Autor |
Mensagem |
zegotinha Veterano |
# mar/08 · Editado por: zegotinha
boa noite, dia ou tarde dependendo da hora que está lendo.
vim pedir umas dicas e tbm saber se ja passaram por algo parecido.
dois amigos meu fazem um som acústico pra festas em barzinhos pra galera universitária e tal com violão, voz e cajom, [pra quem é o interior de SP é aquele esquema tipo D3 l] e os caras me chamaram pra colocar o baixo junto. O primeiro contato foi super agradável, um som completo preenchido e tal. O problema surgiu no momento em que eu percebi que 95% das músicas do repertório a levada do cajom era EXATAMENTE a mesma sem tirar e nem por nada algo tipo assim: 4 _____ _______ _______ ______ 4 Tum___tá tata _tum tum__tá
[foi o o melhor jeito pra representa a part que eu achei hehe]
Dentro dessa possibilidade eu ja tentei fazer de tudo para as músicas não ficarem todas com " a mesma cara "[mínimas, seminimas, seminimas pontuadas, colheias,variar intervalos e tal] mas chega uma hora que parece que não rola mais muitas diferenças. Eu acabei de entrar no "trio" agora e ainda não tenho muita moral pra dar um toque no cara do cajom.
Alguem aí já passou por algo parecido? Tocando com algum batera que mantinha sempre os mesmos bumbos?? Alguem resolveu e tal??
[]´s e grooves pra todos!!!
|
conehc Veterano |
# mar/08
· votar
zegotinha eh, se o batera nao ajuda muito você vai ter que aprender a fazer um pouco de mágica pra poder variar bastante. Mas as músicas são tão iguais assim? Eu toco em uma banda mais ou menos no mesmo etilo, mas o baterista usa uma bateria mesmo e fica puto da vida que nos classic rock que nós tocamos ele não tem muita liberdade pra criar, tem que ficar preso quase sempre nas mesmas batidas. Pra poder mudar um pouco nós costumamos combinar uns grooves diferentes pras musicas. Muda um pouco, sai do original mas fica legal.
|
ClaudioBass Veterano |
# mar/08
· votar
zegotinha 4 _____ _______ _______ ______ 4 Tum___tá tata _tum tum__tá
Excelente :-)
Alguem aí já passou por algo parecido?
Já... várias vezes!
Alguem resolveu e tal??
Pra resolver isso a fórmula é sempre a mesma... se você tem uma boa noção de ritimo, então chame o cara do cajon e mostre a ele como você quer fazer as levadas, faça o cara contracenar com o baixo, e não como se ele estivesse tocando sozinho. Mas, se mesmo assim o cara for limitado e insistir no tá-tá-tum-tum, converse com o "lider" da banda e peça pra substituir o cara ou adicionar outro percussionista. Nessas horas temos que saber separar o profissional do gente-boa. Se o cara é limitado e não demostra interesse em mudar e aceitar sugestões, então tem mesmo é que ser limado!
Agora... por outro lado... se o cara do cajon for o líder da banda, aí você deve seguir a sugestão do Capitão Nascimento... Pede pra sair!!!
De 2004 a 2006 eu fui baixista da banda da Emilinha Borba, e tive o prazer de durante 1 ano ter o Robertinho Silva tocando na mesma banda que eu. Mesmo tocando contrabaixo e estudando todos os dias há 23 anos, posso te garantir que aprendi muita coisa nesse 1 ano com o Robertinho. Faziamos shows longos de mais de 2 horas, e não me lembro de ver o Robertinho repetir uma linha, nem em sambas padrão. Sempre antes dos shows eu ensaiava com ele no camarim, só baixo e percussão, e ouvia de forma atenta a tudo o que ele me dizia, pegava muitas dicas legais com ele que utilizo até hoje!
É claro que não dá pra comparar o Robertinho Silva com o cara do cajon (é até pecado), mas a idéia é fazer ver a importância do diálogo com e sem instrumento entre o pessoal da "cozinha".
Putz, escrevi pra caramba... é isso :-)
[ ]s www.gravidadevertical.zip.net
|
Rafael do Baixo Veterano |
# mar/08 · Editado por: Rafael do Baixo
· votar
Alguem aí já passou por algo parecido? Tocando com algum batera que mantinha sempre os mesmos bumbos?? Alguem resolveu e tal??
Eu já passei por isso cara,eu tive que me virar bonito pra conseguir sair das mesmas linhas manjadas e limitadas que ele me induzia a tocar.
Usei muitas síncopas,pausas e notas longas,dando um efeito de deslocamento que dava uma colorida na música,e as vezes eu usava um monte de grooves cheios de "dead notes" que ajudavam a preencher melhor a música,tentando criar uma conversa com a linha da percussão.
O problema é conseguir encaixar isso em todo o repertório e sem soar repetitivo,já que o cara do cajon ainda vai estar repetindo os mesmos grooves.
A melhor solução pra isso,é combinar com o batera ou percussionista uns grooves marcados pra cada música,assim você vai ter um bom espaço pra trabalhar nas músicas,sem parecer que tá querendo meter a banca no grupo.
|
isaqueras Veterano |
# mar/08
· votar
Certa vez fui tokar um casamento e ramos todos free lance contratados pelo tecladista/ vocalista, que por sinal era muito mais fera que nós. Cada vez que ele olhava pro batera, o cara se perdia e cruzava tudo. Comecei então a dar um incentivo pro cara, pois ja tinha uma certa experiência a mai que ele, forçando a marcação no bumbo e com akele ar de "vamos animar", acabei dando abertura (putz que coisa de viado) pra ele fazer até umas evoluções na prataria. Ficou um pouco melhor e até tokamos juntos por mais uns 3 ou 4 eventos parecidos.
|
zegotinha Veterano |
# mar/08
· votar
conehc Mas as músicas são tão iguais assim
são cara.. infelizmente.. é ta tata tum pra reggaee, pop rock, nas levadas do tipo o Rappa tbm, que é basicamente o repertório.
ClaudioBass Agora... por outro lado... se o cara do cajon for o líder da banda, aí você deve seguir a sugestão do Capitão Nascimento... Pede pra sair!!! - inclusive ele é ate parece o lidero do bope mesmo ahsuhasuh
hahaha é exatamente isso aí..ele toca o cajom e canta..
Rafael do Baixo as vezes eu usava um monte de grooves cheios de "dead notes" verdade to tendo que fazer umas mágicas aqui..
da pra sintetizar tudo nessas três frases... são 50 músicas de repertório a batida deve mudar em três ou quatro. o problema é o poço de humilade que eu sou ( hahahaha ) não quero chegar falando na bucha com o cara.... acho que o negocio vai ser ir mudando aos poucos, o cara não tem muita ideia da importancia de sintonia na cozinha pra mudar o som e tal.. Dia 15 tem uma festinha aqui que eu vou tocar com eles eu volto pra comentar o resultado.!!
e tem esse lance tbm, tocar com o mesmo batera(que varia as linhas) muito tempo da´uma sincronia excelente, o batera da minha antiga banda era um pagodero haha o cara tinha swing monstro, variava e improvisava muito ( até demais às vezes). Qdo pega um cara novo na percussa apanha uns ensaios aí pra pegar os esquema do cara...
Vlws por enquanto brothers!!!
|
conehc Veterano |
# mar/08
· votar
zegotinha hahaha é exatamente isso aí..ele toca o cajom e canta.. É, voce vai ter que partir pra mágica. Em qualquer tentativa sua de fazer ele mudar de uma vez você vai ouvir: poxa, se voce soubesse o quanto é dificil tocar cajon e cantar não estava pedindo isso.
Mas dá pra mudar sim, lembre-se que as pessoas aceitam mais facilmente as opiniões contrárias a elas quando essas opiniões sao apresentadas aos poucos.
|
jrilson7 Veterano |
# mar/08
· votar
O meu caso eh diferente, hehehehe, agente tem um guitarrista aki q eh mó comédia, ele num faz uma linha de guitarra naum, alias ele faz uma pra cada música diferente, ele inventa os solos na hora (o q na maioria das vezes naum fik bom) e se vc reclamar ele para de ensaiar. heheheh, cada comédia, mas fazer o q neh?? (se o estupro e inevitável, relaxe!)
|
ClaudioBass Veterano |
# mar/08
· votar
conehc Em qualquer tentativa sua de fazer ele mudar de uma vez você vai ouvir: poxa, se voce soubesse o quanto é dificil tocar cajon e cantar não estava pedindo isso.
Cara, pior que eu já ouvi algo desse tipo... quando fiz uma gig com a Carmélia Alves tocando baião... o cara do triângulo fazia backing vocal, e depois do show veio dizer que eu não imaginava como era complicado cantar e tocar triângulo, que não parecia, mas triângulo é um instrumento complexo. A sorte dele é que eu estava num dia relax, completamente zen... se eu estivesse num dia ruim, teria dado uma porrada nele!
[ ]s www.gravidadevertical.zip.net
|
Rdg Bass Veterano |
# mar/08
· votar
zegotinha Pq vc naum tenta fazer uns estudos fugindo um pouco do Tum tá tata tum tum tá, sei lá tenta fazer um mix de harmonia e contracanto explorando os contra-pontos (estilo Soul que naum segue muito o bumbo).
|
TugaBass Veterano |
# mar/08 · Editado por: TugaBass
· votar
Isso já me aconteceu milhões de vezes e com vários músicos e diferentes instrumentistas!
Tenta dar a volta aos temas... interpreta-os como se fosses o solista mas mantendo sempre as tónicas graves mais importantes. Serve-te da base que ele te dá e chega-te à frente com contracantos e respostas à voz. De certo que ele vai gostar... e tu também! Isso para um baixista, até que nem é mau!
Abraço.
|
zegotinha Veterano |
# mar/08
· votar
Rdg Bass TugaBass
siim sim... em algumas músicas dá pra dar um destaque maior, viajar um pouco maise destacar melhor o instrumento..uma parte dos problemas resolvi assim e foi bem util mas o problema é que fazer isso em TODA música tbm não rola. É aquela velha estória do baixista zagueiro de banda, super valorizar o instrumento em todo momento inoportuno pode soar um pouco amador me parece. Pra groovera e tal rola legal , grooves diferentes ( ainda mais o pessoal aqui do forum que tem influencias músicasi de qualidade ) da pra fazer..
a duvida pra mim rola nas conduçoes mais simples mesmo...
o que vai me injuriando ao longo do som são as repetidas semínimas nos primeiros tempos do compasso e as duas colcheias no terceiro tempo. clichêzão de mais
(se o estupro e inevitável, relaxe!) hehe fechar os olhos e " don´t worry be happy"
|