amp tu vê direto o pessoal falando que é realmente mais alto do que o de 100w convencional. É preciso realmente chegar a uns 4 ou 5 no Master Volume pra sentir o poderio. Eu não sei, cara... digo, eu acredito na tua palavra, não me entenda mal. Mas a qualidade dos componentes do SLO não existe em nenhum outro amplificador, mesmo nos do próprio Mike Soldano. Dizem que o ouro do SLO está em seu transformador, o famoso DeYoung, que produz o som que apenas o SLO poderia produzir.

Sobre nenhum outro Soldano soar como o SLO, o Edalko tem um que é justamente a "versão" de 60W do SLO, ao longo dos anos o Mike Soldano já lançou vários modelos que eram basicamente um SLO modificado pra ter menos potência.

Aí já é diferente, pois estamos do mesmo SLO, porém com menos potência.

O MMI hoje foca em edições limitadas, já teve e/ou tocou em praticamente de tudo um quanto em termos de guitarra, então tu pode alegar tudo, menos que a gente não sabe o que está falando.

Capaz, cara. Eu acredito na palavra de vocês.

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Curiosidade: que equipamentos que tu têm, de guitarras e amplificadores. Depois do teu último post, me deixou bem curioso, hehe.

espman
Veterano
# fev/12
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nichendrix
era basicamente essa diferenca q eu tinha notado
mas eu to mto feliz com meu ampli
recomendo a todos

edalko
Veterano
# fev/12
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Lá vou eu contra a maré...

Não tenho o conhecimento do Nic nem do MMI, mas posso falar o que eu noto do equipo que tenho.

Primeiro, que ao contrário do que disseram, eu não acho que os amps MARK da Mesa tenham os médios atenuados.
Muito pelo contrário.
Acho que o Mesa em geral, e mais acentuadamente no Rocket e no Mark3 e no Mark5 os médios são muito pronunciados.
Se pegarmos um GE7, com suas 6 bandas de equalização, eu diria que as frequencias entre 120 e 800hz seriam acentuadas.
Naquele som de arroto do MarkIV e do Rectifier, ou mesmo no som abafadaço do MarkI, vc nota que os médios são pronunciados. Há uma atenuação de agudos.
Tanto que usam a equalização (sliders) dos Marks para atenuar esses médios excessivos, como faz o Petrucci.
O som do Santana são médios na cara!
Ainda que o Metallica tenha usado sempre com equalizações em "V", não se pode deixar de notar como referencia no som do Mesa os médios graves.
Tanto que esses dias tava eu tocando com Giannini TS2 levemente crunchadinho, daí regulei o GE7 fazendo um "V" invertido nas frequencias 200/400/800 e coloquei um pouco de agudo. Liguei o meu JD-10 no modo distortion e tive claramente um som semelhante ao Mark3, no canal Solo com eq em "V".

Vinícius Iron
Veterano
# fev/12
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edalko

Primeiro, que ao contrário do que disseram, eu não acho que os amps MARK da Mesa tenham os médios atenuados.
Muito pelo contrário.
Acho que o Mesa em geral, e mais acentuadamente no Rocket e no Mark3 e no Mark5 os médios são muito pronunciados.


Exatamente o que eu penso e venho dizendo nesse tópico. O negócio é que a maioria dos usuários de Marks usam o gráfico naquele 'V'. A frequência de 750hz, então, o pessoal taca lá embaixo pra ficar BEM scooped. Eu sempre achei os Marks cheios de médios.

MMI
Veterano
# fev/12
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espman

Tem também diferenças em canais e modos, dependendo da versão. São amps para volumes monstruosos, lá em cima você nota diferenças senão, são praticamente iguais (a não ser os modos e canais como falei antes, além da retificação).

Vinícius Iron

Cara, não acredite nesse papo do SLO. Use seu senso crítico e pense se dá para jurar que os componentes dele são tão especiais e únicos assim, só ele tem transformadores e essa junção de tudo de melhor do mundo e que só o Soldano tem e que só usa nos SLO... Põe o pé no chão. Bons componentes, para qualquer fornecedor, pagou, levou. Componentes eletrônicos são facilmente reproduziveis, não dá para falar que um é absurdamente acima de qualquer comparação com outros. Isso nesse padrão de amps de linha, não estou falando de um Dumble mesmo porque nunca toquei em um e acho que não vou tocar, mas deve ter algo de muito especial nele. Mas não num Soldano...

Ainda bem, eu e o nichendrix não temos os mesmos gostos, eu curto as guitarras que tenho e meus amps, ele os dele. Mas não digo que não tem suas qualidades os equipamentos que ele fala e tem, tem lógica e tem virtudes dentro do que eu conheço. Já muita coisa que eu leio por aí não tem. Por exemplo, para EU tocar, abomino tele e não curto strato. Mas eu tenho uma Fender Strato Custom Shop no fundo do armário que nunca vê a luz, mas tá lá para quando quiser ou precisar. Também não quer dizer que não vejo qualidades nesses instrumentos, poderia falar por horas de bons instrumentos nesse formato e do monte de strato que já tive, mas prefiro Les Paul e gosto mais de falar delas. Acima de tudo, também não quer dizer que eu não venere o som de SRV, Clapton, Gilmour e tantos outros que usam tais instrumentos.

Por outro lado, o nichendrix também gosta de muita coisa que eu gosto, curte muita coisa que eu sou vidrado e assina embaixo de muita coisa que eu comprei e que eu falo. Aliás, estou esperando chegar uma remessa para ele para discutir um assunto que talvez só eu e ele neste fórum poderíamos ter interesse de fato e conhecer, talvez mais um ou outro gato pingado. Mas isso é que viramos amigos a essa altura, por compartilhar gostos exclusivos.

nichendrix
Veterano
# fev/12
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Vinícius Iron
Tu chegou a ter um SLO? Esse amp tu vê direto o pessoal falando que é realmente mais alto do que o de 100w convencional. É preciso realmente chegar a uns 4 ou 5 no Master Volume pra sentir o poderio. Eu não sei, cara... digo, eu acredito na tua palavra, não me entenda mal.

Eu não cheguei a ter um SLO porque não me atraiu, o SLO em questão eu quem importei pro atual dono, quando eu e meu pai tinhamos uma importadora, eu já tive uma banda com ele e outros amigos. Então é um amp que eu tenho algum costume de tocar, o mesmo cara é o único cara tão fã da combinação PRS e Mesa/Boogie quanto o MMI que eu conheço.

Mas a qualidade dos componentes do SLO não existe em nenhum outro amplificador, mesmo nos do próprio Mike Soldano. Dizem que o ouro do SLO está em seu transformador, o famoso DeYoung, que produz o som que apenas o SLO poderia produzir.

Cara, na boa 99% dos componentes desses amps, são made in China, até porque não existem muitas fábricas de componentes fora de lá. Então tirando o transformador e mais um ou outro componente, quase tudo no JCA100 e no SLO100 são iguais e mesmo o que é diferente é feito com as mesmas especificações (impossível dizer qual a diferença de desempenho no tempo, só fazendo um stress test pra saber a diferença de qualidade/durabilidade).

Uma das coisas que eu mais critico nesse mundo é justamente essa mitificação de coisas que são bem simples, na boa a maioria dos valvulados usa componentes que você encontra pra vender na loja de eletrônica da esquina de qualquer cidade do Brasil, mesmo transformadores é coisa que qualquer técnico em eletrônica consegue copiar.

Então não existe componente mágico nesses amps, não existe nada que seja único deles, o SLO 100 é uma lenda porque quando foi lançado não existia nada parecido, não porque tenha alguma maravilha lá dentro que nenhum outro amp tem ou possa ter.

Aí já é diferente, pois estamos do mesmo SLO, porém com menos potência.

Cara o SL60 em teoria não tem o nome SLO, o Hot Rod 50 é basicamente um SLO com 50W e modificações, até o Soldano 44 é basicamente uma variação do SLO (simplificado pra ter só 1 canal).

O meu gear eu mandei por MP, pra não poluir muito aqui.

MMI
Veterano
# fev/12 · Editado por: MMI
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nichendrix

Esqueci de falar... Um amp basicamente são as válvulas, o transformador e o projeto em si, onde entra a eq e tal. Não tem segredo assim não. É bem o que você falou. Dá para variar bastante, mas a coisa é bem simples, um engenheiro eletrônico experiente tira de letra qualquer projeto...

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