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Andy Viper Veterano |
# mar/09 · Editado por: Andy Viper
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Bog rsf nichendrix macaco veio
Beleza galera, era isso mesmo que eu queria, este "certo toque acadêmico" a qual o Bog se referiu e um "debate com informações e pontos de vista de grande importância e relevância", cintando o rsf, para esclarecer de uma vez por todas essa dúvida que, pode parecer simples, mas em meio a esses milhares de tópicos aqui do FCC nunca havia sido plenamente esclarecida.
Também, claro, para fazer valer essas informações em um só tópico, facilitando futuras buscas de novos usúarios. Muito obrigado a todos pelas contribuições.
O tópico ainda está aí, caso alguém ainda tenha mais alguma informação a acrescentar.
Abs a todos
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macaco veio Veterano |
# mar/09
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De qualquer forma, se puder citar alguns dos livros de eletronica antigos, talvez eu ache eles com meu tio Tenho tudo que guardei ate hoje em caixas de papelao, tenho livros americanos raros sobre acustica, sintetizador, studio, como projetar amplis, trafos, pedais, video etc, muita coisa comprei nos sebos americanos quando vim pra america em 1985, muita coisa foi no Brasil mesmo antes disso (algumas coisas ja ultrapassadas). Porem o que vai ser duro eh eu lembrar os nomes pois nao estou no Brasil no momento. Um cara bem conhecido da epoca que me lembro era o Izidro (ou Izidoro) Cabrera. Tenho um manual e um livro dele. Uma boa colecao eram as Revistas Antena. As minhas primeiras licoes foi de um tio meu que montava radios e consertava TVs (me ensinava quando vinha em BH). Depois fiz dois cursos de correspondencia (monitor que tenho as apostilas e Universal que perdi) Se encontrar as antigas principalmente a da universal eh um tesouro, ensinava ate enrolar trafo. Ate que mais tarde fui para o cefet (na epoca escola tecnica) atrasado quando implantaram o curso de eletronica pois antes nao existia em BH (o que foi um saco pois estavam ainda comecando). Dava muito trabalho visitar os sebos, hoje eh mais facil na internet. abs.
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nichendrix Veterano
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# mar/09
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macaco veio
Se encontrar as antigas principalmente a da universal eh um tesouro, ensinava ate enrolar trafo.
Putz, aqui em casa tem o curso de Eletrotécnico do Instututo Universal Brasileiro que era do meu tio (se não me engano ele fez em 78), está jogado em algum lugar no deposito de tranqueiras daqui, eu cheguei a fazer o curso de Desenho Artistico e de Desenho Arquitetônico deles e ainda tenho todos os faciculos.
Obrigado pela dica, porque eu vou atrás desse negócio e é pra já.
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enigmabox Veterano |
# mar/09
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Só incrementando e explanando algumas experiencias que fiz como tecnico eletronico. Ha vários tipos de amplificadores, os HIFI, os de uso geral, para instrumentos musicais,etc. Dependendo da classe de operação A, AB, B,etc obtem se as caracteristicas desejadas. Geralmente um amplificador transistorisado de qualidade tem que ter circuitos de proteção e realimentação para que o som apresente baixa distorção. No caso dos valvulados, devido a caracteristica da valvula termionica, podem ser criados amplificadores HIFI e para guitarras por ex., com circuitos mais simples. No caso de um amp. valvulado HIFI, o que não se deseja é a distorção. A construção do trafo de saída é diferente de um trafo convencional usado em outros amplificadores. O trafo HIFI tem varios enrolamentos intercalados entre primario e secundario, para melhorar a curva de resposta do transformador. Também são utilizados circuitos de realimentação negativa para que o amplificador reproduza mais fielmente o som. No caso de um amp. valvulado para guitarras o desejado é a distorção, principalmente a distorção do estagio de saída. O trafo de saida é enrolado de modo convencional e a saída é em push-pull. Nos amplificadores valvulados, a valvula quando está em saturação, cria uma distorção mais suave do que o de um transistor, que em saturação que gera distorções não aceitaveis, devido a sua velocidade de condução. Há varias vantagens e desvantagens em utilizar a valvula ou o transistor em um amplificador. Por economia, redução de consumo e peso, o transistor sai na frente das valvulas, mas o circuito tem que ser bem elaborado. Com as valvulas pode se criar um amplificador mais simples com boa qualidade, mas tem como desvantagem o peso, consumo, tamanho e vida util. Varias fabricas que fecharam foram vendidas para o leste europeu e hoje estão fabricando válvulas novas.
A qualidade do som vai depender muito do circuito e da qualidade dos componentes e do gosto do audiofilo ou musico.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mar/09
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A distorção das válvulas gera harmônicos pares, a dos transístores, ímpares, daí o som "desagradável" destes, um som "clipado", horrível. Abçs
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Discípulo do Olavo de Carvalho Veterano |
# mar/09 · Editado por: Discípulo do Olavo de Carvalho
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Conhecem os amp Pritchard? www.pritchardamps.com
São totalmente SS e custam por volta dos $2000. O pessoal fala bem deles.
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Discípulo do Olavo de Carvalho Veterano |
# mar/09
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Livros antigos sobre válvulas: http://www.pmillett.com/technical_books_online.htm
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enigmabox Veterano |
# mar/09
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Complementando que o Mr. Bertola disse, no amplificador transistorizado, em saturação gera onda quase quadrada, ou seja os picos da senoide ficam cortados, gerando os harmonicos indesejaveis, pois o transistor rapidamente comuta a maxima tensão DC que a fonte de alimentação do amplificador produz. No caso do amplificador valvulado, o pico da senoide fica deformado, mas não fica cortado como no amplificador transistorizado. Assim o harmonico produzido é mais agradavel.
O livro que o Nichendrix, mensionou (The Complet Guitarrist), deve ser o mesmo que tenho, mas traduzido para espanhol com o autor Richard Chapman. Explica na parte de amplificadores, uma dica para fazer com que o amplificador valvulado atinja a distorção maxima do estagio de saída, mas com som baixo, através de um "simulador de alto-falantes". Que imagino que deva ser uma carga resistiva em paralelo com o amplificador e uma resistencia controlada em serie com o autofalante. Agora, deixar distorcer o estagio de saída de um amplificador transistorizado, fica com som de cortador de grama ou de motoserra...hehe
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Discípulo do Olavo de Carvalho Veterano |
# mar/09
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"The common knowledge of the difference between tubes and transistors is simple: Tubes produce even harmonics; transistors produce odds; and even harmonics are better than odds. These concepts are probably incorrectly derived from Russell Hamm's famous paper "Tubes Versus Transistors - Is There An Audible Difference?" (Journal of the Audio Engineering Society, May 1973), which may be found on the following link ( http://www.gprime.com/proaudio/tubes/tubes.htm ). There are two reasons for these mistaken impressions, insufficient depth in reading and insufficient disclosure in this famous paper.
"Tubes produce even harmonics." may come from section titled "1. Tube Characteristics." in "Tubes Versus Transistors - Is There An Audible Difference?". The statement is "The outstanding characteristic is the dominance of the second harmonic.." This point is driven home further by the Figure 4 which shows a dominate second harmonic and a fourth harmonic becoming larger than a diminishing third harmonic. However, further reading at the end of the same section and paragraph finds that triodes can have the same third harmonic dominate nature as pentodes (probably due to differences in grid-cathode bias). Consequently, we can deduce that "Tubes produce even harmonics." is false or at least misleading because tubes produce all of the harmonics. This is stated clearly approximately two-thirds of the way through this section: "However, the major characteristic of the tube amplifier is the presence of strong second and third harmonics, sometimes in concert with the fourth and fifth, but always much greater in amplitude. Harmonics higher than the fifth are not significant until the overload is beyond 12 dB. These characteristics seem to hold true for wide variations in circuit design parameters."
The possible dominance of the third harmonic in a tube circuit puts the common knowledge "The difference between tubes and transistors is that tubes produce even harmonics while transistors produce odd harmonics." into the realm of great myths.
There is also an unstated assumption within "Tubes produce even harmonics". It is that the tube behavior is independent of the circuit it is used in. The best circuit counter example to this notion is the push-pull stage, which more or less cancels even harmonics and augments the odds. A perfectly balanced push-pull vacuum tube stage will produce no even harmonics. Thus, circuitry surrounding the tube under test is quite important, crucial to be more precise.
"Transistors produce odd harmonics." may come from section 2 of "Tubes Versus Transistors": "The distinguishing feature is the strong third harmonic component." This point is further emphasized by Figures 8 and 10. However, there are two points of issue. First, the following statement is "All harmonics are present, but at a much lower amplitude than the third. When the overload reaches a break point, all the higher harmonics begin to rise simultaneously." The second statement, however, brings up another issue from Hamm's paper: "Both amplifiers shown have single-ended inputs and push-pull outputs."
The last stage of an amplifier handles the largest signals and consequently determines much of the amplifier's distortion characteristic. Push-pull amplifiers, as noted above, are well-known for their cancellation of even harmonics. However, there is an unresolved problem because the push-pull may be unipolar with an output transformer as in tube amplifiers or may be bipolar and emitter follower. In the latter case, the output nature is more determined by the next to the last stage. Unfortunately, the paper provides no information on the amplifier types or specifics on their circuits.
"Transistors produce odd harmonics." is effectively countered by Pritchard's work published as "The Tube Sound and Tube Emulators" in dB Magazine where he disclosed a tube emulator microphone preamplifier that produces the same, or at least a very similar, harmonic structure as the triode microphone amplifier depicted in Figure 4 of Hamm's "Tubes Versus Transistors". This counter example shows that even harmonic production is not limited to tubes and solid state circuits can produce even harmonics as well as odd harmonics. In fact, this paper discloses Pritchard's solid state tube emulator microphone amplifier that has approximately the same harmonic structure as Hamm's Figure 4 two-stage triode amplifier.
"Transistors produce odd harmonics." is also countered to the trained eye by the patented XGPA "plate" characteristics. The distances along the diagonal "load line" between the "plate" curves are not constant, but increasing from right to left. This creates even harmonics.
"Even harmonics are better than odd harmonics." probably comes from the description of the harmonics in Russell Hamm's "Tubes Versus Transistors". The second harmonic is described as adding "body" and "punch", while the third is "covering" or "blanketing". There are two problems with these concepts. The second harmonic, and even harmonics in general, are formed by processes that also produces a DC bias. That bias generally upsets the output stage, and in tube amplifiers, can saturate (at least partially on each cycle) the output transformer. Next in push-pull stages, the third and other odd harmonics as well have a phase relationship with the fundamental that does make a difference. If one phase produces waves that are more square (clipped) and the other produces waves that are more triangular (expansive). The later comes from the increasing gain characteristic typically found in vacuum tubes and not found in bipolar transistors in their power operating region. Further, output transistors are rarely operated common emitter or source for stability reasons. They are usually operated as a follower for large current gain and the inherent feedback and low output impedance. Since "Tubes Versus Transistors" considered only microphone amplifiers and amplifiers with significant amounts of feedback, it is quite unlikely that Hamm encountered the expansive odd harmonics.
If even harmonics were truly better than odd harmonics, why then do the overdrive preamplifiers of many guitar amplifiers use significant resistors in series with the control grids that nullify grid conduction bias shifting that create even distortion harmonics?
The formulation of even and odd harmonics is different. Even harmonics are created by treating the top portion of the wave differently than the bottom portion. Even harmonics are present to the extent that the top and the bottom portions of the wave are not mirror images. Odd harmonics are created by treating the top an bottom halves equally, thereby making them mirror images. Third and higher odd harmonics affect the middle of the wave but not like the top and bottom. Checking, this is quite reasonable because single ended amplifiers have even harmonics as well as odd harmonics, whereas push-pull amplifiers tend to have only odd harmonics or significantly lower even harmonics due to cancellation effects in push-pull circuitry.
If even harmonics were truly better than odd harmonics, why then do the overdrive preamplifiers of many guitar amplifiers use significant resistors in series with the control grids that significantly reduces the grid conduction bias shifting that create even distortion harmonics?"
Retirado do site www.pritchardamps.com
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nichendrix Veterano
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# mar/09
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enigmabox
Creio que seja esse livro mesmo, se bem que depois de olhar na estante eu confundi ele com um outro livro, mais antigo e que é quase a mesma coisa, que é o The Guitar Handbook do Ralph Denyer, esse eu tenho tanto a versão nacional do comecinho dos anos 80 quanto a mais nova do inicio dos 90, no Brasil foi lançado com o nome Toque Violão e Guitarra.
Ambos dão uma boa base para a pessoa começar na guitarra, porque falam um pouco de absolutamente tudo, de como funciona a guitarra e o violão e suas diversas construções e seus diferentes componentes, como funcionam os amps, efeitos, tudo. Vale realmente a pena ter, no caso do Guitar Handbook (Toque), é legal porque ele dá dicas de manutenção, modificação e reparos em guitarras, efeitos, amps, etc. Nada muito avançado, só as coisas mais comuns para quebrar o galho em uma situação adversa.
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enigmabox Veterano |
# mar/09
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nichendrix, Pelo que tu falou deve ser o mesmo. A edição original é em ingles, depois foi traduzido para varios paises. Este livro mostra quase todas as tecnicas de guitarra, sendo bem ilustrado, como montar uma guitarra telecaster e fazer manutenção, descreve os varios tipos de sons produzidos por varios tipos de guitarras,efeitos e amplificadores. Estou me baseando neste livro para aprender a tocar guitarra.
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nichendrix Veterano
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# mar/09
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enigmabox
Cara, tanto o The COmplete Guitarrist quanto o The Guitar Handbook são ótimos metodos para tocar guitarra, para quem não lê em inglês é pena que nenhum tenha edição em português brasileiro no presente momento, mas se não me engano ainda é possível achar as versões em português de portugal nas livrarias on-line de lá.
O interessante desses dois livros é justamente o fato de apesar de serem metodos de guitarra, eles não se concentram no instrumento ou no tocar em sí. Mas se preocupam em dar uma boa base para o guitarristas (ou aspirante a guitarrista) para saber lidar com todas as ferramentas presente no arsenal de um guitarrista.
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enigmabox Veterano |
# mar/09
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O que gostei foi a basica explicação sobre combinação e timbres de guitarras com amplificadores valvulados e transistorizados, citando as melhores combinações utilizadas pelos musicos famosos. Na explicação sobre o kit do Hendrix, por ex., mostra como era geralmente configurado., Guitarra Strato->Fuzz->Vox Wah-Wah->Octavia->Univibe->Marshall2203->Caixas. E tb dá dicas de como chegar no timbre. Eu comprei este livro no Brasil , mas em espanhol.
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nichendrix Veterano
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# mar/09
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enigmabox
è por aí, um dos problemas que eu vejo é que todo mundo aprende a tocar feito um Malmsteen ou um Petrucci, mas esquecem que o som não é só medido pela capacidade técnica do instrumentista, os equipamentos e as peculiaridades dos mesmos e a forma como você usa ele influenciam bastante o som do cara.
Por isso discussões como essa são importantes, já que ajudam cada um a entender as capacidades e as limitações dos seus equipamentos, e com isso é possível tentar conseguir um som melhor e diferenciado.
Infelizmente no fórum de pedais e pedaleiras ao que parece não é possível ter esse tipo de discussão a julgar pelas respostas que li em muitos dos tópicos. O que é uma pena, pois eu mesmo, fiquei muito tempo tocando só com guitarra e amp, agora fico naquela de nem sempre achar o timbre que quero dos meus pedais e perguntar lá não adianta muito.
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A.Moura Veterano |
# mar/09
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Meu amigo deixando os achismos de lado, vamos ao que interessa poderia te passar aqui algumas observações, mas, o espaço seria pequeno. Vai aí uma dica: Entre no site www.guitarplayer.com.br procure nas edições anteriores e compre a revista Guitar Player nº 98 nesse nº tem simplesmente tudo a respeito de amplificadores os prós e contras de todos eles tanto valvulado como transistorizado.
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enigmabox Veterano |
# mar/09 · Editado por: enigmabox
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Outra coisa que tem que tomar cuidado, é com as propagandas pagas em revistas, onde citam um ou outro amplificador melhor que o outro. Que é errado, pois se vc quer um tipo de som, tem que pesquisar como o seu musico favorito toca, quais efeitos usa, ajustes e qual amplificador combinar. Dependendo do timbre produzido, se encaixa um transistorizado ou um valvulado. Construi um clone do Marshall 2204 50W, mas com algumas modificações, que me permitiam variar mais o timbre. Por ex. o potenciometro Presence não tem em todos os amplificadores, mas inclui para permitir variar a realimentação e assim mudar o timbre do amplificador. Geralmente a retificação é com diodos, usei valvula e diodo, acionado por uma chave, isto dá uma pequena diferença em volumes altos. Testei algumas modificações no estagio de entrada, sugeridas pelo fabricante e por tecnicos conhecidos da Marshall. Pois dependendo do musico , ele comprava o amplificador standart e depois fazia as modificações para chegar no que desejava. Com as duas tecnologias de amplificadores, com transistor ou valvula, permitem ter som Clean, a escolha vai depender muito do timbre, ajustes, guitarra que vc usa e tb da qualidade do amplificador. Se tem captador HB na guitarra, geralmente o som vai ser mais "sujo" do que um captador single, pois irá saturar mais facilmente o estagio de entrada do amplificador. Melhor opção para som clean, eu acho que é uma guitarra strato SSS. No caso do amplificador tem que escolher e ver qual te agrada mais. No caso do Hendrix, tocava uma guitarra standart strato com as cordas invertidas, mas sem inverter os captadores. Pelo que vi nos videos, usava ajuste do volume no maximo e com a altura padrao dos captadores. Usava dois tipos basicos de strato da Fender, com braços construidos com madeiras diferentes, que tinha muito pouca diferença no som produzido.
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A.Moura Veterano |
# mar/09
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Na guitar player nº 98 não tem nenhuma menção, nenhuma propaganda de nenhum amp. somente dados técnicos sobre válvulados e transistorizados. Pode comprar que é 10 a reportagem, depois de ler você vai se decidir!
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macaco veio Veterano |
# mar/09
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Discípulo do Olavo de Carvalho eu ja havia lido algo parecido ou talvez o mesmo artigo (nao me lembro) ha um tempo atraz. Para se ver como determinadas coisas sao afirmadas ou interpretadas podem ser tornar informacoes erradas ou muito generalizadas. simplesmente dizer que transistores produzem harmonicos impares e valvulas produzem harmonicos pares fica generico demais e como se fosse a mais importante diferenca entre amplis. Em ambos estao presentes todos harmonicos, a diferenca esta no balanco de volume entre eles e dependendo da configuracao do ampli (push pull, single, transistor com trafo na saida que eh raro mas possivel, etc) esta diferenca eh maior ou menor. E como ja foi dito quando se satura forcando o sistema distorcer a acentuacao dos diferentes harmonicos nos sistemas darao som diferentes. Talves o sr Russel Haam sabia disso, so disse de maneira errada.
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Ed Gomes Veterano |
# mar/09
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Minha opinião é a seguinte: os melhores sons clean que já ouvi são de Eric Clapton, Robert Cray e Mark Knopfler. Todos eles usam valvulados. Portanto, dá-lhe valvulado!!!
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nichendrix Veterano
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# mar/09
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Ed Gomes
Pra mim, em termos de som limpo mesmo, só guitarra amp e mais nada, é Barney Kessel, Wes Montgomery e Jim Hall, fora o Wes que é anterior aos SS, todos usam SS.
Sou o fã numero um do Clapton, do Robert Gray, do B.B. King, do Gatemouth Brown, do Albert Collins e do Albert King, e gosto deles pelos timbres ricos de valvula.
Mas som sem distorção, só o dedo, a guitarra e o amp, quase acustico mesmo... é os velhotes do Jazz.
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Ed Gomes Veterano |
# mar/09
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Eu não sou muito fã dos timbres do jazz. Mesmo o de Wes, que eu me amarro, não faz minha cabeça. Não sou purista. Palheta, dedos, SS, all valve, semi-acusticas, solidas,... O lance é que os all valve mostram o som limpo verdadeiro de uma GUITARRA. O clean dos SS é um pouco poluído. Valeu.
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MMI Veterano
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# mar/09
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Interessante a discussão aqui... Concordo que som limpo é com os caras do jazz. Vale lembrar, porém, que toda essa geração de guitarristas de jazz, Barney Kessel, Wes Montgomery e Jim Hall entre outros, tocaram e gravaram em valvulados, já que na época nem amplificador transistorizado existia. Os amplificadores transistorizados decentes começaram a aparecer lá por 1970. É verdade que alguns, como o Kessel, por exemplo, foi para os transistorizados depois. Sempre achei que a afirmação "válvulas geram harmônicos pares, e transístores ímpares" simplista e burra. Tanto que nunca tinha me dado ao trabalho de ir atrás disso, mas agradeço aos que leram e postaram a respeito. Das primeiras vezes que li essa afirmação pensei que quem afirmava isso não sabia o que eram harmônicos... enigmabox, desculpe discordar quando você afirmou: Se tem captador HB na guitarra, geralmente o som vai ser mais "sujo" do que um captador single, pois irá saturar mais facilmente o estagio de entrada do amplificador. Melhor opção para som clean, eu acho que é uma guitarra strato SSS. No caso do amplificador tem que escolher e ver qual te agrada mais. Vai saturar mais a entrada de um amplificador um captador mais forte, independente se for HB ou S. Um EMG 81 ou um Gibson 500T não tem som limpo que se destaque por serem fortes demais. Porém, muitos dos caras do jazz usam HB com um som ótimo, usando captadores como Gibson '57 Classic, Seymour Duncan Seth Lover (para ficar nos atuais). O som da strato é gosto e não se discute, mas para mim não é a melhor opção de som clean. Então não leve a mal, mas tudo tem que ver o que agrada mais, a guitarra, os captadores e o amplificador.
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Deji Veterano |
# mar/09
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O transistor em clean é mais duro e seco, os valvulados são mais macios e legais de tocar clean de acordo
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nichendrix Veterano
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# mar/09
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MMI
O Jim Hall, o George Benson, o Joe Pass, Herb Ellis e o Barney Kessel começaram a usar os Polytone Mini-brute em 68, e desde então raramente mudam de amp e quando mudam, geralmente, é pros Gibson da série GA.
Uma vez o Joe Pass contou essa história numa entrevista, parece que eles sempre tocavam e gravavam nos mesmos lugares e o dono (ou chefe) da Polytone deixo uns Mini-Brute nesses lugares, então eles simplesmente começaram a usar e correram pra comprar. Desde então virou padrão.
Mas apesar do que eu as vezes sinto falta do clima dos primeiros discos deles, o Barney Kessel no disco Norman Grantz Jam Session, é massa que lá pelo meio do disco tu vê que o GA-20 dele começou a aquecer bastante e dar um drivezinho beeeeeeeemmm levinho quando ele tocava as cordas agudas... ele odiava quando isso acontecia e por isso foi pros SS, mas eu acho o maximo esse som.
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Deji Veterano |
# mar/09
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nichendrix
Polytone Minibrute é o melhor amp pra jazz que eu ja ouvi!
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nichendrix Veterano
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# mar/09
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Deji
Pra Jazz ele e o Gibson GA-20 e GA-30 são o Santo Graal dos amps, o Minibrute é um SS de som bem limpo, mas sem perder um certo calor no som.
Os Gibson da série GA também são bem limpos, mesmo quando estão em ponto de dar drive, se vc ouvir as gravações até meados dos anos 60, em geral o pessoal toca com eles, vc consegue ouvir uma leve distorção nos agudos de vez em quando. Dizem que ele só dá essa distorção com o volume chegando próximo do máximo e depois de um bom tempo com as valvulas esquentando.
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Soul Wyx Veterano |
# set/09
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Posso upar isto aqui? Meu som é HardRock. Ou Seja! VÁLVULAS! Será que vale mesmo eu comprar um valvulado? Por que:
Aumentou o ganho aumentou o volume. Odeio o peso do valvulado. As válvulas tem que estar em manuntenção constante Só é bom em altos volumes, volumes pequenos fica embolado.
A única vantagem é o lindo som que ele possui em altos volumes? Uma dúvida que sempre tive: Pedal de distorção em valvulado é lindo Pedal de distorção em Transistorizado é bem climpado.
É os Harmônicos Pares e ímpares em ação?
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Soul Wyx Veterano |
# set/09
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A... Uma outra coisa que adoro nos valvulados é a dinâmica. Isso é foda =D
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MauricioBahia Moderador |
# set/09
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Soul Wyx
Vc tem qual amp mesmo?
Abs
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Soul Wyx Veterano |
# set/09
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MauricioBahia Condor GX35R. O Clean dele bate de frente com o fender. Acho que só perdeu um pouco nas respostas do grave. Mas isso é devido ao faltante de 10'
Gosto dele, mas quero um som HardRock. Que tá dificil achar. Na minha G1X consigo um som muito bom pra hardrock, mas tira totalmente a minha pegada. É muito artificial'
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